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| A JUSTIÇA PORTUGUESA... | |
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Autor | Mensagem |
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Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Sex Jul 30, 2010 1:48 pm | |
| O PM é um Santo… Mas de Pau Carunchoso! O Polvo e o seus Tentáculos estão à vista… só não vê quem não quer! O Sol é um Pasquim… mas os amigos do Polvo vêm cá defende-lo! Tudo isto é hilariante… Ora vejamos, O PM diz-se socialista, os amigos do PM ao atacarem o SOL, estão a atacar a Liberdade de Impressa, a mim cheira-me a contradição a não ser que o PM seja Nacional Socialista! Assim de facto deixaria de haver contradição. As relações de compadrio, favorecimentos, incompetência…estão à vista de todos…só não vê quem quer! O trágico è que não há um Partido Politico que se salve, da esquerda à direita o que conta são os interesses económicos e o encher a bolsa dos dirigentes políticos, triste País este! Felizmente que ainda existe um jornal chamado SOL, que ainda vai atirando umas boa pedradas ao Charco!
(Sol - Marocassemares, em 2010-07-30) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Sex Jul 30, 2010 1:49 pm | |
| O PGR e a procuradora Cândida Almeida e companhia uniram esforços para livrar o patrão das alhadas e vigarices em que se mete com frequência. Este Primeiro Ministro tem o condão de arrastar consigo para tapar as aldrabices em que é mestre, gente que devia ser respeitável e honesta e que deixa de o ser ao confirmar como verdades as mentiras que ele diz. De entre outras destas personagens contam-se o Presidende do Supremo, o PGR, a procuradora Cândida Almeida a quem muito convenientemente foi entregue o processo Freeport, Zeinal Bava, Granadeiro, etc.. É confrangedor ver esta gente, que devia estar acima de toda a suspeita, prestar-se a um papel destes. Tacho a quanto obrigas.
(Sol - Vistodaqui, em 2010-07-30) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Sex Ago 06, 2010 6:14 pm | |
| Caso Freeport - Por que Sócrates não foi ouvido
05.08.2010
A inquirição de José Sócrates, como testemunha, no caso Freeport estava a ser ponderada há meses pelos magistrados do DCIAP
Vítor Magalhães e Paes Faria, no entanto, decidiram que só avaliariam a necessidade dessa diligência quando recebessem a informação relativa a várias contas bancárias, solicitada por carta rogatória à zona offshore da Ilha de Man (que nunca chegou) e, sobretudo, o relatório final da PJ – um dos elementos essenciais para tomar a decisão.
Acontece que o trabalho da PJ, coordenado pela inspectora Maria Alice, foi entregue ao DCIAP apenas a 21 de Junho, ou seja, quando faltava um mês para terminar o prazo dado pelo vice-PGR, Mário Dias Gomes, para a conclusão do inquérito (25 de Julho) - prazo definido em Maio, por sugestão da directoria do DCIAP e de que os magistrados tinham conhecimento.
Além disso, nesse relatório não era feita qualquer proposta de acusação ou arquivamento, ou de inquirição de testemunhas.
Com apenas um mês pela frente para elaborar o despacho final do inquérito – e ponderado o tempo que demoraria a solicitar ao Conselho de Estado a autorização para ouvir Sócrates -, Magalhães e Faria concluiram que não haveria tempo para promover esta diligência. Mas entenderam, apesar disso, que tinham de incluir essa intenção no despacho final «por uma questão de transparência», como explicou Magalhães à TVI já esta semana, uma vez que ela constava da estratégia de investigação definida pelos dois procuradores.
Segundo fonte do MP, os magistrados preferiram expor tudo no seu despacho final a correrem o risco de serem apontados como tendo evitado o nome de Sócrates em todo o processo.
(graca.rosendo@sol.pt) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Sex Ago 06, 2010 7:15 pm | |
| Por não se terem cumprido as regras que as Leis impõem, não significa isso que o criminoso, que assim escapou às suas malhas, esteja inocente.
Por aqui cirandam cavalgaduras que clamam a inocência de criminosos relapsos. O seu procedimento é, como o fazem esses energúmenos, negar sempre tudo, porque tudo conseguem pôr fora da Lei, com a sua argumentária e favorecimentos.
As bestas que lhes dão cobertura e os criminosos conduziram Portugal a aquilo que é: um país onde não se faz Justiça e onde os mais desfavorecidos são quem aguenta o sistema, isto é, a quem as Leis se aplicam e quem paga, através dos seus impostos, a gatunagem de colarinho branco.
(Sol - meccc, em 2010-08-06) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Qua Ago 11, 2010 1:52 pm | |
| Ana Gomes defende demissão de PGR e Cândida Almeida 11.08.2010
"Eu quero que se vá ao fundo do caso Freeport, porque se foi tudo uma montagem, temos que saber quem é que está por detrás da montagem".
Ana Gomes volta a afastar-se do PS para pedir a demissão de Pinto Monteiro e defender a intervenção de Cavaco na crise da Justiça.
"Era elementar que o procurador-geral e a directora do DCIAP se demitissem. Se não, que fossem demitidos e substituídos por quem fosse capaz de reformular a justiça", afirma a eurodeputada ao jornal "i", classificando de "inacreditável" o facto do Freeport, "um processo que envolve o primeiro-ministro, não tenha sido acompanhado ao mais alto nível, tenha demorado tanto tempo e não se tenham feito as diligências básicas".
Perante a situação instalada na justiça desde a divulgação do despacho do caso Freeport, Ana Gomes defende que o Presidente da República deve intervir.
"Vivemos a crise mais grave depois do 25 de Abril num pilar essencial para o Estado de direito e continua tudo a banhos descansadamente?", interroga-se, lembrando as comunicações ao país de Cavaco Silva sobre o caso das escutas em Belém, o Estatuto dos Açores e o veto ao casamento gay. Agora "a situação é muito mais grave", considera a socialista.
E "não bastaria uma comunicação". Ana Gomes defende que o Presidente deveria desencadear - em conjunto com o governo e a Assembleia da República - um "brainstorming" sobre a crise da justiça em Portugal.
(Diário Económico) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Seg Ago 23, 2010 10:26 pm | |
| Pinto Monteiro quer explicação para dificuldades, falhas e morosidade do processo Freeport
23.08.2010
O procurador-geral da República (PGR) quer saber quais foram as principais dificuldades na investigação do processo Freeport, os motivos da morosidade e porque não foram ouvidas todas as pessoas que podiam ter interesse para o esclarecimento dos factos
Num despacho datado do dia 2 de Agosto, Pinto Monteiro nomeou um procurador-geral adjunto para averiguar «todas as anomalias, eventualmente ocorridas na tramitação do inquérito, desde a sua instauração até ao seu encerramento».
No texto do despacho, enviado hoje à agência Lusa, o PGR pede para que sejam averiguadas «as razões da morosidade e da descontinuidade da investigação, os períodos em que esteve parada, as dificuldades na concretização dos actos processuais e as datas e finalidades da sua prolação».
Pinto Monteiro também quer ver esclarecidos «os motivos pelos quais não foram ouvidas todas as pessoas cujas declarações pudessem ter interesse para o esclarecimento dos factos», nomeadamente o primeiro-ministro, José Sócrates, e o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.
O inquérito relativo ao caso Freeport foi encerrado com os procuradores Vítor Magalhães e Paes Faria, responsáveis pelo processo, a colocarem no despacho final 27 perguntas que gostariam de ter feito ao primeiro-ministro, mas que não fizeram alegando falta de tempo.
«As razões por que não foi suscitada, na altura própria, a necessidade de prorrogar o prazo concedido para encerrar o inquérito, designadamente para serem feitas as perguntas que no despacho de encerramento ficaram expressamente indicadas» é outra das questões para as quais o PGR quer resposta.
A abertura deste inquérito baseou-se numa Resolução do Conselho Superior do Ministério Público, de 9 de Fevereiro de 2009, em que ficou decidido apoiar as iniciativas do PGR para o integral esclarecimento de todas as questões de índole processual ou deontológica que o processo Freeport possa suscitar.
O processo Freeport teve na sua origem suspeitas de corrupção e tráfico de influências na alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo e licenciamento do espaço comercial em Alcochete quando era ministro do Ambiente José Sócrates.
O MP acusou os empresários Charles Smith e Manuel Pedro por tentativa de extorsão e absolveu os restantes cinco arguidos, determinando o arquivamento dos crimes de corrupção, tráfico de influência, branqueamento de capitais e financiamento ilegal de partidos políticos.
Lusa / SOL | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Sáb Ago 28, 2010 2:54 pm | |
| AUTO DO GARGANEIRO
28.08.2010
O dia 2 de Julho de 2010 ficará na história como o dia em que o advogado José Manuel de Castro entregou à Procuradoria da República a última peça de um puzzle tenebroso: um dossiê com alguns originais comprovativos de depósitos e transferências bancárias para off-shores que, segundo o réu Rui Dias, envolvem "tio, primo e mãe" do PM. Subsequentemente a esse momento histórico, um juiz da 1.ª Vara Mista do Tribunal de Loures considerou gravíssimas as denúncias de Rui Dias e Mário Machado - os quais, ao contrário de outros criminosos presos e depois deixados à solta, foram rápida e exemplarmente sentenciados - , e por isso mesmo mandou extrair certidão. Só agora a PGR vem solicitar ao tribunal de Loures que lhe envie a certidão ou lhe preste esclarecimentos sobre o envio? Porquê? Irá a PGR desconsiderar ou engonhar este lixo como aconteceu com os outros?! Muito engonha a Engonhadoria Geral da República para livrar o couro de um habilidoso garganeiro.
Publicada por joshua
http://joshuaquim7.blogspot.com/2010/08/auto-do-garganeiro.html | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Qui Set 02, 2010 1:22 pm | |
| Portugal cada vez mais periférico - O estado da Justiça
02.09.2010
Não tenho a mínima dúvida que os juizes portugueses são tao bons como os juizes de França, da Alemanha, da Suecia, por exemplo. O problema da Justiça portuguesa reside onde sempre esteve: no Poder Politico que delineou mecanismos para dominar o Sistema de Justiça de forma a torna-lo inoperativo em relaçao aos grandes e graves problemas: a corrupçao, a impunidade dos que detem o Poder Politico e seus amigos, os que vivem dos negocios escuros do trafico de influencias. Os juizes e o Ministerio Publico estao controlados actualmente, o que gera enormes problemas a todos os niveis, incluindo o economico. Enquanto nao houver uma mudança radical neste estado de coisas Portugal cada vez mais caminha para a periferia da Modernidade, da Democracia. E contra este estado de coisas que temos de lutar. Claro que mais 5 ou mais 10 anos e teremos em Portugal uma Comisao Administrativa da Uniao Europeia a governar ou entao o diluvio com uma guerra civil, pois a pobreza, a miseria, vao impulsionar o Povo a reagir. Como se sabe o Povo Portugues nao e muito brando, sabendo-se que dos anos de 1908 a 1928 ocorreram assassinatos varios, incluindo o de um Primeiro Ministro, Antonio Granjo. Seria optimo que o proximo Governo - depois do PS - tivesse uma politica de mudança, combatendo os factores que entravam o nosso desenvolvimento. E essa politica tem de dar especial atençao ao sector da Justiça.
Publicada por josé maria martins | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Qua Out 06, 2010 5:35 pm | |
| Justiça - Ministro não aceita rejeição de lista portuguesa para Tribunal dos Direitos do Homem
06.10.2010
O ministro da Justiça considerou hoje “incompreensível e inaceitável” a rejeição pela Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa da lista proposta por Portugal para a eleição de um juiz português para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Alberto Martins assegurou que Portugal “cumpriu todas as regras” (Foto: Rui Gaudêncio/arquivo)
No âmbito desta eleição, Portugal apresentou uma lista de três candidatos a juiz português do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, na sequência de um procedimento público, que “cumpriu todas as regras” definidas pelo Conselho da Europa, afirma em comunicado o ministério de Alberto Martins, que promete reagir.
“O Governo português avaliará as condições e as razões desta deliberação, com vista a adoptar as orientações necessárias”, lê-se na nota enviada à comunicação social. A lista em causa foi constituída “a partir da selecção elaborada por um júri independente”, integrado por representantes do Conselho Superior da Magistratura, do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, do Conselho Superior do Ministério Público e da Ordem dos Advogados, indica o ministério.
A escolha do júri, “a que o ministro da Justiça deu total acordo”, recaiu nos candidatos ao concurso público: Anabela Rodrigues, João da Silva Miguel e Paulo Pinto de Albuquerque, “personalidades com alta qualificação e reconhecido mérito”, lê-se no documento.
O deputado João Mota Amaral disse antes que Portugal deverá apresentar até Dezembro uma nova lista candidata a um lugar no Tribunal Europeu para os Direitos do Homem porque a primeira candidatura foi rejeitada pelo Conselho da Europa.
De acordo com Mota Amaral, que integra o grupo de deputados portugueses na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, este organismo internacional rejeitou há duas semanas a lista portuguesa candidata à representação de Portugal no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
(Público) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Qua Out 06, 2010 5:45 pm | |
| O Conselho da Europa rejeita lista de candidatos portugueses a juiz no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem - Uma vergonha ou a prova do descrédito do Governo e sistema português
06.10.2010
O Conselho da Europa rejeitou os candidatos portugueses a juiz no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Veja-se aqui a noticia:
http://www.publico.pt/Sociedade/juiz-portugues-no-tribunal-europeu-dos-direitos-do-homem-espantando-com-chumbo_1459655
Face a isto há um burburinho enorme no Pais... Mas será de ficar admirado? Não! Já em 2004 o Conselho da Europa rejeitara a primeira lista de candidatos. E percebe-se esta rejeição, porque no estrangeiro cada vez mais Portugal é tido como um caso a parte, pela negativa. Os Governos do PS e as politicas de Justiça causam espanto e repulsa na Europa. A multiplicação de casos polémicos. A descrença no sistema de Justiça, no qual o caso Casa Pia, o caso Moderna, o caso Portucale., o caso Universidade Independente, o caso dos Fundos Sociais Europeus, o caso Furacão, o caso Lopes da Mota, são determinantes. Os outros países europeus notam que em Portugal a Justiça está a bater no fundo. Basta percorrer vários países da Europa, para se saber a opinião dos magistrados, do Povo, dos Políticos sobre a Justiça em Portugal. Num Pais onde o Primeiro Ministro se queixa criminalmente contra blogers, por delito de opinião diz tudo. Um Pais onde os jornalistas são perseguidos criminalmente quer pelos políticos quer por indivíduos conotados com o Poder Politico/Maçónico , corrupto, putrefacto, não pode ter credibilidade. Se os outros Países da Europa puderem metem uma comissão administrativa em Portugal. Um PM que faz inglês por fax e "tira" o curso de engenharia diz tudo! Um Portugal onde a fome e a miséria campeiam, diz tudo. Um Pais onde quem manda são as lojas maçónicas e ninguém é responsabilizado, diz tudo. Um Pais onde o caso Casa Pia leva quase seis anos em julgamento diz tudo. Um Pais onde os deputados na Assembleia da Republica recebem um ex-preso preventivo como se fosse um herói, diz tudo.
Um Pais com um Bastonário da Ordem dos Advogados como o actual diz tudo.
Cavaco Silva não pode ter orgulho nesta situação! E muita da culpa neste estado de coisas é de Cavaco Silva que tem andado com paninhos quentes, seguindo cartilhas de fraqueza, quando deveria ler Max Weber, o 18 Brumario, a lição de Fernando Henriques Cardoso e pensar na Lição de Maquiavel, no Príncipe, pois se assim fosse já teria demitido o Governo, e feito florescer Portugal. Continuar com leituras da catequese é esquecer o Mundo e pensar que Deus quer na face da Terra gente desta a Governar. O PS goza e usa o Estado para as suas cavalgadas porque sabe que Cavaco Silva não lê a lição do Cardeal Richelieu, nem os elogios de Kissinger. A maçonaria está a destruir Portugal, porque pessoas católicas como Cavaco Silva estão paralisadas. E nem tem coragem de agir como Jorge Sampaio, que destruiu o PSD, com a ajuda de cavaco Silva! Cavaco Silva deve pensar que numa Europa dominada pelos protestantes - nas várias doutrinas - o dar a outra face é sinónimo de fraqueza, de incapacidade, e um passaporte para o Inferno Politico.
Publicada por josé maria martins | |
| | | Anarca
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| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Dom Out 10, 2010 8:01 pm | |
| Procurador pede queixa-crime contra PGR
10.10.2010
Um procurador do Tribunal Central e Administrativo do Sul (TCAS) requereu ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça que instaure um procedimento criminal contra o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, por alegada denegação da justiça.
Em causa está, segundo a queixa, a escusa de Pinto Monteiro em dar sequência a um requerimento do queixoso para avançar com um processo-crime contra o vice-procurador geral, Mário Gomes Dias, pela alegada prática dos crimes de abuso de poder e de usurpação de funções.
"Apesar de conhecer a ilegalidade do seu comportamento", o denunciado "não apenas indeferiu a instauração de processo-crime e a entrega do certificado da denúncia, como ameaçou o requerente de tratamento disciplinar", refere o texto da queixa apresentada dia 4 a Noronha do Nascimento pelo procurador-geral adjunto do TCAS, Carlos Alberto dos Santos Monteiro.
No seu requerimento ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o procurador do TCAS pede ainda que Pinto Monteiro e Mário Dias Gomes sejam corresponsabilizados pela prática continuada dos crimes de abuso de poder e de usurpação de funções.
Aos dois e ainda ao secretário da Procuradoria Geral da República, Carlos José de Sousa Mendes, o queixoso imputa a prática, em coautoria, de um crime de peculato de uso, por causa do vencimento pago "ilegalmente" que, na tese do denunciante, configuraria desvio dos fundos orçamentados.
O procurador do TCAS refere que, desde 3 de Janeiro de 2007 até hoje, o Procurador Geral da República "fez-se coadjuvar e substituir sistemática e permanentemente" por Mário Dias Gomes "sem que para o efeito lhe tivesse definido quaisquer funções, apesar de ambos saberem que a tal estavam obrigados".
O n.º 2 do artigo 1.º do Regulamento Interno da PGR, publicado na segunda série do Diário da República de 28 de Fevereiro de 2002, estabelece que "a coadjuvação do Procurador Geral da República pelo vice-procurador geral da República, quando implicar a distribuição permanente de funções, efectua-se em termos a definir pelo primeiro, mediante despacho interno".
(Correio da Manhã) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Ter Out 12, 2010 1:38 pm | |
| Pinto Monteiro suspende mandato
12.10.2010
O PGR está de baixa médica e nomeou para o substituir temporariamente a coordenadora do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça.
Uma nota da Procuradoria-Geral da República refere que Isabel São Marcos foi nomeada para substituir o vice-procurador-geral da República, passando a exercer os poderes que competem ao procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro.
A escolha da magistrada foi a solução encontrada face à situação do vice procurador geral, Mário Gomes Dias, que está prestes a abandonar o cargo devido ao limite de idade (70 anos), não podendo, assim, assumir temporariamente as funções do procurador geral da República.
A mesma nota indica que o despacho de nomeação da procuradora geral adjunta coordenadora no STJ será publicado na quinta-feira em Diário da República.
A notícia da nomeação de Isabel São Marcos foi hoje avançada pelo jornal Público.
(Diário Económico)
PS: Ele que mande saudades, que é coisa que não deixa...
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| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Seg Out 18, 2010 5:44 pm | |
| Juízes pagam fatura por processos como o Face Oculta...
18.10.2010
"Estamos a pagar a fatura de ter incomodado os boys do PS. Estamos a pagar a fatura do processo Face Oculta e de outros anteriores", diz António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses.
Juiz António Maryins considera que «existem 450 mil cidadãos, entre os quais os juízes, que são vítimas de um roubo», numa referência aos anunciados cortes de salários António Pedro Ferreira O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) diz que a penalização que a classe vai sofrer com os anunciados cortes orçamentais é a "fatura" pelo seu trabalho em processos como o "Face Oculta" e "outros anteriores".
"Estamos a pagar a fatura de ter incomodado, nas investigações e no trabalho jurisdicional que fazemos, os boys do Partido Socialista. Estamos a pagar a fatura do processo Face Oculta e de outros processos anteriores", aponta António Martins em entrevista à Agência Lusa.
O juiz considera que "existem 450 mil cidadãos, entre os quais os juízes, que são vítimas de um roubo", numa referência aos anunciados cortes de salários. "Esta redução de vencimentos não é um imposto, não é uma expropriação, não é uma nacionalização, nem é um empréstimo. É um confisco arbitrário que só os reis faziam", garante.
Rendimentos reduzidos em 18%
O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses lembra que "os juízes são os únicos em que os subsídios (remunerações acessórias) são reduzidos em 20%", o que acresce aos 10% no rendimento ilíquido. "Com este orçamento, os juízes serão os únicos cujo rendimento é reduzido em 18%", lamenta, acrescentando que "nem os políticos incompetentes que nos conduziram a este estado de coisas veem tanta redução".
"Eles (os políticos) só têm uma redução de 15% e, quando acabarem a sua incompetência, irão certamente ser colocados em bons cargos, como aconteceu com os seus antecessores", diz.
António Martins vai mais longe ao identificar "má fé" neste Orçamento do Estado, cuja proposta foi entregue no sábado na Assembleia da República.
Oportunidade a boys do PS
O Governo "pretende modificar normas do estatuto dos juízes, com o objetivo claro de obrigar as pessoas no Supremo Tribunal de Justiça a recorrer à reforma imediatamente e com o objetivo de aproveitar uma alteração que fizeram em 2008 para, a partir daí, colocarem um terço dos juízes conselheiros, não pessoas de carreira, mas juristas de mérito".
"Deve-se, com certeza, querer dar aqui a oportunidade a alguns boys do PS, pois só assim é que faz sentido isto", disse.
A Associação Sindical dos Juízes Portugueses vai agora "ouvir os associados", estando marcada uma reunião da direção nacional para a próxima sexta-feira. No dia 23 irá realizar-se um conselho geral, em Tomar, antes de uma assembleia geral extraordinária, para dia ainda não indicado, mas que será "em breve".
Nestes encontros, os juízes deverão tomar "as medidas que consideram adequadas: nada está posto de lado e tudo pode ser colocado em questão", avisa António Martins.
(Lusa) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Seg Nov 29, 2010 10:35 pm | |
| "Está bem... façamos de conta...
Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.
Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos."
(MÁRIO CRESPO) | |
| | | Anarca
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| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Ter Dez 14, 2010 8:03 pm | |
| WikiLeaks: Ingleses incriminam casal McCann
14.12.2010
Foi a própria polícia inglesa que encontrou provas a incriminar o casal McCann como responsável pelo desaparecimento da filha Madeleine, na noite de 3 de Maio de 2007, na Praia da Luz, Algarve, revelou esta segunda-feira a WikiLeaks.
A informação surgiu numa confidência do embaixador do Reino Unido em Lisboa, Alexandre W. Ellis, ao seu homólogo dos Estados Unidos, Alfred Hoffman - e, segundo este último, "Ellis não entrou em mais detalhes sobre o caso", numa conversa entre os dois que terá ocorrido em Setembro desse ano.
Limitou-se "a admitir que tinha sido a polícia do seu país a obter provas" sobre a culpa de Kate e Gerry - ficando por perceber se as mesmas se prendem com o facto de serem britânicos os cães que terão farejado odor a cadáver e a sangue no apartamento e no carro alugados pelos McCann no Algarve. De qualquer forma, o embaixador dos EUA conta, num despacho confidencial, que o seu homólogo lhe pediu sigilo absoluto, afirmando que havia questões em relação ao caso que deveriam ser mantidas em segredo pelos governos britânico e português.
(Correio da Manhã) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Ter Dez 14, 2010 8:14 pm | |
| PGR não vai reabrir inquéritos dos casos Maddie e voos da CIA
14.12.2010
A não ser que surjam novos factos considerados relevantes nos casos dos voos da CIA e do desaparecimento de Madeleine McCann, o procurador-geral da República não reabrirá a investigação em nenhum dos processos, como tem insistido ao longo do tempo. “Opiniões, divagações, análises políticas, teses em abstracto e comentários jornalísticos” não justificam a abertura de novos inquéritos, considera Pinto Monteiro em nota divulgada hoje, sublinhando que a reabertura a investigação, no âmbito de qualquer processo, apenas se poderá verificar na sequência do “aparecimento de factos novos, credíveis e relevantes que apontem para uma provável existência de ilícitos criminais”.
Com base nas revelações da WikiLeaks em como a Base das Lajes, nos Açores, foi usada pelos Estados Unidos para repatriar detidos de Guantánamo, com o conhecimento do Governo português, a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, confirmou ontem aos jornalistas que o seu departamento está a fazer a análise da documentação tornada pública por aquela organização.
(Público) | |
| | | Anarca
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| Assunto: Re: A JUSTIÇA PORTUGUESA... Ter Dez 14, 2010 8:18 pm | |
| Imagem dos McCann muda na imprensa inglesa.
14.12.2010
Os jornais britânicos dão conta dos telegramas diplomáticos, revelados pelo WikiLeaks, onde se afirma que a polícia britânica tinha provas do envolvimento do casal McCann no desaparecimento de Madeleine e escrevem que o facto muda a percepção que tinham do casal e da polícia portuguesa.
O The Guardian informa que os McCann sempre afirmaram que "não existiam quaisquer provas que os implicassem no desaparecimento de Madeleine" e que a revelação do telegrama diplomático trocado entre os dois embaixadores, acaba agora por vir "alterar a percepção geral da altura, onde parecia que a polícia portuguesa estava a "forçar" as suspeitas sobre o casal McCann".
O jornal "The Sun" escreve que a polícia britânica produziu provas contra o casal McCann, enquanto estavam a ser investigados pelas autoridades portuguesas devido ao desaparecimento da sua filha no Algarve Madeleine McCann.
O embaixador britânico em Portugal, Alexander Wykeham Ellis, terá enviado um telegrama ao seu homólogo norte-americano, a 21 de Setembro de 2007, duas semanas depois da polícia portuguesa ter constituído o casal como arguido no processo onde confirma a obtenção de provas contra o casal pela polícia britânica. No telegrama enviado para Washington, o embaixador afirma que "o desaparecimento de Madeleine McCann em Portugal atraiu a atenção dos media devido à controvérsia gerada entre os investigadores portugueses e os pais de Madeleine". Sem revelar detalhes, Alexander Ellis admitiu no mesmo telegrama que a polícia britânica terá encontrado provas contra o casal McCann e que as autoridades dos dois países estavam a trabalhar no caso em conjunto.
Embora não adiante quais as provas encontradas, no telegrama, o embaixador garante que os investigadores ingleses estavm inclinados a nomear formalmente os McCann como suspeitos.
(Diário de Notícias) | |
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