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 OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE

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MensagemAssunto: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptyQua Jun 02, 2010 12:57 pm

1. Citizen Kane (O Mundo a Seus Pés)
2. Apocalipse Now
3. Pulp Fiction
4. The Godfather: Part I (O Padrinho)
5. Casablanca
6. 2001 : A Space Odyssey (2001, Uma Odisseia no Espaço)
7. Schindler’s List (A Lista de Schindler)
8. Se7en (Se7en – Sete Pecados Mortais)
9. Vertigo (A Mulher que Viveu Duas Vezes)
10. Star Wars (A Guerra das Estrelas)
11. The Lord of the Rings (O Senhor dos Anéis)
12. The Shawshank Redemption (Os Condenados de Shawshank)
13. La Vita è bella (A Vida é Bela)
14. Taxi Driver
15.The African Queen (A Rainha Africana)
16. Eyes Wide Shut (De Olhos Bem Fechados)
17. Amores perros (Amor Cão)
18. Rear Window (Janela Indiscreta)
19. Modern Times (Tempos Modernos)
20. Almost Famous (Quase Famosos)
21. Goodfellas (Tudo Bons Rapazes)
22. It’s a Wonderful Life (Do Céu Caiu Uma Estrela)
23. Limelight (Luzes da Ribalta)
24. The Matrix
25. Gone With the Wind (E Tudo o Vento Levou)
26. Hable con ella (Fale com Ela)
27. Singin’in the Rain (Serenata à Chuva)
28. Some Like it Hot (Quanto Mais Quente Melhor)
29. E.T. the Extra-Terrestrial (E.T. O Extra-Terrestre)
30. Y tu mamá también (E a Tua Mãe Também)
31. Forrest Gump
32. Nuovo cinema Paradiso (Cinema Paraíso)
33. Das Kabinett des Doktor Caligari (O Gabinete do Dr. Caligari)
34. 21 Grams (21 Gramas)
35. Blade Runner (Blade Runner – Perigo Iminente)
36. Bronenosets Potyomkin (O Couraçado Potemkine)
37. A Clockwork Orange (Laranja Mecânica)
38. Fallen (A Queda)
39. Metropolis
40. Mulholland Dr.
41. Shichinin no samurai (Os Sete Samurais)
42. American Beauty (Beleza Americana)
43. Les Invasions barbares (As Invasões Bárbaras)
44. The Godfather: Part II (O Padrinho II)
45. The Great Dictator (O Grande Ditador)
46. The Wild Bunch (A Quadrilha Selvagem)
47. Fight Club (Clube de Combate)
48. Kill Bill
49. Il Gattopardo (O Leopardo)
50. Midnight Cowboy (O Cowboy da Meia-Noite)
51. C’era una volta il West (Aconteceu no Oeste)
52. The Pianist (O Pianista)
53. Sunset Boulevard (O Crepúsculo dos Deuses)
54. The Lion King (O Rei Leão)
55. The Searchers (A Desaparecida)
56. The Untouchables (Os Intocáveis)
57. Gattaca
58. Crna macka, beli macor (Gato Preto, Gato Branco)
59. Jules et Jim (Jules e Jim)
60. Lawrence of Arabia
61. Out of Africa (África Minha)
62. A Room With a View (Quarto com Vista Sobre a Cidade)
63. The Grapes of Wrath (As Vinhas da Ira)
64. Waking the Dead (Amor maior que a vida)
65. Dead Poets Society (O Clube dos Poetas Mortos)
66. Fanny och Alexander (Fanny e Alexandre)
67. Frankie and Johnny (Frankie e Johnny)
68. Lost Highway (Estrada Perdida)
69. Magnolia
70. One Flew Over a Cuckoo’s Nest (Voando Sobre um Ninho de Cucos)
71. The Sixth Sense (O Sexto Sentido)
72. The Shining (Shining)
73. 25th Hour (A Última Hora)
74. Central do Brasil
75. Cidade de Deus
76. Dead Ringers (Irmãos Inseparáveis)
77. La Règle du jeu (A Regra do Jogo)
78. Moonfleet (O Tesouro do Barba Ruiva)
79. Splendor in the Grass (Esplendor na Relva)
80. Roma, città aperta (Roma, Cidade Aberta)
81. The Apartment (O Apartamento)
82. Il Buono, il Brutto, il Cattivo (O Bom, o Mau e o Vilão)
83. The Nightmare Before Christmas (O Estranho Mundo de Jack)
84. The Thin Red Line (A Barreira Invisível)
85. Trainspotting
86. We’re No Angels (Veneno de Cobra)
87. American History X (América Proibida)
88. Annie Hall
89. Boogie Nights (Jogos de Prazer)
90. Bowling for Columbine
91. Cat on a Hot Thin Roof (Gata em Telhado de Zinco Quente)
92. I Cento passi (Os Cem Passos)
93. Heat (Cidade Sob Pressão)
94. Rio Bravo
95. Shine (Shine – Simplesmente Genial)
96. The Gold Rush (A Quimera do Ouro)
97. Underground (Underground – Era Uma Vez um País)
98. The Birth of a Nation (O Nascimento de uma Nação)
99. Dogville
100. Mr. Smith Goes to Washington (Peço a Palavra)
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptyTer Ago 24, 2010 12:22 pm

1 - Citizen Kane (O Mundo a Seus Pés)

Citizen Kane é um filme norte-americano de 1941, dos gêneros drama e suspense, dirigido por Orson Welles.

Cidadão Kane foi o primeiro filme longa-metragem dirigido por Orson Welles, considerado um rapaz prodígio, e que havia angariado fama com suas peças de teatro e narrações radiofônicas.

O filme encontrou forte oposição por parte de William Randolph Hearst, pois ele julgava que a obra denegria sua imagem. Em realidade, havia mesmo muitos pontos coincidentes das biografias de Hearst e de Kane.

Cidadão Kane marcou sua época devido às inovações, sobretudo nas técnicas narrativas e nos enquadramentos cinematográficos. O filme começa com o protagonista já morto, mudando-se a cronologia dos fatos; e a cenografia mostra pela primeira vez o teto dos ambientes.

Mesmo dirigindo outros filmes após Cidadão Kane, o diretor Orson Welles nunca mais conseguiu restabelecer sua fama a ponto de ser contratado novamente por um grande estúdio de Hollywood.

O filme foi considerado, por grande parte da crítica especializada, como o maior filme da história até o momento, figurando em primeiro lugar na lista do American Film Institute (AFI).

Sinopse

Cidadão Kane é supostamente baseado na vida do magnata do jornalismo William Randolph Hearst (publicamente, Welles Negava), e conta a história de Charles Foster Kane, um menino pobre que acaba se tornando um dos homens mais ricos do mundo.

O filme inicia com a sua morte, quando se pronuncia a palavra Rosebud, que acaba levando um jornalista a investigar a vida de Kane para descobrir o sentido da palavra. Entrevistando pessoas do passado de Kane, o jornalista mergulha na vida de um homem solitário, que desde a infância é obrigado a seguir a vontade alheia. Ninguém a seu redor se importa com Kane, que busca por meio da aquisição de bens e pessoas encontrar a infância perdida.

Elenco

Orson Welles - Charles Foster Kane
Dorothy Comingore - Susan Alexander
Agnes Moorehead - srta. Mary Kane
Ruth Warrick - Emily Norton Kane
Ray Collins - James "Jim" W. Gettys
Erskine Sanford - Herbert Carter
Everett Sloane - Bernstein
William Alland - Jerry Thompson
Paul Stewart - Raymond
George Coulouris - Walter Parks Thatcher
Fortunio Bonanova - Matiste
Georgia Backus - Bertha
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptyQua Ago 25, 2010 4:56 pm

2 - Apocalypse Now

Apocalypse Now é um filme americano de 1979, do gênero suspense de guerra, realizado por Francis Ford Coppola, baseado no livro Heart of Darkness de Joseph Conrad.

Sinopse

Em plena Guerra do Vietnam, por volta de 1969, um alto comando do exército americano designa o capitão Willard para matar o coronel Kurtz este que tinha enlouquecido chegando a assassinar inocentes no interior da selva do Camboja.

Subindo o rio num barco de patrulha e escoltado por quatro soldados, Willard depara-se com situações inacreditáveis e absurdas geradas pela guerra enquanto examina os documentos a respeito do coronel. Ao chegar ao seu destino, percebe que os nativos adoram Kurtz como a um Deus e terá de decidir se cumpre ou não a sua missão.

O filme tem duas versões. A segunda, feita em 2001, chama-se "Apocalypse Now Redux" e tem 210 minutos, 60 minutos a mais de cenas adicionais. Esta versão foi reeditada pelo próprio Francis Ford Coppola.

Elenco

Martin Sheen - capitão Benjamin L. Willard
Marlon Brando - coronel Walter E Kurtz
Robert Duvall - tenente-coronel Bill Kilgore
Frederic Forrest - Jay 'Chef' Hicks
Sam Bottoms - Lance B. Johnson
Laurence Fishburne - Tyrone 'Clean' Miller
Albert Hall - chefe Phillips
Harrison Ford - major Lucas
Dennis Hopper - fotojornalista

Desenvolvimento

Enquanto trabalhava como assistente para Francis Ford Coppola no filme The Rain People, George Lucas encorajou seu amigo e cineasta John Milius a escrever um filme sobre a Guerra do Vietnã. Millius teve a ideía de adaptar a trama Heart of Darkness de Joseph Conrad para a Guerra. Ele queria dirigir o o filme e sentiu que George Lucas era a pessoa certa para o trabalho. No entanto, o também cineasta Carroll Ballard diz que Apocalypse Now foi sua idéia em 1967 antes de Milius escrever o roteiro. Ballard tinha um acordo com o produtor Joel Landon e eles tentaram conseguir direitos do livro de Conrad mas não obtiveram sucesso. Lucas adquiriu os direitos mas falhou em dizer à Ballard e Landon.

Roteiro

Copolla deu à Milius 15 mil dólares para escrever o roteiro com promessa de adicionais 10 mil se fosse realizado. Miliuis diz que escreveu o roteiro em 1969 e que foi originalmente chamado de "The Psychedelic Soldier". Ele queria usar a história de Conrida como "uma espécie de alegoria. Teria sido simples demais para ter seguido o livro completamente". Ele baseou as personagens Williard e um pouco de Kurtz em um amigo, Fred Rexer, que havia vivenciado, a cena da personagem de Marlon Brando onde os braços dos habitantes das vilas são decepados pelos Vietcongues. Milius mudou o título do filme para Apocalypse Now inspirado em um button popular entre os hippies na década de 1960 que dizia, "Nirvana Now".

Referência bibliográfica

O filme é baseado na obra Heart of Darkness, de Joseph Conrad. Nesse livro, o alter-ego de Conrad, Marlow, curioso das terras inexploradas ou quase-inexploradas da África, resolve empregar-se numa companhia belga de extração de marfim. Uma vez no Congo, decepciona-se com o tratamento desumano dispensado aos nativos pelos colonizadores, e com o estado de abandono da colônia. É designado, então, para acompanhar o grupo que partirá em busca de Kurtz, um homem cheio de ideais humanitários, dotado de excepcionais qualidades intelectuais e artísticas, que há meses não manda notícias de si (nem do marfim). Tanto no filme quanto no livro, Kurtz parece ser o retrato da falência do humanitarismo sob interesses ambiciosos e egoístas.
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptyQui Ago 26, 2010 1:51 pm

3 - Pulp Fiction

Pulp Fiction (br: Pulp Fiction - Tempo de Violência / pt: Pulp Fiction) é um filme estadunidense de 1994, do gênero policial, dirigido e escrito por Quentin Tarantino baseado ee história dele e de Roger Avary.

Sinopse

São apresentadas três histórias de forma não cronológica. Em uma, aparecem Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson), que são dois mafiosos com a missão de fazer uma cobrança a mando do chefe, Marsellus Wallace (Ving Rhames). Em outra história, Vincent deve levar Mia Wallace (Uma Thurman) - mulher de seu chefe - para se divertir enquanto ele viaja. Por último, é contada a história de Butch Coolidge (Bruce Willis), um pugilista que foi comprado por Marsellus para perder uma luta, mas não cumpriu sua parte no acordo e agora precisa fugir do mafioso.

Elenco principal

John Travolta - Vincent Vega
Samuel L. Jackson - Jules Winnfield
Ving Rhames - Marsellus Wallace
Uma Thurman - Mia Wallace
Maria de Medeiros - Fabienne
Bruce Willis - Butch Coolidge
Quentin Tarantino - Jimmie
Harvey Keitel - Winston Wolf
Tim Roth - Ringo
Eric Stoltz - Lance
Rosanna Arquette - Jody
Christopher Walken - capitão Koons
Amanda Plummer - Yolanda
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptySex Ago 27, 2010 4:49 pm

4 - The Godfather (O Padrinho)

The Godfather (O Padrinho (título em Portugal) ou O Poderoso Chefão (título no Brasil) ) é um filme de longa-metragem norte-americano de 1972, dirigido por Francis Ford Coppola e baseado no romance homônimo de Mario Puzo. O roteiro da versão cinematográfica foi elaborado a partir da adaptação do livro pelo próprio Puzo, acompanhado de Coppola. Muitos o consideram como melhor filme de todos os tempos. Certamente inicia a melhor Trilogia de todos os tempos (The Godfather, The Godfather: Part II, The Godfather: Part III)

É o primeiro título de uma trilogia de filmes dos mesmos autores, tendo suas sequências recebido os títulos de The Godfather: Part II e The Godfather: Part III. O último produto ligado à obra foi a adaptação da trilogia para os jogos eletrônicos pela Electronic Arts, em 2006.

O início: apenas papel e tinta

No fim dos anos 1960 A Paramount contratou Mario Puzo para escrever um roteiro. O escritor então resolveu contar a história de uma família de mafiosos. Achando que não obteria êxito em um filme sobre mafiosos naquele momento, a Paramount resolveu não filmar o roteiro. Daí Mario Puzo lançou-o em forma de livro, que em pouco tempo tornou-se um best-seller. Dia após dia sua popularidade crescia, e cresceu tanto a ponto da Paramount começar a ter interesse em produzir um filme baseado no romance de Mario Puzo.

Francis Ford Coppola, um diretor tão conhecido quanto sua origem da vida conseguiu assumir a direção do filme e encarou a responsabilidade de fazer com que o filme fosse mais popular do que o próprio livro.

O estúdio decidiu gastar no máximo 2,5 milhões de dólares na produção do filme, orçamento este que seria muitas vezes estourado por Coppola. Para baratear os custos o estúdio decidiu que o filme se desenvolveria na década de 1970 (diferentemente do livro), mas Coppola convenceu os produtores a deixar que o filme fosse ambientado nas décadas originais de 40 e 50.

No princípio Coppola queria Marlon Brando para o papel de Don Vito Corleone, mas sua má reputação como ator irresponsável, imaturo e demasiadamente polêmico dificultavam a aceitação da idéia de Coppola. Se já era difícil colocar um ator conhecido como Marlon no filme, a intenção de Coppola de entregar ao desconhecido Al Pacino o papel de Michael Corleone não foi sequer considerada. Após Brando e Pacino fazererm testes por sua própria conta foram finalmente aceitos.

Sinopse

O filme inicia no casamento de Constanzia "Connie" Corleone. Durante o casamento, Don Vito Corleone atende velhos conhecidos e amigos, que lhe vêm para pedir favores ou ajuda, já que um siciliano não pode recusar algo no dia do casamento de sua filha. Um destes é um velho agente funerário italiano, Amerigo Bonasera, cuja filha foi espancada e desfigurada. Os rapazes que fizeram isso com a jovem foram capturados e foram a julgamento mas foram soltos no mesmo dia. Agora ele quer justiça. Após longas conversas, Don Vito sai para apreciar a festa de sua filha e tirar a foto da família, porém se recusa a fazê-lo até à chegada de Michael, o seu filho preferido, e que mais tarde se tornaria o novo chefe.

Agora a família vê a chance de ganhar mais dinheiro do que jamais teve, ingressando no negócio do narcotráfico proposto por Virgil Sollozzo, "O Turco". Porém Don Corleone não acha que seja certo, ético e muito menos fácil entrar nesse negócio. Ele acredita que seus subornados (senadores, agentes policiais e juízes) não iriam aceitar com facilidade por ser um negócio arriscado demais. Mas o Turco não vai deixar sua oportunidade de fazer milhões de dólares escapar facilmente.

A igreja de São Nicolau em Savoca, onde Michael casa com a Apollonia.O Turco consegue o apoio da Família Tattaglia para seu plano, e para por em prática decide que não pode haver Don Corleone. Um atentado a vida de Don Corleone é planejado, e ele é atacado enquanto volta para seu carro. Vito abatido, agora está no hospital se recuperando, mas Sollozzo não gostou de saber que ele não está morto e lhe planeja um ataque surpresa. Michael chega ao hospital antes do ataque e muda seu pai de quarto. Michael encontra Enzo, o padeiro, subindo as escadas do hospital, e manda-o descer: eles fingem ser guardas para proteger o Don. Sonny manda homens para proteger o pai, mas pede a Michael que segure a barra até eles chegarem. Michael impede que os policias entrem mas leva um soco no rosto,que faz uma marca, de um policial cúmplice da família Tattaglia.

Agora que já se sabe do atentado, os Corleone vão tentar atacar os Tattaglia. Michael marca um encontro com o policial (McCluskey) e Sollozzo. No local marcado Michael pega uma arma e tira a vida dos dois Com um tiro na garganta de McCluskey e um na cabeça, e outro na cabeça de Solozzo. Agora começou a guerra das Famílias e Michael se vê obrigado a fugir para a Sicília. Lá conhece e se casa com Apollonia, uma siciliana virgem. Michael vive feliz com ela e espera por sua volta aos Estados Unidos. Mas um atentado à sua vida, que acidentalmente mata Apollonia o faz voltar.

De volta, Michael reencontra Kay, sua antiga namorada, e agora que já está livre, pode se casar com ela. Depois assume o controle da Família e põe um fim na guerra, pegando todos traidores e cúmplices, assassinando-os a sangue frio.

Elenco

Marlon Brando - Don Vito Corleone
Al Pacino - Michael Corleone
Robert Duvall - Tom Hagen
James Caan - Santino "Sonny" Corleone
Diane Keaton - Kay Adams
Talia Shire - Connie Corleone
John Cazale - Fredo Corleone
Richard S. Castellano - Peter Clemenza
Al Lettieri - Virgil Sollozzo
Sterling Hayden - Capitão Mark McCluskey
Abe Vigoda - Salvadore "Sal" Tessio
Richard Conte - Emilio Barzini
Al Lettieri - Virgil Sollozzo
Sofia Coppola - Mary Corleone
John Marley - Jack Woltz
Gianni Russo - Carlo Rizzi
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptyDom Ago 29, 2010 7:49 pm

5 - Casablanca

Casablanca é um clássico filme estado-unidense de 1942, do gênero drama romântico, dirigido por Michael Curtiz. O roteiro é baseado em peça teatral de Murray Burnett e Joan Alison. É considerado por muitos como um dos melhores filmes de todos os tempos.

Conta a saga daqueles que tentavam fugir da Europa, ocupada pelos nazis, para os Estados Unidos.

Sinopse

A cidade de Casablanca, então localizada no Marrocos governado pela França de Vichy, era o penúltimo ponto na rota à América. Os refugiados que ali residiam necessitavam de um visto (Letter of transit) para Portugal, e apenas em Lisboa embarcariam em um navio para o Novo Mundo. E um dos locais de encontro era o bar Rick´s. Seu dono, Rick Blaine, é um homem que tenta não se envolver com a política, pois seu estabelecimento é frequentado por todos os tipos de clientes, como nazistas, aliados e ladrões, entre outros. Rick também é amigo do corrupto Capitão Renault.

Um dia um major alemão vai a Casablanca em busca de um ladrão que havia roubado duas letter of transit. O casal que necessitava destes documentos para sua fuga à América era Ilsa Lund e Victor Lazlo, importante líder da resistência tcheca.

Rick e Ilsa se encontram e relembram o passado que tiveram juntos. Na tela, a música imortal deste relacionamento (As time goes by) é interpretada por Sam.

Elenco

Humphrey Bogart - Richard Blane
Ingrid Bergman - Ilsa Lund Laszlo
Paul Henreid - Victor Laszlo
Claude Rains - capitão Louis Renault
Conrad Veidt - major Heinrich Strasser
Sydney Greenstreet - Senor Ferrari
Peter Lorre - Ugarte
Madeleine LeBeau - Yvonne
Dooley Wilson - Sam
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptySeg Ago 30, 2010 4:50 pm

6 - 2001: A Space Odyssey

2001: A Space Odyssey (no Brasil, 2001: Uma Odisseia no Espaço e em Portugal, 2001: Odisseia no Espaço) é um filme de ficção científica, realizado em 1968 pelo cineasta Stanley Kubrick, cujo roteiro escreveu em parceria com Arthur C. Clarke.

Arthur C. Clarke foi um dos autores do filmeEste filme, com uma duração total de 139 minutos e apenas 40 de diálogo, analisa a evolução do ser humano, desde os primeiros hominídeos capazes de usar instrumentos, até à era espacial e para além disso. Foi baseado nas obras de Arthur C. Clarke The Sentinel e 2001: A Space Odyssey, esta última escrita simultaneamente com as filmagens.

Uma das personagens principais do filme é o computador inteligente HAL 9000, uma das máquinas mais famosas da história do cinema. A crítica viu no nome do computador uma referência velada a IBM, pois as letras da sigla precedem em uma casa a denominação da conhecida empresa norte-americana do sector informático. Kubrick, no entanto, desmentiu essa tese, dizendo que isso não passou de uma coincidência.

Outros destaques do filme são os seus efeitos especiais pioneiros e a sua banda sonora, composta entre outras por obras de Johann Strauss (Danúbio Azul) Richard Strauss (Also Sprach Zaratustra;PT-BR: Assim Falou Zaratustra), e Gyorgy Ligeti (Lux Aeterna), sendo este último repetente nos filmes de Kubrick.

Posteriormente foi lançado o livro Mundos Perdidos de 2001 (The Lost Worlds of 2001), no qual Clarke conta a história do filme, a do livro e outras inéditas. O autor escreveu três outras obras baseadas no livro/roteiro original, como forma de sequência: 2010: Uma Odisséia no Espaço II, 2061: Uma Odisséia no Espaço III e 3001: A Odisséia Final.

Sinopse

O trama do filme envolve uma expedição ao planeta Júpiter. Desde a "Aurora do Homem" (a pré-história), um misterioso monólito negro parece emitir sinais de outra civilização interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderada pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada a Júpiter para investigar o enigmático monólito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um a um os tripulantes.

Elenco

Keir Dullea - Dr. Dave Bowman
Gary Lockwood - Dr. Frank Poole
William Sylvester - Dr. Heywood R. Floyd
Daniel Richter - Moon-Watcher
Leonard Rossiter - Dr. Andrei Smyslov
Margaret Tyzack - Elena
Robert Beatty - Dr. Ralph Halvorsen
Sean Sullivan - Dr. Bill Michaels
Douglas Rain - Voz do computador HAL9000

Curiosidades

O nome do computador HAL parece ser uma referência indirecta à IBM, gigante do ramo de computação. Cada letra de HAL é exactamente uma anterior, em relação ao alfabeto, às letras de IBM. No livro Odisseia II, no entanto, Clark coloca nas palavras do personagem Chandra que HAL significa Heuristical ALgorithm.

Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke desenvolveram simultaneamente a história de 2001 - Uma Odisseia no Espaço. Enquanto Kubrick trabalhava em cima do roteiro, Clarke escrevia o livro, com ambos trocando idéias e opiniões durante o trabalho. Era inclusive intenção de Clarke, ao lançar o livro, colocar Stanley Kubrick como co-autor da história, mas o director não autorizou a utilização de seu nome.

Douglas Rain, intérprete da voz do computador HAL, não chegou a ir aos sets de filmagem um único dia sequer.

O filme custou cerca de dez milhões de dólares, tendo arrecadado mais de 190 milhões de dólares em todo o mundo.

Kubrick solicitou a seu colaborador em Spartacus, Alex North, que compusesse a banda sonora para a película. Depois de escutar o resultado, o director não ficou satisfeito e optou pela música clássica para dar vida às famosas cenas no espaço. North só soube que sua banda sonora tinha sido removida no dia da estréia do filme, tendo ficado furioso.
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptyQua Set 01, 2010 12:30 pm

7 - A Lista de Schindler

A Lista de Schindler - no original: Schindler's List - é um filme de 1993 baseado no livro Schindler's Ark de Thomas Keneally (o livro foi mais tarde renomeado para Schindler's List). O filme, dirigido por Steven Spielberg. Relata a história de Oskar Schindler, um checo/tcheco que salvou a vida de mais de mil judeus polacos/poloneses durante o holocausto. O título refere a lista de 1.200 judeus que Schindler contratou para trabalhar na sua fábrica, tirando-os dos campos de concentração.

Steven Spielberg, mais tarde, disse que fazer o filme o afetou profundamente. A maior parte dele foi produzido em preto e branco. Apresentou cores apenas no prólogo e no epílogo, e uma cor vermelha em duas cenas especiais para se entender o que levou Schindler a salvar os judeus da morte. Seu subtítulo - Quem salva uma vida salva o mundo inteiro - é uma citação de Talmud. Aclamado pela crítica, o filme ganhou fama por seu detalhamento gráfico da horrível brutalidade do holocausto.

Desde que foi lançado, Schindler's List ascendeu em status e foi considerado um dos melhores filmes da década de 1990. É também considerado por ser uma das melhores realizações de Steven Spielberg por muitos críticos; é muito bem votado na lista dos 250 melhores filmes da Internet Movie Database, mantendo-se sempre entre os dez primeiros.

Sinopse

O exército polacco fracassou perante o exército alemão no início da Segunda Guerra Mundial na Europa. Judeus que viviam na Polônia foram transferidos para guetos. O filme começa com os judeus de todas as partes do país, ricos ou pobres, entrando em Cracóvia e submetendo seus nomes aos oficiais alemães esperando nas plataformas de trem com listas.

Conforme isso acontece, um forasteiro chega a cidade; seu nome é Oskar Schindler. Schindler, um homem de negócios sem sucesso da Alemanha, veio à Polônia com a esperança de usar a abundante força dos judeus e polacos no trabalho de manufactura para o exército alemão. Schindler logo causa uma boa impressão com as autoridades de ocupação, tornando-se membro do Partido Nazista. Ele faz-se amigo da SS e do chefe da polícia de Cracóvia, Julian Scherner, e rapidamente pede favores para montar sua fábrica de esmaltados. Como braço direito, Schindler contrata o brilhante contabilista judeu Itzhak Stern.

Depois de três anos, Schindler está rico. Mas os nazis resolvem implementar a chamada "Solução Final", esvaziando o Gueto de Cracóvia e enviando os sobreviventes para um campo de trabalhos forçados em Plaszow,comandado pelo sádico Amon Goeth. Horrorizado com as atrocidades cometidas, Schindler decide usar sua fábrica para proteger o maior número possível de judeus. Nem que para isso tenha que gastar toda sua fortuna, e colocar em risco a própria vida.

Elenco

Liam Neeson - Oskar Schindler
Ben Kingsley - Itzhak Stern
Ralph Fiennes - Amon Goeth
Caroline Goodall - Emilie Schindler
Jonathan Sagall - Poldek Pfefferberg
Embeth Davidtz - Helen Hirsch
Malgoscha Gebel - Victoria Klonowska
Shmulik Levy - Wilek Chilowicz
Mark Ivanir - Marcel Goldberg
Béatrice Macola - Ingrid
Andrzej Seweryn - Julian Scherner
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptyQui Set 02, 2010 12:07 pm

8 - Seven (Os Sete Pecados Mortais)

Seven, também grafado Se7en, é um filme de 1995, em que dois policias, o jovem e impetuoso David Mills(Brad Pitt) que passou cinco anos na divisão de homicidios e o maduro, culto e prestes a reformar-se William "Smiley" Somerset(Morgan Freeman), são encarregados de uma perigosa e intrigante investigação, que trata de um serial killer que baseia os seus assassinatos nos sete pecados capitais.

Seven foi um trabalho importantíssimo na filmografia de David Fincher. Impulsionado o seu sucesso através da participação de um ator acarinhado pelo público, Brad Pitt, Seven permitiu a Fincher alcançar a desejada fama.

Neste trabalho Fincher assume as funções de director dando a todo o filme características identificativas do artista.

Fincher apresenta um trabalho muito aclamado no que diz respeito à conjugação dos vários elementos essenciais ao sucesso do filme, luz, som, tipografia,…

A luz é trabalhada de uma forma exemplar por Fincher sendo através da mesma que o artista identifica o protagonismo a dar ás várias personagens. De modo a vincar tal característica Fincher é também caracterizado pelo uso arriscado mas eficaz de vários planos.

O som e tipografia foram duas características analisadas em aula através da visualização do trailer do filme onde mais uma vez trabalho de Fincher é agradado pelos críticos e publico.

Elenco

Morgan Freeman - (Detetive William Somerset)
Brad Pitt - (Detetive David Mills)
Daniel Zacapa - (Detetive Taylor)
Kevin Spacey - (John Doe)
Gwyneth Paltrow - (Tracy Mills)
John Cassini - (Oficial Davis)
Peter Crombie - (Dr. O'Neill)
Richard Portnow - (Dr. Beardsley)
R. Lee Ermey - (Capitão da polícia)

Curiosidades

Roberto Miguel Rey Júnior, conhecido como Robert Rey no reality show Dr. 90210 (no Brasil Dr. Hollywood), foi consultor médico neste filme.

Enquanto filmava uma cena, Brad Pitt machucou o braço seriamente em um pára-brisa. O acidente foi usado pelo roteiro, fazendo com que o fato tenha acontecido com o personagem também.

A autópsia da primeira vítima estava escrita de forma errada no roteiro. A cena acabou sendo retirada do script.

A vítima amarrada em uma cama não era um boneco, e sim, um ator muito magro que parecia com um cadáver.

Morgan Freeman segurou de forma errada a arma de seu personagem durante as filmagens. Policiais verdadeiros alertaram o ator sobre o erro e o ensinaram.

O uniforme que John Doe usa no final do filme tem escrito: Bardach County Jail.

Uma versão do roteiro contém uma cena final em que Mills escreve uma carta para Somerset avisando: “Você estava certo. Você estava certo sobre tudo”.

O roteiro possui referências ao parceiro de Mills, Parsons, que foi assassinado enquanto trabalhava com o policial. Em função disso, Mills protege Somerset em algumas cenas. O personagem Parsons foi excluído do longa antes das filmagens terem início.

Mills e Somerset discutem o livro Servidão Humana, de W. Somerset Maugham.

A New Line queria mudar o final do filme. Brad Pitt ameaçou deixar a produção se isso acontecesse.

O roteiro do filme demorou dois anos para ficar pronto.

Se preparando para a traumática cena da interrogação, Leland Orser decidiu respirar muito rápido e ficar sem dormir durante dias, fazendo com que a cena se tornasse a mais real possível.

O thriller foi eleito como o oitavo mais assustador pelo Entertainment Weekly.

David Cronenberg recebeu a oferta de dirigir o filme, mas não aceitou.

Kevin Spacey perguntou para Fincher se seria preciso que ele raspasse a cabeça para viver o personagem. O cineasta disse: “Se você fizer isso, eu também faço!”. Ambos estavam carecas durante as filmagens.

Brad Pitt ganhou US$ 7 milhões para fazer o filme.

Kevin Spacey pediu para que o seu nome não aparecesse nos créditos iniciais, fazendo com que a participação do ator fosse uma surpresa para os espectadores. Para compensar, nos créditos finais o nome do ator é o primeiro que aparece. Nenhum material publicitário do filme contém Kevin Spacey.
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptySex Set 03, 2010 4:58 pm

9 - Vertigo (A Mulher que Viveu Duas Vezes)

Vertigo (A mulher que viveu duas vezes) é um filme estadunidense de 1958, do gênero suspense, dirigido por Alfred Hitchcock.

Deteriorados pelo tempo e pela má conservação, os negativos originais do filme, considerado a maior obra-prima do mestre Hitchcock e um dos maiores filmes de todos os tempos, foram restaurados completamente em 1996, a um custo de um milhão de dólares, por Robert Harris e James Katzos, os mesmos laboratoristas que recuperaram os originais de Lawrence da Arábia e Minha bela dama.

Sinopse

Madeleine é uma bela mulher que vem sofrendo com uma crise de identidade: ela tem visões e um comportamento estranho. Seu marido pede a John Ferguson, um detetive aposentado e que sofre de acrofobia, que investigue as saídas misteriosas da esposa. Inicialmente, Scottie reluta, mas diante da insistência do colega, ele concorda em seguir a mulher. O marido acredita que Madeleine esteja sendo possuída por sua bisavó Carlotta, que tinha tendências suicidas.

Elenco

James Stewart - Detective John Ferguson (Scottie)
Kim Novak - Madeleine Elster / Judy Barton
Barbara Bel Geddes - Marjorie Wood (Midge)
Tom Helmore - Gavin Elster
Henry Jones - Coronel
Raymond Bailey - Médico de Scottie
Ellen Corby - Gerente do McKittrick Hotel
Konstantin Shayne - Pop Leibel
Lee Patrick - Proprietário do carro

Curiosidades

Hitchcock queria a atriz Vera Miles para o papel de "Madeleine", mas ela ficou grávida e não pode atuar no filme.

O director aparece no filme aos onze minutos, vestindo terno cinza e caminhando no estaleiro.

A iluminação no filme muda quando algo importante vai acontecer.

Barbara Bel Geddes tornou-se mundialmente famosa e conhecida do público não-cinéfilo muitos anos depois, ao interpretar a matriarca Eleanor Ewin, na popular série de televisão Dallas, nos anos 70 e 80.

O filme criou um efeito pioneiro no cinema que mais tarde seria usado largamente. O efeito provoca uma sensação de vertigem (título original do filme: vertigo = vertigem). O efeito foi tão original que um de seus nomes é Vertigo effect. Outros nomes: dolly out, Hitchcock effect. O efeito Vertigo se propõe a destorcer o cenário, aproximando o que está em primeiro plano e aumentando o que está em segundo plano.
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptySeg Set 20, 2010 12:58 pm

10 - Star Wars

Star Wars (Guerra nas Estrelas, em português) é o título de uma space opera americana que foi transformada em uma série de seis filmes de ficção científica escritos por George Lucas. Como subprodutos surgiram também uma franquia literária, uma série de jogos eletrônicos e desenhos animados (incluindo inúmeros prelúdios, sequências e adaptações literárias).

Os filmes, organizados em duas trilogias, abordam a transição histórica ("há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante....") onde ocorre a queda da República Galáctica e a implantação e posterior derrocada do Império Galáctico, sob comando do outrora senador do planeta Naboo, posteriormente Chanceler Supremo e finalmente autoproclamado Imperador Palpatine (Darth Sidious).

Episódios

Os episódios são:

I. A Ameaça Fantasma George Lucas 19 de Maio de 1999
II. Ataque dos Clones George Lucas 16 de Maio de 2002
III. A Vingança dos Sith George Lucas 19 de Maio de 2005
IV. Uma Nova Esperança George Lucas 25 de Maio de 1977
V. O Império Contra-Ataca Irvin Kershner 21 de Maio de 1980
VI. O Retorno de Jedi Richard Marquand 25 de Maio de 1983

O Universo

Os acontecimentos relatados em Star Wars ocorrem numa galáxia fictícia, sendo cada filme acompanhado por um pequeno texto de abertura com a intenção de contextualizar essa história no Universo Star Wars. É a única vez nos filmes que este Universo é analisado tendo o nosso como ponto de referência. O texto começa com a expressão: "Há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante…", numa clara alusão aos contos de fadas "Era uma vez…".

Muitos de seus personagens são humanos, interagindo com várias criaturas fantásticas de muitos sistemas planetários diferentes. Utiliza vários elementos sobrenaturais como cavaleiros Jedi, e princesas, procurando reinterpretar arquétipos clássicos dos contos de fada e outros elementos mitológicos.

Apesar dos filmes decorrerem no período cronológico de duas gerações, o Universo Expandido decorre num período de milhares de anos (mais de 25.140 anos), desde acontecimentos anteriores aos relatados nos jogos Star Wars: Knights of the Old Republic (KOTOR) (2003) ou KOTOR II - The Sith Lords aos decorridos na banda desenhada (História em Quadrinhos) Legacy of The Force ou Star Wars: Legacy. Esses acontecimentos retratam o Universo Expandido ou UE, que inclui livros, histórias em quadrinhos, jogos de videogame, filmes oficiais, séries de televisão, brinquedos, e outras mídias. O material se expande e continua a história contadas nos filmes, tendo como ponto de referência em qualquer lugar desde 25.000 anos antes de A Ameaça Fantasma até mais de 1.400 anos após O Retorno de Jedi.

A publicação de "Nova Ordem Jedi" contribuiu para o aumento do Universo, seguindo-se a publicação de bandas desenhadas (Histórias em Quadrinhos), livros e jogos que ampliaram o Universo Star Wars futuro e passado, levando a criação de várias eras com períodos cronológicos bem definidos.

República

A República Galáctica é uma civilização ficcional ou modelo de sociedade onde milhares de civilizações de planetas diferentes mantinham-se organizadas na forma de um senado galáctico.

No senado, representantes de cada civilização ou planeta interagiam entre si. A república dominou a galáxia por milhares de anos, criando um governo justo e pacífico mas, ao final, tornou-se corrupta e acabou sendo dissolvida pelo Imperador Palpatine em um golpe de estado.

Eras

A contagem do tempo faz-se antes (ABY) e depois (DBY) da batalha de Yavin (a destruição da 1ª Estrela da Morte), apresentada no Ep. IV.

A 1ª de que há registro, é a Era Pré Republicana (137000ABY ou 15000ABY (formação do Sistema Cularin) - 25000ABY), desde o Big Bang no Universo de Star Wars, até a formação de Grandes Impérios, como os do Rakata, conhecido como "Império Infinito", famosos por construirem o Star Forge (30000 ABY) ou o Império Xim (25130 ABY), e a fundação de Coruscant (200000 ABY) encerrando este Período com a formação da República em 25000 ABY.

A 2ª é a Era da Velha República (25000 ABY-1000 ABY), focando a recém formada República Galáctica, os seus protectores, a Ordem Jedi e os seus inimigos, os Sith. Começa com a criação da República e termina com a derrota da "Brotherhood of Darkness" ou Irmandade da Escuridão na 7ª Batalha de Ruusan e o posterior renascimento da República na Reforma Ruusan.

A 3ª é a Era do Império (1000 ABY-0 ABY) que foca a era dourada da República e a sua posterior transformação no Império Galáctico através das maquinações de Darth Bane e posteriormente Darth Sidious, culminando na Guerra dos Clones. A história contada nos Episódios I, II e III passa-se no final desta era.

A 4ª é a Era da Rebelião (0 ABY-5 DBY), focando o período dos filmes originais, os Episódios IV, V e VI.[18] Foca a Guerra Civil Galáctica entre a Rebelião e o Império até a Batalha de Endor.[19]

A 5ª é a Era da Nova República (5 DBY-25 DBY), que conta a formação da Nova República e a sua luta com vários líderes imperiais, culminado com o fim da Guerra Civíl Galáctica com o Tratado Pellaeon-Gavrisom ou Acordos de Bastion.

A 6ª é a Era da Nova Ordem Jedi[20](25 DBY-40 DBY), introduzindo novas galáxias e raças como os Yuuzhan Vong e a Civilização Killik e a reconstrução da Ordem Jedi pela mão de Luke Skywalker.

A 7ª é a Era do Legado (40 DBY- 240 DBY), Esta era começa com a Nova Ordem Jedi e a Aliança Galáctica em 40 ABY, mas 100 anos no futuro relata e existência de um novo Império Galáctico e novos Sith, e a luta de Cade Skywalker para salvar a galáxia. Darth Nilh é morto por Kat Skywalker e Cade elimina os outros Sith, com os dois trazendo novamente paz a galáxia (assim como Luke Skywalker fizera em Ep. VI).

A Força

A Força é constante na saga Star Wars e sujeita a muitas interpretações, sendo descrita por Obi-Wan Kenobi no Episódio IV da seguinte forma: "Um campo de energia criado por tudo o que vive. Rodeia-nos, penetra-nos e une a galáxia."

No universo expandido, Luke Skywalker diz: "A Força é um rio onde muitos podem beber, e o treino do Jedi não é a única taça que a pode conter. Numa clara alusão às diferentes filosofias."

As teorias defendidas pela velha Ordem Jedi são as que nos são apresentadas nas duas triologias: Ashla (o Lado Luminoso) versus Bogan (o Lado Negro da Força), com as suas filosofias próprias.

Código Jedi:

"There is no emotion, there is peace." - Não existe emoção, existe paz.

"There is no ignorance, there is knowledge." - Não existe ignorância, existe conhecimento.

"There is no passion, there is serenity." - Não existe paixão, existe serenidade.

"There is no death, there is the Force." - Não existe morte, existe a Força.

Filosofia Sith:

"Peace is a lie, there is only passion." - Paz é uma mentira, só existe paixão.

"Through passion, I gain strength." - Através da paixão, ganho Força.

"Through strength, I gain power." - Através da Força, ganho poder.

"Through power, I gain victory." - Através do poder, atinjo a vitória.

"Through victory, my chains are broken." - Através da vitória, as minhas correntes são quebradas.

"The Force shall free me." - Assim, a Força me libertará.

Apesar de ambas as facções procurarem atingir um patamar existencial superior, fazem-no com diferenças filosóficas acentuadas.

Os Jedi defendem o distanciamento emocional, a meditação, devendo as suas ações serem pautadas pela sabedoria e lógica em função do bem comum, sendo a Força usada com sensatez e de forma pacífica. Os Jedi devem fazer um uso da Força que sirva ao conhecimento e para se defenderem, nunca para atacar. Defendem uma atitude menos interventiva, na qual se deve aceitar as situações menos positivas e tentar contorná-las ou resolvê-las de forma a aceitar o fluxo natural do universo e da Força.

Os Sith, em contrapartida, acreditam na utilização de emoções fortes para alimentarem as suas habilidades, defendem a sobrevivência do mais apto e o uso sem restrições das suas habilidades. As suas técnicas tendem a ser mais agressivas e destructivas. Mesmo curar alguém pode ser um acto que se aproxima da filosofia Sith quando tal é feito com o total desrespeito das leis naturais e vergando a Força à vontade do utilizador (como é o caso de Cade Skywalker na 7ª era - Era do Legado).

O único ponto em que concordam é no perigo que o amor representa. Para os Jedi, pode levar a sentimentos como ciúme e raiva. Para os Sith, pode levar a sentimentos como compaixão e pena.

Midi-chlorians

Posteriormente, no Episódio I foi introduzido o conceito de "midi-chlorians", como organismos microscópicos, existentes nas células de seres vivos, que facilitam a interação com a Força e podem ser utilizados para contabilizar a sensitividade de cada um. Os que possuirem uma contagem maior de "midi-chlorians", poderão manipular de forma mais eficaz a Força.

Um teste sanguíneo é suficiente para confirmar a quantidade desses seres e dessa forma indicar o nível de sensitividade de alguém. Permitem a percepção da Força da mesma forma que os nossos olhos permitem ver certas frequências luminosas ou os nossos ouvidos interpretar as vibraçoes do ar como som.

Ao longo do Universo expandido foram surgindo formas artificiais de embuir alguém ou algo com o poder da Força, quer seja através de cristais artusianos, de artefatos Sith ou das manipulações genéticas dos Rakata. A invenção do conceito de "midi-chlorians" poderá vir a explicar como esses processos funcionam, podendo no entanto entrar em conflito com a existência de seres não orgânicos (Shards e Tsil) sensitivos à Força.

Poderes

A Força confere aos seus utilizadores uma série de talentos excepcionais, a sua maioria de origem psíquica, tais como telepatia, telecinesia, habilidades precognitivas, mas também melhoria de atributos físicos (velocidade, força e resistência). Quando canalizada para o meio envolvente em vez de uma pessoa, permite técnicas como descargas eléctricas e estrangulamento (via telecinesia), repetidamente usadas pelos Sith ou habilidades curativas e criação de escudos pelos Jedi de acordo com as filosofias de cada um.

Ao longo dos vários filmes e do Universo Expandido existe uma grande variedade de técnicas diferentes, nas quais a Força permite a criação de resultados bem diferentes dos acima mencionados. Luke Skywalker utilizou-a para conseguir acertar o alvo, no Episódio IV, e destruir assim a 1ª Estrela da Morte, Darth Sidious dominou a técnica que permite transferir o seu espírito para outros corpos, enganando a morte, tal como Qui-Gon-Jinn que se tornou um fantasma da Força e transmitiu esse conhecimento a Yoda e Obi-Wan Kenobi, que em seguida a repassou para seu aprendiz Anakin Skywalker.

Na nomenclatura normal dos poderes da Força apenas diz-se "Force" na frente e, em seguida, o tipo específico do poder. Por exemplo: os raios lançados por Dooku (Dokan) contra Yoda e Obi-Wan Kenobi no Episódio II se chamam Force Lightning; a habilidade de enforcar à distância é Force Grip, entre outros. Existem, no entanto, muitas exceções à regra, na maioria dos casos relativos à habilidades conjutas (maioria), e não poderes de ataque/defesa com de costume. Exemplo disso é o Battle Meditation (e não "Force Battle Meditation").

Sabres de Luz

Introduzidos no Episódio IV os "lightsabers" ou sabres de luz, tornaram-se um dos elementos visuais que mais marcaram os filmes e o restante do Universo Expandido.

Inicialmente criados pelos Jedi, rapidamente foram adoptados pelos Sith e outros sensitivos, tornando-se na galáxia, sinónimo de algum tipo de ligação com a Força, apesar de poderem ser utilizados por não sensitivos (como o General Grievous). No entanto, a Força é um elemento fundamental na sua construção, visto que é através dela que os vários componentes são fundidos, de forma a garantir o correcto fluxo de energia.

Os elementos que sobressaem na composição de um sabre de luz são os cristais que irão contribuir para a cor, e características da lâmina, podendo existir até um máximo de três cristais no sabre de luz normal.

Citando as palavras da Mestre Jedi Luminara Undi:

"The crystal is the heart of the blade." - O cristal é o coração da espada.

"The heart is the crystal of the Jedi." - O coração é o cristal do próprio Jedi.

"The Jedi is the crystal of the Force." - O Jedi é o cristal da Força.

"The Force is the blade of the heart." - A Força é a lâmina do coração.

"All are intertwined: The crystal, The blade, The Jedi." - Todos estão ligados: o cristal, a espada , o Jedi.

"You are one." - Vocês são um só.

O Filme

Inicialmente, George Lucas escreveu um roteiro de 6 horas de filme, e o fez mesmo prevendo a resposta do estúdio. Recebendo um "não" como resposta, decidiu dividir o filme em 6 episódios, sendo que resolveu gravar apenas os 3 últimos pois os julgava mais interessantes e reconhecia neles aspectos que cativariam o público da época. Mas no fim dos anos 1990 os fãs ganharam um presente, a notícia de que os 3 primeiros episódios seriam gravados. Antes disso, no início da década de 1990, os 3 episódios já gravados foram relançados em edição especial remasterizada com seqüências inéditas.

A Fox, por desacreditar num filme que falava sobre o espaço, que na época era loucura, permitiu que George Lucas tivesse todos os direitos do filme, o que garantiu a Lucas dinheiro suficiente para montar suas próprias empresas cinematográficas. Dentre elas a ILM, empresa que revolucionou a industria cinematográfica com efeitos especiais de altíssima qualidade, desenvolvendo tecnologia própria. Hoje, Lucas é dono das seguintes companhias: Lucasfilm; LucasArts; Industrial Light & Magic; Lucasfilm Animation; Skywalker Sound; Lucas Licensing; Lucas Online e George Lucas Educational Foundation.

Entre as empresas criadas por George Lucas, que depois se tornaram independentes, estão Avid Technology, THX e Pixar Animation Studios.

Com o sucesso de Star Wars (Guerra nas Estrelas) surgiram várias lendas, e na sede dos fãs de saber mais sobre a saga, histórias e mais histórias surgiram, porém não se sabe sobre a veracidade delas. Uma delas é que George Lucas teria escrito 9 episódios e não 6 - a revista SET lançou uma edição especial nos anos 1990 na qual se vê a sinopse original desses 9 episódios; o que se viu nas telas foi bem diferente do original pensado por Lucas para os 9 filmes, a história foi adaptada para os seis episódios e é bem verdade que, em entrevistas, Lucas afirmou que os filmes contam a história da vida do personagem Anakin Skywalker/Darth Vader e, como este morreu ao final do Episódio VI, não há motivos para gravação de outros longa-metragens.

A saga Star Wars faz uso de arquétipos, comuns tanto em ficção científica quanto em mitologia antiga, assim como da musica romântica presente nesses gêneros. Em 2005, a Revista Forbes estimou o rendimento total gerado pela franquia Star Wars (durante o percurso de seus 28 anos de história) em aproximadamente US$ 20.000.000.000,00 (vinte bilhões), facilmente fazendo-a uma das franquias baseadas em filmes de maior sucesso de todos os tempos. Também na Forbes, na lista das pessoas mais ricas do mundo publicada na revista em 2004, George Lucas aparece em 153º lugar, com uma fortuna estimada em 3 bilhões de dólares.

História da produção e realização do filme

George Lucas, o criador de Star WarsGeorge Lucas era um dos diretores da nova geração do cinema americano nos anos 1970, juntamente com Francis Ford Coppola, Steven Spielberg, Martin Scorsese e Brian de Palma. Após o sucesso de Loucuras de Verão, Lucas conseguiu convencer a 20th Century Fox a financiar o filme, conseguindo uma verba de US$ 8 milhões de dólares americanos. Entretanto, antes disso, vários estúdios já tinham recusado o filme. Para impressionar os executivos da Fox, Lucas contratou Ralph McQuarrie, designer da Boeing e artista conceitual, para desenhar as cenas a partir do roteiro. Lucas exigiu em seu contrato que as possíveis sequências do filme seriam realizadas por ele, além de ter garantido os direitos de merchandising sobre a obra. A Fox, não imaginando o sucesso do filme, concordou com Lucas, que também não esperava, naquele momento, que o filme se tornasse um divisor de águas da indústria cinematográfica americana. Durante a elaboração do roteiro de Star Wars, Han Solo chegou a ser um alienígena verde e Luke um general de 60 anos de idade. O sobrenome original de Luke, (nome obviamente escolhido devido ao nome do diretor) era Starkiller, alterado para Skywalker no roteiro final. Devido a grandiosidade do roteiro, Lucas dividiu a história em 6 partes, começando a partir da 4º parte, considerada mais viável economicamente e de maior apelo ao público.

Lucas opta por escolher um elenco desconhecido, desagradando o estúdio. Harrison Ford, então pouco conhecido, foi inicialmente chamado apenas para participar dos testes de elenco. Vários atores como Kurt Russell fizeram testes para o papel de Solo. Mark Hamill era conhecido por seu papel em uma série de televisão e Carrie Fisher, era filha de Debbie Reynolds e Eddie Fisher, artistas consagrados de Hollywood, mas também era desconhecida. Peter Mayhew foi escolhido para o papel de Chewbacca devido a sua altura (2,20 m). Kenny Baker, um comediante anão, faria R2-D2 e o artista mímico Anthony Daniels, seria C-3PO. David Prowse, com seus 2 metros e corpo atlético seria Darth Vader. Mas a voz de Vader ganharia a interpretação de James Earl Jones, ator reconhecido do teatro e que mais tarde trabalharia novamente com Harrison Ford em dois filmes da série "Jack Ryan", baseada nos livros de Tom Clancy: Jogos Patrióticos e "Perigo Real e Imediato", interpretando o almirante Jim Greer. Para viver Obi-Wan Kenobi, o famoso ator britânico e vencedor do Oscar por A Ponte do Rio Kwai, Alec Guinness fora chamado por Lucas para dar credibilidade ao filme.

O início das filmagens ocorre na Tunísia, em pleno deserto do Saara. Ao mesmo tempo, nos estúdios Elstree em Londres, os cenários gigantescos da Estrela da Morte e das naves, era construído. Nos Estados Unidos, a ILM (Industrial Light & Magic), empresa fundada por Lucas, começava a preparar os modelos, miniaturas e equipamentos para criar os efeitos especiais. Na Tunísia, logo no início das filmagens sob um calor de 40º, o cenário do filme do planeta Tattoine é destruído por uma tempestade. Problemas com R2-D2 são corriqueiros. O ator Anthony Daniels se machuca com a armadura de C-3PO antes das filmagens.

Após semanas na Tunísia, as filmagens passam para Londres. Lucas enfrenta diversos problemas como a interrupção das filmagens as 17:30h todos os dias devido as normas do sindicato inglês, as constantes brincadeiras dos atores durantes as filmagens, as discussões com a equipe técnica do estúdio inglês e a pressão do estúdio Fox pelo término das filmagens. Na Fox, apenas Alan Ladd Jr., executivo que contratara Lucas, ainda acreditava no sucesso de Star Wars. Nesse momento os técnicos ingleses chegavam a perguntar aos atores "que filme era aquele, com tantas babaquices e coisas sem sentido", segundo o documentário "Impérios dos Sonhos". Mal sabiam que estavam participando do filme que mudaria a história do cinema e que revolucionária a forma de se fazer filmes.

Após as filmagens em Londres, Lucas se concentra na produção dos efeitos do filme e na montagem. O primeiro corte de Star Wars foi um desastre, segundo Lucas, obrigando-o a demitir o editor e contratar uma nova equipe de edição. A ILM, nesse momento, só tinha produzido 4 tomadas para o filme, sendo que todas foram descartadas por Lucas. Com o prazo se esgotando, Lucas assume o controle da ILM. Para mostrar aos técnicos o que ele desejava em termos de ação e velocidade para as cenas de batalha espacial, recorreu a filmes de combates aéreos da Segunda Guerra Mundial. Para a trilha sonora, Lucas contrata John Williams, compositor já reconhecido por trabalhos como Jaws (Tubarão) de Steven Spielberg. A trilha é gravada pela Orquestra Sinfônica de Londres. Na primeira exibição do filme ainda não finalizado, a executivos da Fox, alguns chegaram a chorar e reconhecer que Star Wars modificaria história do cinema.

Com o atraso na produção do filme, a estréia programada para dezembro de 1976 fora adiada para 25 de maio de 1977. A princípio, em torno de apenas 40 cinemas aceitaram exibir o filme. Muitos críticos e executivos esperavam o fracasso do filme nas bilheterias e Lucas não imaginava o que estaria por vir. A campanha de marketing bem sucedida nos meses anteriores com a exibição de traillers, a venda de produtos e difusão do filme entre entusiastas de ficção científica e histórias em quadrinhos, alavancou o filme e filas imensas se formaram no dia de estréia. Nas primeiras semanas Star Wars já batia todos os recordes de bilheteria tornando-se um estrondoso sucesso de público e de crítica.

Star Wars fora indicado a diversos prêmios Oscar, inclusive o de "Melhor Filme", ganhando praticamente todos prêmios técnicos como efeitos sonoros, visuais, edição, de um total de 7 estatuetas. O sucesso de bilheteria pelo mundo todo garantiu a Lucas as condições financeiras para produzir a sequência de Star Wars, O Império Contra-Ataca e depois O Retorno de Jedi. Star Wars revolucionou o cinema e a forma de se fazer filmes. Surge aqui o conceito de blockbuster (filme arrasa-quarteirão) com grandes bilheterias e orçamentos. O público jovem era o novo alvo da indústria. As inúmeras técnicas criadas pela ILM revolucionaram a indústria de efeitos especiais no cinema, dando origem a outras divisões como Skywalker Sound, THX, Pixar, LucasArts entre outras.

George Lucas, com Star Wars, tornara-se o cineasta independente de maior sucesso do cinema. Lucas colocou praticamente todo dinheiro ganho com Star Wars na produção de O Império Contra-Ataca, não se rendendo ao poder dos estúdios. Na verdade, Lucas foi responsável por revitalizar a força daquilo que ele sempre combateu como cineasta independente. A partir de Star Wars e suas sequências, todo um universo de produtos foi desenvolvido, como história em quadrinhos, desenhos animados, brinquedos, roupas, etc. Star Wars se tornou uma febre mundial e mesmo após 30 anos de seu lançamento, em 2007, a franquia continua forte. O lançamento recente dos últimos 3 filmes da série alavancaram mais ainda o que já era um sucesso, conquistando uma nova geração de fãs.

Temáticas

A utilização da fórmula épica é uma constante nos filmes, recorrendo à utilização de temas e conceitos comuns aplicados visualmente e no desenrolar da história. A reinterpretação dos arquétipos mitológicos é a base da intemporalidade dos filmes, pois focam temáticas com que todos se relacionam, incorporando no entanto conceitos modernos:

As tensões pais\filhos (Anakin\Obi-Wan e Luke\Anakin), as donzelas em perigo (Padmé\Leia) que afinal não são assim tão indefesas, as histórias de amor que persistem contra todas as adversidades (Padmé\Anakin e Leia\Han).

Um exemplo da utilização de arquétipos ao longo das sagas é o paralelismo entre as histórias de Anakin e Luke Skywalker:

Ambos são encontrados ainda jovens por um ancião que os introduz a um universo mais amplo, revelando-lhes as suas habilidades, ambos os anciãos sabem algo sobre a sua origem que os próprios desconhecem (Qui-Gon-Jin e a profecia sobre o Escolhido e Obi-Wan Kenobi e a identidade de Darth Vader), ambos veem o seu mestre morto antes de terem o seu treino completo, sendo adoptados por um mestre com uma relação aluno/professor com o mestre anterior (Obi-wan é o antigo padawan de Qui-Gon e Yoda é um antigo mestre de Obi-Wan). Ambos evidenciam-se no uso da Força (Anakin ultrapassa os seus mestres e Luke evolui quase sem treino), ambos são assolados por fortes emoções: amor e raiva. Anakin sente amor por Padmé e raiva pela morte da sua mãe e Luke sente amor pelos seus amigos e raiva pela morte dos seus tios, ambos vêm essas emoções utilizadas contra si na tentativa de os persuadir para o Lado Negro da Força e ambos são salvos pela compaixão que sentem. Luke pela compaixão pelo seu pai, não o matando quando teve oportunidade e Anakin pela compaixão pelo seu filho, não deixando que o Imperador o matasse.
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptyTer Set 21, 2010 12:37 pm

11 -The Lord of the Rings (O Senhor dos Anéis)

The Lord of the Rings (em português, O Senhor dos Anéis) é uma trilogia cinematográfica dirigida por Peter Jackson com base na obra-prima homónima de J.R.R. Tolkien. Apesar de seguirem a linha-mestra da trilogia, os filmes possuem inserções e desvios com relação ao material original.

Os três filmes foram rodados em simultâneo na Nova Zelândia, faturaram 2,9 bilhões (2 bilhões e 907 milhões) de dólares de receitas conjuntas de bilheteira e foram galardoados com 17 Oscars, entre os 30 para os quais foram nomeados.

O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel / A Irmandade do Anel - The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring (2001)

O Senhor dos Anéis: As Duas Torres - The Lord of the Rings: The Two Towers (2002)

O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei / O Regresso do Rei- The Lord of the Rings: The Return of the King (2003)

Localizada no mundo ficcional na Terra Média, os três filmes seguem o jovem hobbit Frodo Baggins em sua missão de destruir o "Um Anel", assegurando assim também a destruição de seu criador, o Senhor das Trevas Sauron. Para auxiliá-lo em sua tarefa, forma-se uma sociedade, composta por representantes dos humanos, hobbits, elfos e anões, encarregados de sua segurança pelos estranhos caminhos que terá que seguir. No entanto, a sociedade quebra-se e Frodo continua sua jornada sozinho, apenas acompanhado por seu amigo fiel, Samwise Gamgee, e pelo traiçoeiro Gollum, um dos antigos possuidores do "Um Anel".

Ao mesmo tempo, o mago Gandalf e o humano Aragorn, herdeiro exilado do trono de Gondor, unem-se e juntam o Povo Livre da Terra Média em uma guerra, finalmente vitoriosa, contra Sauron.

Os filmes foram escritos, produzidos e dirigidos por Peter Jackson e distribuidos pela New Line Cinema, sendo que teve colaboração de sua esposa Fran Walsh e Philippa Boyens nos roteiros. Considerado um dos maiores projetos cinematográficos já executados, com um orçamento estimado de $280 milhões e tempo total de produção de oito anos, teve a filmagem dos três filmes feita simultaneamente na terra natal de Jackson , a Nova Zelândia. Todos os filmes ainda tiveram uma versão estendida liberada quando do lançamento dos mesmos em DVD, um ano após o lançamento nos cinemas.

A trilogia alcançou um grande sucesso financeiro, estando os filmes colocados respectivamente em 16º, 9º, e 3º lugares entre as maiores bilheterias cinematográficas de todos os tempos (posição até o primeiro semestre de 2010). Os filmes foram ainda aclamados pela crítica, tornando-se assim um enorme sucesso de público e crítica ao mesmo tempo.
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptyQua Set 22, 2010 8:48 pm

12 - The Shawshank Redemption

The Shawshank Redemption (Os Condenados de Shawshank) é um filme estado-unidense de 1994 escrito e dirigido por Frank Darabont baseado em um conto do escritor Stephen King intitulado Rita Hayworth and Shawshank Redemption. Foi indicado a sete Oscars, embora não tenha ganho nenhum.

Elenco

Tim Robbins - Andy Dufresne
Morgan Freeman - Ellis Boyd "Red" Redding
Bob Gunton - Warden Norton
William Sadler - Heywood
Clancy Brown - capitão Hadley
Gil Bellows - Tommy
Mark Rolston - Boggs Diamond
James Whitmore - Brooks Hatlen
David Proval - Snooze
Jude Ciccolella - guarda Mert
Paul McCrane - guarda Trout
Scott Mann - Glenn Quentin

Resumo

Em 1946, o bancário Andy Dufresne é acusado por um duplo homicídio e condenado à prisão perpétua no Presídio Estadual de Shawshank, em Miami. Lá, ele conhece Ellis "Red" Redding, que também cumpre prisão perpétua. Logo Andy conhece a realidade da prisão: a violência dos guardas e um diretor corrupto.
Valendo-se de suas habilidades, Andy começa a ganhar favores e em troca faz a contabilidade dos negócios sujos do diretor Samuel Norton. Assim, ele consegue montar uma biblioteca e dar um pouco de dignidade aos presos. Mas ainda não desiste do sonho de voltar a ser livre e, secretamente, elabora um plano para escapar.
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptySex Set 24, 2010 4:57 pm

13 - La Vita è bella (A Vida é Bela)

A Vida É Bela (no original, La vita è bella) é um filme italiano de 1997, do género comédia dramática, dirigido e protagonizado por Roberto Benigni.

O filme foi produzido pelo estúdio Melampo Cinematografica, com música de Nicola Piovani, a direção de fotografia de Torino Delli Colli; o desenho de produção, direção de arte e o figurino de Danilo Donati; e a edição de Simona Paggi. No filme pode-se ouvir também a bela música Les contes d'Hoffmann.

Sinopse

Na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, Guido, filho de judeus, é mandado para um campo de concentração, juntamente com seu filho, o pequeno Giusoé. Guido é um homem simples, inteligente e espirituoso, um pai amoroso, e graças a isso consegue fazer com que seu filho acredite que ambos estão participando de um jogo, sem que o menino perceba o horror no qual estão inseridos.

Primeira parte

A primeira parte do filme tem as características já peculiares aos filmes de Roberto Benigni, no estilo pastelão, repleto de trapalhadas. Esta parte é centrada na comicidade romântica, na luta de Guido para conquistar sua principessa Dora. Embora esta porção do filme não seja considerada de grande impacto, ela é crucial para desenvolver o vínculo entre Guido e Dora, que será fundamental para criar o impacto dramático no restante das cenas.

Segunda parte

Aos cinquenta minutos o filme tem a passagem da comédia para o drama. Agora o ano é 1945, a guerra está em sua fase final, Guido e Dora têm um filho de cinco anos. É quando pai e filho são levados para o campo de concentração e inicia-se todo o empenho de Guido em esconder de seu filho o horror e os perigos que os cercam. Dora ao perceber que Guido havia sido levado, pede para também ser levada para o campo de exterminio, embora não fosse judia, e teve seu pedido aceito, demonstrando a enorme prova de amor de uma mulher pelo seu marido e pelo seu filho.

Elenco

Roberto Benigni - Guido Orefice
Nicoletta Braschi - Dora
Giorgio Cantarini - Giosué Orefice
Giustino Durano - Tio de Guido
Sergio Bini Bustric - Ferruccio Papini
Marisa Paredes - Mãe de Dora
Horst Buchholz - Dr. Lessing
Amerigo Fontani - Rodolfo
Pietro De Silva - Bartolomeo
Francesco Guzzo - Vittorino
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptySeg Set 27, 2010 4:25 pm

14 - Taxi Driver

Taxi Driver é um filme estado-unidense de 1976 dirigido por Martin Scorsese. É amplamente considerado um dos maiores filmes americanos, aclamado por sua performance forte e realismo gritante. O filme levou os atores Robert de Niro e Jodie Foster à fama e reconhecimento; Foster possuía apenas 12 anos durante as filmagens. Bernard Herrmann, conhecido por seu trabalho com Alfred Hitchcock, foi o responsável pela trilha sonora, que acabou sendo a última antes de sua morte.

História

Travis Bickle (De Niro) é um jovem de 26 anos frustrado e alienado do meio-oeste dos Estados Unidos, que alega ter sido recentemente dispensado do Corpo de Fuzileiros Navais. Ele sofre de insônia e consequentemente arranja um emprego como taxista na cidade de Nova Iorque, oferecendo-se para trabalhar no turno da madrugada. Travis passa o seu tempo livre assistindo a filmes pornográficos em cinemas imundos, dirigindo-se sem rumo pela periferia de Manhattan. Também observa Nova York de seu táxi e irrompe com violência contra o que julga ser a escória que contamina a cidade.

Travis é incomodado pelo que considera o declínio moral a seu redor, e quando Iris (Foster), uma prostituta de 12 anos de idade, entra no seu táxi certa noite para fugir ao chulo, Travis torna-se obcecado em salvá-la, apesar da completa falta de interesse da jovem pela ideia, explicando que estava drogada quando tentou fugir e o chulo, Sport, é na verdade uma pessoa gentil e prestável.

Travis é também obcecado por Betsy (Shepherd), que trabalha no comitê eleitoral do senador Palantine, candidato à presidência cuja campanha promete mudanças sociais drásticas. Ela inicialmente fica intrigada com Travis e identificando-se com sua própria solidão, concorda em sair com ele. No encontro, entretanto, Travis leva-a a ver um filme porno, e ela abandona-o, perturbada.

Elenco

Robert De Niro - Travis Bickle
Cybill Shepherd - Betsy
Jodie Foster - "Easy" (Iris Steensma)
Peter Boyle - "Wizard"
Harvey Keitel - "Sport" (Matthew Higgins)
Leonard Harris - Senador Charles Palantine
Albert Brooks - Tom
Martin Scorsese - Passageiro do táxi de Travis
Victor Argo - Dono de mercado
Steven Prince - "Easy Andy", vendedor ilegal de armas

Produção

No rascunho original do roteiro, o roteirista Paul Schrader tinha feito de Sport um personagem negro. Havia também outros papéis negativos de negros. Scorsese acreditou que isso daria ao filme um viés racista exagerado, então esses personagens foram alterados para homens brancos, apesar do filme sugerir que o próprio Travis é racista. O roteiro original de Schrader também fazia o filme se passar em Los Angeles, o que foi alterado posteriormente para Nova York, já que havia muito mais táxis lá do que em Los Angeles na década de 1970.

Quando Bickle se determina em assassinar o Senador Palantine, ele corta seu cabelo no estilo moicano. Tal detalhe foi sugerido pelo ator Victor Magnotta, amigo de Scorsese, que havia estado na Guerra do Vietnã. No filme, Magnotta teve um pequeno papel como um agente do Serviço Secreto. Mais tarde, Scorsese observaria que "Magnotta falou sobre alguns soldados que iam para a selva. Eles cortavam seus cabelos de um jeito particular; parecia um moicano... e você sabia que eles estavam em uma situação especial, do tipo de comando. Achamos que era uma boa ideia".

Na sua crítica do filme, o crítico de cinema Stephen Hunter sugere que a suposição de que Travis Bickle é um veterano da Guerra do Vietnã pode não estar correta. Hunter alega que o comportamento diante de armas de fogo e que as vestimentas militares do personagem são incongruentes para um veterano de guerra. A teoria de Hunter é que Bickle pode ter adotado essa persona como parte de seus problemas pessoais e psicológicos.

Enquanto se preparava para seu papel como Travis Bickle, Robert De Niro estava filmando 1900, de Bernardo Bertolucci. De acordo com Peter Boyle, ele "terminava de filmar numa sexta-feira em Roma, pegava um avião da Itália para Nova York" - cidade na qual ele obteve uma licença de taxista. Então, ia para uma garagem, onde pegava um táxi real e dirigia por Nova York, devolvendo o veículo antes de retornar para Roma novamente. De Niro também reconheceu que, enquanto preparava o sotaque de Travis, nas folgas da filmagem de 1900, ele ia para uma base militar no norte da Itália e gravava o sotaque de alguns dos presentes no local, já que acreditava que seriam úteis ao personagem.

A atriz que interpretou a amiga de Iris no filme era uma prostituta de verdade, estudada por Jodie Foster para ajudar a compor seu papel.

Controvérsias

O tiroteio no clímax do filme foi explícito visualmente. Para conseguir a classificação R nos EUA, Scorsese acabou reduzindo a saturação das cores, deixando o vermelho do sangue menos vivo. Em entrevistas posteriores, Scorsese comentou que ficou satisfeito pela mudança de cores, considerando-a uma melhora em relação à cena filmada originalmente, que foi perdida. No entanto, na edição especial do DVD, Michael Chapman, diretor de fotografia do filme, lamenta a decisão e o fato de não existirem mais cópias com as cores inalteradas.

Alguns críticos expressaram sua preocupação com a presença da jovem Jodie Foster durante o tiroteio. No entanto, Foster explicou que ela estava presente durante a montagem dos efeitos especiais usados durante a cena; o processo inteiro foi explicado e demonstrado para ela, passo a passo. Em vez de ficar traumatizada ou transtornada, Foster disse ter ficado "fascinada" e "entretida" pela preparação envolvida nos bastidores da cena.[1] Além disso, antes de ganhar o papel, Foster foi sujeitada a testes psicológicos para assegurar que seu papel não a afetaria emocionalmente, de acordo com as leis trabalhistas da Califórnia.

Interpretações do final

Roger Ebert escreveu sobre o final do filme:

"Há muita discussão sobre o final, no qual vemos manchetes de jornais sobre o 'heroísmo' de Travis salvando Iris, e então Betsy entra no seu táxi e parece demonstrar admiração por ele, em vez do repúdio visto até então. Isso é uma cena imaginária, uma fantasia? Travis sobreviveu ao tiroteio? Estamos vendo seus últimos pensamentos antes de morrer? Essa cena pode ser aceita como verdadeira? Não sei se pode haver resposta para essas perguntas. A seqüência final toca como música, não drama: completa a história a um nível emocional, não literal. Não terminamos com um massacre, terminamos com redenção, que é o objetivo de tantos personagens de Scorsese."
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptyTer Set 28, 2010 4:41 pm

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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptyTer Set 28, 2010 8:18 pm

Esta listagem dos 100 Melhores Filmes de Sempre, é uma de muitas, e é uma lista aberta...

Eu por acaso, prefiro os filmes Americanos...

PS: No melhor pano cai a nódoa...


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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptyTer Set 28, 2010 9:06 pm



E mais um russo, ihihihihihi


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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptyQua Set 29, 2010 5:20 pm

15 - The African Queen (A Rainha Africana)

The African Queen (A Rainha Africana) é um filme britânico-norte-americano de 1951, do gênero filme de guerra, dirigido por John Huston, com argumento de James Agee, baseado no romance de C. S. Forester.

Realizador: John Huston.

Argumento: Baseado no livro “The African Queen” de C.S. Forester, adaptação de James Agee, John Huston e Peter

Sinopse

No início da I Guerra Mundial, Charlie Allnut utiliza o seu barco (The African Queen) para transportar mantimentos para aldeias em África. Após a morte de um missionário pelas tropas alemãs, Allnut aceita levar a irmã deste de regresso à civilização e os dois embarcam numa aventura em que têm de enfrentar as tropas alemãs e os sentimentos que sentem um pelo outro.

Elenco

Katharine Hepburn
Humphrey Bogart
Robert Morley
Peter Bull
Theodore Bikel
Walter Gotell

A quarta colaboração entre Humphrey Bogard e o realizador John Huston é uma aventura onde se cruzam drama, comédia e humor, resultando num dos grandes clássicos de Hollywood. Grande parte da força de A Rainha Africana encontra-se nas extraordinárias interpretações de Bogard e Katharine Hepburn, que com 52 e 44 anos de idade, respectivamente, aproveitaram ao máximo a qualidade do argumento.

Rodado em África em condições difíceis (cuja produção serviu de base ao filme Caçador Branco, Coração Negro, de Clint Eastwood), A Rainha Africana é também prova da mestria de Huston, que consegue tirar o melhor partido dos vários elementos e constrói uma extraordinária viagem pelos sentimentos humanos, repleta de humor e drama.

Produzido num ano bastante competitivo, A Rainha Africana foi nomeado para quatro Óscares (melhor actor, melhor actriz, melhor realizador e melhor argumento), tendo ganho apenas o de melhor actor, precisamente o único Óscar da carreira de Bogard.
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptyQui Set 30, 2010 12:39 am

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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptyQui Set 30, 2010 5:07 pm

16 - Eyes Wide Shut (De Olhos Bem Fechados)

Eyes Wide Shut (De Olhos Bem Fechados no Brasil e em Portugal, embora em Portugal também apareça com o título original), é um filme americano-britânico de 1999, dirigido por Stanley Kubrick e estrelado pelo então casal-na-vida-real Nicole Kidman e Tom Cruise. É baseado no conto Traumnovelle, de Arthur Schnitzler.

Este é o último filme de Kubrick, que morreu pouco depois do fim da edição. Uma das canções do filme é a "Valsa 2" da Suite para Orquestra de Variedades, de Shostakovitch

O último e mais ousado filme de Stanley Kubrick são muitas coisas. É uma constrangedora jornada psicossexual. Uma assustadora alucinação. Um grande marco nas carreiras dos astros Tom Cruise e Nicole Kidman. É um "valoroso capítulo final para a carreira de um grande diretor" (Roger Ebert, do Jornal Chicago Sun-Times)

Cruise interpreta o doutor William Harford, que é jogado numa aventura erótica que ameaça a seu casamento - e envolvendo-o em um misterioso caso de assassinato - depois que sua esposa (Kidman) admite ter desejos sexuais por outra pessoa.

Como a história caminha entre dúvidas e medo, auto-descobrimento e reconciliação, Kubrick conduz tudo isso com imagens surpreendentes. São características brilhantes que fazem de Kubrick um cineasta inigualável que, nesta obra, manterá todos os olhos bem abertos.

Elenco

Tom Cruise - Dr. William 'Bill' Harford
Nicole Kidman - Alice Harford
Madison Eginton - Helena Harford
Jackie Sawiris - Roz
Sydney Pollack - Victor Ziegler
Leslie Lowe - Illona Ziegler
Peter Benson - Bandleader
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptySex Out 01, 2010 12:45 pm

17 - Amores Perros (Amor Cão)

Amores perros (Amor Cão) é um filme mexicano de 2000. É a primeira longa-metragem do realizador Alejandro González Iñárritu e catapultou internacionalmente a carreira do protagonista, Gael García Bernal. É o primeiro de uma trilogia de filmes do realizador que consistem em várias sub-narrações relacionadas com o mesmo acontecimento. Os outros dois filmes são 21 Gramas, de 2003, com Sean Penn, Naomi Watts e Benicio del Toro e Babel, de 2006, com Brad Pitt e Gael García Bernal.

Foi considerado pelo The New York Times como um dos 1000 melhores filmes do mundo.

Sinopse

O filme entrelaça, em um acidente de carro, várias histórias pessoais: Octavio, (Gael García Bernal) que sonha em fugir com a cunhada; o homem que abandona a esposa para viver com a modelo; e um mendigo, que busca voltar à família.

Elenco

Gael García Bernal - Octavio
Vanessa Bauche - Suzana (cunhada)
Goya Toledo - Valeria Maya (modelo)
Emilio Echevarría - Chivo (mendigo)
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptySex Out 01, 2010 1:06 pm

............ está muito amoroso ... hoje ... Anarca ...........
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptySex Out 01, 2010 1:11 pm

Tenho dias...
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MensagemAssunto: Re: OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE   OS 100 MELHORES FILMES DE SEMPRE EmptySex Out 01, 2010 1:18 pm

Anarca escreveu:
Tenho dias...

.....pois ... e agora certas novas amizades .............. ahahahahah.......

....... hummmmmmm........a coisa promete !
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