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 GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse

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MensagemAssunto: GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse   GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse EmptySeg Dez 07, 2009 9:26 pm

O Apocalipse - I

As Causas do Fim do Mundo,

Conforme as profecias mais sérias de profetas e videntes, o fim do mundo está próximo; a humanidade não viverá muitos anos depois do 2012, se é que essa data será alcançada.

Talvez estas ameaças, tão ligadas à fé e à tradição, já não inquietam com a mesma intensidade que antes. Certamente, o fatal prognóstico se apoia também poderosamente no desenvolvimento das fontes de aniquilação que estamos criando com a contaminação, a energia nuclear, a industrialização e" a iminência de uma terceira e última guerra mundial, que será atômica e definitiva. Estamos destruindo a Terra, somos nós que estamos provocando o fim do mundo.

Conte o homem com a antiguidade que conte e digam os paleoritólogos o que quiserem, ol mais provável é que a História da Humanidade esteja feita de saltos e de caídas, de ciclos completos nos quais o homem chega a um determinado nível social e técnico, e em seguida cai direto até zero para começar novamente outro ciclo. Em menor escala isto acontece nos países, nos impérios, e o estudo desses ciclos históricos é um convite à reflexão. Sabemos o que aconteceu há três mil anos e do ane dótico de alguns povos concretos há cinco ou seis mil anos. Além disso, tudo é especulação, mas é seguro que os mesmos sentimentos que empurraram alguns povos ao tecnicismo há quatro milênios estavam também presentes no homem há sessenta e cinco mil ou um milhão de anos.
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MensagemAssunto: Re: GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse   GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse EmptyQua Dez 09, 2009 4:09 pm

O Apocalipse - II

De Peixes a Aquário

Em pleno predomínio, desde o momento em que Jesus nasceu em Belém, Peixes já iniciou seu declive. Durante seu reinado predominou fundamentalmente o cristianismo em nosso planeta, que, além disso e curiosamente, apoderou-se em seus inícios dos símbolos próprios deste signo aquático: seus pregadores eram pescadores de almas, seus seguidores agrupavam-se sob o signo de peixes e sua máxima oferenda era o sacrifício do cordeiro pascoal, símbolo de Áries, como dando a entender a total superação desta era, que foi a imediatamente anterior.

O político e o social não escaparam tampouco à influência de Peixes: foi, ainda é em parte, uma era de dogmatismo, de unidade buscada no uniforme, com escasso ou nulo respeito para a individualidade. Durante os últimos vinte séculos, ser original, independente, individual, significava ser perseguido, marginalizado ou exterminado.

Como parece lógico, um signo de água teve a água como protagonista: Peixes foi um signo oceânico, regido por Netuno, e nele não faltaram em nenhum momento as grandes empresas navais.

O mar foi motivo e meio para os povos, como se com o começo de Peixes o homem tivesse descoberto a água e sobre ela exercido seu império, decidindo nos mares o destino das guerras e procurando nos mares o caminho de seu progresso.

É vislumbrado um novo futuro

Estamos, pois, saindo de uma era de grandes movimentos espirituais, porém escuros, ameaçadores, sangrentos em sua prática. Está terminando uma humanidade que foi passiva, uniformada e disciplinada em seu aspecto, mas tormentosa no interior, com paixões, impulsos e desejos, sempre controlados, sempre contidos. Uma era de fanáticos e navegantes, de militares e sacerdotes.

O nascimento de aquário

Vistas assim as coisas, não foi muito grata a era que está terminando. Ao contrário, a nova era de aquário, que está começando, é muito mais promissora. A era de Aquário corresponde à casa 11, regida por Urano, e é uma das mais harmônicas e belas do zodíaco. Isto, que é bom para nossos imediatos descendentes, é bastante enfadonho para nós, os que estamos assistindo à mudança de uma a outra era, porque é tão radical a diferença entre ambas, são tão opostas, que a transição há de ser forçosamente tempestuosa, tremenda em muitos sentidos, sangrenta com toda probabilidade. Algo disto já começou a acontecer.
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MensagemAssunto: Re: GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse   GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse EmptyQui Dez 10, 2009 4:52 pm

O Apocalipse - III

O futuro da Água, do Ar e do Átomo

O mais espetacular de Aquário virá sem dúvida no terreno científico. Já estamos assistindo ao início do que a nova era significa a nível técnico, como se a ciência fosse adiante da moral. Aquário tem como característica a técnica, a invenção, a criação, a originalidade... desenvolvidas no meio que define a este signo: o ar.

Se o homem movia-se com agilidade na água durante a era de Peixes, é agora o espaço o meio que dará abertura à marcha da humanidade. Já passamos do mar ao ar e timidamente nos lançamos ao espaço que parece abrir-se a nós como algo promissor, como um meio no qual a fraternidade, o entendimento, estarão presentes. Sem dúvida, Aquário reúne todos os requisitos necessários para que o homem saia de seu enclausuramento terrestre e espalhe-se pelo Universo, para que de homem terrestre se transforme em homem cósmico. Mas, abandonemos a astrologia e contemplemos o panorama que nos rodeia: é de espanto.

A contaminação pode matar-nos

Neste mesmo momento, enquanto você está lendo esta página, uma dezena de caminhões blindados atravessa os vastos areais pedregosos do deserto do Arizona, levantando em seu caminho uma nuvem de poeira dourado contínua e densa. Discreta proteção oficial, composta de alguns helicópteros do Exército dos Estados Unidos, dá escolta aos veículos.
Estas viagens misteriosas, são levadas a cabo não somente através do deserto do Arizona ou pelas desproporcionais estradas que margeiam Sierra Morena na Espanha até chegar ao escondido povo de Valdeinfierno (Vale do Inferno), cujo nome por si só não pressagia nada bom. No mundo existem muitos desertos e muitos poços profundos no oceano que vão armazenando milhões e milhões de toneladas de resíduos radiativos dos grandes centros nucleares. Resíduos que conservam parte de sua atividade, energia suficiente para estar enviando para os quatro pontos cardeais do planeta radiações mortíferas durante séculos.

A tecnologia atual não é capaz de aproveitar estes resíduos, ou não é rentável para os grandes impérios econômicos fazê-lo. Os materiais desprezados continuam guardando nos núcleos de seus átomos a suficiente carga para recordar aos homens o estúpido atentado que estamos levando a cabo contra o Universo.

Ativamos os minerais e continuamos ativando-os desconhecendo qual é o recurso que interromperá em um instante seu perigo. E o que fazer com todos esses resíduos, que já não são úteis, mas que conservam seu perigo, milhões e milhões de toneladas? Os cientistas deram uma resposta simples, e talvez não tenha outra: levá-los o mais longe possível, enterrá-los no mais profundo. no lugar mais oculto, com muita terra por cima e por baixo, para que não possam fazer escapar sua vingança; com quilômetros de águas negras desde o fundo à superfície para que fiquem ali escondidos para sempre.

Podemos contudo deter a força do átomo?

Não ocorreu nada. De momento. Mas pensemos em que a atividade dos resíduos possa durar centenas ou inclusive milhares de anos, que isso ainda não se sane com exatidão, e que a energia ali armazenada desprende calor e continuará desprendendo-o durante séculos. No interior da fossa, onde as correntes de água são difíceis, ou sob a areia, a temperatura está subindo. Essa temperatura tende a propagar-se por toda a massa de água e terra que cobre o planeta. Os cientistas concordam na magnitude do desastre ecológico que acarretaria o fato de que a temperatura dos oceânos subisse, ainda que fosse uns poucos graus. E o tremendo tributo que temos de pagar à técnica. E pode significar a comodidade e o progresso em troca da destruição total da Terra se não for encontrado um remédio a tempo. Michel Bosquet já o expressou em uma bela frase: "A humanidade necessitou trinta séculos para tomar impulso; lhe restam trinta anos para parar antes do abismo".

O átomo, esse inimigo

A radiatividade era medida até há alguns anos tomando como unidade o cúrio, equivalente à radiação de um gramo de radio. Antes da segunda guerra mundial as existências totais de radiatividade em todo o planeta eram de 10 cúrios, isto é, a produzida por dez gramos de radio. Recordemos que o fato, por outra parte infreqüente, de que o desaparecimento de uma finíssima agulha contendo alguns poucos microcúrios (milionésimas de cúrio) era notícia de primeira página nos jornais. A radiatividade praticamente não existia.

Na atualidade se fala de megacúrios, milhões de cúrios, para medir nossa contaminação radiativa. Evidentemente e tendo em consideração o processo atual de seu emprego acelerado, as substâncias radiativas serão utilizadas cada vez mais na indústria, com o que deverão aumentar os riscos dos acidentes individuais produzidos na mesma fábrica ou na manipulação e transporte dos resíduos que, conseqüentemente, aumentarão extraordinariamente.

A radiação, fonte de enfermidades genéticas

Parece seguro, de acordo com as mais recentes pesquisas, que se continuar crescendo o nível contaminante, dentro de uns cinqüenta anos as tireóides humanas apresentarão uma concentração de radio muito considerável e o câncer tireóideo terá aumentado em 50%. Foi comprovado também, mediante estatísticas, que cada ano a precipitação radiativa que produzem os testes atômicos provocam entre 2.500 e 13.000 casos de defeitos genéticos graves.

Mas deixando de lado esta série de conseqüências diretas, convém significar o fato de que os resíduos radiativos gerados pelas cada vez mais freqüentes experiências nucleares explosivas, não se desvanecem, mas se espalham pela atmosfera caindo sobre a terra em forma de chuva e unindo-se assim aos já catastróficos efeitos produzidos pela devolução de emanações provenientes de combustíveis fósseis. E produzida a temida "chuva ácida" contra a qual os cientistas não fazem mais que prevenir-nos.

A alimentação, uma contaminação direta

Por outro lado, já podem ser detectados restos de uranio 235 e plutônio 239 nos peixes, que há muito tempo vêm absorvendo o indestrutível mercúrio com que bombardeia a indústria convencional os rios e mares. Logo nós encontraremos em nossas rações de pescado, resíduos de estrôncio 90, cério 137, substâncias que além de nocivas são particularmente imperecedouras. Contudo não pelo fato de deixar de comer produtos do mar vamos ficar a salvo. Estes mesmos resíduos caem junto com a água que os alimenta em todos os cultivos. Já foram produzidas mortes pela elevada quantidade de cádmio absorvido pelos cereais.

Qualquer planta está contaminada e os efeitos dessa contaminação recairam definitivamente sobre o homem que é consumidor final de animais que se alimentam de vegetais, nos quais a radiatividade é concentrada nas folhas e nos caules mais que nas sementes, circunstância que prejudica aos animais herbívoros especialmente. No homem, elo final da longa cadeia alimentícia, a contaminação indireta é produzida através do tubo digestivo, após ingerir alimentos vegetais ou animais contaminados. O leite, por exemplo, é um dos mais importantes veículos de contaminação indireta na maioria dos países; isso explica que os ossos das crianças, cujo principal alimento é constituído pelo leite, contenham mais estroncio 90 que os dos adultos.

A crise do oxigênio

A quase totalidade do oxigênio que o planeta Terra respira provém das diatomeas (espécie de algas), diminutos vegetais que flutuam livremente no mar e que por sua vez constituem o elemento básico da alimentação para a maioria dos peixes. O oxigênio da Terra estaria esgotado totalmente dentro de dois mil anos se não fosse reposto continuamente mediante a fotossíntese vegetal, processo pelo qual as plantas elaboram açúcar a partir do dióxido de carbono e a água da atmosfera. Nesta reação, que é produzida em presença do sol, o vegetal cede oxigênio procedente do dióxido de carbono que absorve. As últimas pesquisas permitem afirmar que 70% do oxigênio que existe provém das diatomeas, e o restante, da vegetação terrestre. Mas se os inseticidas e outras impurezas reduzem a quantidade de diatomeas, fenômeno que há muitos anos vem sendo produzido em grande escala, ou estas evoluem para mutações menos prolíficas, e os bosques continuam sofrendo seu processo de destruição pelo corte e os incêndios, poderia chegar o momento em que faltasse o oxigênio e, conseqüentemente, toda vida animal chegaria a extinguir-se.

Cada vez necessitamos mais oxigênio

Atualmente o ser humano procede a destruir o oxigênio em muito maior quantidade do que vinha fazendo até agora. Todos os veículos de motor, aéreos, terrestres e marítimos, consomem o precioso elemento, em especial os aviões, cujo gasto é brutal. Pensemos que um Boeing 707 queima 35 toneladas de oxigênio cada vez que cruza o Atlântico, e é calculado que tem 3.000 reatores sobrevoando por todos os ares do mundo em todo momento. Um cálculo estimativo sobre o ano 2.000 eleva o consumo de oxigênio, somente pela aviação, a 10 vezes o atual. Somemos a este consumo o das fábricas, as calefações, incineradores de lixo, etc., elementos que o progresso vai colocando sem cessar nas mãos do homem. O índice de produção-consumo do oxigênio será tremendamente desequilibrado, negativamente desfavorável, dramaticamente desproporcionado. Porque o ciclo natural de regeneração é capaz de satisfazer as necessidades dos animais e das plantas, mas não pode em nenhuma maneira suportar semelhantes sobrecargas.

Nos faltará o ar

Dentro de alguns anos será dificil continuar respirando. Talvez no ano 2.000 será impossível. O tráfego terá quadruplicado, enquanto que os bosques terão sofrido um desapiedado desmatamento (cortes de árvores); as margens de segurança serão então mínimas e os danos que forem causados ao plancton com os inseticidas e herbicidas e outras contaminações não necessitarão ser excessivos para levar ao homem até seu último alento. O campo será coberto pelos cadáveres dos animais, mortos alguns por asfixia e outros de fome e sede; as plantas secarão apenas mostrando o tenro caule pela superfície; as árvores serão convertidas lentamente em uma espécie de farinha calcinada. E o homem, talvez protegido por algum invento que lhe dê forças para suportá-lo, contemplará a hecatombe apavorado e consciente de que seu fim já não admite nem a mínima espera.
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MensagemAssunto: Re: GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse   GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse EmptySáb Dez 12, 2009 1:07 am

O Apocalipse - IV

O Sol, companheiro de Sirio

Nosso progresso pode destruir-nos, e isso é nossa culpa; mas o Cosmos também nos ameaça.

O universo é uma máquina que funciona como o relógio de mais alta precisão, o qual não garante que seja infalível e que em algum momento não possa sofrer uma falha que afete diretamente a nosso planeta com devastadoras conseqüências.

No ano de 1982 foi produzido um alinhamento dos planetas do sistema solar, causando um efeito de gravidade sobre as chamas do sol que talvez tenha alterado as fendas sísmicas e as correntes incandescentes internas da Terra, com o conseqüente efeito de tremores e terremotos que já começaram a ser sentidos. Mas se as desgraças começaram neste ano, e supondo que sobrevivamos a todas elas, o perigo astral continuará gravitando sobre nossas cabeças até que no ano 2.000 — a fatídica data que vaticinam as profecias — se produza novamente outro alinhamento, só que então será muito mais direto e suas conseqüências, portanto, muito mais destrutivas. Supõe-se que pode afetar ao equilíbrio do eixo terrestre, chegando a dar um tombo à Terra como se de uma bola se tratasse, ajudada pelo enorme peso que suporta o polo sul em conseqüência do gelo acumulado sobre ele.

Estamos na era dos terremotos, semelhante ao que foi produzido há cento e setenta e nove anos, quando no firmamento ocorreu pela última vez um alinhamento planetário.

O sol se transformará em uma estrela nova?

Outro fenômeno fatal que pode ocorrer em qualquer momento é que o sol se converta em uma estrela nova, acontecimento que é imprevisível: pode ter lugar em qualquer momento, não avisa. E no firmamento não é raro esta transformação das estrelas.

Esclarecemos, porque nestes temas quase todos somos profanos, que uma estrela nova é parte do processo de transformação de um astro em outro de uma densidade maior. O fenômeno é produzido quando o corpo celeste sofre uma implosão, uma concentração de sua matéria para seu mesmo núcleo, o que diríamos uma explosão para o interior de si mesmo. A energia que é colocada em liberdade neste processo é enorme, e seu poder destrutivo, total, em muitos milhões de quilômetros. Se o Sol rebentar, toda a vida da Terra desaparecerá calcinada em conseqüência das elevadas temperaturas que sobreviriam; e depois, a grande atração da estrela nova faria nosso planeta perder sua órbita para ir estilhaçar-se contra sua superficie.

O companheiro de Sírio

O mesmo aconteceria se houvesse uma atração por parte de qualquer outra nova. E temos próxima uma, a chamada Companheiro de Si-rio, que está a somente oito anos-luz de distância, um passeio no Cósmos. Se trata de uma minúscula estrela formada por núcleos atômicos em contato, e que pese a seu pequeno tamanho possui um campo gravitacional 20.000 vezes maior que o de nosso planeta. Apresenta a maior condensação de matéria conhecida, de forma que um homem que aqui pese 75 quilogramos pesaria em Companheiro de Sírio um milhão e meio, conservando o mesmo volume. Pois bem, os astrônomos afirmam que esta estrela anã branca está provocando uma deformação no espaço, criando um ponto preto por onde se pode alcançar o hiper-espaço, arrastando a outros muitos corpos entre outros à Terra, a uma velocidade de 300.000 quilômetros por segundo. Talvez o desastre já tenha sido produzido e tardemos oito anos em inteirar-nos, os mesmos que tardaria em chegar à velocidade da luz a notícia de que na realidade desaparecemos e já estamos perdidos em uma nova imensidão desconhecida.
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MensagemAssunto: Re: GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse   GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse EmptyDom Dez 13, 2009 3:38 pm

O Apocalipse - V

Hercólubus, Asteroides e Explosões Nucleares

Parece que a terra está bastante bem protegida contra os meteoritos graças à envoltura atmosférica que nos rodeia, o que impediu alguns impactos em tempos mais ou menos remotos.

Existem, no entanto, alguns pequenos planetas, muito maiores que os meteoritos, que poderiam transpassar nosso escudo protetor. No ano de 1986, as órbitas da Terra e do cometa Halley cruzaram-se, e ninguém pode calcular o próximo que estiveram um do outro. Antes disso, em 1983, aproximou-se ícaro, o asteróide que gira mais próximo ao Sol, que se chegasse a golpear-nos, produziria um impacto equivalente ao de uma bomba atômica de 200 milhões de megatons, suficiente para apagar meia Europa e desatar uma reação em cadeia imprevisível das forças ocultas no interior do córtice terrestre. E como se isso fosse pouco, cada oito anos aproximadamente temos um visitante sideral, o planetóide Toro, que parece divertir-se dando uma volta a nosso redor e cujo impacto acarretaria similares conseqüências, apesar de medir somente cinco quilometros de diâmetro.

O estranho bólido da Sibéria

O dia 30 de junho de 1908, às sete da manhã, uma tremenda explosão alterou a taiga (tipo de floresta pobre e rala do norte da Sibéria) siberiana. Conforme testemunhos presenciais dos que sobreviveram, um objeto de dimensões colossais, em forma de torpedo, apareceu no céu e cruzou em direção NO a uma velocidade aproximada de 7.000 quilômetros por hora. O peso do misterioso bólido foi calculado depois em meio milhão de toneladas. Na sua passagem deixava como uma esteira de fogo, incandescente, muito mais ofuscante que o Sol.

A imensa bola estourou no ar e levantou no céu sem nuvens uma coluna de fogo. Instantes depois, o solo tremeu sacudido por uma comoção fortíssima e um estrondo horríssono avançou em vagalhões pela taiga. A mil quilômetros pode ser ouvida a explosão e a luz ofuscante penetrou nos lugares mais ocultos. Todos os sismógrafos do mundo registraram o acontecimento. O planeta inteiro ficou comovido. Não restou nada em pé a dois quilômetros de diâmetro. Ninguém soube explicar o que havia acontecido. Falou-se de um gigantesco meteorito, mas não pode ser encontrada crátera nem resto algum que justificasse esta teoria.

A primeira explosão nuclear

Sabe-se por boca de várias testemunhas presentes que o objeto chegou a ser visível a uma velocidade aproximada aos 7.000 quilômetros por hora, mas no momento de sua explosão essa velocidade estava reduzida a uns 500. Foi estabelecido então o problema de admitir que o objeto havia realizado uma potente freada, manobra de todo ponto impossível por um bólido ou meteorito que, ao contrário, deveria ter aumentado a velocidade em teor da tração terrestre. Algumas pessoas afirmaram também que aquilo havia descrito no céu um arco de grandes dimensões antes de produzir explosão. Somente uma árvore restou inesperadamente em pé, longe do centro. Nesse detalhe, mínimo à simples visão, basearam os sábios em uma teoria que confirmava o fato de que o objeto havia freado. A árvore eqüidistava da linha de trajetória da caída do bólido e do lugar onde foi produzida a explosão. Convergiram nela, simultaneamente, a onda balística e a onda expansiva.

No centro geográfico da zona devastada foram encontradas algumas árvores calcinadas mas firmes. Isto fez com que tomasse corpo a idéia de que a explosão não foi produzida ao chocar o objeto contra o solo; e o que é mais, já se teve a segurança de que nenhum objeto havia entrado em colisão com a crosta terrestre. A explosão foi produzida a 15 quilômetros de altura. Teria que descartar a caída de um bólido ou de um meteorito, e pensar em uma desintegração nuclear. Somente faltava encontrar restos radiativos que não tardaram em aparecer sobre os troncos das árvores. Havia ocorrido a primeira explosão nuclear, quando ninguém tinha nem a mais remota idéia do que era isso.
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MensagemAssunto: Re: GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse   GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse EmptySeg Dez 14, 2009 10:15 pm

O Apocalipse - VI

A Era do Gelo, Glaciações e a Terceira Guerra Mundial

Em outra ordem das coisas, sabemos que, se a temperatura do planeta subisse, poderia ocorrer uma catástrofe: os gelos se derreteriam e o "casquete" polar antártico emergeria ao ver-se livre do peso da massa gelada. Isto traria como conseqüência uma subida do nível das águas acima dos 400 metros, reduzindo a quase a metade o volume de terras habitáveis.

Mas poderia também ocorrer o contrário, algo que já aconteceu. Se o Sol penetra em uma nuvem de poeira cósmica, circunstância que já foi detectada, seus raios perdem intensidade calorífera e luminosa.

Os astrônomos comprovaram que desde há alguns anos o sistema solar, em seu constante deslocamento, vai penetrando em uma nuvem de poeira cósmica de enormes proporções (tardaremos 5.000 anos em atravessá-la). Dentro de alguns anos os efeitos começarão a ser sentidos: a Terra começará a morrer de frio. Terá começado outra glaciação.

Os efeitos imediatos serão a paralização de toda a classe de cultivos, o aumento de peso dos polos e em conseqüência transtornos no eixo de rotação, vários metros de gelo cobrindo toda a face da Terra e a morte de todos os seres vivos por impossibilidade de continuar existindo em um meio tão hostil. A vida terá que começar novamente a partir da água, como já o fez em um princípio. Esse pode ser o fim do mundo ou, pelo menos, o fim de nosso mundo, o fim de nossa civilização. Se a densidade da nuvem de poeira cósmica aumenta progressivamente, e isto é o que ocorrerá, não teremos que esperar um século. Não cai dentro do impossível que a vida sobre a Terra não chegue sequer a presenciar a chegada do ano 2.000.

A terceira e última guerra mundial

Nos ameaça ainda outro perigo. O artefato capaz de fazer voar pelos ares a este planeta está ao alcance de qualquer governo. Basta introduzir uma partícula de ferro quimicamente puro em um tubo toroidal que descreva uma circunferência de 50 quilômetros de diâmetro. Com isto pode ser obtida a arma mais destrutiva de todas e a mais fulminante. Ao cabo de nove meses aproximadamente o pedaço de ferro terá adquirido uma velocidade aproximada à da luz (300.000 quilômetros por segundo). Se nesse momento abrimos o tubo para expulsar a partícula de ferro, o choque com a atmosfera produzirá uma temperatura ao redor dos 3.000 trilhões de graus centígrados na zona local do impado; com o qual toda a atmosfera terrestre ficaria desintegrada em suas partículas mais elementares. A Terra seria convertida em uma bola de fogo que romperia toda a mecânica celeste de nosso sistema solar. Ao ser de-, pois atraído nosso planeta pelo sol, em um prazo máximo de dez dias a partir da primeira explosão, todo o sistema solar ficaria convertido em uma nova.

A bomba atômica, um jogo de meninos

A bomba atômica de Hiroshima já é um jogo de meninos comparada com os inventos posteriores no campo dos projéteis e explosivos A bomba de hidrogênio, a de cobalto e outras multiplicaram por mil os efeitos mortíferos de sua irmã menor. E há pouco apareceu o último grito: a bomba de neutrons, que mata a todo ser vivente, mas sem causar danos materiais, para que possam desfrutar de todas as comodidades os que vierem depois. Se restar alguém, claro.

Existe um amplo sortimento onde abastecer-se. Dentro de pouco o alfabeto não será suficiente para nominar os engenhos destruidores que o homem está criando. Possuimos a bomba de hidrogênio, a H, capaz de destruir uma cidade de 100 quilômetros quadrados e matar a tudo o que se encontre a 500 quilômetros de distância, o que não deve estranhar se tiver em conta que equivale a dez vezes a potência de todos os explosivos que foram utilizados durante a segunda guerra mundial. Agora já estão aperfeiçoando-a à base de nitrogênio; logo a conheceremos como a bomba N. Qualquer megalômano ambicioso que conte com os meios suficientes pode nos matar somente apertando um botão: então seria desencadeada uma reação em cadeia ordenada por computadores que estão programados aguardando este momento. Quando esse dia chegar não poderemos intervir nos acontecimentos.
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MensagemAssunto: Re: GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse   GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse EmptyQua Dez 16, 2009 11:34 pm

O Apocalipse - VII

Poluição, Pragas, Contaminação e Morte

Na antiguidade bastava uma média inferior de cinco litros de água ao dia para satisfazer as necessidades do indivíduo; e pode ser que nem sequer era alcançada essa cifra entre a que gastava e malgastava. Sua higiene era precária e, salvo para beber, poucos usos fundamentais poderiam ser procurados. Atualmente, nas cidades, é necessário somente para a higiene pessoal e doméstica uma quantidade dez vezes superior por dia e habitante, existindo grandes núcleos de população que chegam a gastar até 500 litros por pessoa e dia, incluindo regas, calefação e outros serviços urbanos.

De cara ao futuro, as cifras situam à humanidade ante um grave problema: a quantidade total de água potável do planeta é estimada em alguns 7.750.000 quilômetros cúbicos. Até poucos anos a água gasta era reposta com a chuva, existindo um constante equilíbrio; mas a contaminação diminui dia a dia a qualidade de muitos depósitos naturais até converter a água em não potável, isto é, não apta para o consumo doméstico. Também neste caso, como no do oxigênio, corre-se o grande perigo de romper o equilíbrio da regeneração.

A àgua que utiliza a fábrica é desaguada no rio e este arrasta até sua desembocadura no mar os germes da destruição. Inclusive as águas subterrâneas já não podem escapar da contaminação radiativa e sofrem modificações em sua composição ou em seu estado, são alteradas de tal modo que deixam de reunir as condições de utilização que ofereciam em seu estado natural. Quando este fenômeno acontece a água não serve, não só não ajuda a vida, mas, além disso, a coloca em perigo.

Bebemos nossos próprios excrementos

Pensemos em uma grande urbe, uma cidade de 4.000.000 de habitantes, com seus edifícios altos e cheios de janelas, suas avenidas quilométricas, suas pequenas habitações, suas fábricas de consumo imediato, seus parques e jardins, suas mangueiras de regas, seus quartos de banho: uma cidade viva, em movimento contínuo e acelerado. E tirando sempre água. Água que chegou limpa e em perfeitas condições para seu consumo; água que é expulsa pestilente e colorida, arrastando toneladas e toneladas de gordura. Fazer números pode encher-nos de espanto e de asco. De três a quatro milhões de litros de líquidos orgânicos expulsos por quatro milhões de bexigas que não param, dois milhões de quilos de excrementos, 2.000 milhões de litros de água suja arrastando tudo isso para o rio. E isso todos os dias do mês, todos os meses do ano, todos os anos... Somemos a toda essa porcaria as águas contaminadas pela indústria e que também vão parar em rios, lagos e mares.

Acrescentamos todos os pesticidas, fertilizantes químicos, adubos, resíduos animais, etc., que a água recolhe em seu passo pelos campos de cultivo. O poder de biodegradação das águas é grande; mas se é excessiva a concentração das substâncias, a ação das bactérias converte a regeneração em um processo impossível, a renovação é interrompida, as condições de vida desaparecem e os rios e lagos são convertidos em grandes fossas abertas.
Quando isto acontecer, o mundo morrerá de sede. Certamente, seriam necessários milhões de anos para chegar a uma situação tão desesperadora. Muitos de nós acreditamos que o mundo acabe antes por qualquer outra causa, antes que pela falta de água.

O mar, pobre enfermo

Todos os resíduos anteriores vão, tarde ou antecipadamente, parar no mar, que vem a ser a lixeira do mundo. Mas, além disso, temos que incluir os desperdícios que recebe diretamente. Em primeiro lugar cabe assinalar os desastres que cada vez mais assiduamente recebe dos superpetroleiros que algumas vezes por acidente e outras por simples limpeza não fazem mais que sujar todas as costas do globo. A isto temos que acrescentar os resíduos oleio• ginosos dos motores dos barcos, os resíduos e saídas de gás ou líquidos nas refinarias, a perda de azeite das máquinas nas indústrias situadas ao longo das costas, o transporte para os oceanos através da atmosfera dos resíduos que são expulsos na Terra pelos motores de explosão. E a resultante inevitável do crescente aumento de população, que exige mais indústrias, mais transportes e mais energia. Resultante dramática, porque já, agora, se tomemos como exemplo o mar Mediterrâneo, e contando com que seja interrompido de imediato e totalmente o aumento de sua contaminação, seriam necessários um mínimo de dois séculos para que suas águas fossem regeneradas por completo.

Metais, pragas e outros venenos do progresso

A técnica ou, melhor expresso, as máquinas que a suportam e as diferentes indústrias que desenvolvem estão soltando sobre a crosta terrestre sólida e líquida e para o ar produtos de refugo que pouco a pouco estão nos matando. O número de substâncias contaminantes é muito elevado e a incidência de algumas delas não é contudo significativa.

Mas em casos muito concretos já estão sendo alcançadas cotas próximas à saturação. O amianto, do qual na atualidade são consumidos aproximadamente sete milhões de toneladas anuais e que é manipulado por centenas de milhões de trabalhadores industriais, produz várias enfermidades, entre elas a asbesto-se, que degenera em 90% dos casos em câncer pulmonar.

Já nos referimos ao cadmio, mas existe um aspecto deste metal que nos é apresentado mais diariamente e quase à traição. Uma de suas funções é evitar a oxidação, e porisso vem sendo utilizado na indústria de conservas como revestimento interno das latas: seus efeitos são sentidos especialmente nos sucos de frutas que contém ácidos capazes de dissolvê-lo. O primeiro sintoma de ter ingerido cadmio são os fortes vômitos; e se a intoxicação é produzida mediante inalação, aparece em seguida uma forte irritação pulmonar. Pouco tempo depois aparecerá a fadiga, o aspecto do indivíduo colocará em evidência sua anemia, as cáries dos dentes serão multiplicadas, sentirá cada vez menos agudo o sentido do olfato,sofrendo por sua vez uma espécie de catarro nasal crônico.

As conservas assassinas

Parecidos efeitos produz o titânio, menos freqüentes, porém mais radicais. E também nos intoxicamos com o arsênio que têm os crustáceos e moluscos. Quando estamos desfrutando o sabor de um marisco, estamos ingerindo um dos venenos mais ativos. O cobalto, que em algumas ocasiões foi utilizado para estabilizar a espuma da cerveja, produziu inúmeras mortes por insuficiência cardíaca. E o estanho, com o qual são recobertas também as latas de conservas, produz igualmente gravíssimas intoxicações.

O caso é que estamos consumindo cada vez mais produtos em conserva, enlatados, comidas e bebidas, frutas secas, sem conhecer ainda o alcance que no instante e a longo prazo podem estabelecer as possíveis intoxicações que nos produzem. Dentro de muito poucos anos podemos ser todos enfermos crônicos sem cura e poderemos estar sofrendo alguma horrí
vel mutação que quem sabe se nos convertera em uma raça de monstros.

A indústria parece não importar-se em absoluto. Está se servindo de nós como de cobaias até descobrir sua panacéia universal. Que desastre!

O mercúrio, uma arma contra o cérebro

Estudos realizados nos últimos anos colocam de manifesto que o mercúrio já não é uma ameaça unicamente para aqueles que estão em contato direto com ele em determinadas zonas industriais, como também está sendo difundido por toda a atmosfera e poderia chegar a produzir uma contaminação em escala mundial, se é que ainda não produziu. E o que surpreende o ânimo é a recente descoberta de que o mercúrio pode transformar-se em uma substância muito mais tóxica: o metilmercúrio, por efeito de uma bactéria ainda não identificada. Dez por cento do metilmercúrio que é absorvida se aloja no cérebro, com os conseqüentes transtornos psíquicos e mentais para o indivíduo.

Os venenos do ar

Alguns historiadores opinam que o chumbo foi a causa direta do desmoronamento do Império Romano. Se fosse assim, pobres de nós, que consumimos mil vezes mais que eles. Amostras de ar recolhidas em zonas remotas do Pacífico dão evidências de chumbo em mínimas quantidades, vestígios; enquanto que as amostras obtidas no céu das grandes cidades proporcionam uma escalafriante cifra dez mil vezes superior ao nível normal de contaminação. E outro tanto pode ser dito do carbono que em forma de monóxido desprendem dos motores de explosão, concentrando-se na atmosfera sobre os núcleos urbanos que o produzem em quantidade. Já foi dito que não existe o famoso "smog" londrino produto do escape de carros e chaminés de carbono, mas foi substituído pelos de Tokio, Los Angeles, Cidade do México, Madrid e outras cidades incapazes de subtrair o tráfego rodado. A boina de vapor produzida em zonas industriais pode ser arrastada a milhões de quilômetros sem dissolver suas propriedades nocivas. Tudo fica acima.

O monóxido de carbono combina com a hemoglobina do sangue, impedindo que esta tome oxigênio e que o libere. O processo respiratório fica incompleto, não é suficiente para continuar vivo em perfeitas condições físicas e mentais. Em uma concentração de 50 partes por milhão, o indivíduo já sofre uma notável influência sobre a noção do tempo. E o mal é que o monóxido de carbono costuma envolver-nos em uma neblina na qual também estão presentes outros dos gases tão perigosos como ele: o dióxido de sulfureto, o dióxido de carbono e o tetraélio de chumbo. Todos eles expelidos ao ar pelas centrais elétricas, as fábricas, o combustível doméstico e a calefação. E também pelos automóveis. Eles são os culpados da corrosão das árvores das avenidas, nas cidades onde existem, e da cor enegrecida dos edifícios de pedra... e de transtornos nos pulmões dos homens, mulheres e crianças que os respiram.

O DDT da morte

Há muito tempo vem sendo utilizadas diversas substâncias químicas, destacando entre elas o denominado DDT (diclorodifeniltricloroetano), sintetizado e comercializado a partir. da segunda guerra mundial para combater o tifo exantemático e erradicar a malária. Os insetos o absorvem através da epiderme e a morte sobrevém com rapidez. Mas não contaram os descobridores do DDT com o fato de que o produto ataca também as aves, a todas, e o que é ainda mais terrível: ao Plâncton marinho que serve de alimento aos peixes.

O plâncton, foi descoberto agora, absorve uma parte por milhão; e os peixes que pegam dele o alimento concentram em seus tecidos 10 partes por milhão. Contaminação que afeta no último elo de sua cadeia ao homem, grande consumidor de pescado. A humanidade recebe o DDT por dois condutos distintos: plâncton - peixe - homem; planta - insecto - ave - homem. Duplo processo de contaminação do qual é quase impossível subtrair-se. Além disso, o DDT persiste nos lugares nos quais se concentra, como no detrito orgânico que constitui o terriço, no rico lodo dos rios de corrente lenta e no mar. E muitos outros pesticidas unem seus efeitos a ele, principalmente o HCH (hexaclorociclohexano) e o DNOC (dinitroortocresol). A produção média anual de pesticidas é calculada em cerca de um milhão e meio de toneladas, cifra que é de supor aumentará no futuro.
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MensagemAssunto: Re: GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse   GRANDES MISTÉRIOS - O Apocalipse EmptySáb Dez 19, 2009 4:56 pm

O Apocalipse - VIII

O fim de um mundo

Temos que ser muito ingênuos a esta altura para pensar que o homem hábil, dotado de uma inteligência similar à atual, somente existe há vinte ou trinta mil anos. Muito ingênuo ou muito paranóico. Se não temos restos suficientes de culturas anteriores e dando por seguro que existiram, podem confundir-se duas razões: uma, que estas culturas desapareceram sem deixar rastros e, outra, que os deixaram, mas ainda não os encontramos.

A estas duas possibilidades podemos acrescentar uma terceira: que restaram vestígios de sua cultura, que os encontramos, mas que não sabemos ou não queremos admiti-los como tais.

Não se pode assegurar que sejamos os primeiros, mas, com muita probabilidade, não seremos os últimos. Ignoramos se outras humanidades anteriores à nossa cometeram os mesmos erros que estamos cometendo e essa foi a causa de sua desaparição. Certamente, o que é seguro, o único que podemos assegurar sem temor ao fogo eterno,é que vamos caminhando para a desaparição; não como planeta; nem sequer como espécie, mas sim como civilização. E algo que todos os que compomos esta sociedade estamos deglutindo dia a dia, ao olhar ao nosso redor. Existe uma consciência coletiva de que "isto" acaba.

Pressentimos o fim

Poderíamos falar de uma angústia social por perda da própria identidade, um sentimento de que vamos deixar de ser nós mesmos para passar a ser quem sabe que outra coisa. E é essa a razão, e não outra, de que o homem do Ocidente esteja ressucitando as antigas profecias que falam do fim do mundo. Não por um afã mórbido, mas procurando uma confirmação de que nossos temores são justificados ou, no melhor dos casos, de que nossa angústia é exagerada e que já existiram outros anteriormente que padeceram da mesma loucura. De alguma forma, destruindo as profecias destruiremos nossa angústia: se a de São Malaquias é uma tolice, nossos temores também o são, quando na realidade nada tem que ver uma coisa com a outra.

Os sinais são evidentes: sem pessimismos supérfluos está claro que o mundo, como entidade socio-político-cultural, está sendo desintegrada; digam o que digam as profecias.

O mal é que isto já vem sendo anunciado desde várias centúrias, às vezes muitas, em épocas nas quais nada podia fazer imaginar a situação a que íamos chegar neste século.

Levamos anos falando do fim do mundo e não porque termine um milênio, mas por uma espécie de conhecimento inconsciente, de aviso endógeno, de que a situação presente não conduz a lugar algum, de que algo tem que mudar, se não é que já está mudando. Aqueles que utilizam o termo "fim do mundo" como algo definitivo, material, pretendem somente seu suicídio, no qual querem incluir toda a humanidade por aquilo de que "mal de muitos...". Não, a expressão correta, a única que estamos autorizados a empregar tendo em vista o acontecido em outras épocas, é a de "fim de um mundo", dando à palavra "mundo" um sentido de civilização, de cultura, de crenças. Nem sequer podemos dizer o "fim de nosso mundo", porque já estamos em um terreno de ninguém: o mundo anterior está terminando ao mesmo tempo que o novo está começando; nem saimos nem entramos: estamos fazendo ambas as coisas desde há alguns anos e durante alguns mais, seguramente.
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