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 DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL

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Anarca

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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptyQua Ago 25, 2010 5:20 pm

Dívida - Incumprimento europeu é inevitável, diz Morgan Stanley

25.08.2010

Morgan Stanley diz que a crise de dívida ainda não acabou. É uma questão de saber "como" vai acontecer e "não se" vai mesmo ocorrer, alerta o Morgan Stanley.

"Os governos vão impor perdas a alguns dos seus accionistas, na nossa perspectiva", disse Arnaud Mares, director executivo do Morgan Stanley numa nota de análise de hoje, citada pela Bloomberg.

"A questão não é se vão falhar os seus compromissos, mas antes quais as responsabilidades que não vão cumprir, e que forma o ‘default' irá tomar", acrescenta.

No mesmo documento, o Morgan Stanley diz que a crise de dívida é global e não apenas europeia "e ainda não acabou" e que "não é o Produto Interno Bruto mas as receitas dos governos que interessam".

O relatório do banco norte-americano surge no dia em que a S&P cortou o 'rating' da Irlanda em um nível, para 'AA-', a notação mais baixa desde 1995.

Em reacção, os mercados de dívida dão alguns sinais de nervosismo, com o preço dos CDS sobre obrigações do tesouro português a cinco anos entre os que mais sobem no mundo (+31,6 pontos), seguidos pelos da Irlanda, que avançam 22,3 pontos.

Os CDS (credit-default swaps) são uma espécie de seguro face a situações de incumprimento, em que os Estados não cumprem com as suas obrigações para com os investidores.

(Diário Económico)


Comentários:

Também sou especulador ou não? , | 25/08/10 14:38
consigo prever que o dinheiro fisico vai acabar...
consigo prever que está agendada a III guerra mundial
consigo prever que há acordos com grays para abdução da maior parte da população
consigo prever que só pretendem que fique 500 000 habitantes à face da Terra
consigo prever que isto do aquecimento ou arrefecimento global é uma TRETA
consigo prever que na época medieval as temperaturas estavam acima 6º do normal e ninguém morreu por causa disso, nem as plantas deixaram de crescer
consigo prever que o objectivo é criar um único governo mundial
consigo prever que o Amero (de USA, Canada e México) substituirá o dólar
consigo prever que nos irão colocar um chip em nosso corpo (chip biológico) com argumentação que é só para nosso bem e para nossa segurança
consigo prever que chip até pode ser introduzido pelas vacinas (nanotecnologia) ABRAM OS OLHOS...
consigo prever que bebemos água com fluor para andarmos mais calmos e NÃO PROTESTARMOS MUITO, como hitler fez aos judeus nos campos concentração
que tal? também mereço alguns trocos por isso?

Ivo , Lisboa | 25/08/10 14:41
Que estupidez, estas empresas americanas tentam sempre mandar a bola para este lado do atlântico... Olhem é para os EUA que vão precisar de mais ajudas financeiras e com nova crise há vista!

Pedro Reis , | 25/08/10 14:42
Estes tipos dos States são uns visionários no que toca a falar mal da Europa... não os vejo a olhar para o umbigo deles e afirmar que eles não estão num nível muito diferente do nosso...
"TOU CHEIO DE OUVIR!!!!"

MM , Lisboa | 25/08/10 15:01
será que ainda há pachorra para "ouvir" estas Morgan's e outras que tais...??"!!
é cada vez mais evidente a "Guerra Psicológica" vinda de lá do oceano, não foram eles que criaram a crise??...

Tortulho , | 25/08/10 15:03
O problema é que toda a gente dá demasiada importância a estes senhores...
Consequências: desvalorização do euro; aumento do custo do dinheiro; perda de competitividade comercial; depressão económica; dívida pública (genericamente) desinteressante; entre muitas outras, com proveito directo para o dólar, para a dívida pública americana, para a economia americana...
Os srs. Governadores de Bancos centrais podiam, se quisessem, criar lei para obrigar a disclaimers reais, sempre que há uma divulgação por parte destas entidades...
A minha prima também diz coisas e nem sempre acerta, mas tem acertado mais que estes tipos e não é responsável pelo aumento da taxa do meu crédito...

kalmex , | 25/08/10 15:03
O mesmo se diz do colapso do Dolar.

Paulo , | 25/08/10 15:08
Ordem da fila para default: 1 Grecia 2 Portugal 3 Espanha 4 Irlanda
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Anarca

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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptyQua Ago 25, 2010 5:26 pm

Emissão - Portugal paga mais caro para vender dívida nos mercados

25.08.2010

Instituto responsável pela gestão da dívida de Portugal, o IGCP, colocou no mercado 1,3 mil milhões de euros em obrigações do tesouro a seis e a dez anos.

A emissão portuguesa acontece num dia de alguma agitação nos mercados de dívida, fruto do corte de ‘rating' atribuído pela Standard & Poor's à Irlanda.

No leilão de títulos a seis anos foram vendidos 629 milhões de euros com uma taxa média ponderada de 4,371%. Trata-se de um juro mais baixo que os 4,657% verificados na emissão de obrigações a cinco anos realizada a 23 de Junho. Há no entanto um agravamento face à última emissão de obrigações a seis anos, feita em Fevereiro de 2009, onde a taxa média ponderada ficou em 3,834%.

A procura por obrigações do tesouro português a seis anos hoje emitidas mais do que duplicou a oferta. No leilão de Junho o rácio tinha ficado em 1,8.

O IGCP, liderado por Alberto Soares (na foto), também vendeu hoje no mercado 672 milhões de euros em títulos com maturidade a 10 anos. Aí o rácio procura/oferta ficou estável em 1,8 e os juros tiveram uma subida ligeira para 5,312%. Na emissão, também a 10 anos, de 9 de Junho, a taxa média ponderada tinha ficado em 5,225%.

(Diário Económico)


PS: Agora são pedidos de empréstimos todas as semanas?...
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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptyQui Ago 26, 2010 7:14 pm

Risco da dívida portuguesa é o que mais sobe a seguir ao Vietname

26.08.2010

O risco da dívida pública portuguesa é o segundo que mais sobe no mundo, apenas superado ligeiramente pelo Vietname, agravando-se 3,66 por cento, de acordo com os dados da CMA

Os Credit Default Swaps (CDS) associados aos títulos de dívida pública portugueses com maturidade a cinco anos agravavam-se hoje em 3,66 por cento, para os 305,6 pontos base.

A subida de 10,8 pontos base registada hoje face ao fecho de terça feira faz com que o custo para segurar os títulos de dívida a cinco anos, medido pela CMA, se agrave para os 305,6 mil euros anuais.

No ‘top 8’ do custo dos CDS que mais se agravam hoje, apenas o Vietname supera Portugal, com o custo dos seus CDS a aumentar em 3,67 por cento, sendo que o aumento em pontos base é inferior, situando-se atualmente nos 259,57 pontos, menos 45 pontos base do que no caso de Portugal.

O terceiro que mais agrava é Itália, cujo custo dos CDS estão a subir 3,43 por cento para os 219,39 pontos base.

Dos oito que mais pioram durante o dia de hoje, de acordo com os dados compilados pela CMA, Portugal é o que maior valor tem nos credit default swaps associados à sua dívida a cinco anos.

Este agravamento surge no mesmo dia em que o Estado português colocou no mercado 1.301 milhões de euros em dívida pública a seis e dez anos, com juros mais altos do que em emissões anteriores com as mesmas maturidades e um dia depois da Standard & Poor’s cortar o ‘rating’ da Irlanda.

Lusa/SOL
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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptyQua Set 01, 2010 1:43 pm

Portugal paga mais para emitir dívida, procura é sólida

01.09.2010

O instituto responsável pela gestão da dívida pública de Portugal vendeu hoje com sucesso mil milhões de euros em Bilhetes do Tesouro.

O IGCP colocou no mercado 500 milhões de euros de Bilhetes do Tesouro com maturidade a seis meses, exactamente o montante indicativo.

A taxa média ponderada fixou-se nos 2,045%, acima dos 1,96% registados no leilão anterior com as mesmas características (mesma maturidade e montante indicativo).

Neste leilão, a procura foi 2,4 vezes superior à oferta, exactamente o mesmo rácio registado na emissão comparável anterior.

Portugal também emitiu hoje 512 milhões de euros de Bilhetes do Tesouro a 12 meses, ligeiramente acima do montante indicativo de 500 milhões.

Aqui a taxa média ponderada subiu para 2,756%, ligeiramente acima dos 2,727% registados na emissão anterior com a mesma maturidade, e a procura também mais do que duplicou a oferta, enquanto no último leilão com as mesmas características a procura foi 1,8 vezes superior à oferta.

(Diário Económico)


PS: Saem mais dois empréstimos para o País dos burros...
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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptySex Set 03, 2010 4:48 pm

Emissão de dívida atinge volume recorde em Agosto

03.09.2010

As taxas exigidas mantêm-se altas, mas o Ministério das Finanças está a aproveitar os elevados níveis de procura nos mercados internacionais para realizar um volume poucas vezes visto de emissões de obrigações e bilhetes do tesouro.
Finanças não revelam juros a pagar aos bancos

Com isso, tenta assegurar que as necessidades de financiamento do Estado português são satisfeitas sem ter de recorrer a empréstimos directos à banca, como ocorreu em larga escala no passado mês de Maio.

De acordo com os dados disponibilizados pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), as emissões de obrigações e bilhetes do tesouro liquidadas durante o passado mês de Agosto atingiram os 5272 mil milhões de euros. Este é o resultado mensal mais elevado de todo o ano de 2010, superando os 4414 milhões de euros obtidos em Março.

Em Agosto, foram realizadas quatro emissões de obrigações do tesouro e quatro emissões de bilhetes do tesouro, tendo sido colocados em quase todos os casos montantes ligeiramente superiores aos valores inicialmente previstos.

O Estado português parece estar a querer beneficiar de um cenário no mercado de dívida europeu em que, apesar das taxas de juro praticadas estarem ainda a níveis historicamente altos, a procura revela ser suficientemente forte para satisfazer as necessidades de financiamento dos vários países.

Espanha, Irlanda, Portugal e mesmo Grécia - os países com maiores dificuldades a nível orçamental - têm conseguido, sem grandes problemas, concretizar as suas operações de financiamento no mercado.

A ajuda da banca

Não era este o cenário a que se assistia na primeira metade deste ano. Nessa altura, a desconfiança nos mercados era tanta que os governos dos países em dificuldades tinham receio de falhar uma emissão de dívida pública por falta de procura. Um insucesso desse tipo só poderia piorar ainda mais a sua imagem nos mercados.

Portugal foi um dos países que sentiram essa pressão e, a partir de Maio, decidiu recorrer em larga escala a outros tipos de financiamento que, antes, apenas eram utilizados para operações de pequena dimensão. Um dos exemplos é as operações de reporte (ou repos de financiamento), que consistem na venda pelo Estado de títulos de dívida a um banco, com acordo simultâneo de recompra dos mesmos, num prazo pré-acordado. Na prática é um empréstimo dado por um determinado banco ao Estado, tendo títulos de dívida como colateral.

De acordo com os dados publicados pelo IGCP, no final de Julho havia um saldo de 7632 milhões de euros com este tipo de empréstimo não titulado e não realizado nos tradicionais mercados de dívida, o valor mais alto de que há registo. As Finanças, questionadas sobre estas operações, limitaram-se a responder que são uma opção de financiamento possível e não quiseram divulgar quais as taxas de juro suportadas pelo Estado.

O boletim mensal do IGCP revela ainda que, durante o mês de Agosto, um valor próximo de 7000 milhões de euros em repos e outras dívidas não tituladas teve de ser amortizado. A necessidade de garantir esse pagamento é também uma das explicações para a decisão de aumentar o volume de emissões de dívida realizadas.Mas, se em termos de procura o cenário é agora mais calmo, no que diz respeito às taxas de juro suportadas pelo Estado português não se verificam melhorias. Antes pelo contrário.

O diferencial das taxas das Obrigações do Tesouro a 10 anos portuguesas face às homólogas alemãs atingiu, durante o dia de ontem, 337,8 pontos percentuais, bastante mais que os 252,6 pontos de há um mês atrás. Nas últimas semanas, tem sido a Irlanda e não a Grécia a influenciar negativamente a evolução das taxas conseguidas por Portugal.

(Público)
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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptyQui Set 16, 2010 6:56 pm

«Uma questão de tempo» até Portugal ficar sem financiamento

16.09.2010

O economista António Nogueira Leite alertou hoje para o ritmo «incomportável» de endividamento do Estado português, admitindo que «é uma questão de tempo» até Portugal perder a sua capacidade de se financiar

O economista, principal conselheiro económico de Pedro Passos Coelho, sublinhou que «o Estado tem de ter a coragem de cortar [a despesa]» porque «os credores estão a deixar de acreditar».

Acrescentou ainda que «o estado se está a financiar a níveis recorde, em termos de custo, unicamente e exclusivamente porque o Banco Central Europeu tem em funcionamento um regime excecional».

«Sem esse mecanismo, estou plenamente convencido que hoje não só o estado como a economia não se financiava», vincou.

Segundo as contas de Nogueira Leite, há um ano, o endividamento de Portugal era de dois milhões de euros por hora e neste momento é de 2,5 milhões.

«Isto é absolutamente incomportável», observou, afirmando que Portugal pode perder a capacidade de se financiar: «é só uma questão de tempo».

Lamentando que Portugal «não se consiga governar a si próprio», declarou que «era muito importante que o próximo Orçamento de Estado (OE), desse um sinal claríssimo» de que seria feito um ajustamento do lado da despesa.

«Temos de ver se o governo cumpre, sem artifícios e aldrabices, a evolução das contas em 2010 e se o OE para 2011, que vai se conhecido em outubro, faz um ajuste pelo lado certo, que é única e exclusivamente o lado da despesa».

Nogueira Leite afastou qualquer possibilidade de aumentar os impostos, justificando que os impostos sobre o rendimento «são iníquos» e atrofiam a economia.

«Não podemos continuar a atrofiar a economia quando esta está a deixar de funcionar e o estado, as autarquias, as empresas públicas e as empresas municipais não fazem o que têm de fazer que é controlar as despesas».

O economista manifestou também dúvidas sobre a transparência das contas públicas, devido à não aplicação do Plano Oficial de Contabilidade Pública, de forma generalizada, e ao «elevado nível de desorçamentação».

«O que acontece é que continuamos, por um lado, a recorrer a expedientes e, por outro, a não aplicar adequadamente os bons instrumentos das contas públicas», salientou.

«Pelos atrasos brutais dos pagamentos do Estado aos seus fornecedores, imagino que se o Estado cumprisse a lei e aplicasse generalizadamente o Plano, provavelmente iríamos registar um aumento de despesa ainda maior do que temos tido».

Para Nogueira Leite, o «discurso de rigor» não se coaduna com a prática: «continuamos a ter uma atitude de indiferença perante a necessidade que temos de alterar a forma como vivemos».

Lusa / SOL
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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptySáb Set 18, 2010 4:21 pm

FMI OU O APOCALIPSE

Impossível saber se vivemos no país dos negócios do dr. Basílio Horta se no país da fominha honrada da Dona Micas Peixeira? Não. O verniz "socialista" está a estalar porque a arte de ocultar o que de gravoso se faz, permite ou impulsiona, tem limites. A incompetência tem limites assim como a descredibilização. Tem limites, mas não em Portugal. Os atrevidos alemães interferem no trabalho orçamental português e isso parece mal, parece feio? Parece. Mas o problema da Despesa incontinente portuguesa, basicamente despesismo político, caciquista e clientelar, terá de ser desvendado em toda a sua negrura, cancro que se instalou. Como informação preliminar adicional, ficamos a saber que, afinal, a banca portuguesa está numa situação que, no curto prazo, a obriga a aumentar a própria rentabilidade, sob pena de não ter investidores. Caído do céu "socialista" aos trambolhões, mas sem a emese de optimismo bacoco, é António Sousa, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, quem o diz: «A rentabilidade da maior parte dos bancos portugueses no mercado nacional já é negativa. É uma situação complexa e que não se poderá prolongar no tempo. A melhoria da credibilidade do país é essencial para a banca conseguir ultrapassar a crise. O sector conseguirá suportar o actual momento durante um ano, dois anos. Com a corda na garganta, a situação dos bancos é realmente complicada como nunca foi anteriormente. Nem mesmo no pico da crise, porque aí não havia um problema específico de Portugal, era um problema genérico. Neste momento é muito um problema apenas de Portugal. Será obrigatório ou uma diminuição substancial do crédito ou uma venda de activos ou uma mudança de credibilidade do país no estrangeiro. Se os investidores não voltarem a Portugal, a situação tornar-se-á bastante complexa, porque, pura e simplesmente, os bancos não terão dinheiro para emprestar nessa situação. Uma intervenção do FMI em Portugal, à semelhança do que sucedeu na Grécia, é de evitar. Gostaria muito que isso nunca viesse a acontecer, porque, nesse caso, o processo de reajustamento é geralmente muito mais penoso». Foi numa entrevista à Antena 1.

Publicada por joshua
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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptyDom Set 19, 2010 3:07 pm

BANCA: A CORDA E O PESCOÇO

O bonzinho ministro da Economia, Vieira da Silva, diz que o Governo a que pertence está a trabalhar para evitar que a banca nacional continue fragilizada e que tenha de restringir a concessão de créditos. O alerta da Associação Portuguesa de Bancos já produziu o primeiro discurso tranquilizador "socialista" e, como acontece com todos os discursos e medidas tranquilizadoras dos "socialistas", alguma coisa muda necessariamente: a corda continua ao pescoço da banca nacional, mas de certeza que já pode folgar um dedo. Bendita Crise Mundial que veio expor a putrefacta e prolongada Crise de Excesso de Fantasia dos governos exclusivamente clientelares e rapaces em Portugal, desde o 25 de Abril. Os desequilíbrios presentes na Banca e no Resto, que é quase tudo, só se resolvem com mais quinze anos de "socialismo" clientelar e putrefacto. E sobretudo com mais declarações tranquilizadoras "socialistas". Eles fornecem a corda. Nós fornecemos o pescoço.

Publicada por joshua
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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptySeg Set 20, 2010 6:09 pm

Aviso - Risco de Portugal acima de 400 pontos pela primeira vez

20.09.2010

Os mercados estão a dar novos sinais de nervosismo para com Portugal e Irlanda, apesar de o FMI ter descartado intervir nos dois países.

A taxa de juro cobrada pelos investidores para comprarem obrigações do tesouro português a 10 anos agravou-se para 6,390%, superando o anterior recorde fixado em Maio passado, no pico da crise da dívida soberana.

Outra forma de calcular a percepção de risco dos investidores para com Portugal é o ‘spread' - o prémio exigido para adquirir dívida portuguesa em vez da alemã -, que superou esta segunda-feira, e pela primeira vez, os 400 pontos base nas obrigações do Tesouro a 10 anos.

Isto num dia que o FMI se pronunciou sobre Portugal no mesmo molde que havia feito sexta-feira passada, mas para a Irlanda, garantido não prever ter de intervir em Lisboa e saudando os últimos esforços do Governo português para baixar o défice.

A par de Portugal, também o risco atribuído à Irlanda está em máximos históricos, com o ‘spread' das obrigações a 10 anos, face à ‘bund' da mesma maturidade', a atingir os 423 pontos base.

(Diário Económico)


Comentários:

D. Sebastião , | 20/09/10 15:48
Esperem por mim que eu estou quase a regressar a Portugal. Pelo vistos o eunuco Sócrates deu-me cabo do país, mas eu dou-lhe cabo da cabeça com a minha espada de 10 kg. Quando regressar vou limpar a corja de politícos instalados na assembleia e mandar esterilizá-los, para vêr se a praga acaba por alí, e boys tenham cuidado pois vão deixar de montar nos cavalos à conta do Estado e vão passar a andar nos vossos burros novamente.
A inquisição vai chegar e na fogueira os politícos, boys e toda a corja irei queimar. Serei eu o salvador da pátria, uma vez que este povo não se consegue salvar...

eng , Lx | 20/09/10 15:41
JA VOS TINHAM DITO QUE SAIR DO PAIS QUANTO ANTES. SERIA A MELHOR SOLUCAO PARA OS PORTUGUESES. SENAO ESTE GOVERNO VAI AINDA FICAR COM OS VOSSOS BENS. JA ESTOU NA SUICA E TENHO PENA DOS MEUS COMPATRIOTAS. VA' LA' . O BOM DE PORTUGAL JA' ACABOU E O MAL (SOCRATES) JA CHEGOU. PORTUGAL FOI RICO NO SECULO XV, HOJE SOMOS UM DOS MAIS POBRES DA UE E AMANHA SEREMOS UM DOS PIORES NO MUNDO. ISTO SERIA ASSIM. NUNCA CONSEGUIMOS LUTAR E GANHAR CONTRA O DEMONIO E A SULUCAO E' FUGIR DELES.

Andre , Cascais | 20/09/10 15:40
Tudo especulacao.Hoje os mercados regem-se pela especulacao e nao pelos factos em si. Foi especulacao nos bens futuros do petroleo que fizeram os mesmos ir aos 150 dolares , especulando que era um bem escasso!!!!!!Agora especula-se sobre a divida, mesmo quando o FMI_ desmente que ira actuar nos paises. Ou seja, os mercados nao reagem a factos, somente a especulações (negativas, de preferencia)...

zás , | 20/09/10 15:34
já vi que no governo é só sabichões...por este andar o país está na bancarrota não tarda...se não sabem governar a casa deles como podem governar o país? dá para alguém exolicar? isto virou a barafunda e a confusão total...até quando? a ver vamos...até que apareça um salvador, porque estes apenas esrviram para se arranjarem e arruinarem o país...ps/psd/cds e os outros que aguardam a chance...tristeza!

X1 , | 20/09/10 15:31
Meus caros:
Chego à triste conclusão que cada um tem aquilo que merece (incluindo os governantes).
Porque raio é que haveriamos de ter direito a governantes de qualidade se temos eleitores que se borrifam para o crimes que os mesmos cometem e os reelegem?
Porque é que um governante há-de ter como prioridade governar em prol de todos, se valores é coisa que não tem e a justiça não lhe chega?
Que triste sina a nossa!!!
Haja alguém que "limpe" esta porcaria...

cidadão , | 20/09/10 15:30
Este des(governo) nunca se preocupou em governar realmente o país. Governava para as sondagens (sempre foi assim com governos de PS), dava tudo a todos, era emprego onde não fazia falta era subsídios para isto e para aquilo. O Sr. Sócrates há muito que sabia que as contas públicas não iam bem, mas a troco do poleiro foi enganando mais um pouco os portugueses. Mas agora já não consegue enganar ninguém, pois é lá de fora que vêm os avisos de alerta para as contas públicas. Mas mesmo assim o 1º Ministro continua a mentir de forma descarada aos portugueses, mas agora só vai na conversa dele quem quiser. Votem PS (partido dos sorvedores) e daqui a uns anitos estamos ao nível de moçambique onde nem dinheiro teremos para comprar um kg de arroz... Acordem...

Hugo , | 20/09/10 15:07
Nacionalizamos Bancos que nos levaram à crise? Acabamos com a mama dos lucros dos monopólios? BCE dá dinheiro aos Bancos comerciais a uma taxa simbólica de 1% e os Bancos fazem negócio a mais de 6%. Quem alimenta isto? Porque não compra o BCE, que empresta ao preço da chuva dinheiro que pertence a todos os europeus, directamente divida? VIVEMOS A ESCRAVATURA DO CAPITAL FINANCEIRO.

Tudo Previsto , lxa | 20/09/10 14:57
Tudo o que está a acontecer e o que depois virá , há muito tempo que estava previsto e denunciado por gente honesta , que não se mistura com os que têm enganado os portugueses. Quem? Dr. Medina Carreira, por exemplo, e mais meia dúzia de economistas.

bico calado , | 20/09/10 14:30
tudo o que dizem não passa duma palhaçada... calem-se palhaços... a começar pelos políticos que foram e continuam a ser os principais responsáveis pelo descalabro das finanças públicas... ps/psd e um pouco o cds, no que tocoa aos outros como nunca assumiram cargos de poder não vejo porque culpá-los, mas estão lá com a ideia de um dia chegarem ao puleiro...se o próprio fmi diz que portugal não precisa de ajudo pelo menos para já, não vejo porque razão andam alguns sectores da sociedade a fazer tanto alarido... enfim até para que gostam de andar a levar porrada a toda a hora... na bolsa já estão a levar e como sabem o mercado de capitais é o barómetro do que se passa a nível interno... calados todos os palhaços prestavam um óptimo serviço aos país e ao mercado de capitais!...
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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptySeg Set 20, 2010 6:13 pm

Bagão Félix - “É cada vez mais inevitável a entrada do FMI em Portugal”

20.09.2010

Bagão Félix diz que o primeiro-ministro é como o Rei Midas: todas as estatísticas em que toca “transforma o mau em bom”.

O ex-ministro das Finanças Bagão Félix está preocupado com o estado da economia portuguesa e acusa o Governo de "tratar os portugueses como pacóvios". Embora não seja a solução que mais lhe agrade, já não duvida que a entrada do FMI para colocar as contas públicas em ordem é "inevitável". E receia a falta de "sensibilidade social" destas organizações. Na cartilha que deixa aos governantes, defende apenas "cortes cegos e transversais".

Antecipa a tal crise política se no próximo Orçamento não houver acordo?
O primeiro-ministro não quer o orçamento aprovado. Faz excelentemente o papel de vítima e achará que até lhe dá benefícios. Subscrevo a afirmação de Miguel Cadilhe ao DE: "vale mais não ter orçamento do que ter um mau orçamento". No meio disto tudo, gerir por duodécimos durante alguns meses não faz mal, pelo menos a despesa não crescia. Agora há o aspecto preocupante dos mercados.

O ponto das deduções que está a dividir PS e PSD tem razão de ser?
Acho que não. O PSD agarrou-se a uma questão concreta. Já percebo que não seja a questão das deduções, mas não haver aumento impostos. É chegado o tempo da consolidação orçamental se fazer do lado certo, da despesa. Eu acabei com uma série de deduções e o então secretário-geral do PS, José Sócrates, politicamente fuzilou-me. O primeiro-ministro não consegue tratar os mercados como parolos, mas trata os portugueses como pacóvios. Mistura tudo: benefícios fiscais; deduções. São coisas diferentes. Benefícios fiscais não devem existir. Deduções na saúde e educação têm que ser tratadas de forma diferente.

Como se sai da actual situação económica?
Primeiro, com verdade. Nada se consegue com meias verdades, mentiras, fantasias ou ilusões. Depois com a arma da antecipação. E nessa, Portugal tem falhado nos últimos anos. Normalmente vamos a reboque.

O Governo também falha na questão de falar verdade?
É evidente. O primeiro-ministro até há pouco tempo tinha um contacto intermitente com a realidade. Agora nem intermitente tem. Percebo que um primeiro-ministro tenha de ser um agente da esperança. Mas da esperança fundada, com um mínimo de racionalidade e não de pura fantasia. Este PM é um bocadinho como o Rei Midas em tudo o que toca em termos de estatísticas, transforma o mau em bom e uma pessoa chega a uma certa altura e não acredita. É pura fantasia e muito perigosa. O exemplo mais gritante disso é a execução orçamental do ano passado. Em Julho do ano passado, fiz umas contas e extrapolei um défice de 9%. É difícil perceber como é que o ministro das Finanças e o Governo teimaram num valor de 5,6 ou 5,4%.

Já fez essas contas para 2010?
Ainda não fiz, até porque cada vez é mais difícil com o perímetro orçamental sempre diferente. Mas a sensação que tenho é que vai ser difícil atingir a meta de 7,3% que está prevista.

O que deve o Governo fazer para garantir essa meta?
O défice é uma fotografia, a dívida é um filme, uma espécie de cheque pré-datado sobre os contribuintes. Nós falamos muito de despesa desorçamentada, mas mais preocupante é a dívida desorçamentada: das empresas públicas e municipais. das PPP, do tarifário eléctrico, do SNS. E este é um ponto patriótico que deveria unir as forças políticas.

O líder do Governo diria que as suas afirmações são alarmistas...
Respeito esse tipo de comentários, mas o problema é o barómetro e esse barómetro é o mercado. Não sou eu que faço aumentar os spreads face à dívida alemã. Dir-me-á, é difícil atingir esta verdade? Se calhar vai-se atingir pela via mais dolorosa...

É inevitável a entrada do FMI?
Há uns meses pensava que não, mas agora, sinceramente, acho que é.

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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptyTer Set 21, 2010 6:34 pm

Louçã - PS e PSD estão a preparar Orçamento de "guerra social"

21.09.2010

O líder do BE acusa o Governo de estar "a preparar em conjunto com o PSD" um Orçamento de "guerra social contra os portugueses".

Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com o secretário geral da CGTP, na sede do BE, Francisco Louçã considerou que existe "perseguição aos mais pobres, aos desempregados" e vincou que as opções para o próximo Orçamento do Estado vão marcar a interpelação ao Governo que os bloquistas têm agendada para quarta-feira.

"Esta violência contra a parte mais desprotegida da sociedade é uma forma de mostrar por onde vai o caminho deste Orçamento", considerou, criticando o acordo entre o PS e o PSD para o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) e antevendo um Orçamento com medidas de austeridade reforçadas.

"Estamos a viver, com este Orçamento que o PS e o PSD estão a preparar em conjunto, uma guerra social contra os portugueses, há centenas de milhares de pessoas que estão a passar os seus dias nas filas dos centros de emprego para poderem ter 'password' para um computador que não têm e para uma Internet que não conhecem, para poderem justificar o pequeníssimo abono de família, o apoio para a compra dos livros dos seus filhos, o subsídio social de desemprego ou os apoios que têm", criticou.

Francisco Louçã reconheceu que Portugal tem um problema de conseguir receita, defendendo que este pode ser contrariado com combate à "evasão fiscal gigantesca" que disse existir.

"Se pagassem impostos os capitais e valores que fogem todos os anos aos impostos, não teríamos défice orçamental", assinalou.

"O BE quer acentuar, e assim o faremos na Assembleia da República, a resposta de soluções que à esquerda tragam solidariedade, tragam justiça, tragam Estado social, tragam política de emprego, tragam distribuição do rendimento e, portanto, melhorem a economia, em vez de correrem para este abismo do sacrifício e da destruição do salário", concluiu.

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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptyQua Set 22, 2010 1:52 pm

Juros da emissão a 10 anos sobem para 6,2%

22.09.2010

É um sinal de alarme para Portugal. Os juros disparam na emissão de hoje e o montante colocado ficou no limite mais baixo do intervalo.

Portugal realizou hoje dois leilões de obrigações do Tesouro com maturidades em Outubro de 2014 e Junho de 2020. No global, o montante colocado ficou em 750 milhões de euros, o limite inferior do montante indicativo, que ascendia até mil milhões de euros.

Nos títulos a 10 anos, o juro disparou para 6,242% face aos 5,312% verificados no leilão comparável realizado a 25 de Agosto. Com este juro, a procura superou em quase cinco vezes a oferta.

Nos títulos a quatro anos a procura superou em 3,5 vezes a oferta e os juros também dispararam. A taxa média ponderada subiu para 4,695% quando a 28 de Julho tinha ficado em 3,621%.

"Mesmo colocando nesse limite inferior do intervalo, Portugal está a pagar taxas cada vez mais caras. Há procura por dívida portuguesa, que se mantém elevada, mas as taxas continuam a subir. Isso mostra que, à medida que as taxas sobem, os investidores estão abertos a tomar mais risco", disse Filipe Silva, do Banco Carregosa, à Reuters.

Já João Sousa, do BPI, destacou que "apesar de ser expectável que Portugal atinja a meta de redução do défice, a verdade é que a despesa tem crescido mais do que o esperado, o que tem deixado os mercados um bocado nervosos, até porque os outros países têm tido uma execução orçamental melhor do que o esperado".

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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptyQui Set 23, 2010 12:31 pm

Risco de Portugal é o que mais sobe no mundo

23.09.2010

A percepção de risco para com Portugal volta a agravar-se nos mercados internacionais.

O risco do país - medido pelo preço dos ‘credit default swaps' sobre obrigações do Tesouro a cinco anos -, é o que mais sobe em todo o mundo, segundo dados da Bloomberg. O preço para subscrever estes ‘seguros' contra o eventual incumprimento português aumenta 18 pontos para 409 pontos base. A seguir a Portugal aparece a Irlanda, outro país que está cercado pelos holofotes dos mercados internacionais. Os CDS sobre dívida irlandesa estão nos 470 pontos base.

O agravamento do risco atribuído à dívida portuguesa também é visível na evolução da ‘yield' das obrigações do Tesouro a 10 anos, que se destacam pela negativa na Europa ao subirem 13 pontos para 6,174%. Esta tendência faz engordar o diferencial para a dívida alemã na mesma maturidade - indicador conhecido por ‘spread' -, para 396 pontos base.

Estes números aparecem depois de Portugal ter testado ontem o mercado com dois leilões de obrigações do Tesouro a cerca de 4 e a 10 anos. A procura revelou-se sólida mas os juros dispararam, pelo que o IGCP optou por colocar o montante mínimo do intervalo indicativo - 750 milhões de euros -, procurando assim enviar um sinal ao mercado de que Portugal não está desesperado para se financiar.

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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptySex Set 24, 2010 12:43 pm

Risco de Portugal bate novo recorde acima dos 400 pontos

24.09.2010

Pelo segundo dia consecutivo, o risco da dívida portuguesa atinge níveis históricos.

O prémio que os investidores exigem para comprar dívida pública portuguesa chegou hoje aos 414 pontos base. É um novo máximo.

Depois de revelado ontem que o PSD recusou negociar o orçamento para 2011 com o Governo e de Pedro Silva Pereira, o ministro da Presidência, ter alertado que o responsável por uma crise orçamental em Portugal será responsável também por uma crise política, a percepção de risco da parte dos investidores para Portugal volta a agravar-se no dia de hoje.

É que o 'spread' das obrigações portuguesas a 10 anos, que é o prémio que os investidores exigem para comprar dívida pública nacional em vez dos títulos de dívida pública alemã com a mesma maturidade - a referência para os mercados - voltou a passar a barreira dos 400 pontos base, chegando aos 414 pontos, máximos da era euro.

Já no dia de ontem, o 'spread' tinha superado os 400 pontos e os economistas avisam que a pressão vai continuar até haver indicações de que as metas do défice vão ser cumpridas.

O agravamento do risco atribuído à dívida lusitana também é visível na evolução da ‘yield' das obrigações do Tesouro a 10 anos, que sobem para os 6,32%, também perto de máximos históricos.

No mesmo sentido, o 'spread' das obrigações do Tesouro gregas a 10 anos avança hoje para os 880 pontos, face aos 874 registados ontem.

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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptySeg Set 27, 2010 6:38 pm

O FMI vem aí de TGV

21.09.2010

A história é obscena e tão velha como a mais velha profissão do Mundo. O senhor engenheiro relativo só pode andar a gozar com a tropa que lhe suporta os desvarios, os ilusionismos e as inúmeras petas que têm marcado o seu reinado.

Contra tudo e contra todos, de uma forma que raia a loucura, o Governo socialista insiste na construção da linha de alta velocidade entre o Poceirão e Madrid, depois de ter adiado por uns mesitos, sabe-se lá porquê, a terceira travessia do Tejo e a linha até Lisboa. É claro que não está só neste desvario. A esquerda totalitária, que tem um orgasmo sempre que se fala em investimento público, está de alma e coração ao seu lado. Mas os mercados não perdoam tanta irresponsabilidade e a loucura não passará. O FMI já tem as malas prontas e vem aí de TGV.

(Coreio da Manhã)

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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptyTer Set 28, 2010 1:13 pm

Dívida: Juros da dívida a 10 anos superam os 6,6%

28.09.2010

Os juros exigidos pelos investidores no mercado internacional para comprar os títulos de dívida portugueses a dez anos continuam hoje a superar máximos históricos e negoceiam acima dos 6,6 por cento.

Às 10:14, os investidores exigiam um juro de 6,633 por cento pelos títulos de dívida portugueses com maturidade a dez anos, depois de terem encerrado na segunda feira em 6,417 por cento.

O ''spread'' face aos títulos de dívida alemã também ultrapassa máximos históricos, desde a entrada no euro, atingindo os 439,4 pontos base.

(Público)
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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptyTer Set 28, 2010 1:20 pm

Delors e Prodi pedem "activação imediata" do fundo de resgate europeu

28.09.2010

Para estes economistas é a zona euro como um todo que está em causa.

O Financial Times publica hoje um artigo assinado por vários especialistas mundiais, entre os quais Jacques Delors e Romano Prodi, onde se pede a "activação imediata" do fundo de resgate europeu.

"Esperar para ver é um caminho perigoso para a união europeia" dado que "as ameaças contra a estabilidade e a coesão da zona euro permanecem elevadas", argumenta o conjunto de autores, que inclui Peter Bofinger (Würzburg University), Henrik Enderlein (Berlin Hertie School of Governance), Tommaso Padoa-Schioppa (presidente do think-tank Notre Europe), André Sapir (Université Libre de Bruxelles), Joschka Fischer (ex-ministro alemão dos Negócios Estrangeiros) e ainda Guy Verhofstadt (antigo primeiro-ministro belga).

Todos eles referem que "os países com défices mais elevados - sobretudo a Grécia, a Irlanda e Portugal, que foi ontem aconselhado pela OCDE a aumentar impostos, e Espanha -, precisam de um aperto orçamental adicional".

E o futuro destes países, continuam os economistas, "exige "fortes restrições salariais e/ou aumentos de produtividade" que deverão acontecer dentro de uma solução europeia porque "as tensões económicas, financeiras e sociais actuais ameaçam destruir a zona euro".

Esse solução europeia tem um nome: Fundo Europeu de Estabilidade Financeira que, notam estes especialistas, face à actual conjuntura e ao ‘rating' que lhe foi atribuído "deverá conseguir conceder empréstimos a taxas de juro reduzidas". E ao "aliviar o fardo dos juros", o fundo poderá "melhorar significativamente as perspectivas de uma consolidação orçamental bem sucedidas nos países mais endividados".

Esta solução, argumentam os economistas, "ajudaria a evitar uma reestruturação de dívida e uma crise de confiança na zona euro" e urge por essa razão como "um passo vital para a zona euro como um todo". Por não haver tempo a perder, estes economistas pedem a activação "imediata" do fundo.

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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptyQui Set 30, 2010 12:53 pm

O pacote tapa-buraco.

30.09.2010

Um primeiro comentário sobre o pacote de austeridade do Governo socialista para 2011 e... o resto de 2010, anunciado às 20 horas de hoje, 29-9-2010, pelo primeiro-ministro José Sócrates, no seu papel de polícia bom, e o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, com a face de polícia mau e a obrigação de comunicar as piores medidas e as de 2010. Veja-se as notícias da Agência Financeira:«Governo reduz entre 3,5% e 10% nos salários da Função Pública», «Governo aprova medidas para cortar 3.420 milhões na despesa» e ainda, em letra de contrato de companhia de seguros, «OE 2011: veja o quadro completo de medidas: Documento disponibilizado pelo Ministério das Finanças» (ver também «As 19 medidas que o Governo quer implementar para cortar o défice», no Negócios, de 29-9-2010). As medidas são anunciadas propositadamente de modo nebuloso, e sem detalhe, para diminuir a reacção popular e facilitar a emenda daquelas relativamente às quais a indignação for maior. Mas comento, correndo o risco dessa incerteza, numa prova de nove pontos. Noves fora: nada!

1 - Como tinha dito no poste «A rendição diferida de José Sócrates», que escrevi à hora de almoço de 27-9-2010, «Os mercados financeiros, as agências de rating, o FMI, a União Europeia e o governo alemão, não consentirão a Sócrates que adie a correcção imediata da execução orçamental de 2010 e (...) nem irão admitir que o orçamento de 2011 seja um plano de falência fraudulenta». Sócrates teve de assumir sozinho as medidas de austeridade, cujo custo queria partilhar com a oposição.

2 - Nem Sócrates, nem Teixeira dos Santos assumiram o falhanço da execução orçamental do Governo e o aumento da despesa do Estado no primeiro semestre que levou o défice, no final de Junho de 2010, para uns estonteantes «9,5% do PIB» (um desvio relativo de 30% face ao objectivo de 7,3% inscrito no chamado PEC II). Muito menos pediram desculpa ao povo pela sua incapacidade e pelo não cumprimento deliberado do que tinham levado à Assembleia da República.

3 - O Governo prometeu novamente atacar a despesa em 2011, além do eufemismo mentiroso da «despesa fiscal» (como se houvesse despesa fiscal efectiva e real com as deduções à colecta...) com a imposição de um tecto sobre as deduções e benefícios fiscais no IRS, diminuição transversal da despesa dos ministérios em 5%, extinguindo e fundindo organismos e institutos públicos, reduzindo também transferências para a administração pública e autarquias e, em maior grau, para as famílias. Depois de ter empolado irresponsavelmente a dívida do Estado em 3%, com o negócio do Pinhal Interior e do TGV Poceirão-Caia (que o PSD jamais deveria ter caucionado com a aprovação simultânea do PEC II) num montante superior ao do negócio leonino do Governo com a PT (empresa privada...) sobre o fundo de pensões da empresa de telecomunicações - ver nota de rodapé deste poste sobre aquilo que parece ser uma titularização... O tamanho do castigo do povo que o Governo agora exerce é muito maior do que o aperto que deveria ter feito então. Sócrates adiou o pacote porque queria candidatar-se a Presidente da República.

4 - O Governo ataca a sua base eleitoral - com maior incidência nos funcionários públicos e subsídio-dependentes. Mas também atinge o que julga ser o seu núcleo mais fiel: os pensionistas, pois congela-lhes o valor das pensões e proibe-lhes a acumulação de pensões com o salário de funções públicas.

5 - O corte nos salários dos funcionários públicos, transversal de 1% em aumento de contribuição para a Caixa Geral de Aposentações para entrar já em vigor, e outro aumento na contribuição para a ADSE, e mais cerca de 5% da massa salarial, alegadamente começando com 3,5% no limiar dos 1500 euros brutos (isto é, cerca de 1000 euros líquidos) e chegando a 10% em escalões de vencimento mais altos, de uma forma que premeditadamente não explicou em pormenor é o maior corte que, suponho, já se fez em Portugal - e com o aviso de que não se trata de uma medida temporária. Um corte que dilacera a ferida aberta pelo aumento intercalar da retenção da fonte do IRS, nas medidas extraordinárias do PEC II. Duro é ainda o congelamento de progressões e promoções na carreira dos funcionários públicos - uma medida injusta (pois afecta de forma díspar os que a iam receber este ano face aos que a receberam o ano passado); tal como o congelamento de salários nos próximos dois anos. Bem como o congelamento de admissões na função pública e a redução dos contratados. Mas nada faz relativamente aos grandes contratos de avença e consultoria ao Estado, pagos em montante chorudo por um Estado pejado de funcionários juristas, economistas e engenheiros e outros técnicos qualificados que dispensam essa promiscuidade político-privada - deve ser isso, a degenerescência das parcerias... Muito menos tocará nos jobs dourados dos boys e girls dos gabinetes ministeriais, institutos públicos, administração pública e empresas participadas.

6 - Na assistência social, prometeu cortar em 20% a despesa com o rendimento social de (des)inserção, não especificando como o vai fazer, se reduz o montante atribuído ou o número de beneficiários; e reduziu o abono de família, eliminando também esse abono nos dois escalões mais elevados (não é mencionado o cut-off).

7 - Mas não abranda a gula sobre o rendimento dos trabalhadores das empresas privadas, com a aplicação do Código Contributivo.

8 - Penaliza a economia com uma subida absoluta do IVA em 2%, para 23% (e subida de escalão de bens e serviços com taxas mais baixas), um valor exorbitante para o funcionamento da actividade económica e que provocará uma depressão mais abrupta (e à bruta), quebra do consumo (por cima da diminuição do rendimento dos funcionários públicos e privados) e da poupança, aumento das falências e de salários em atraso e aceleração do desemprego. E abdicou da subida do IMI e IMT com medo da revolta das populações.

9 - Entremeou estas feridas na nossa carne, com a promessa de dieta na gordura da despesa, e o brandir dos ossos da demagogia, como se o povo fosse um cão, que corre à voz do dono e não uma comunidade que exige responsabilidade e o julgamento de quem arruinou o País. Lá veio, com muito esforço e demora, tirado a ferros, um escondido imposto sobre a actividade bancária; e a invocação do negócio de há sete anos (o contrato foi foi adjudicado em Novembro de 2003) de compra dos dois submarinos, cuja construção foi decidida pelo Governo socialista de António Guterres, quando era ministro da Defesa o Prof. Veiga Simão.

A reacção dos partidos foi dura, em contraste com a dos comentadores socializados e socializantes. António José Teixeira, eventualmente já na fase pós-Sócrates e pré-Costa, tinha defendido num telejornal «impresarial» das 13 horas de 29-10-2010, que o primeiro-ministro deveria pedir desculpa ao País pela péssima execução orçamental que fez. Mas Ricardo Eu-Sou-Controlado Costa explicou que tudo isto era por causa do euro (o povo e os economistas julgam que é por causa da dívida do Estado português...), até decretou na SIC que os mercados iam confiar nestas medidas (presume-se que para os níveis de 4,2% da Espanha, mas, às 23:17 desta noite de 29-9-2010, após o anúncio do pacote de Sócrates, e antes da comum intervenção matinal dos bancos centrais, o que se vê na taxa de juro da dívida do Tesouro português a dez anos são... 6,57%, uns meros 0,03% de desconto que creio serem a reputação que Sócrates tem nos mercados financeiros) e que estava definitivamente afastada a hipótese de recurso ao fundo europeu e a vinda do FMI!... Os credores e investidores decidem sobre os resultados e a realidade e não com base na promessa e na ilusão.

José Sócrates ainda não caíu, mas balança. E já não há quem o segure ou lhe trave o destino. Há muito, premonitório como é carisma dos santos, Erasmo já se lamentava, no velho Elogio da Loucura (Publicações Europa-América, 1973, edição original: 1511, p. 45), da incompetência dos filósofos: «Estes nunca souberam fazer nada na vida, como o prova o próprio Sócrates»...

Nota: O negócio do Governo com a PT parece ser a incorporação pela Segurança Social do fundo de pensões da PT numa titularização de suporte formal a um empréstimo (desorçamentado) contraído pelo Estado junto de uma grande instituição financeira internacional, mas que é contabilizado pelo Governo como... receita!... Numa cajadada, com este produto (des)estruturado, o Governo mascara o défice de 2010 e ainda obtém um empréstimo correspondente ao valor do fundo de pensões da PT. E nem refiro os famosos swaps cambiais a taxas manhosas, dessas titularizações à grega, que a União Europeia desmontou, obrigando a contabilizar nas contas públicas os valores reais dessas dívidas e os saldos negativos dessas operações...

Pós-Texto (10:04 de 30-9-2010): O efeito do mentiroso - Nesta manhã de 30-9-2010, pelas 9:44, a taxa de juro das obrigações portuguesas a dez anos estava nos 6,54%, cerca de 0,07% face ao valor de ontem à tarde. Diz o povo português: «coitado do mentiroso, mente uma vez, mente sempre; por mais que fale verdade, todos lhe dizem que mente»...

Publicado por António Balbino Caldeira

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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptySeg Out 04, 2010 6:48 pm

Governo "dificilmente evitará a vinda do FMI"

04.10.2010

Henrique Neto tem 74 anos e é militante do PS há cerca de 20. Mas é também um empresário da Marinha Grande, tendo criado a Iberomoldes em 1975, uma exportadora de moldes, de componentes para automóveis e de engenharia de produtos.

Em entrevista ao PÚBLICO, voltou a não poupar críticas às políticas económicas deste Governo. Diz que só os estadistas sabem ouvir os "críticos" e acrescenta que o chefe de governo utilizou um optimismo "bacoco e inconsciente" para esconder os problemas.

Desde o Governo de António Guterres, tem participado nos congressos do PS apresentando moções críticas para as políticas na área económica, por as considerar desajustadas das necessidades do país. Como vê a actual situação?
Com grande preocupação. Como português que gosta muito do seu país, não posso deixar de lamentar as oportunidades perdidas e os erros cometidos. Infelizmente, os nossos governantes não sabem da importância de ouvir os críticos, que é uma qualidade que está apenas ao alcance dos estadistas.

Como é que explica que, apesar dos avisos, o Governo tenha ignorado o impacto que a crise financeira iria ter na economia nacional?
Não há uma resposta simples para essa questão. Penso que é um misto de falta de sentido de Estado, de ignorância, de voluntarismo e de teimosia e, porventura mais importante, de falta de convicção sobre o interesse geral a que muitos chamam patriotismo.

Como avalia as linhas gerais propostas pelo Governo para reduzir o défice do Estado em 2011?
Pelo que se ficou a saber, certo é apenas que os portugueses pagarão, em 2011 e nos anos seguintes, os erros, a imprevidência e a demagogia acumulada em cinco anos de mau Governo. É por isso que, nestas circunstâncias, falar da coragem do primeiro-ministro e do ministro das Finanças, como alguns têm feito, é um insulto de mau gosto a todos os portugueses que trabalham, pagam os seus impostos e vêem defraudadas as suas expectativas de uma vida melhor. As medidas propostas, sendo inevitáveis, dada a dimensão da dívida e a desconfiança criada pelo Governo junto dos credores internacionais, não tocam no essencial da gordura do aparelho do Estado e nos interesses da oligarquia dirigente. Mas o pior é que estas medidas, pela sua própria natureza, não são sustentáveis no futuro e não é expectável que, com este Governo, se consiga o crescimento sustentado da economia.

Acredita na execução orçamental de 2010?
Tanto quanto se sabe, o Governo não cumpriu as medidas acordadas com o PSD, do lado da despesa, no PEC (Plano de estabilidade e Crescimento)1 e no PEC 2. Mas, como todos sabemos, a contabilidade governamental é elástica e algumas das medidas agora apresentadas terão efeito ainda este ano, pelo que seria um absurdo indesculpável o Governo não cumprir o objectivo do défice para 2010.

Quais os efeitos das medidas anunciadas na economia real?
Os livros de Economia ensinam que estas medidas matam qualquer economia, e essa é uma razão adicional para as evitar em tempo útil, com bom senso e boa governação. Em qualquer caso, temos a vantagem de ser um pequeno país e acredito que as empresas têm condições para salvar a economia portuguesa. Mas, para isso, precisam de uma estratégia nacional clara e coerente, um Estado sério e competente que defenda o interesse geral e uma profunda reforma ao nível da exigência educativa. O objectivo principal terá de ser subir na cadeia de valor através da inovação e de recursos humanos mais qualificados.

Continua a haver risco de Portugal necessitar da intervenção do FMI?
Um Governo que deixou chegar as finanças à presente situação, dificilmente evitará a vinda do FMI.

Partilha da opinião dos que defendem que o melhor contributo que o Governo pode dar à economia é consolidar as contas públicas?
A consolidação das contas públicas é uma condição necessária mas não suficiente. Apenas o crescimento sustentado da economia abrirá novas perspectivas aos portugueses. Mas, neste domínio, José Sócrates iludiu, durante cinco longos anos, todos os reais problemas da economia através de um optimismo bacoco e inconsciente.
Não o fez apenas por ignorância, mas para servir os interesses da oligarquia do regime, através da especulação fundiária e imobiliária, das parcerias público-privadas, dos concursos públicos a feitio, das revisões de preços e de uma miríade de empresas, institutos, fundos e serviços autónomos, além das empresas municipais. Regabofe pago com recurso ao crédito e sem nenhum respeito pelas gerações futuras.

Como se resolve o dilema: estimular a economia e equilibrar as contas públicas?
Nas actuais condições de endividamento, dificilmente se conseguirão ambas as coisas. Por isso a dívida pública que os últimos governos deixaram acumular deveria constituir crime público. Porque nos tornou dependentes dos credores internacionais e coloca em causa o bem mais precioso de qualquer país, que é a independência nacional. Que, no caso de Portugal, tem mais de oito séculos e custou muito sofrimento. Aliás, por isso, e talvez não por acaso, infelizmente, são cada vez mais frequentes as tiradas vindas de alguns sectores apregoando que o país não é viável e que os portugueses não se sabem governar, ou que a solução dos nossos problemas passaria por uma qualquer união ibérica.

É possível cumprir as metas orçamentais sem aumento de impostos que permitem receitas imediatas?
Teria sido possível se a previsão fizesse parte do léxico do Governo de José Sócrates. Mas como, a três meses do final do ano, o ministro das Finanças ainda precisa de medidas adicionais e pede à oposição que lhe indique onde cortar na despesa, a resposta é não, no curto prazo, os impostos adicionais são inevitáveis.

Das declarações do Governo, ficou com ideia de que ele deixou cair o investimento público associado às grandes obras, TGV e aeroporto?
A ideia com que se fica é que o primeiro-ministro não leva em conta o interesse nacional, mas os interesses dos grupos de pressão dos sectores financeiro e das obras públicas, o que é a única explicação para a dimensão dos erros cometidos. Estamos a construir mais auto-estradas que ficam vazias e sem carros e um TGV com um traçado que não favorece a economia, ao mesmo tempo que nada foi feito para termos um porto de transhipment e transporte ferroviário de mercadorias para a Europa, investimentos cruciais em logística, para podermos ambicionar atrair mais investimento estrangeiro e desenvolver uma verdadeira capacidade exportadora. Em qualquer caso, contra toda a sanidade económica e financeira, o Governo não parou a maioria das obras programadas e utilizará o fantasma das indemnizações aos empreiteiros para as não parar.

Durante as últimas eleições, Passos Coelho desalinhou com a liderança do PSD da altura e veio também defender os grandes investimentos públicos como o TGV?
Infelizmente, Portugal está na senda de escolher jovens primeiros-ministros que não sabem do que falam. O que é agravado pela inexistência de uma estratégia nacional integradora das grandes decisões de investimento público. Desta forma, os investimentos são encarados como obra pública avulsa, o que conduz a cada cabeça cada sentença. Pedro Passos Coelho é parte desse problema, que, além disso, permite as constantes mudanças de opinião.

O que diz é que o jogo político entre as altas figuras que lideram o PS e o PSD se tem sobreposto ao desenvolvimento do país?
É inegável que existe um bloco central inorgânico na política portuguesa, que defende interesses privados ilegítimos e permite a acumulação de altos e bem pagos cargos na administração do Estado e nas empresas do regime. O que é facilitado pelo chamado centralismo democrático praticado nos diversos partidos políticos e pela habitual passividade e clubismo do povo português. Nesse capítulo, atingimos o ponto zero da moralidade pública e não vejo como será possível colocar a economia portuguesa no caminho do progresso e do crescimento, com algumas das principais empresas e grupos económicos a poderem ter relações privilegiadas com o poder político e a ser-lhes permitido fugir da concorrência e dos mercados externos, por força do clima de facilidade e de privilégio que detêm no mercado interno.

Nos últimos anos, chamou várias vezes a atenção para a promiscuidade dos grandes interesses privados com altas figuras do Estado. O cidadão tem a ideia de que não paga essa factura. O facto de o cidadão ser chamado agora a pagar a factura vai ter consequências?
Não sei quando é que os portugueses dirão "basta!". Mas sei que o maior problema resultante da imoralidade das classes dirigentes é a pedagogia de sinal negativo que isso comporta. Infelizmente, muitos portugueses têm a tentação de pensar que, se alguns enriquecem de forma fácil e rápida por via da sua actividade política, isso também lhes pode acontecer a eles no futuro. Fenómenos como o BPN e o BPP têm muito a ver com esta amoralidade geral reinante. Por outro lado, como pode o cidadão comum combater a corrupção, se o próprio Governo não fizer o que deve e pode para encabeçar esse combate, como ainda aconteceu recentemente?
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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptyQua Out 06, 2010 6:53 pm

FMI avisa que Portugal vai entrar em recessão

06.10.2010

FMI mexeu nas previsões para Portugal.

Se as últimas medidas de austeridade forem aplicadas, a economia portuguesa vai entrar em recessão no próximo ano, contraindo 1,4%.

O aviso foi deixado hoje pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) na apresentação do seu World Economic Outlook, em Washington.

Esta ainda não é a previsão que consta no relatório - que aponta para uma estagnação em 2011 - já que as medidas mais recentes "não foram consideradas", explicou Jörg Dressing, director assistente do departamento de research do FMI. "Mas estas medidas terão um efeito grande", reconheceu o director, acrescentando que representam cerca de "3% do PIB".

Ainda assim, o FMI apoia a decisão do Governo de intensificar os cortes no défice. "Portugal está sob muita pressão e por isso aplaudimos a decisão do Governo", garantiu Dressing. É que Portugal faz parte do grupo de países que não tem margem para fazer uma consolidação mais calma, que lhe permitisse proteger a economia da recessão.

(Diário Económico)

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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptyQua Out 06, 2010 7:03 pm

Portugal paga mais para vender dívida, procura cresce

06.10.2010

O custo da emissão dos títulos de dívida com menor prazo subiu para 1,595%, face aos 0,994% registados no último leilão.

O IGCP colocou hoje no mercado mil milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (BT), o montante indicativo mínimo. A procura revelou-se sólida.

Portugal voltou hoje aos mercados de dívida, no primeiro teste depois de revelado o PEC III, o novo pacote de medidas de austeridade do Governo de Sócrates, e após a Moody's ter comentado ontem a economia nacional.

O IGCP, instituto responsável pela gestão da dívida pública de Portugal, realizou dois leilões de Bilhetes do Tesouro a três e 12 meses, num montante indicativo por linha de 500 milhões de euros. No total, foram colocados mil milhões de euros em BT.

O custo da emissão dos títulos de dívida com menor prazo subiu para 1,595%, face aos 0,994% reclamados ao Estado português no último leilão de BT a três meses, realizado a 18 de Agosto.

Já na emissão a 12 meses, o juro fixou-se em 3,333%, ligeiramente abaixo do registado no último leilão, a 15 de Setembro, quando a taxa média ponderada fixou-se nos 3,369%.

Quanto à procura, cresceu nos dois leilões. No prazo mais curto, a procura superou a oferta em três vezes, face ao rácio anterior de 2,5 vezes. Quanto ao leilão a 12 meses, a procura ultrapassou a oferta em 2,8 vezes (1,6 no leilão anterior).

(Diário Económico)
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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptySex Out 08, 2010 6:02 pm

ANACOM gasta 150 mil euros em festa de aniversário

07.10.2010

A ANACOM gastou 150 mil euros na comemoração do seu 20º aniversário. Do total, 12 mil foram gastos em convites e 60 mil na organização da festa. Segundo o site do site do Governo onde se podem consultar os ajustes directos feitos por diversas entidades, o regulador das comunicações gastou ainda 75 mil euros no aluguer do espaço onde decorreu o evento.

Contactada pela TSF, a ANACOM disse, quando questionada sobre os valores, que apenas actua na legalidade e que faz compras transparentes de acordo com o código das compras públicas.

Na festa foi também exibido um vídeo humorístico encomendado às Produções Fictícias que custou oito mil euros. Já as medalhas comemorativas deste aniversário custaram 9500 euros.

Em Novembro de 2009, o regulador gastou 20 mil euros em brindes personalizados e outros 11 mil euros em agendas e moleskins. No mês seguinte, as comemorações natalícias custaram 30 mil euros.

A ANACOM teve em 2009 um resultado líquido de quase 15 milhões de euros e entregou 85% dos resultados nos últimos três anos ao Estado, num total de 40 milhões de euros.

(TSF)
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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptySex Out 15, 2010 6:40 pm

Chumbo do orçamento pode atirar quatro bancos ao fundo

15.10.2010

Presidentes das principais instituições financeiras foram alertar Passos e Teixeira dos Santos dos riscos para o sistema financeiro.

Quatro dos principais banqueiros portugueses desdobraram-se esta semana em esforços junto do Governo e do PSD para que a proposta do Orçamento do Estado (OE) de 2011 seja viabilizada.

Assumidamente preocupados, Ricardo Salgado (BES), Faria de Oliveira (CGD), Carlos Santos Ferreira (Millennium) e Fernando Ulrich (BPI) foram, na quarta-feira, à sede do PSD alertar Passos Coelho para os riscos catastróficos de não haver entendimento político no OE - cuja proposta é hoje entregue no Parlamento. Um dia depois (ontem) foram ao Ministério das Finanças passar a mesma mensagem a Teixeira dos Santos.

Os banqueiros temem que a falta de um Executivo em plenas funções até ao início de Maio de 2011, quando o país poderá realizar eleições legislativas se o Governo cair, deteriore ainda mais as condições de financiamento bancário e tenha repercussões drásticas na economia portuguesa, afectando as famílias e as empresas.

(Sol)
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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptySex Out 15, 2010 6:42 pm

BORRADOS DE CAGAÇO

«Esse bando dos quatro está à rasquinha.
Dois deles foram nomeados pelo Governo; os outros dois são da «privada», mas ainda me lembro de todos eles a cantarem hossanas à governação socretina, aos grandes investimentos e a toda a treta montada pelo governo mais rasca desde os tempos dos afonsinhos.
É preciso lembrar que o Governo, a Banca e as Empresas Monopolistas do Regime, rebentaram com a economia portuguesa e com os contribuintes portugueses.
Chuparam tudo o que havia para chupar: desde tosquia e terrorismo fiscal; juros agiotas e regras bancárias clandestinas e tarifas exorbitantes das empresas dos serviços públicos ou de bens essenciais.
Enquanto coleccionaram prémios chorudos e reformas obscenas, essa quadrilha nunca bateu à porta do líder da oposição, nem foi entregar qualquer tributo ao Teixeirinha dos Impostos.
Salazar tinha razão quando desconfiava dos agiotas financeiros e dos plutocratas que são a flor do mal do capitalismo. E esses plutocratas encontraram um totó que lhes serviu à mesa: o Inginheiro da Treta e da Trapaça.
Agora, meus amigos, se esses bancos rebentarem, seria o melhor que aconteceria aos contribuintes portugueses!»

Publicada por joshua
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MensagemAssunto: Re: DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL   DE VITÓRIA EM VITÓRIA ATÉ À BANCARROTA FINAL - Página 4 EmptyTer Out 19, 2010 12:53 pm

Agência Moody’s admite corte do ‘rating’ mesmo com OE aprovado

19.10.2010

A agência considera adequadas as medidas tomadas pelo Governo, mas está preocupada com a capacidade do País para pagar a dívida se os juros da República se agravarem.

A agência de ‘rating' Moody's admite rever em baixa a notação financeira da República Portuguesa caso se verifique uma deterioração estrutural e permanente da capacidade do País de fazer face ao aumento previsível dos custos da dívida pública. Este é o principal alerta lançado ontem pela agência, no relatório anual sobre Portugal, já tendo em conta a proposta de Orçamento do Estado.

A Moody's considera "adequada" a resposta do Governo português à crise (ver entrevista ao lado) e manteve a classificação ‘A1' com perspectiva estável para Portugal. Mas alerta para os riscos que se apresentam ao País. "Esperamos que o custo da dívida pública em relação às receitas vai continuar a aumentar. A capacidade de suportar essa dívida (medida pelo rácio entre juros e receitas) ficará sob pressão adicional se persistirem os custos mais elevados verificados na Primavera e Outono".

Acrescentando de seguida: "Uma contínua deterioração da capacidade de pagar a dívida é uma possibilidade real, que poderá levar a uma reavaliação do ‘rating' de Portugal". O vice-presidente da Moody's e analista sénior que segue a economia portuguesa sublinha que o rácio entre os juros da dívida e as receitas totais está cada vez mais sob pressão.

A razão para esta deterioração não é, na sua opinião, de natureza política já que considera que Portugal tem grande solidez nas suas instituições e é uma "democracia consolidada". Além disso, como frisou Anthony Thomas, ao Diário Económico, "tendo em conta o compromisso de ambos os principais partidos no sentido da consolidação orçamental", a Moody's antecipa "um OE amplamente semelhante ao apresentado a semana passada". A agência não exclui a possibilidade de eleições antecipadas, embora esse não seja o cenário base, mas não antevê "mudanças significativas" no rumo da política económica, já que PS e PSD estão empenhados no equilíbrio das contas públicas.

(Diário Económico)
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