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 FÉRIAS NA TUNÍSIA

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MensagemAssunto: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptyTer Mar 16, 2010 6:49 pm

Conforme tinha dito, depois de uma viagem pela India é preciso ir de férias...

A Tunísia com praias maravilhosas e bons Hóteis de 5* com diárias entre 50 e 100 Euros, é uma boa opcção...

Em Junho lá vou 10 dias para Hammamet, mais 5 dias em Tunis - para visitar amigos em Sidi Bou Said...

Há anos que não passo tantos dias de barriga para o ar e espero não ficar cansado de tanto descanso...
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptyQua Mar 17, 2010 4:51 pm

Tunes é a capital da Tunísia e da província de Tunes, com uma população de 1.200.000 habitantes (2008). Certas fontes estimam a população da Grande Tunes em cerca de 2 milhões de habitantes.

Situada num grande golfo do mar Mediterrâneo - o golfo de Tunes -, do qual é separada pelo lago de Tunes e pelo porto de La Goulette (Halq al Wadi), a cidade estende-se pela planície costeira e pelas colinas que a cercam. A almedina é cercada por bairros mais recentes (da era colonial e posterior). Em torno da cidade encontram-se os subúrbios de Cartago, La Marsa e Sidi Bou Said.

A almedina, declarada Património Mundial em 1979, é o centro da cidade: uma densa aglomeração de vielas e passagens cobertas, com cores e aromas intensos, comércio activo e agitado e uma quantidade de bens em oferta que vão do couro ao plástico, do estanho à filigrana, das lembranças para turistas ao trabalho de pequenas lojas de artesanato.

A cidade moderna, ou Ville Nouvelle, começa no Portão do Mar (Bab el Bahr) e é cortada pela grande avenida Bourguiba, onde os edifícios da era colonial contrastam com estruturas menores. Como capital nacional, Tunes é o centro da atividade comercial tunisiana, bem como o foco da vida política e administrativa do país.

Tunes, cidade charneira

A maioria dos viajantes passa por Tunes apressadamente em direcção às praias da costa ou à antiga metrópole, entretanto desfeita em ruínas – a célebre Cartago. O que não desagrada de todo a quem prefere encontrar a genuinidade das cidades organizadas apenas à medida dos seus habitantes.

Razoavelmente ordenada, Tunes apresenta três núcleos arquitectónicos distintos: o da cidade antiga, a Medina, o da cidade nova, edificada pelos franceses, e o da zona moderna, onde nos últimos anos cresceram arranha-céus desafiadores das leis da gravidade.

Para tentar absorver um pouco da atmosfera desta urbe magrebina é obrigatória a visita à nouvelle ville, marcada pela arquitectura colonial, seguida de um passeio pelos labirínticos souks que compõem a Medina. Constituem os cenários ideais para observar o vaivém dos habitantes, que passam geralmente absortos, mas pouco apressados. Vestem-se na sua maioria à ocidental – não há adolescente que não exiba um belo par de ténis da moda –, embora algumas mulheres ainda usem o tradicional véu branco de Tunes. A amálgama de estilos e de traços fisionómicos de quem passa reflecte na perfeição o carácter da cidade que, situada na encruzilhada do Ocidente com o Oriente, da tradição com a modernidade, encontra um equilíbrio que não ousaríamos prever.

A Medina de Tunes constitui o modelo acabado da civilização árabe por terras do Magrebe. Considerada uma das mais belas de toda a bacia do Mediterrâneo, foi classificada pela UNESCO como Património da Humanidade, tendo sido fundada no século VII e elevada a capital duzentos anos mais tarde, substituindo Kairouan e Madhia, os primeiros centros urbanos muçulmanos no Norte de África. Autêntico dédalo de vielas, ocupa uma área bastante vasta, dividida pelos mercados de cada grémio, pelos bairros residenciais e pelo centro administrativo e religioso, no qual se destaca a Grande Mesquita Ez-Zitouna (Mesquita da Oliveira). O lugar onde ainda hoje se sente o pulsar da grande capital.

Apesar de os preços praticados na Medina não serem especialmente apelativos, o prazer que se descobre ao deambular nestes becos pouco iluminados condenam à monotonia futuras tardes de compras em qualquer centro comercial. Onde, senão no souk das essências, mais precisamente no corredor das noivas, poderíamos encontrar preciosidades kitsch como cestinhos de alianças, coroas, sapatinhos, lingerie ou vestidos, confeccionados com tule em tons que vão do branco virginal ao rosa muito rosa? Curiosidades à parte, existem, de facto, alguns recantos onde o prazer da contemplação só seria comparável ao do consumismo. É o caso dos antiquários, das livrarias, das lojas de discos e cassetes piratas, das bancas de produtos frescos e de artesanato, perfumes e outros produtos de beleza como o khôl e o henné genuínos. Um mundo aromatizado por especiarias picantes, que se deve ir desfiando, da forma que melhor sabe – ao acaso – até que os instintos nos guiem até uma das portas em arco, que indicam a saída.

Informações úteis

Diferença horária: Mais uma hora do que em Portugal Continental
Moeda: Dinar (equivale a cerca de 1,4 euros).
O euro é aceite nas principais cidades, sendo possível efectuar o câmbio em qualquer hotel, para além dos bancos.
Indicativo: 00 216 (a que se adiciona o número referente a cada cidade)
Formalidades: Basta apresentar passaporte.
Saúde: Não é necessária qualquer vacina para entrar no país, para além das consideradas universais. Os cuidados a ter durante a viagem cingem-se à água, que deverá ser consumida apenas quando engarrafada.
Como circular: Nas principais cidades do Centro e Norte, os táxis e as redes de transportes públicos (consultar os horários em Tunes) são satisfatórios, mas na zona Sul o melhor será alugar um 4X4, caso pretenda realizar o circuito pelos ksours ou viajar até ao deserto. Existe ainda uma rede ferroviária que liga as principais cidades do país do Norte ao Sul. O serviço é bastante lento, mas seguro e económico.
O que comprar: A cerâmica pode ser comprada em Djerba, principalmente na pequena aldeia de Guellalla. Quanto à tapeçaria, tradição que remonta ao século X, conseguem-se as melhores peças no Sul, onde ainda é confeccionada pelos berberes. De resto, a marroquinaria, a ourivesaria em prata e os tecidos podem ser encontrados em qualquer medina ou no mercado de Medenine e Tataouine. Especiarias como a tradicional harrissa (picante normalmente misturado com azeite que os habitantes saboreiam a qualquer hora e com qualquer alimento) e produtos de beleza como essências, khôl e henné constituem também boas oportunidades que se podem adquirir facilmente nos souks.

O que comer

A cozinha da Tunísia é bastante agradável, perfumada por especiarias e com forte cunho mediterrânico. O peixe e os legumes – excelentes – são o ponto forte da maioria dos pratos, confeccionados com produtos locais. Entre as especialidades recomendamos: o brick, uma espécie de crepe triangular, frito, recheado com atum ou ovo; o chackchouka, estufado com bastantes especiarias, à base de cebolas, pimentos e ovo; o couscous feito a partir de sêmola de trigo, variando a sua preparação consoante a região do país, podendo ser confeccionado com peixe, legumes, ou frango; o mesfouf, couscous doce com canela e frutos secos; o kamounia, estufado de carne de vaca com molho de cominhos; e o marqua, estufado geralmente à base de molho de tomate, camadas de carne com legumes, azeitonas e passas.

(*) Guia American Express em Português
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptySeg Mar 22, 2010 5:39 pm

Sidi Bou Said

De Tunes a Sidi Bou Said, uma das cidades mais charmosas da Tunísia, são apenas alguns minutos de caminho (o percurso deverá ser feito pela orla costeira, aproveitando para conhecer as tranquilas vias de La Marsa e Gammarth e as suas praias de areias finas refrescadas pelo Mediterrâneo).

É quando o Sol começa a desmaiar no horizonte e a luz adquire tonalidades rosadas que se deverá atrever a caminhar pelas ruas estreitas desta vila. Por essa altura, a poesia espreita e vai-se estendendo pelas vielas e esplanadas, subitamente invadidas pelos tunesinos que, após um dia de trabalho, se deslocam ao elegante subúrbio da capital para tomar o quotidiano chá de menta com pinhões ou saborear um pouco de chicha (tabaco fumado em cachimbo de água).

Pintada apenas a azul e branco, Sidi Bou Said conquistou no início do século passado a elite intelectual europeia, convertendo-se num dos locais mais “glamourosos” do Magrebe. Colette, Simone de Beauvoir, Jean-Paul Sartre, Paul Klee contribuíram para a criação do mito, mas é a composição resultante da displicência mediterrânica do seu ambiente com o casario imaculado que lhe confere um encanto peculiar. Não sendo costume reservado apenas a Sidi Bou Said, mas uma característica extensível a outras povoações do Mediterrâneo, este jogo de contrastes entre as portadas e janelas e as paredes alvas é neste lugar ainda mais impressionante dada a ausência de excepções. Não fossem as buganvílias cor-de-rosa que pendem dos terraços e das janelas e as flores que espreitam dos pátios andaluzes, a vila não conheceria outras cores.

Perante tantos encantos, não é de admirar que acumule pelo menos três patronos. O primeiro, conta-se, teria sido o eremita Abou Said – que aqui encontrou o lugar ideal para professar os princípios do sufismo; o segundo, S. Luís, ter-se-á perdido de amores por uma berbere durante a sua fuga do exército de Byrsa e optou por viver na aldeia, onde ficou conhecido pelos seus poderes curativos; o último dos protectores, o barão inglês Rudolfo Erlanger, apaixonado pela beleza da povoação, mandou edificar para sua residência um palácio fabuloso – acolhe actualmente o Museu de Música Mediterrânica – e pensa-se que terá instituído o hábito de pintar de azul as portas e janelas, no início do século passado (há quem atribua o costume à influência do Mediterrâneo ou à vaga de emigrações de El Andaluz).
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptyTer Mar 23, 2010 8:17 pm

Hammamet - I

Celebrada por intelectuais e artistas no início do século passado, Hammamet preserva imaculada a sua cidadela medieval, assim como a beleza dos seus areais banhados pelo Mediterrâneo. E, se na Primavera e Outono seduz quem procura a tranquilidade e poesia das suas vielas perfumadas a flor de laranjeira, no Verão delicia os amantes de praia inveterados

Comparada a St. Tropez, Hammamet nasceu, à semelhança desta charmosa vila da Riviera Francesa, em redor de uma baía com o mesmo nome, desenvolveu-se em torno do seu porto de pesca, foi transformada em estância de veraneio pelo jet-set internacional – Paul Klee e André Gide eram frequentadores habituais – e mantém a sua pitoresca cidadela medieval. O mais extraordinário é que, apesar de se afirmar como o templo do turismo balnear da Tunísia, preserva uma graciosidade intemporal, graças ao magnífico estado de conservação da sua Medina, situada junto à baía, e ao facto da maioria dos grandes resorts terem sido instalados à beira-mar, mas afastados do centro histórico.

Significa isto que, apesar do conforto do seu hotel (muitos têm acesso directo às praias de areias finas), deverá deixar-se perder pelas ruas labirínticas da cidade velha amuralhada (Medina), pintadas a tons pastel e decorada a buganvílias.

Sugerimos que dê início ao passeio pela porta oeste – uma das mais antigas – junto de um curioso cemitério árabe, voltadopara o mar. Irá deparar-se com a zona residencial – bastante sossegada, mesmo durante o Verão –, cujas habitações possuem varandas abertas para o Mediterrâneo e terraços coloridos por jasmins, gerânios e rosas, com que ainda hoje se preparam águas perfumadas.

Todas as Primaveras é costume, em todo o Cap Bon, as mulheres reunirem-se para destilar as essências destas flores numa espécie de alambique artesanal. São posteriormente utilizadas para o fabrico de perfumes e, através de um processo de infusão, de águas aromatizadas que se adicionam a alguns doces, ao café, ou se usam para fins medicinais.

Logo em seguida surge o pequeno souk, onde se vende artesanato proveniente de todo o país: tapeçarias, vestuário, marroquinaria, essências e ourivesaria podem aqui ser adquiridos ao preço que o seu poder de negociação permitir. Uma das lojas que deverá visitar é a Boutique Fella, pertencente à primeira designer de moda tunisiana, Samia Ben Khalifa. É um dos poucos espaços onde poderá adquirir vestuário estlizado, mas inspirado nos trajes tradicionais tunisianos, bem como alguns fatos de festa antigos, ourivesaria em prata e acessórios de qualidade.

História Conturbada

À medida que se vai desfiando, este conjunto intrincado de ruazinhas revela algumas surpresas, entre as quais o popular hammam (balneário público acessível, durante a manhã, aos homens e, durante a tarde, às mulheres, onde se faz um banho de vapor seguido de esfoliação com argila) e o museu Dar Hammamet, consagrado aos trajes tradicionais de casamento das diferentes regiões do país. A mais impressionante é, no entanto a kasbah (castelo), construída no século XV sobre um forte original do século XII, e de uma estrutura aglabita do século IX. As suas muralhas, com cerca de dois metros de espessura, testemunham a importância de Hammamet – situada numa posição estratégica e a apenas 62 km de Tunes, a capital – como praça de guerra, em tempos idos. Fundada pelo aglabita Ibrahim II, no século IX, funcionou, a princípio, como cidade-ribat – uma espécie de convento fortificado habitado por monges-guerreiros, encarregados de defender o litoral das invasões bizantinas (ver o capítulo “Raio X”, na pág. 38). Em tempos de paz dedicavam-se à agricultura e às actividades místicas. Um destes combatentes, Sidi Bou Hadid, mortoem 1148 na batalha com os normandos, foi santificado e o seu mausoléu colocado junto às muralhas.

Apesar da presença destes voluntários, Hammamet acabou por cair nas mãos dos normandos no século XII (rei Roger II da Sicília), até ser recuperada pelos hafsidas, duas décadas depois. Foi, ainda, palco de combates entre turcos e espanhóis no século XV – batalhas nas quais interveio o célebre corsário Barba Ruiva –, alvo de ataques dos Cavaleiros de Malta, e ocupada pelos franceses, em 1881. Conta-se, no entanto, que esta última incursão teve um desfecho inesperado: o oficial responsável pelas tropas gaulesas deixou-se encantar pelo exotismo desta cidade magrebina, renunciou ao cargo, e aqui ficou a viver até ao fim dos seus dias.

Os tempos agora são de paz e, por aqui, no alto da kasbah, já não se fala de armas ou conquistas, mas antes de chá de menta e de chicha (tabaco fumado por narguilé), que se podem experimentar quer no “Café Turco”, situado junto a uma das torres da fortaleza, quer no “Sidi Bou Hadid”, mesmo abaixo, à saída da Medina, tendo como panorâmica as águas serenas do golfo de Hammamet.

Lá fora, um combóio turístico faz um percurso através da cidade fora de muralhas, uma forma rápida de conhecer, de uma forma generalizada, Hammamet, para depois partir à descoberta dos recantos que mais lhe agradaram.
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptyTer Mar 23, 2010 8:19 pm

Hammamet - II

Loucos anos 20

Percorrida a Medina, facilmente compreendemos o que terá encantado o pintor Paul Klee e outros “famosos” – o milionário romeno Georges Sebastien, Flaubert, Guy de Maupassant, Winston Churchill e Frank Lloyd Wright, para nomear alguns – que, em menos de uma década, transformaram esta povoação piscatória numa passerelle de celebridades, diletantes afortunados, estetas, artistas e escritores, em plena celebração dos loucos anos 20.

De todas as personagens carismáticas fascinadas por este oásis de paz, Georges Sebastien foi quem mais contribuiu para a projecção internacional e para o desenvolvimento de Hammamet. Ainda hoje, os principais eventos culturais da cidade – entre os quais o Festival Internacional de Hammamet, ciclos de cinema e exposições temporárias – têm lugar na sua antiga residência, construída na década de 30, e à qual foi acrescentado um auditório, já em 1964.

Aliás, o próprio edifício (entretanto comprado pelo Estado e transformado num Centro Cultural) é encantador – um dos mais copiados do mundo – e pode ser considerado como mais um monumento a visitar. Foi concebido à luz da arquitectura tradicional tunisiana, embora exiba linhas mais depuradas, resultantes do gosto requintado do próprio Sebastien, nitidamente influenciado pela Art-Déco. É constituído por dois pólos interligados por um pátio de mármore, com piscina, onde funciona actualmente um pequeno bar de apoio ao Centro Cultural.

As colunas que sustentam os arcos em volta são inspiradas nas da mesquita de Kairouan e ornamentadas por capitéis provenientes de Dar Chaâbane.

O interior da casa, totalmente decorada a preto e branco, pode ser visitado descontraidamente (a sala de banhos romana com quatro poltronas esculpidas em mármore, a um nível inferior ao do solo, é impressionante) e em algumas das salas encontram-se exposições temporárias de artes plásticas, entre alguns objectos decorativos originais – muito poucos, pois durante a II Guerra Mundial a habitação foi requisitada pelo General Rommel e transformada em quartel-general das suas tropas.

Apesar da imponência e beleza da arquitectura do edifício, não menos impressionantes são os jardins da propriedade, com cerca de nove hectares. Envolvem por completo o Centro Cultural Dar Sebastien, estendendo-se de um lado até ao mar, e, do outro, até à Av. das Nações Unidas, numa profusão de mimosas, rosas, jasmim, árvores frondosas e pequenos arbustos.

Já no pós-II Guerra Mundial, Hammamet ganha um novo fôlego com a chegada à cidade de outras personalidades mediáticas, fascinadas pelo seu ambiente cosmopolita e tradição de abertura e tolerância a novas ideias e formas de estar.

Yasmine-Hammamet, a estância do futuro

Nas últimas décadas, o fluxo de turistas disparou e, para responder à crescente procura, a cidade estendeu-se em dois pólos, a sul. No primeiro encontramos grande parte dos bares, discotecas e algumas unidades hoteleiras e, no segundo (o mais recente), o megacomplexo de Yasmine-Hammamet, situado junto à costa, a 15 minutos da cidade antiga. Possui 44 hotéis, onze dos quais cinco estrelas (alguns comunicam directamente com a praia), dispostos ao longo de uma calçada de 1500 metros, juntamente com cafés, restaurantes, lojas e galerias de arte.

Estância balnear especialmente cómoda para quem viaja em família – a maioria dos hotéis dispõe de programas especiais para crianças e serviço de babysitting –, desfruta, ainda, de uma marina com capacidade para mais de sete centenas de embarcações, centros de talassoterapia e de desportos náuticos, bares e discotecas, além de se distar apenas 5 km dos campos de golfe Citrus e Magic Life Yasmine (ambos com 18 buracos, par 72).

A par da praia banhada pelas águas cálidas do Mediterrâneo, as maiores atracções de Yasmine-Hammamet são o Carthage Land, um parque de diversões onde são explorados, de forma lúdica, alguns capítulos da História do país, e a Medina Mediterrânea, cidade-museu idealizada por Adelwahed Ben

Ayed (mentor deste projecto), com a finalidade de representar a identidade tunisiana como um “lugar de mestiçagem cultural hospitaleiro”, segundo o próprio.

A Medina ocupa cerca de cinco hectares, assemelhando-se na sua estrutura a um autêntico burgo árabe quinhentista.

No interior guarda não só réplicas de edifícios de valor arquitectónico mundialmente reconhecido, de que são exemplo a Mesquita Es Zitouna (de Tunes), a Torre d’El Oro (de Sevilha), o Café des Nattes (de Sidi Bou Said) e a porta de entrada de Mahdia, como dezenas de lojas de artesanato com artífices a trabalhar ao vivo, encantadores de serpentes. praças, pátios recônditos, restaurantes, cafés mouros, mercados, galerias de arte e um hammam. Tudo para que o turista possa experimentar o quotidiano de uma cidade medieval magrebina, em pleno século XXI. Se quiser pode até alugar uma pequena villa, no interior das muralhas, para pernoitar.

À noite, quando o casino, os cinemas, os bares com espectáculos ao vivo, a discoteca e as salas de bowling abrem as portas, descobrem-se diversões de que apetece desfrutar ao longo de mil e uma noites.

Em redor de Hammamet

Não falta o que fazer em Hammamet e Yasmine-Hammamet, mas a Tunísia é um ponto de encontro de civilizações desde tempos imemoriais, pelo que são muitos os lugares que guardam testemunhos da sua história conturbada ou nos revelam alguns dos cambiantes da sua cultura.
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptyQui Abr 29, 2010 5:07 pm

Esta crise Económica em que Portugal se encontra nunca terá fim...

Estamos condenados a ser explorados sem dó nem piedade...

Em Junho vou de férias para a Tunísia a pagar menos em Hóteis de 5* do que pagaria no Algarve em Hoteis de 4*...

A passagem de avião i/v de Lisboa seria 530 Euros...

Só que vou por Madrid (i/v 34 Euros) e depois para Tunis (i/v 130 Euros)...

Resumindo:

O desgraçado do Português para ir de férias paga mais 400 Euros do que o Espanhol que tem ordenados muito superiores...

Fica mais barato aos Espanhóis - e mesmo aos Portugueses - umas férias de qualidade na Tunísia do que ir para a selva do Algarve...

Acham mesmo que Portugal é um País viável?...
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptySex maio 07, 2010 9:27 pm


A água em Hammamet já está a aquecer, mas nada se compara às Caraíbas...


Última edição por Anarca em Sáb Ago 28, 2010 10:04 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptySáb maio 15, 2010 11:58 pm

Já está a melhorar...


Última edição por Anarca em Sáb Ago 28, 2010 10:05 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptySex Jun 04, 2010 10:26 pm

Continua a aquecer...


Última edição por Anarca em Sáb Ago 28, 2010 10:05 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptySex Jun 04, 2010 10:53 pm

Anarca escreveu:



A água em Hammamet já está a aquecer, mas nada se compara às Caraíbas...


e florida! sO QUE AGORA, COM petrolio.
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptySex Jun 04, 2010 11:10 pm

Realmente na Florida está bem melhor, mas o Barraca Abana estraga o ambiente...


Última edição por Anarca em Sáb Ago 28, 2010 10:06 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptySáb Jun 05, 2010 7:01 am

Para mim a agua da FLORIDA e quente demais. NAO GOSTO!!!
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptySex Jun 11, 2010 8:40 pm

Meus caros amigos,

Está chegando a hora...

Amanhã já vou dormir em Tunis...

Vou carregado com o PC na esperança que seja verdade a existência de Net nos hóteis - conforme eles garantiram...

No entanto, mesmo que exista Net, nem sempre é humanamente possível navegar com tanta lentidão sem adormecer, pelo que vou certamente participar menos...

Portem-se mal...
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptyDom Jun 13, 2010 9:46 pm

A vida de turista não está fácil...

Ontem, após um óptimo almoço - como sempre - no Testaurante Botin (Considerado o mais antigo do Mundo - Fundado em 1725) levei com um atraso de 6 horas no voo para Tunis...

Mas hoje já estava mais ou menos recuperado quando me deu na cabeça ir conhecer a nova linha TGM - tipo a nossa linha de Cascais - que parte de Tunis Marine e vai até Marsa Plage...

Como estou no Ramada Plaza Tunis, fui de Marsa para Tunis Marine...

No regresso, contrariando os meus princípios, tive de vir em 1ª Classe, porque um homem também não pode aguentar tudo...

De tarde na piscina - quando vi passar um gato com um lagarto na boca - percebi o porquê de um Hotel de 5* ter 3 gatos a passear pelos jardins...

São os caçadores profissionais que afastam a bicharada das zonas mais nobres...

Sempre a aprender...
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptyTer Jun 15, 2010 3:38 pm

Afinal o J. Cristo gosta mesmo de mim...

Ontem, os nossos amigos de Sidi Bou Said, levaram-nos a almoçar a um restaurante típico em La Goulette...

Quando vieram as saladas variadas ia caindo da cadeira...

Nestes países devemos cumprir religiosamente algumas regras, nomeadamente não beber água da torneira, nem comer legumes crus ou frutas com casca...

Aqueles simples pratos de salada assumiram a forma de um problema complexo a resolver...

A escolha era relativamente simples: Ofender os nossos amigos, ou a hipótese de passar alguns dias a correr para a "poltrona"...

Sei que posso contar com a ajuda do J. Cristo, mas como ele disse "Faz que eu te ajudarei", eu tinha que fazer a minha parte...

Os neurónios começaram a trabalhar, e pensei:

1. Estes rapazes gostam muito de testar os "infiéis";

2. Estas pessoas não têm quaisquer motivos para me fazerem mal - antes pelo contrário;

3. São pessoas cultas e sabem bem o que os legumes mal tratados me podem fazer.

Então, decidi comer de cara alegre...

Felizmente, não houve problema algum...

Estou em forma para daqui a uma hora ver Portugal a perder com a Costa do Marfim...
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptySeg Jun 21, 2010 12:39 pm

Atravessar o Sahara numa caravana de nómadas é uma experiência única…

O meu camelo - a que chamei Sócrates por me fazer lembrar o filósofo - foi incansável e fiel…

Ao fim de alguns dias já respondia pelo nome mas fiquei com a impressão que não gostava…

Penso que fui injusto - para o camelo - porque me pareceu um nobre animal que não merecia tal nome…
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptyQui Jun 24, 2010 7:43 pm

O Ksar Ouled Soltane é usado há séculos pela tribo Berbere Ouled Chehida…

Um Ksar é um celeiro fortificado usado como habitação e celeiro…

Periodicamente parte uma caravana para Douz, onde a tribo se vai abastecer…

Tive o previlégio de acederem a viajar com eles…

Correu tudo bem, mas como se costuma dizer nestas situações, “Uma é bom, duas é demais…”

PS: Sabiam que os Berberes não são Árabes?…
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Nirvana

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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptySáb Jun 26, 2010 9:17 pm

Camelos somos nós que andamos aqui a trabalhar enquanto andas a laurear a pevide! Vê lá é se trabalhas mais para este país ir para a frente em vez de andar sempre a passear.
Hás-de dizer como é que tens tantas férias?
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptySáb Jun 26, 2010 9:20 pm

I rather stay at the FOUR SEASONS! In NEW YORK!!
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptyDom Jun 27, 2010 6:32 pm

Nirvana escreveu:
Camelos somos nós que andamos aqui a trabalhar enquanto andas a laurear a pevide! Vê lá é se trabalhas mais para este país ir para a frente em vez de andar sempre a passear.
Hás-de dizer como é que tens tantas férias?

Cheguei!...

Na verdade só tenho 27 dias de férias por ano, mas com fins de semana e feriados consigo atingir os 50 dias...

Como é que posso andar sempre a passear?...

Olha, cheguei há instantes e já estou a ver agenda de trabalho para amanhã, com reuniões a partir das 9 horas...

É a vida...
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MensagemAssunto: Re: FÉRIAS NA TUNÍSIA   FÉRIAS NA TUNÍSIA EmptyDom Jun 27, 2010 9:45 pm

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Digam lá se não pareço o Lawrence da Arábia?
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