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 FÉRIAS EM ISTAMBUL - TURQUIA

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Anarca

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MensagemAssunto: FÉRIAS EM ISTAMBUL - TURQUIA   FÉRIAS EM ISTAMBUL - TURQUIA EmptySeg Jul 06, 2009 10:28 pm

Istambul (em turco İstanbul) é a maior cidade da Turquia, e uma das maiores da Europa e da Ásia, com 8.803.468 habitantes na cidade e 10.018.775 em sua região metropolitana (censo de 2000).

Segundo as últimas estimativas do censo do Ajuntamento de Istambul e o Instituto de Estatísticas Turco (20 de julho de 2005) a população da aglomeração é de aproximadamente 11.322.000 habitantes, constituída, em sua imensa maioria, por muçulmanos (com grande número de laicos), e uma minoria de cristãos (68.000) e de judeus (20.000).

Foi também a capital administrativa da Província de Istambul na chamada Rumelia ou Trácia Oriental. Era denominada Bizâncio até 330 d.C., e Constantinopla até 1453, nome bastante difundido no Ocidente até 1930. Durante o período otomano, os turcos chamavam-na de Istambul, nome oficialmente adotado em 28 de março de 1930.

Foi sucessivamente a capital do Império Romano do Oriente, do Império Otomano e da República da Turquia até 1923. Atualmente, embora a capital do país seja Ancara, Istambul continua sendo o principal pólo industrial, comercial, cultural e universitário (abriga mais de uma dezena de universidades). É a sede do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, sede da Igreja Ortodoxa.

As zonas históricas de Istambul foram declaradas patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 1985, pelos seus importantes monumentos e ruínas históricas.

Esta cidade transbordante de luz e som, embrulhada no caos de um monstruoso tecido urbano, fica a 450 km de Ancara, mas tem honras de capital, talvez em homenagem aos impérios que presidiu. Há lixo no chão e as buzinas rivalizam com as orações muçulmanas difundidas por altifalantes, o que gera um burburinho de fundo constante.
A metrópole é um gigantesco mercado onde tudo se vende. E depois, os cheiros... se não um tiver nariz apurado, não perca tempo em Istambul.

Dizem que é o maior mercado coberto do mundo. Por entre um labirinto de ruas, no Grande Bazar (des)alinham-se quatro mil lojas, cobertas por uma imensidão de produtos, uns mais tradicionais que outros, de candeeiros de vidro a louça ricamente adornada, passando pelas jóias e até por várias especiarias que só conhecemos dos livros.

A língua turca é um sério obstáculo à orientação, não conte com placas em inglês

O nazar boncuk (ver caixa), um olho de vidro azul tido como talismã contra o mau-olhado, aparece um pouco por todo o lado. É, ao lado da figura do Atatürk, um dos símbolos nacionais da Turquia. Mesmo que não tencione comprar nada, a paragem no Grande Bazar é obrigatória, nem que seja para ver os tectos abobadados, mas dificilmente sairá de mãos a abanar.

O grande problema deste e de quase todos os mercados de Istambul é a insistência dos vendedores, que muitas vezes roça o assédio. Falam connosco em pequenos monossílabos de várias línguas até conseguir uma reacção. O mais certo é que enquanto passeamos de máquina fotográfica a tiracolo e sacos de compras nas mãos, tenhamos de dizer muitas vezes “não, obrigada”.

Nas lojas mais moderadas fomos convidados a beber um chá enquanto procurávamos a compra ideal; numa das vezes em que a hospitalidade turca se sobrepôs ao instinto comercial, tivemos a sorte de receber como oferta uma fatia de lahmacun (pizza), uma especialidade que descobrimos acidentalmente. Não há que ter vergonha: se há coisa que um vendedor turco gosta, para além de desarrumar as pilhas de tecidos e tapetes para os mostrar com orgulho indisfarçável, é o descaramento de quem gosta do que oferece, mesmo que seja uma chávena de chá.

Em Istambul não há preços afixados em quase lado nenhum, o que obriga a perguntar “quanto custa” numa língua que não a turca, o que automaticamente faz disparar o preço, qualquer que ele seja. Todos os guias nos disseram que regatear e negociar preços é algo que os vendedores fazem com agrado, mas isso nem sempre corresponde à verdade. Muitos deles estão massacrados por esta ideia demasiado ocidental de que tudo tem de ser uma pechincha e quase todos, sem surpresa, preferem receber o pagamento em euros.

O Mercado do Peixe de Galatasaray, que fica em terra firme

Com tanto por onde escolher, torna-se difícil eleger o produto ideal para adquirir na Turquia. Arriscamo-nos a sugerir as peles, que fazem casacos dos mais variados modelos e feitios, mas esta compra não tem que ser feita necessariamente nos mercados de rua de Istambul. Há armazéns um pouco por todo o lado, com preços muito competitivos e qualidade superior. E depois, há os tapetes – os hali e os kilims, uma vocação redescoberta dos turcos, um orgulho que cobre janelas, vãos de escadas e que é modo de vida para muitos. Exportadores de tapeçarias para quase todo o mundo, poderá ter a sorte de que algum dos vendedores saiba onde fica Portugal, para além das referências a Figo ou Rui Costa, e lhe grite entusiasticamente “tapetes Soraya”.

Buzada, que significa “ilha de gelo”, na exclusiva ilha privada do clube de futebol turco Galatasaray. Inclui uma piscina olímpica, vários bares-terraço e restaurantes

Mas o Grande Bazar é apenas o mais conhecido por entre os muitos mercados de Istambul. Na verdade, há mercados para cada especialidade, embora hoje em dia seja possível encontrar um pouco de tudo em quase todos. O Mercado Egípcio, mais conhecido como Mercado das Especiarias, funciona desde o século XVII, quando foi construído com dinheiro dos impostos sobre os produtos egípcios, e começou por ser zona de transacção para as especiarias que chegavam do Oriente. Ainda hoje é o local adequado para escolher e cheirar ervas aromáticas, produtos exóticos e afrodisíacos, vários tipos de comida e os doces tradicionais da Turquia.

Há o Mercado do Peixe de Galatasaray, que, como o nome indica, vende sobretudo peixe fresco; o Bazar da Cavalaria, nas traseiras da Mesquita Azul, onde se encontra uma grande variedade de tapetes; o Bazar do Livro, que nem de propósito fica nas imediações da Universidade de Istambul, e vende desde revistas a escritos académicos, miniaturas do Alcorão e páginas soltas de livros antigos. Para além destes, há mercados que se formam de maneira quase espontânea – qualquer espaço amplo é pretexto para vender qualquer coisa, e isto é válido para o recanto esquecido da rua mais humilde às traseiras do maior monumento, que serve como desculpa para vender bolos ou casacos de peles. Num dia específico da semana, cada bairro tem o seu próprio mercado de rua ou feira da ladra e fora dos circuitos turísticos encontram-se bancas de venda de turcos para turcos, com imitações de malas e sapatos de marca, roupa de casa, senhora e criança e toda a espécie de quinquilharia – tachos e adornos que à primeira vista parecem estranhíssimos. Em Istambul tudo se vende, e sempre a um “very special price... just for you”. Quem quer que seja o comprador.

Informações Úteis

Nome oficial do país: República da Turquia
Capital: Ancara
Língua: Cerca de 90% da população fala turco e 7% curdo
Moeda: Lira Turca (e1 = 1,641 Liras)
Indicativos: 0090 (para a Turquia) + 212 (para Istambul)
Diferença horária: Mais duas horas do que em Portugal Continental
Documentação: Passaporte com validade mínima de três meses e visto são obrigatórios.
Vacinas: Para viajar para a Turquia não são necessária vacinas.
Clima: Na Turquia é possível encontrar um largo espectro de temperaturas e climas, mas Istambul tem temperaturas amenas no Verão (Julho e Agosto atingem o máximo com 23 graus) e frias no Inverno (as mais baixas em Janeiro e Fevereiro, com 5 graus, raramente registando o mercúrio valores abaixo dos zero graus). De qualquer modo, pode dizer-se que tem temperaturas primaveris durante grande parte do ano e que, por isso, é sempre um destino a considerar.

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