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| ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... | |
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Autor | Mensagem |
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Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Seg Ago 09, 2010 7:13 pm | |
| Alegre formaliza candidatura à presidência nos Açores
28.4.2010
Manuel Alegre estará na ilha de S. Miguel no próximo dia quatro de Maio.
Manuel Alegre deverá formalizar a sua candidatura à Presidência da República no dia quatro de Maio, durante uma cerimónia em Ponta Delgada.
Segundo o mesmo anunciou no passado dia dez de Abril em Lisboa, ainda que a sua casa política seja o PS, esta candidatura em breve formalizada, será "supra-partidária e não estará dependente de ninguém".
Segundo comunicado, a candidatura do histórico socialista será apresentada no próximo dia quatro de Maio, no salão nobre do Teatro Micaelense, pelas 18h30".
As razões da escolha dos Açores para a formalização da candidatura são ainda desconhecidas. Alegre afirma que "as razões por que escolhi esta data e os Açores para formalizar a minha candidatura serão explicadas no local", acrescentando ter "com os Açores uma grande ligação cultural, política e afectiva”.
De salientar ainda que entre os principais apoiantes da candidatura presidencial de Manuel Alegre está o Presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César.
(Jornal Diário)
PS: O País em plena crise Económica e o homem a pensar no tacho...
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| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Seg Ago 09, 2010 7:14 pm | |
| Alegre ameaça processar quem põe em causa o seu serviço militar
11.05.2010
O candidato presidencial Manuel Alegre divulgou terça-feira no seu site o registo de cumprimento do seu serviço militar e adiantou que irá processar judicialmente quem, a «coberto do anonimato», tem levantado dúvidas sobre esta matéria
«Para conhecimento de quem estiver interessado, divulga-se o registo do serviço militar de Manuel Alegre de Melo Duarte, que pode ser confirmado pelas entidades competentes, nomeadamente o Estado Maior do Exército», refere uma nota publicada no site www.manuelalegre.com.
Na parte final da nota, após serem enumerados todos os passos da carreira militar de Manuel Alegre, «nomeadamente em África e em situações de combate», a candidatura do ex-vice-presidente da Assembleia da República deixa um aviso aos sectores que têm levantado dúvidas sobre este período da vida de Alegre.
Manuel Alegre «não tem nada a esconder, ao contrário dos cobardes que espalham calúnias a coberto do anonimato e contra os quais não deixará de agir judicialmente», refere a nota.
(Lusa / SOL)
PS: Quando eles ameaçam com um Processo... | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Seg Ago 09, 2010 7:15 pm | |
| Manuel Alegre candidato a Presidente da República?
26.06.2010
Há sites de portugueses - tão dignos como qualquer outro, ou mesmo mais porque lutaram por Portugal sempre - que dizem que Manuel Alegre não foi um mero lutador pela democracia, mas um traidor e responsável pela morte de militares portugueses. A questão está em saber se Manuel Alegre foi apenas um individuo apostado em alterar o regime político, ou se na Rádio Argel foi noticiando as posições das forças armadas portuguesas em Angola. Se Manuel Alegre apenas combateu o regime e fugiu de Portugal, esteve no seu direito. Mas se Manuel Alegre usou os seus conhecimentos de aspirante miliciano do exército português deu informações ao MPLA, à UNITA ou à FNLA sobre as posições dos militares portugueses, para serem atacados, ele não passará de um cobarde traidor. Cobarde traidor porque Portugal só dominou Angola, Moçambique, Brasil, Timor, Guiné, usando as leis do Tempo, as leis de domínio e que permitiram aos lusitanos criar um Estado - estou mesmo tentado a dizer o mais ético e heroico Estado Europeu nos 5 continentes da Terra - grande em nome da cultura europeia, da religião europeia, dos valores europeus na época. Portugal e o Povo Lusitano são os maiores, os mais nobres Povo e Estado da Terra! Se for verdade que Manuel Alegre na Rádio Argel ia noticiando as posições dos nossos soldados transforma-o num traidor e cobarde sem nome. Um cobarde! Porque teria contribuido para a morte de militares portugueses. Traíndo a nossa história de Povo conquistador , precisamente o contrário do que se quer fazer: Um Povo de paneleiros, de incompetentes, de miseráveis. Dito isto, eu peço aos que saibam que Manuel Alegre noticiou as posições das nosas Forças Armadas em Angola que ponham no ar as suas palavras na Rádio Argel. Manuel Alegre tinha o direito de lutar pela independência dos Povos, não tinha o direito de propiciar a sorte, a morte, de militares portugueses. E eu digo-o até com legitimidade, porque o meu querido e defundo irmão foi militar em Angola, defendeu a nossa Pátria e morreu feliz, já com 61 anos, em 2006, perfumado pelas honras de militar português, de grande homem que não morreu cobarde por ter fugido. Furriel Miliciano NM-02806664! Manuel Alegre deve esclarecer isto. Como sabemos Manuel Alegre não tem obra política feita. É um poeta, um escritor, mas mais nada! Se Portugal tiver como Presidente um traidor é o fim da macacaca! Apelo à gente do Portugalclube que publique o que souber das alocuções na Rádio Argel, da autoria de Manuel Alegre, se for verdade o que se vai dizendo.
(Publicada por José Maria Martins) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Seg Ago 09, 2010 7:17 pm | |
| Presidenciais - Soares desafiou Carvalho da Silva a avançar para Belém
09.08.2010
Carvalho da Silva foi desafiado por Mário Soares a candidatar-se à Presidência da República. «Sim. Isso inseriu-se num conjunto de boas vontades», que incluíram «apelos» na «área do PSD», diz em entrevista ao SOL o secretário-geral da CGTP, avança a edição do SOL desta sexta-feira
Carvalho da Silva, que é militante comunista, não garante apoiar o candidato do seu partido às presidenciais antes de o nome ser anunciado. «Logo vemos», afirma, sublinhando a necessidade de a esquerda encontrar um projecto alternativo a Cavaco Silva.
«Precisamos de outro Presidente» , diz, criticando também os socialistas: «Faz muita falta um PS com valores sociais-democratas assumidos».
Sobre a saída para a crise, entende que Portugal deve virar-se para o Sul, apostando na comunidade de língua portuguesa. Defende que muitos não perceberam ainda o alcance de um mundo global e continuam limitados à Europa: «O Brasil é muito mais importante do que a França e Angola é muito mais importante que Portugal».
(Sol) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Seg Ago 09, 2010 7:20 pm | |
| A política no seu pior. Apenas manobras e mais manobras. Trata-se de lançar candidatos à esquerda e à direita para ocuparem todo o leque de potenciais votantes anti-cavaco. Não há seriedade nisto. MS é um mau carácter, mau perdedor e vingativo, para além de outras coisas que não me apraz agora escrever.
(Sol - Vinteenove, em 2010-08-07) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Ter Ago 10, 2010 4:57 pm | |
| Defensor de Moura - «A candidatura do Manuel Alegre ficou extremada»
08.08.2010
Em entrevista ao portal Sapo Notícias, o candidato presidencial Defensor de Moura assumiu-se com a alternativa do centro-esquerda. No caso de ser eleito e o entendimento entre as várias forças políticas falhar pondo em causa a estabilidade governativa, admite dissolver a Assembleia da República
Em entrevista ao Sapo Notícias, Defensor de Moura diz que se candidata «para evitar que haja uma vitória clara da direita na primeira volta» uma vez que «a candidatura do Manuel Alegre ficou extremada e o centro-esquerda ficou sem candidato».
Reconhece ter-se encontrado algumas vezes com Manuel Alegre, mas diz que nunca teve «a oportunidade de falar com Fernando Nobre».
Quanto ao actual Presidente da República (e possivelmente candidato a um segundo mandato), Defensor de Moura assume uma postura bastante crítica: «Não se pode admitir que o Presidente da República se transforme num comentador político. Cavaco Silva tirou dignidade ao cargo de Presidente da República tendo esta postura de comentador político que manda recados à Assembleia da República».
Defensor de Moura considera ainda que «o governo não teve meios para governar» e garante que se for eleito desafiará «as forças políticas a fazer acordos para garantir a estabilidade». «Se não conseguir isso, dissolverei a Assembleia da República», assegura.
A polémica que envolve Pinto Monteiro não ficou de fora da entrevista. O candidato diz que o Procurador-Geral da República «mediatizou as suas posições o que é um desprestígio para ele e para o cargo que ocupa. A Rainha de Inglaterra tem poucos poderes e fala pouco mas quando fala é respeitada».
O candidato disse ainda não estar preocupado com os resultados das sondagens. «Nem a própria eleição é uma obsessão para mim», completa.
Defensor de Moura garante que está «com toda a tranquilidade» a apresentar as suas propostas «e serão os portugueses quem vai decidir».
SOL
Última edição por Anarca em Ter Ago 10, 2010 5:51 pm, editado 1 vez(es) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Ter Ago 10, 2010 5:50 pm | |
| Manuel João Vieira é pré-candidato à presidência da República
30.07.2010
O líder e fundador da banda ‘Ena Pá 200’ é novamente pré-candidato à presidência da República portuguesa. Para oficializar a sua candidatura, o músico e artista plástico necessita de recolher 7500 assinaturas.
“Só desisto se for eleito” é o lema de Manuel João Vieira na corrida à presidência da República.
A decisão de o líder dos Ena Pá 2000 se candidatar a um lugar no Palácio de Belém não é nova. Em 2001, na sua campanha, Manuel João Vieira prometeu “um Ferrari para cada português”.
A angariação das 7500 assinaturas necessárias para se oficializar candidato está a decorrer na sua página oficial na Internet.
(Diário de Notícias) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: JOÃO VIEIRA - O MEU CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Ter Ago 10, 2010 5:55 pm | |
| Manuel João Vieira o nosso futuro Presidente
Todos com Manuel João Vieira.
Vamos levá-lo a Presidente da República em 2011 Vamos ajudá-lo a comprar um Ferrari Amarelo Pela Dignidade da Nação Portuguesa um Presidente num Ferrari Amarelo
Recuperando a velha máxima: «Não me perguntem o que posso fazer por Vós. Perguntem-me o que é que Vocês podem fazer por Mim!!!» | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Ter Ago 10, 2010 5:58 pm | |
| Com vieira, acabaram-se os candidatos de algibeira!!!
Vieira como candidato, seria um lucro em comparação a qualquer campanha....senão, veja-se: os concertos de campanha, enquanto os outros contratam artistas pouco recomendados, o Mestre seria o candidato e o (verdadeiro e único) artista ao mesmo tempo, um verdadeiro dois em um...
Um Ferrari para cada Português, não esquecendo das suecas com patins em linha!!! | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Qui Ago 12, 2010 6:57 pm | |
| O regresso do candidato Vieira nas presidenciais de 2011
05.06.2010
Manuel João Vieira, vocalista dos Ena Pá 2000, deverá voltar a ser candidato às presidenciais portuguesas de 2011.
Já tem um site na Internet dedicado a essa temática: http://candidatovieira.blogspot.com/
O DN tentou, sem sucesso, contactá-lo, para saber quais serão desta vez as suas propostas para os eleitores, tendo em conta que em escrutínios anteriores prometeu coisas como um Ferrari para cada português e o fim dos impostos. E usou como slogan eleitoral a frase: "Só desisto se for eleito, se for eleito não desisto."
Na página que o candidato Vieira tem no Facebook escreveu recentemente: "O Dr. Campos e Cunha (ex-ministro das Finanças) fez as contas e se não se construir o TGV todos os portugueses podem ter um Ferrari e ainda sobra para cinco milhões de patinadoras russas e cinco milhões de bailarinos cubanos. Eu disse isso em 2001. Confiem em mim!"
Aí lê-se ainda a seguinte máxima: "Uma nação sem genuína hipocrisia é como um homem sem tesão."
(Diário de Notícias) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Qui Ago 12, 2010 7:03 pm | |
| Razões para não apoiar a candidatura de Manuel João Vieira à Presidência
21 Julho 2010
1 - Vieira não é apoiado por um partido. Apesar das exigências de independência e imparcialidade, os portugueses não se lembram de um presidente que, pelo menos, tentasse parecer independente do partido que o apoiou. Não estamos habituados e poderia fazer-nos mal.
2 - Vieira não integra o aparelho político que tem tornado Portugal grande e próspero, nunca o integrou e, excluindo esforços de candidatura passados, nunca tentou integrá-lo. Peca, portanto, por inexperiência. Apesar de a legislação nos dizer que um candidato a presidente precisa apenas de ser cidadão português de origem e maior de 35 anos, apesar de nos ter sido dito em 36 anos de Terceira República que qualquer um de nós pode aspirar ao cargo, sabemos que aconteceriam tragédias se assim fosse.
3 - O que equivale a dizer que Vieira não seria competente para ocupar o cargo de presidente, para ler e decidir assinar ou não diplomas legais, para conceder indultos natalícios e condecorações estivais e para proferir quatro discursos por ano sobre trivialidades inofensivas.
4 - A candidatura de Vieira não aparenta seriedade. O candidato a candidato diz e faz coisas absurdas e age como se não o movessem os mais elevados princípios e um profundíssimo respeito pela dignidade do cargo que se propõe ocupar.
(Inépcia) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Sex Ago 20, 2010 12:34 pm | |
| Presidenciais - Fernando Nobre já ultrapassou número de assinaturas necessário
20.08.2010
O candidato à Presidência da República Fernando Nobre reuniu cerca de 11 mil assinaturas, mais 3500 do que as necessárias para concorrer a Belém, disse à Lusa fonte oficial da candidatura
Segundo a mesma fonte, as 15 mil assinaturas que Fernando Nobre pretende entregar ao Tribunal Constitucional deverão estar recolhidas «em breve, depois do período de férias».
Questionados pela Lusa, as candidaturas de Manuel Alegre e de Defensor de Moura não adiantaram o número de assinaturas recolhidas até ao momento.
São necessárias 7.500 assinaturas para formalizar uma candidatura à Presidência da República.
(Lusa/SOL) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Qua Ago 25, 2010 12:03 pm | |
| PCP avança com Lopes
"A candidatura que assumo afirma-se como uma necessidade incontornável". Foi deste modo que o candidato apoiado pelo PCP à Presidência da República, Francisco Lopes, se apresentou.
Membro da Comissão Política e do Secretariado do Comité Central do PCP, Francisco Lopes defende a necessidade de um novo rumo para Portugal, "assente numa política de esquerda capaz de realizar os direitos dos trabalhadores e assegurar o desenvolvimento económico". E acusa os seus adversários – Manuel Alegre, Defensor Moura e Fernando Nobre de não responderem a esta necessidade de "uma nova fase da vida nacional". O mais recente candidato a Belém compromete-se a derrotar uma eventual candidatura de Cavaco Silva, cuja reeleição " configuraria a persistência dos problemas nacionais e um salto qualitativo no seu agravamento", diz.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, não tem dúvidas: "esta candidatura vai até ao fim". Para o dirigente comunista, as melhores características do seu camarada são a sua ligação aos problemas dos trabalhadores e do País.
A reacção dos adversários foi imediata. Para Manuel Alegre a candidatura de Francisco Lopes é "útil e positiva". Fernando Nobre diz que esta candidatura vai "enriquecer o debate".
(Correio da Manhã) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Qua Ago 25, 2010 5:41 pm | |
| Presidenciais - Perfil do candidato apoiado pelo PCP, Francisco Lopes
25.08.2010
Operário eletricista, 54 anos, Francisco José de Almeida Lopes integrou desde cedo as fileiras do PCP e tornou-se hoje o candidato escolhido pelo Comité Central do partido para disputar as presidenciais de 2011
Em 1973, com 18 anos, o deputado comunista eleito pelo círculo eleitoral de Setúbal militava já na União dos Estudantes Comunistas (UEC) e no Movimento Democrático (MD).
Eletricista de formação, Francisco Lopes fez depois parte da célula de trabalhadores da Applied Magnetics, tendo sido membro da comissão de trabalhadores da mesma empresa.
Mais tarde, foi membro do Sindicato dos Electricistas do Distrito de Lisboa. Em Setúbal, Francisco Lopes foi responsável pela Organização Regional do partido.
Conotado com a ala mais ortodoxa do PCP, Francisco Lopes é atualmente um membro influente da comissão política do partido, bem como do secretariado do Comité Central.
Em 2005, aquando da morte do antigo líder do PCP Álvaro Cunhal, coube-lhe ler um texto de elogio à vida e obra do líder histórico comunista e transmitir publicamente os pormenores sobre o funeral.
Na Assembleia da República, Francisco Lopes é membro suplente das comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, bem como da comissão de Trabalho, Segurança Social e Administração Pública.
De acordo com a biografia oficial disponibilizada pelo Parlamento, Francisco Lopes concluiu o ensino secundário e frequentou a licenciatura em Eletrotecnia.
Lusa/SOL | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Sex Ago 27, 2010 6:22 pm | |
| Presidenciais:Eurodeputado do PS não acredita em vitória de Manuel Alegre
26.08.2010
“Limitadas hipóteses”
Vital Moreira, eurodeputado socialista, considera que o candidato apoiado pelo PS e pelo BE às presidenciais, Manuel Alegre, tem "limitadas hipóteses" de vencer a corrida a Belém.
No blogue Causa Nossa, o eurodeputado escreveu um post dedicado às eleições presidenciais. E faz saber que, na sua opinião, a vitória de Manuel Alegre é uma possibilidade que não se põe.
"Com a apresentação do candidato do PCP está desenhado o quadro das eleições presidenciais no que respeita às principais forças políticas, faltando somente a formalização da candidatura de Cavaco Silva (que naturalmente não tem pressa em passar de Presidente a candidato)", começou por escrever. "Sem a concorrência de uma candidatura do BE e sem excessiva pressão do voto útil à esquerda (dadas as limitadas hipóteses de Manuel Alegre), o PCP conta poder congregar a maior parte do seu próprio eleitorado e superar airosamente a prova das presidenciais", acrescenta Vital Moreira.
O apoio do PS a Manuel Alegre não foi pacífico, com vários socialistas a contestarem esta escolha, tal como a ex-deputada Marta Rebelo, o eurodeputado Capoulas Santos e o líder do PS-Setúbal, Vítor Ramalho.
O CM tentou obter uma reacção de Manuel Alegre, mas o candidato não estava disponível.
(Correio da Manhã) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Sáb Ago 28, 2010 10:17 pm | |
| Presidenciais - Cavaco Silva diz que «não é o tempo para tratar da questão» da recandidatura
27.08.2010
O Presidente da República, Cavaco Silva, disse hoje que “não é o tempo para tratar da questão” da sua eventual recandidatura à Presidência da República, referindo que toda a sua actividade “está concentrada” no exercício das suas funções
“É aí que está concentrada toda a minha actividade e entendo que outras matérias devem permanecer num campo de reserva. Há tempo para tudo. E este não é o tempo para tratar da questão” da recandidatura, disse o chefe de Estado.
Após a habitual pausa para férias de verão, Cavaco Silva voltou hoje a ter agenda, com uma visita a Ourique, onde foi questionado pelos jornalistas sobre se já tinha tomado alguma decisão sobre a sua recandidatura.
“A actividade do Presidente da República é muito intensa mesmo em férias”, que são “algo muito limitado”, disse, acrescentando que dedicou todas as manhãs para “tratar de questões do exercício” das suas funções como Presidente da República.
Manuel Alegre, apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda, Francisco Lopes, pelo PCP, Fernando Nobre e Defensor de Moura são os candidatos já anunciados às eleições presidenciais de janeiro de 2011.
Lusa/SOL | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Seg Set 27, 2010 12:43 pm | |
| Nobre co-responsabiliza Cavaco Silva pela situação económica e financeira
27.09.2010
O candidato à Presidência da República Fernando Nobre co-responsabilizou hoje o actual Presidente da República, Cavaco Silva, pela situação económica e financeira nacionais, por ter promulgado os orçamentos anteriores e obras como a primeira empreitada do TGV.
«O actual Presidente da República tem promulgado todos os orçamentos que nos conduziram ao ponto a que chegámos, promulgou inclusive a adjudicação da obra da primeira empreitada do TGV até ao Poceirão», afirmou Fernando Nobre.
O candidato a Belém questionou-se: «De que é que serve termos um Presidente da República que é formado em Economia e Finanças?».
Apesar de a elaboração de orçamentos e do lançamento de obras públicas serem poderes executivos, Nobre argumentou que o Presidente da República «tem poderes suficientes para, na altura certa dizer, agora assim já não se joga mais, intervenho convoco a Assembleia da República, faço uma intervenção ao país, convoco o meu Conselho de Estado, para dizer agora chegou, por aí já não vamos mais ».
«Temos estado a permitir que o Estado se esteja a endividar a um tal ponto que, se fosse uma família portuguesa, já estava em falência e já não teria a mínima oportunidade de obter crédito na banca», afirmou.
Para o também presidente da Assistência Médica Internacional (AMI), «mais do que chegar a um consenso» sobre o Orçamento do Estado para 2011 é importante que esse seja um «orçamento com qualidade», e de «rigor», «que não penaliza os mais fracos».
«Se o Instituto Nacional de Estatística diz que 18 por cento da população do nosso país está em situação de pobreza, no dia em que o Estado já não estiver apto a suportar os apoios e os subsídios que tem suportado até hoje e que já começou a cortar, a pobreza estrutural no nosso país poderá atingir 40 a 41 por cento», sustentou.
Esse cenário, afirmou, «é particularmente gravoso, porque com uma população destas, dificilmente o consumo interno pode ser relançado e só resta olhar para as exportações».
«O consumo interno também é motivo de desenvolvimento, saibamos nós conseguir para toda a população portuguesa um rendimento médio suficiente para que tenhamos mercado entre nós», argumentou.
O caminho é, então, de acordo com Fernando Nobre, «o corte nas despesas inúteis» e, sublinhou «há muitas», citando um estudo recentemente divulgado segundo qual «do Estado recebem mais de 13 mil instituições», incluindo mais de 350 institutos e mais de 650 fundações.
O candidato a Belém aponta igualmente que há que «cortar nas parcerias público privadas», já que «algumas têm sido muito ruinosas para o país», bem como em «mordomias das empresas públicas».
Nobre apelou ainda à moderação salarial dos gestores públicos, concordando com Cavaco quando o Chefe de Estado alertou para esse nível salarial: «Aí concordo com o Presidente da República quando disse que alguns salários são obscenos, são, efectivamente obscenos».
Se a fiscalização prévia da União Europeia do Orçamento do Estado é vista pelo candidato a Belém como «humilhante» e uma perda de «parte da soberania», o Fundo Monetário Internacional (FMI) entrar em Portugal «seria muito mau para a dignidade» do país.
«Vai muito mal a República, vai muito mal a nação, se com as competências que temos hoje entre nós, não soubermos apontar rumos e objectivos que nos permitam andar de cabeça erguida. Espero que nunca se chegue até aí», afirmou.
Perante a abertura de um processo de revisão constitucional, Fernando Nobre «não tocava» nos poderes do Presidente, nem na duração do mandato, aproveitando para sublinhar que «dois mandatos de cinco anos são suficientes desde que sejam entendidos como mandatos terminais».
Numa alusão a Cavaco Silva que Nobre tem vindo a reiterar, afirmou: «O fim do primeiro mandato não pode ser a justificação para atitudes pouco claras e transparentes e que levem a um tacticismo que não abonam em nada a favor do país».
O candidato presidencial insistiu ainda que «a Constituição da República portuguesa deve consagrar de forma inequívoca o acesso de todos os portugueses ao ensino, à saúde».
A Lei Fundamental deve, assim, reflectir um «Estado moralizador, regulador e fiscalizador», defendeu.
Lusa / SOL | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Dom Out 03, 2010 1:31 pm | |
| Alegre trava desafio a Soares
01.10.2010
Manuel Alegre travou um movimento dos seus apoiantes no sentido de pedirem satisfações a Soares pela hostilidade à sua candidatura.
Um grupo de militantes do PS que trabalha na candidatura de Manuel Alegre ponderou, esta semana, enviar uma carta aberta a Mário Soares, exigindo ao ex-Presidente da República que «clarificasse» a sua posição relativamente às próximas presidenciais.
A carta só não seguiu por intervenção de Alegre - que entendeu, segundo soube o SOL, não ser este o momento para abrir uma frente de batalha com Soares.
Foi a entrevista do ex-Presidente ao Diário de Notícias e à TSF, no passado fim-de-semana, que provocou agitação entre as hostes socialistas que trabalham com Alegre.
Confrontado com a crise política em torno da viabilização do Orçamento do Estado para 2011, Mário Soares elogiou Cavaco Silva, afirmando que o Presidente da República tem tido um papel positivo na «acalmação desta loucura», com «palavras sensatas». Declarações que foram vistas como mais uma armadilha no caminho de Alegre.
(Sol) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Seg Out 04, 2010 5:57 pm | |
| Nobre responsabiliza Alegre e Cavaco pelo desastre económico
01.10.2010
O candidato presidencial Fernando Nobre responsabilizou hoje Manuel Alegre e Cavaco Silva pelas «políticas de desastre económico» que culminaram nas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.
«Cavaco Silva e Manuel Alegre foram durante décadas representantes activos das políticas de desastre económico a que hoje chegámos», afirmou Fernando Nobre, numa declaração na sede de candidatura, em Lisboa.
O candidato a Belém considerou que o candidato apoiado pelo PS e pelo BE, Manuel Alegre, e o actual Presidente da República, Cavaco Silva, são «parte do problema e não da solução».
Para Fernando Nobre, as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo na quarta-feira vão levar ao «aumento do desemprego e da pobreza», «esmagamento da classe média», «aumento da crise social e da conflitualidade», e «diminuição do crescimento económico».
O também presidente da Assistência Médica Internacional (AMI), responsabilizou Cavaco Silva pela actual situação económica «por ter sido primeiro-ministro durante dez anos e Presidente da República nos últimos cinco», referindo que «o seu ministro Miguel Cadilhe já afirmou que o monstro do défice nacional nasceu com ele».
Sobre Manuel Alegre, afirmou que durante os mais de trinta anos em que foi deputado «votou sempre favoravelmente os Orçamentos do Estado e não há registo de uma lei que tivesse sido aprovada no Parlamento proposta por si», uma «proposta para minorar o sofrimento das pessoas ou para resolver alguma questão concreta».
«Manuel Alegre é um homem do sistema. É um homem que está na política e vive da política desde 1974. Assistiu na primeira fila à evolução da situação do país e nunca deixou de aceitar pertencer às listas de deputados que, legislatura atrás de legislatura, compuseram o grupo parlamentar do PS», afirmou.
De acordo com Fernando Nobre, Cavaco e Alegre «também são responsáveis pela situação» porque «vivem do sistema e o sistema defende-os».
«É chocante ouvi-los falar sobre as soluções que têm para resolver os problemas. É chocante e uma verdadeira vergonha», defendeu.
Lusa/ SOL | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Dom Out 10, 2010 7:57 pm | |
| Santana Lopes aponta Cavaco como “referencial de segurança” e recusa dispersão eleitoral
10.10.2010
Pedro Santana Lopes considerou que o Presidente da República Cavaco Silva é “um referencial de segurança política”, recusando falar em candidaturas presidenciais alternativas à direita porque a situação do país “exige convergência e não divergência”.
Santana Lopes chegou a defender uma segunda candidatura na direita... “Acho que neste momento, a situação de Portugal exige pouca dispersão em matéria eleitoral. Exige convergência e não divergência”, sublinhou hoje o ex-governante, defendendo que “não fazia sentido nesta fase tão difícil estar a contribuir para dividir”.
Santana Lopes defendeu que “face à evolução da vida portuguesa nas últimas semanas, a figura do professor Cavaco Silva é, sem dúvida, apesar das divergências que possam existir, uma referência de segurança”.
No Verão, Santana Lopes chegou a defender uma segunda candidatura na direita, sublinhando que até poderia beneficiar Cavaco Silva, uma vez que acreditava que independentemente de quem fosse o candidato, o actual PR ganharia “e na primeira volta”.
Ribeiro e Castro anunciou sábado que não irá ser candidato à Presidência da República, depois de ter ponderado uma candidatura alternativa à de Cavaco Silva (que ainda não anunciou se se irá recandidatar a Belém).
Questionado sobre a possibilidade de surgirem outras candidaturas alternativas, o ex-primeiro-ministro disse que, actualmente, “não há condições para falar muito sobre isso”: “Disse sempre que era muito importante ouvir a confirmação da candidatura do professor Cavaco Silva e o conteúdo das palavras que dirá, sendo candidato como se espera”.
Sobre a desistência de Ribeiro e Castro, Santana Lopes lembrou que não tinha “nada a ver nem com o surgimento, nem com o desaparecimento” do candidato do CDS-PP, apesar de toda a “simpatia pessoal” que nutre por ele.
(Público) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Seg Out 11, 2010 9:46 pm | |
| Cavaco marca eleições para 23 de Janeiro
11.10.2010
O Presidente da República marcou hoje a data das próximas eleições presidenciais, que irão realizar-se a 23 de Janeiro de 2011.
"Nos termos constitucionais e legais, o Presidente da República fixou o dia 23 de Janeiro de 2011 para a realização das eleições presidenciais", lê-se numa nota divulgada no 'site' da Presidência da República.
Fonte da presidência da República contactada pela Lusa adiantou que o chefe de Estado já informou os quatro candidatos que já apresentaram as suas candidaturas sobre a data escolhida.
De acordo com a alínea b) do artigo 133º da Constituição, compete ao chefe de Estado "marcar, de harmonia com a lei eleitoral, o dia das eleições do Presidente da República".
Até agora já anunciaram que se candidatam às eleições presidenciais Manuel Alegre, que é apoiado pelo PS e pelo BE, o independente Fernando Nobre, Francisco Lopes, que é apoiado pelo PCP, e o independente Defensor de Moura.
(Diário Económico) | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Dom Out 17, 2010 10:46 pm | |
| TRISTE FANTASMAGORIA
16.10.2010
O candidato Alegre não pesca uma! Nem convicção, nem acerto, nem absolutamente nada. Quem baixa a bola e a mantém baixa perante as injustiças em decurso, pretendendo depois atirar aos pombos ou aos pratos pode nem reparar no que acontece à sua volta. Como andar de bem com a própria consciência quando se transige com o puro Mal, quando se omite o Mal e se faz barganha com ele?! Alegre vendeu-se ao Bando Bandalho por um prato de lentilhas e umas palmadinhas nas costas. Faça bom proveito.
Publicada por joshua | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Qui Out 21, 2010 12:17 pm | |
| 10 MOTIVOS PARA VOTAR MANUEL ALEGRE PARA A PRESIDÊNCIA...
É o único que nos garante isenção e independência...
Todos os da sua equipe têm um largo historial na defesa dos trabalhadores...
Com ele o diálogo será melhor do que com o Cavaco...
Vai defender e entrada grátis nos bares, com Cartaxo à borla para podermos esquecer a triste situação em que estamos...
Os seus apoiantes apresentam umaa média de idades de 55 anos, pelo que é a lista do futuro...
Os apoiantes não pertencem a nenhuma família política concreta, contentando toda a gente...
É uma candidatura do centro (só olha para o umbigo) e nós somos contra os extremismos...
Promete que quem votar nele vai ter um tacho...
Se perder vamos ter de o aturar mais 10 anos a querer ser Presidente...
O Sócrates também vota nele... | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Sáb Out 23, 2010 1:09 pm | |
| Francisco Lopes. "País comunista não há nenhum. Nem nunca houve"
22 .10.2010
O candidato presidencial do PCP espera que o rumo que a China tem tomado não signifique caminhar para o capitalismo.
As histórias dos tempos do fascismo são inseparáveis de uma conversa com um comunista. Francisco Lopes não foge à regra. Devia ter uns 17 ou 18 anos quando foi ao Congresso da Oposição Democrática em Aveiro e as camionetas cheias de comunistas tiveram de ir por caminhos de terra batida porque a PIDE estava alerta. Chegados a Aveiro, os congressistas, Lopes incluído, foram agredidos pela polícia quando se manifestavam na avenida principal da cidade. Lembra-se como se fosse hoje. Um hoje em que, além de comunista, dirigente e deputado do PCP, é também candidato a Presidente da República.
Na apresentação da sua candidatura falou sempre no plural, num "nós". Quem se candidata é o partido ou o Francisco Lopes?
É a minha candidatura mas também a nossa, do colectivo do PCP. Uma candidatura que traduz os sentimentos, as preocupações e os projectos dos trabalhadores, do povo português, preocupados com a situação actual do país e que acham necessária uma mudança. Esta nossa candidatura envolve esse sentimento de pertença. É minha mas também de cada um que a assume nos seus objectivos e atitude crítica em relação ao futuro. É a candidatura do PCP porque decidida pelo PCP, traduzindo um conjunto de valores que ajudam a distingui-la. Um compromisso com o povo português, de alguém que estará no poder não para servir os interesses próprios mas os interesses nacionais, e isso não é limitador.
O cargo de Presidente da República é unipessoal e não prevê uma intervenção partidária. Se ganhar, em tese, estaria na presidência um partido?
Quem se candidata sou eu, Francisco Lopes, para exercer as funções de Presidente da República, com o compromisso de defender e fazer cumprir a Constituição Portuguesa. Com o sentido de intervenção, de responder às necessidades de hoje e contribuir para a afirmação de um regime patriótico e de esquerda.
Entregaria o cartão de militante, como fez Mário Soares?
Essa questão não se põe. Não se entregam as convicções, não se entregam os valores, a coerência, o projecto de futuro essencial a Portugal. O cartão do meu partido representa as minhas convicções. Outros podem fazê-lo em operações de mágica, como se hoje fossem uma coisa e amanhã fossem outra.
Qual é o grande objectivo da sua candidatura?
Apresentar-se ao povo português como a alternativa para exercer as funções de Presidente da República, no quadro de um projecto patriótico e de esquerda, vinculado aos valores de Abril, que tenha como objectivo contribuir para o desenvolvimento da soberania e o progresso social. Vive-se uma das piores situações desde o regime fascista, marcada por grandes preocupações quanto ao futuro. Um país cujo aparelho produtivo tem sido liquidado, com mais de 700 mil desempregados, a maioria jovens. O agravamento das desigualdades tem contribuído para que o país esteja cada vez mais atrasado. Mas os grupos económicos têm acumulando lucros nos últimos seis anos, ditos da crise. Este Orçamento de austeridade é um pacote brutal de injustiça social e afundamento do país. É necessário que na Presidência da República haja alguém que diga que Portugal tem recursos, potencialidades e mobilize todas estas forças para o desenvolvimento. Isso implica uma economia mista, mais apoio às PME, melhores salários, um projecto de ruptura e mudança. Basta deste caminho.
Cavaco Silva é o seu principal inimigo?
A opção na minha candidatura implica contribuir para que o actual Presidente não seja reeleito. Cavaco Silva tem graves responsabilidades na situação a que o país chegou e olhando para o futuro vemos que não tem nenhum elemento que possa contribuir para resolver os problemas. Pelo contrário, será a continuidade e o agravamento dos problemas.
PCP e Bloco de Esquerda costumam estar de acordo na Assembleia da República. Porque não estão agora no apoio a um candidato para uma união de esquerda?
A apreciação das candidaturas tem de ser feita em função do que cada um representa. Não se pode, por palpite, classificar esta como de esquerda e aquela de direita. Tem de se ver o posicionamento do candidato relativamente aos problemas que agravaram as injustiças sociais e à necessidade de um novo rumo. A minha candidatura é inequívoca e a única que não tem nenhuma responsabilidade no afundamento do país. Ao contrário das outras, seja Cavaco Silva, seja Manuel Alegre, que está comprometido com este rumo do PS. Manuel Alegre, independentemente das palavras que adianta, está a apresentar-se como um seguro para a continuidade da actual política do governo PS. Alegre é o candidato do PS, apoiado pelo Bloco de Esquerda, mas não deixa de ser o candidato do partido que está no governo a fazer esta política desastrosa.
Admite desistir da candidatura a favor de uma candidatura de esquerda?
A minha candidatura dirige-se aos portugueses para suscitar não apenas o seu apoio mas o seu voto. Os portugueses decidirão na primeira volta quem passa à segunda. Cada voto na minha candidatura conta para impedir que Cavaco Silva seja reeleito à primeira.
Manuel Alegre dará um melhor Presidente que Cavaco Silva?
Pode haver estilos diferentes, palavras diferentes, mas em aspectos essenciais o percurso de um e de outro coincidem.
Uma candidatura presidencial do PCP é vista como uma alavanca para um próximo passo. Já se pensa na sucessão a Jerónimo de Sousa?
Essa questão não se põe de maneira nenhuma nem se vai pôr.
Mas isso aconteceu com Jerónimo de Sousa...
Na experiência do partido houve muitas situações. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Estaria disponível?
Estou disponível para travar com todas as minhas energias esta batalha de dar alternativa ao povo português no exercício das funções de Presidente da República.
Quando se soube do seu nome para candidato presidencial houve quem dissesse que era desconhecido do eleitorado e isso iria prejudicar o PCP nas urnas.
Tenho 38 anos de intervenção política dedicados ao partido e ao país. Não é apenas importante a intervenção mais visível aos olhos de todos. É importante ter uma intervenção coerente, que tenha o objectivo de resolver os problemas e fazer avançar o país. Progressivamente a minha intervenção tem tido maior visibilidade, fui eleito deputado, e a campanha que é unipessoal inevitavelmente leva a que haja um acrescento de notoriedade.
Considera-se um ortodoxo? Sabe que tem a conotação de ser da linha mais dura do partido...
(Risos) Essas conotações são recorrentes e correspondem a formas pouco profundas e tipificadas de analisar a vida partidária, principalmente do PCP. Não me reconheço como ortodoxo. Reconheço-me como comunista, que assume os valores e o projecto deste partido, esse patamar mais elevado do socialismo para o qual pretendemos que a civilização avance.
O PCP já anunciou o voto contra o Orçamento do Estado. Não acha que a situação se vai tornar ainda mais grave com o chumbo?
A situação do país torna-se mais grave se o Orçamento for aprovado. Portugal não precisa deste Orçamento.
Mas os mercados internacionais apontam noutro sentido, que a situação vai piorar...
O problema é exactamente esse. Ao longo de mais de três décadas os governos de Portugal, em vez de agirem em função dos interesses nacionais, têm agido em função dos mercados financeiros internacionais, e é por isso que estamos na situação em que estamos. Se o comando da política nacional tem sido outro, estávamos a produzir mais, tínhamos mais emprego, melhores salários, melhores serviços públicos, não estávamos dependentes.
Se o Orçamento for chumbado, o governo deve demitir-se?
Essa opção cabe ao governo. É preciso um novo rumo e uma nova política e este governo já mostrou que não responde a estas necessidades. Mas é preciso mais que uma simples mudança de governo, é preciso uma mudança de política.
Qual a melhor solução de governabilidade?
É fundamental que o Presidente da República influencie essa mudança política no cumprimento da Constituição da República. O actual Presidente tem intervindo no processo do Orçamento como o padrinho entre PS e PSD para um Orçamento que é de brutalidade e retrocesso económico e social. O Presidente deve favorecer um entendimento em pólos opostos a estes.
Se o Presidente optasse por um governo de coligação, o PCP deveria estar disponível para integrá-lo?
O PCP tem-se batido ao longo dos anos pela necessidade de uma política de esquerda e assume a disponibilidade para exercer todas as responsabilidades políticas mas sempre com uma condição: para uma política que vá ao encontro dos interesses nacionais. Não é nunca imaginável que o PCP se possa comprometer com uma política contrária aos interesses nacionais.
O PS estará sempre comprometido?
Repare-se na situação nacional, o que representa o PS e o PSD. O processo de mudança necessária passa também pela intervenção dos trabalhadores. É, por exemplo, muito importante a convocação da greve geral, uma manifestação de protesto.
Se Passos Coelho vier a apresentar uma moção de censura, em Maio, o PCP deverá apoiar?
O PSD está comprometido com o rumo de desastre do país. Tem engendrado um conjunto de cálculos políticos de maneira a ter possibilidade de aceder ao poder. PS e PSD fazem jogos políticos no âmbito da distribuição de lugares governamentais, lugares de responsabilidade política para que os eixos principais da política nacional não mudem. Há um conjunto de grupos económicos que uma vez apostam no PS outras no PSD, e é assim que temos andado, de alternância em alternância para o declínio do país. Precisamos de caminhar para uma política dos valores de Abril, e isso claramente não passa pelo PSD.
Em relação à revisão constitucional, acha possível chegar-se a um consenso?
A experiência de situações anteriores mostra que entre PS e PSD muitas vezes há grandes discussões em relação à revisão constitucional, mas na fase final o PS mete no bolso as críticas e vota a favor das propostas do PSD. É assim que se tem descaracterizado a Constituição.
O PCP afirmou que o Nobel da Paz, entregue a Liu Xiaobo, é "inseparável das pressões económicas e políticas dos EUA à China". Também lamenta a atribuição do prémio Nobel?
A minha candidatura é a favor da paz, da cooperação e dos direitos humanos no mundo. É favorável à ideia da existência de um Prémio Nobel da Paz que tenha como objectivo a valorização dos esforços pela paz. Mas não deixo de questionar os critérios que têm presidido à sua atribuição. De vez em quando inserem-se no espírito da paz, mas na maior parte dos casos distanciam-se dele. Fala-se em coragem, mas se fosse uma questão de coragem talvez se pudesse dar aos cinco cidadãos cubanos presos em cadeias dos EUA. Isso é que era um acto de coragem em relação aos EUA e ao seu poder no mundo. Questiono que um dos países que se têm caracterizado pela ocupação e pela guerra seja um dos países cujos principais dirigentes tenham mais prémios Nobel. Há critérios que pouco têm a ver com a paz e muito têm a ver com a instrumentalização da paz a favor de jogos políticos.
Mas neste caso Liu Xiaobo luta pela democracia na China...
O problema é o critério que leva à atribuição. São mesmo essas as razões que são invocadas? Esta atribuição coincidiu com um momento de particular crispação entre a China e os EUA no âmbito do FMI com as questões cambiais...
Apesar de ser um país comunista, não considera que a China pratica um capitalismo selvagem?
País comunista não há nenhum no mundo. Nem nunca houve. Essa afirmação pode surpreender mas o que tem havido são experiências e processos de construção de socialismo. Tenho uma concepção muito clara do que é o ideal comunista. O projecto do socialismo é baseado na ideia que representa mais democracia, na sua dimensão económica, social e cultural. Esses exemplos internacionais são muitas vezes usados para pôr em causa e deturpar o projecto dos comunistas.
Para onde vai a China?
A China caminha num quadro de defesa dos seus direitos, dos seus interesses, no quadro da cooperação mundial e espero que não evolua no sentido do capitalismo mas sim da afirmação do que caracteriza o socialismo, na resposta às necessidades do povo.
Voltando um pouco atrás, ao caso de Cuba. As últimas intervenções de Raúl Castro abrem um pouco as portas ao capitalismo. O marxismo está a morrer em Cuba?
As campanhas relativamente às experiências de construção do socialismo são as mais diversas e em regra querem levar a uma conclusão: não há nada para além do capitalismo. A sociedade humana desenvolveu-se ao longo de milénios mas agora parou, a humanidade não avança mais, o capitalismo é o fim da história. Têm sempre em vista matar a ideologia, matar o projecto, matar a esperança de que é possível uma sociedade mais justa. É preciso olhar para todas as experiências, não para desistir mas para aprender.
Faz-lhe confusão que na Coreia do Norte haja uma monarquia informal?
Sou republicano e o meu partido também. O PCP tem o seu próprio projecto: afirmação republicana, de democracia económica e social. Mas há critérios diversos para apreciar realidades distintas. É uma realidade complexa a desse país, que tem de ser acompanhada, embora com uma preocupação. É que esse tipo de críticas não sirvam para justificar linhas de ocupação e de guerra. Há sempre uma componente avançada do ponto de vista de informação e desinformação da crítica que é a parte mais avançada de uma estratégia que vem a seguir. Os povos orientais têm culturas muito deferentes das nossas, na Índia, no Paquistão, por exemplo, e creio que são situações diferentes da da Coreia do Norte, onde esse aspecto dinástico não está tão vincado, ou não tem essa característica como aparece no Paquistão, em que a família Bhutto tem um poder que se vai sucedendo. Há características culturais dos povos cujo peso devemos avaliar em certas soluções ou caminhos políticos.
China, Cuba, Coreia do Norte... São países inteiramente livres?
Há a ideia de que o PCP defende essas formas de organização do poder político. Temos o nosso próprio projecto em relação ao poder político. Uma coisa diferente é, porque um dia na Casa Branca se decide que este ou aquele país é um inimigo a abater, tenhamos de acompanhar essas instruções - que não são ditas como instruções - mas são envolvidas em grandes campanhas comunicacionais. Há uma questão de liberdade de análise e independência, de respeito das opções dos povos e dos países e de contrariar um desígnio que existe dos EUA e da NATO que é a ideia de que todo o poder que lhes escape é para deitar abaixo. Criticam a Coreia do Norte, Cuba, a China, a Venezuela, muitas vezes o Brasil, isto é, todos os que não estejam na sua lógica de domínio planetário, de percurso deste capitalismo, com as características de exploração e guerra, são para eliminar. | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA... Ter Out 26, 2010 2:36 pm | |
| Cavaco volta hoje a entrar na 'corrida' a Belém
26 de Outubro, 2010
Cinco anos e seis dias depois de entrar na corrida às presidenciais de 2006, que venceu à primeira volta, Cavaco Silva anuncia hoje a recandidatura a Belém.
Marcada para as 20h, a declaração de Cavaco Silva será feita no Centro Cultural de Belém, exactamente no mesmo local onde há cinco anos anunciou que se iria candidatar à Presidência da República por um «imperativo de consciência». Numa cerimónia reservada a jornalistas e a convidados, nas primeiras filas da sala Fernando Pessoa deverão estar a sua mulher, Maria Cavaco Silva, e aqueles que serão os principais protagonistas da sua candidatura, como o director da campanha, o mandatário nacional e o mandatário para a juventude.
Há cinco anos, Alexandre Relvas foi o director de campanha, o neurocirurgião João Lobo Antunes o mandatário nacional e a fadista Kátia Guerreiro foi mandatária para a juventude.
Nos últimos dias, a comunicação social tem avançado com o nome de Luís Palha, antigo secretário de Estado do Comercio no último Governo de Cavaco Silva, para director da campanha da recandidatura do actual chefe de Estado.
Em 2005, a declaração de Cavaco Silva sobre a sua candidatura tinha pouco mais de três páginas, lidas em cerca de oito minutos pelo antigo primeiro-ministro, que falou de um púlpito colocado à frente de 10 bandeiras de Portugal. «Depois de uma cuidada ponderação, decidi candidatar-me à Presidência da República. Confesso que não foi uma decisão fácil. Faço-o por um imperativo de consciência», disse Cavaco Silva.
Na intervenção, o antigo primeiro-ministro manifestou ainda a sua convicção de que se fosse eleito poderia «contribuir para melhorar o clima de confiança e (...) vencer a situação muito difícil em que o país» se encontrava.
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