A LIBERDADE É AMORAL
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 A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA

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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptyTer Abr 06, 2010 12:08 pm

Os sacrifícios de Mexia

António Mexia sempre defendeu menos Estado e mais sacrifícios para garantir o futuro do País. Estado nunca lhe faltou. Sacrifícios é coisa que não parece conhecer.

"Terão que se assumir sacrifícios no curto prazo por forma a obter vantagens no médio prazo, devendo esta geração evitar carregar inutilmente as próximas."

São estas as palavras de António Mexia que se podem ler no site dos liberais caseiros do Compromisso Portugal. Só que, como de costume, quando Mexia diz que se terão de assumir sacrifícios não está a falar dele próprio.

Soubemos esta semana que Mexia recebe 3,3 milhões por ano. O mesmo que 500 trabalhadores com o salários mínimo nacional. Aquele salário que, por ser aumentado em vinte euros, iria, garantiram as associações patronais, rebentar com a nossa competitividade. Recordo o que aqui já escrevi: os nossos gestores recebem em média 32 vezes mais do que os trabalhadores mais mal pagos das suas empresas. Na Alemanha a média é 10 vezes mais. Querem mesmo falar dos salários e da competitividade das nossas empresas?

Dirão: a EDP é uma empresa privada. Não temos nada a ver com isso. Acontece que é uma empresa privada que foi pública e onde o Estado continua a ser o maior accionista. E que vive em regime de monopólio. O ordenado de Mexia é pago pelos consumidores que não podem decidir mudar de empresa. E, recorde-se, o preço da electricidade doméstica em Portugal é, em termos absolutos, superior ao da média comunitária. Na factura lá estão o salário e prémios de António Mexia.

E acontece que o currículo de António Mexia, apesar de se tratar de um convicto liberal sempre a pedir menos Estado, é bastante esclarecedor: foi Adjunto do Secretário de Estado do Comércio Externo, Vice-Presidente do Conselho de Administração do ICEP, Presidente dos Conselhos de Administração da Gás de Portugal e da Transgás, Vice-Presidente da Galp Energia, Presidente Executivo da Galp Energia, Presidente dos Conselhos de Administração da Petrogal, Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Presidente do Conselho Geral da Ambelis e representante do Governo Português junto da União Europeia no Grupo de trabalho para o desenvolvimento das redes transeuropeias. Agora está na EDP. Tirando a sua vida académica e uma passagem pelo Banco Espírito Santo, trabalhou sempre, seguramente contrariado, para o Estado ou para empresas participadas pelo Estado. E quase sempre por escolha política.

Este homem, que fez a sua vida profissional à boleia da política e do Estado, quer menos Estado. Faz-se pagar como os 200 que mais recebem nos EUA e exige sacrifícios a bem das próximas gerações.

E foi ele mesmo, sempre lesto a gritar pelo mérito, que contratou, se bem se recordam, Pedro Santana Lopes (seu ex-primeiro-ministro) para assessor jurídico da EDP. Porque os amigos são para as ocasiões.

E fez este senhor parte desse patusco encontro de gestores que exigiu, em 2006, o congelamento salarial dos funcionários públicos. Sacrifícios, já se sabe, têm ser feitos

São estes homens, transformados pela imprensa em oráculos da Nação, que nos dão lições de competitividade, meritocracia e estoicismo para vencer as adversidades. Falam de cátedra. Mas não sabem do que falam.

(Expresso)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptyDom Abr 11, 2010 7:36 pm

Governantes acumulam casa em Lisboa com subsídio

Três secretários de Estado do actual Governo vão ter direito a um subsídio de alojamento no valor de 16.800 euros anuais, isto apesar de serem proprietários de casas na região de Lisboa. No total, são 13 os governantes a beneficiar deste tipo de apoio - que se traduz em 47 euros por dia, 1.400 euros por mês. Ou seja, a cada ano sairão dos cofres do Estado 218 mil euros para estes subsídios ao Executivo.

De acordo com a lei – um decreto de 1980 –, os membros do Governo têm direito a esta compensação monetária quando, «ao serem nomeados, não tenham residência permanente em Lisboa ou numa área circundante de 100 quilómetros». Ao abrigo desta alínea, quatro ministros e nove secretários de Estado requereram estas ajudas de custo.

Entre estes últimos há três que têm uma particularidade: a residência permanente fica a mais de 100 quilómetros de Lisboa, mas nas declarações de património entregues no Tribunal Constitucional declaram também a propriedade de uma casa na região de Lisboa. É o caso de Laurentino Dias, secretário de Estado da Juventude e do Desporto (com residência de origem em Fafe); de Maria Manuel Leitão Marques, secretária de Estado da Modernização Administrativa (morada de origem em Coimbra); e de Fernando Serrasqueiro (de Castelo Branco), secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, que declara uma casa na Costa da Caparica.

Estes casos específicos não merecem qualquer ressalva na lei – que fala em «residência permanente», com os vários requerentes a dar a sua morada de origem. O conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República já se pronunciou sobre a matéria, admitindo a atribuição de subsídio mesmo a quem possui casa em Lisboa.

Entre os 13 governantes, há vários que vivem há anos na capital. É o caso do ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, que declara residência permanente no Funchal. O ministro da Agricultura, António Serrano, tem residência em Évora, enquanto o ministro da Justiça, Alberto Martins, vive no Porto. Já a ministra do Trabalho, Helena André, dá como residência Oeiras. O gabinete da ministra ressalva que Helena André vivia em Bruxelas até ser nomeada para o Governo, tendo pois direito a subsídio.
Entre os secretários de Estado, além dos já citados, beneficiam de apoio Óscar Gaspar (Maia) e Manuel Pizarro (Porto), da Saúde; Carlos Zorrinho (Évora), secretário de Estado da Energia; Bernardo Trindade (Funchal), responsável pelo Turismo; José Junqueiro (Viseu), da Administração Local; e Alexandre Ventura, da Educação.

Na última legislatura, também Teixeira dos Santos, (com residência no Porto), pediu apoio. O ministro das Finanças não consta da lista agora publicada em Diário da República, mas neste caso a autorização tem de passar pelo primeiro-ministro, de contrário Teixeira dos Santos estaria a atribuir o subsídio a si próprio.

A lei que atribui o subsídio de alojamento tem 30 anos. A antiguidade nota-se: o diploma considera que os encargos da mudança para a capital são «agravados pela rarefacção de habitações passíveis de arrendamento».

(Sol)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptySeg Abr 12, 2010 7:13 pm

Trabalhar 100 anos para ganhar o que ganha num ano o Presidente da PT - Uma vergonha!

Hoje tivemlos a notícia que um trabalhador tem de trabalhar 100 anos para receber o que recebe de "salário" o Presidnete da PT!
Veja-se aqui:http://diario.iol.pt/economia/gestores-pt-zeinal-bava-edp-salarios-empresas/1154173-4058.html
Uma vergonha isto!
Cavaco Silva não sabe?
Cavaco Silva ainda fala em coesão?
Com este tipo de esquemas como pode haver Justiça Social?
O descendente de indianos , Presidente da PT, é de quê? De ouro? É marajá? É Deus?
Forças Armadas já a intervir!
É a Ideia de Democracia, de Dignidade que está em causa!
Os portugueses não podem ser carneiros!

(José Maria Martins)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptySáb Abr 17, 2010 7:39 pm

Nenhum accionista da EDP contestou remuneração de António Mexia

Os accionistas da EDP aprovaram esta sexta-feira por uma pequena diferença a proposta da Comissão de Vencimentos e ignoraram, como já estava previsto, a intenção do acionista Estado reduzir as remunerações da administração liderada por António Mexia. Na Assembleia Geral nenhum accionista pediu a palavra para contestar a proposta de remunerações e bónus de 3,1 milhões de euros de António Mexia, disse à Lusa o próprio.

Accionistas decidiram manter prémios porque mérito justifica valores elevados

"Este é um tema de que as pessoas gostam de falar, mas no ponto 6 não apareceu uma única voz discordante pelo que não demorou mais de 5 minutos [a sua discussão e aprovação]", reforçou António Mexia.

Assim, o ponto 6 foi aprovado por 50,6 por cento dos acionistas, como já estava previsto, ignorando a intenção do acionista Estado em reduzir as remunerações da administração liderada por António Mexia.

A proposta aprovada da Comissão de Vencimentos da EDP (ponto 6 da ordem de trabalhos) defende que o limite do prémio anual pago aos administradores seja reduzido para 80 por cento da remuneração fixa auferida, ao mesmo tempo que aumenta para 120 por cento o limite do prémio plurianual a receber.

No final da assembleia geral, o advogado Rui Pinto Duarte, representante da Parpública que defendia um corte de 5 por cento nos salários fixos dos gestores e o congelamento dos seus bónus durante dois anos - proposta que não fez sequer parte da ordem de trabalhos -, disse não ter "poderes para prestar declarações".

A assembleia geral da EDP aprovou todos os pontos da ordem de trabalhos, com destaque para as contas referentes a 2009, aprovadas por 99,9 por cento dos acionistas.

Na reunião magna esteve representado 64,4 por cento do capital acionista da empresa.

As remunerações e prémios dos gestores de empresas públicas têm sido alvo de forte polémica, nomeadamente os auferidos pelo presidente executivo da elétrica, António Mexia.

(Lusa)


PS: O que eu gosto mais é do apoio expresso (aprovado por 50,6 por cento dos acionistas)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptySex Abr 30, 2010 5:28 pm

(Vencimentos em 2009)

- Mata da Costa: Presidente dos CTT, 200.200 euros
- Carlos Tavares: CMVM, 245.552 euros,
- Vítor Constâncio: Banco de Portugal, 249.448 euros
- Amado da Silva: Anacom, ARCS, 224.000 euros
- Faria de Oliveira: CGD, 371.000 euros
- Pedro Serra: AdP, 126.686 euros
- José Plácido Reis: Parpública, 134.197 euros
- Vítor Santos: ERSE, 233.857 euros
- Fernando Nogueira: ISP, 247.938 euros (não é o ex-PSD)
- Guilherme Costa: RTP, 250.040 euros
- Fernando Pinto: TAP, 420.000 euros
- Henrique Granadeiro: PT, 365.000 euros

(Sol - ABA, em 2010-04-30)


Última edição por Anarca em Qui maio 13, 2010 12:50 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptyQui maio 13, 2010 12:48 pm

Lucro da Mota-Engil aumenta 25,8% até Março

O lucro da Mota-Engil avançou 25,8 por cento nos primeiros três meses do ano, para 3,036 milhões de euros, anunciou hoje o grupo

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a Mota Engil explica que o volume de negócios subiu 2,6 por cento para os 405 milhões de euros.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, apreciações e amortizações), por sua vez, subiu 5,2 por cento para 43,35 milhões de euros.

«A dispersão geográfica do grupo permitiu mitigar os efeitos do contexto macroeconómico desfavorável e de um inverno excepcionalmente rigoroso em algumas regiões em que actua», refere a Mota-Engil.

A empresa liderada por Jorge Coelho destaca ainda, no período, as consequências negativas no trimestre pela obtenção, apenas muito recentemente, do visto do Tribunal de Contas à subconcessão do Douro Interior.

A carteira de encomendas no final de Março ascendia a cerca de 3,4 mil milhões de euros.

O investimento líquido consolidado atingiu, no primeiro trimestre de 2010, 25 milhões de euros, com destaque para o investimento na área de Ambiente e Serviços (concessões de abastecimento de água e saneamento), nomeadamente na Indáqua Matosinhos e Vila do Conde, com aproximadamente 7,5 milhões de euros.

O endividamento líquido total, por sua vez, atingiu 1.041 milhões de euros, dos quais 90 milhões de euros sem recurso.

As acções da Mota-Engil seguiam às 8h30 na Euronext Lisbon a valorizar 1,455 por cento, para 2,44 euros.

(Lusa / SOL)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptySeg maio 17, 2010 7:19 pm

O Governo quer SACRIFÍCIOS? Está aí uma LISTA! Comecem por estes!!!

Ora cá vão uns salariozitos de remediados:

(PODE NÃO PARECER, MAS SÃO VALORES MENSAIS!!!!....)

-Mata da Costa: Presidente dos CTT, 200.200 Euros

-Carlos Tavares: CMVM, 245.552 Euros

-Antonio Oliveira Fonseca: Metro do Porto, 96.507 Euros

-Guilhermino Rodrigues: ANA, 133.000 Euros

-Fernanda Meneses: STCP, 58.859 Euros

-José Manuel Rodrigues: Carris 58.865 Euros

-Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66.536 Euros

-Vítor Constâncio: Banco de Portugal, 249.448 Euros (este é que pode pagar mais IRS)

-Luís Pardal: Refer, 66.536 Euros

-Amado da Silva: Anacom, Autoridade Reguladora da Comunicação Social, ex-chefe de gabinete de Sócrates, 224.000 Euros

-Faria de Oliveira: CGD, 371.000 Euros

-Pedro Serra: AdP, 126.686 Euros

-José Plácido Reis: Parpública, 134.197 Euros

-Cardoso dos Reis: CP, 69.110 Euros

-Vítor Santos: ERSE, Entidade Reguladora da Energia, 233.857 Euros

-Fernando Nogueira: ISP, Instituto dos Seguros de Portugal, 247.938 euros (este não é o ex-PSD que se encontra em Angola !! )

-Guilherme Costa: RTP, 250.040 Euros

-Afonso Camões: Lusa, 89.299 Euros

-Fernando Pinto: TAP, 420.000 Euros

-Henrique Granadeiro: PT, 365.000 Euros

E ainda faltam as Estradas de Portugal, EDP, Brisa, Petrogal, todas as outras Observatórios e reguladoras ... Vilanagem É um fartar enfim! E pedem contenção!!

Imaginem o que é pagar um Subsídio de férias ou de Natal a estes senhores:''Tome lá meu caro amigo 350.000 ? para passar férias ou fazer compras de Natal''.

E pagar-lhes esta reforma ... É no mínimo imoral ... Até porque estes cargos não são para técnicos, Mas são de nomeação política .. É isto que lhes retira toda e qualquer credibilidade junto do povo e dos quadros técnicos.

TUDO NOSSO DINHEIRO QUE ALIMENTA ESTE BANQUETE, ONDE A CRISE NÃO BATE À PORTA E Onde há aumentos PARA SEMPRE Amigos

PODE NÃO PARECER, MAS ESTES SÃO VALORES MENSAIS!!!!...

Publicada por Bar do Alcides
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptySeg maio 24, 2010 5:46 pm

SILVA LOPES, 77 ANOS, NOMEADO ADMINISTRADOR DA EDP RENOVÁVEIS!!!

A pouca vergonha continua. Ao que isto chegou.

SILVA LOPES, com 77 (setenta e sete) anos de idade, ex-Administrador do Montepio Geral, onde saiu há pouco tempo com uma indemnização de mais de 400.000 euros, acrescidos de varias reformas que tem, uma das quais do Banco de Portugal como ex-governador, logo que saiu do Montepio foi nomeado Administrador da EDP RENOVAVEIS, empresa do Grupo EDP.

Com mais este tacho dourado, lá vai sacar mais umas centenas de milhar de euros num emprego dado pela escumalha politica do governo, que continua a distribuir milhões pela cambada afecta aos partidos do centrão.

Entretanto o Zé vai empobrecendo cada vez mais, num pais com 20% de pobres, onde o desemprego caminha para niveis assustadores, onde os salários da maioria dos portugueses estão cada vez mais ao nivel da subsistência.

Silva Lopes foi o tal que afirmou ser necessário: o congelamento de salários e o não aumento do salário mínimo nacional, por causa da competividade da economia portuguesa.

Claro que para este senhor, o congelamento dos salários deve ser uma atitude a tomar, (desde que não congelem o dele, claro).

Quanto a FERNANDO GOMES, mais um comissário político do PS, recebeu em 2008, como administrador da GALP, mais de 4 milhões de euros de remunerações.

Acresce a isto um PPR de 90.000 euros anuais, para quando o " comissário PS " for para a reforma.

Claro que isto não vai acontecer pois, tal como Silva Lopes, este senhor vai andar de tacho em tacho, tal como esta cambada de ex-politicos que perante a crise " assobia para o ar ", sempre com os bolsos cheios com os milhões de euros que vão recebendo anualmente.

Estes senhores não têm vergonha na cara?

(Publicada por Bar do Alcides)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptyQua maio 26, 2010 11:40 am

«Tudo se compra e se vende excepto a honra», diz Ricardo Salgado

O presidente do Banco Espírito Santo (BES) afirmou hoje que «tudo se compra e se vende, excepto a honra», quando questionado se estaria disposto a aceitar a proposta da Telefónica de compra da Vivo à PT

(Sol)


PS: É verdade. Como se pode vender o que não se tem?...
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptySex maio 28, 2010 12:02 pm

“E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar a miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?”

(Almeida Garrett, in 'Viagens na minha Terra')
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptySex maio 28, 2010 6:31 pm

Presidente da Mota-Engil diz que empresa fará valer os seus direitos

O presidente-executivo da Mota-Engil, Jorge Coelho, afirmou hoje que a empresa vai fazer valer os seus direitos se o contrato com a Liscont para o terminal de contentores de Alcântara for revogado

«Como é óbvio, faremos valer os nossos direitos», afirmou à agência Lusa, Jorge Coelho, quando questionado sobre a possibilidade do Parlamento revogar o decreto-lei que define as bases do contrato de concessão do direito de exploração do terminal portuário de Alcântara.

«Vivemos num estado de direito, o parlamento tem todos os direitos de fazer aquilo que entende que deve fazer e a Mota-Engil, como empresa que tem uma participação na Liscont, também», salientou.

O presidente-executivo da Mota-Engil sublinhou ainda que se trata de «um contrato que foi assinado de boa fé com a Administração do Porto de Lisboa (APL) com base num decreto-lei que foi aprovado legitimamente pelo governo e promulgado legitimamente pelo Presidente da República».

A Comissão Parlamentar de Obras Públicas aprovou esta terça-feira o projecto de lei do PSD que visa a revogação do contrato com a Liscont para o Terminal de Contentores de Alcântara.

O projecto de lei regressa agora ao plenário da Assembleia da República para votação final global.

O PSD defende a revogação da prorrogação do contrato de concessão do terminal de contentores até 2042, atribuída à Liscont por ajuste directo, sem concurso público.

Este contrato suscitou fortes críticas da oposição e motivou a criação de um movimento contestatário de cidadãos.

Em meados de Abril o Ministério Público interpôs uma acção junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa onde requer a anulação e a nulidade do aditamento ao contrato de concessão celebrado em Outubro de 2008.

(Lusa/SOL)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptyQua Jun 02, 2010 4:39 pm

Ascenso Simões recebeu subsídio de reintegração de 27 439 euros

Ascenso Simões, ex-secretário de Estado da Administração Interna e das Florestas no primeiro Governo de José Sócrates, disse ao CM que vai devolver até 10 de Julho o subsídio de reintegração na vida civil de 27 439 euros que recebeu após ter cessado funções governamentais, em Outubro de 2009.

Seis meses após o termo do mandato do Executivo socialista, Ascenso Simões, que era até Maio deste ano membro do secretariado nacional do PS, foi nomeado pelo Governo de Sócrates para a administração da ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, onde ganha 14 128 euros por mês.

O Ministério da Agricultura confirmou ontem ao CM que 'o ex-secretário de Estado das Florestas recebeu um subsídio de reintegração, como previsto legalmente, no valor de 27 439 euros'. O subsídio, que foi eliminado em Outubro de 2005, ainda é atribuído aos políticos que exerciam funções antes de 10 de Outubro daquele ano.

Ascenso Simões disse ao CM que recebeu o subsídio - que diz respeito ao tempo em que foi deputado e aos primeiros meses do exercício de funções enquanto secretário de Estado - no final de Janeiro deste ano. A 10 de Maio tornou-se administrador da ERSE.

(Correio da Manhã)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptyQui Jul 15, 2010 5:51 pm

Durão Barroso visita a Inglaterra e vai jantar com a rainha. Às tantas, pergunta:
Vossa majestade, a senhora impressiona-me com seu belo banheiro.
Como você pode ter uma banheiro lindo assim que sempre estar cercada de gente inteligente? Como é que a senhora faz? Ela responde:
É muito simples. Eu deixo-os sempre em alerta. Faço um teste de Inteligência regularmente, só para ver se a inteligência deles ainda está bem viva, e uso pinho sol no Vaso Sanitário.
Durão, surpreendido:
- E como é que a senhora faz isso?
A rainha concorda em mostrar um exemplo. Pega no telefone e liga ao Tony Blair:
- Bom dia, Tony. Tenho um pequeno teste para ti...
Tony, todo educado:
- Bom dia, Majestade. Tudo bem. Estou pronto para o teste. Pode perguntar.
- Muito bem, Tony. O teste é o seguinte: 'é filho do teu pai e da tua mãe, mas não é seu irmão nem sua irmã. Quem é?'
- Muito simples, Majestade. Sou eu mesmo...
- Bravo, Tony. Como sempre, inteligente. Até à próxima.
Durão fica impressionadíssimo. De volta a Portugal, decide pôr em prática a técnica que aprendeu com a rainha. Telefona ao Paulo Portas e pergunta:
- Paulo, é o Durão, companheiro. Tenho aqui um pequeno teste de inteligência para ti.
- Tudo bem, chuta.
- É o seguinte: é filho da tua mãe e do teu pai, mas não é seu irmão nem sua irmã. Quem é?
- Ah, Durão, eu não esperava um teste assim, de repente. Tenho que pensar alguns minutos. Telefono-te depois, ok?
- Sem problemas. Até logo.
Paulo Portas liga para o Cavaco Silva, pois ele tem fama de inteligente. Faz a mesma pergunta que lhe foi feita, ao que o Cavaco responde:
- Ora bolas, sou eu mesmo, Paulo!...
- Muito bem, perfeito, Cavaco! Obrigado, Cavaco.
Paulo Portas liga ao Durão:
- Durão, podes repetir a tua pergunta, por favor? Creio que tenho a resposta.
- Muito bem: és filho da tua mãe e do teu pai, mas não és seu irmão nem irmã. Quem és?
E o Paulo, vitorioso: - Simples! Ora bolas, é o Cavaco Silva!!
- Não, estúpido! Tens que treinar mais! É o Tony Blair, homem de Deus!!
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptySex Jul 16, 2010 5:43 pm

O homem mais rico de Portugal é um espertalhão

03.02.2009

O meu amigo de infância o Penin Redondo escreveu no seu blogues DOT e COMe, o seguinte

Ao contrário do que alguns pensam a crise actual não representa a decadência do "neo-liberalismo", seja lá isso o que for, mas sim o apogeu.
Milhares de empresas aproveitam para se descartar dos empregados "obsoletos" ou para fazer uma oportuna cura de emagrecimento antes da retoma.
Mas agora, ao contrário do que acontecia antes, ninguém lhes leva a mal e o próprio Estado ainda dá uma ajudinha. Ou seja, a crise criou um belo pretexto para despejar nas mãos da Segurança Social uns largos milhares de trabalhadores descartados. Um verdadeiro paraíso "neo-liberal".

Concordo em absoluto com ele, tanto quanto esta notícia de hoje o confirma.

A Corticeira Amorim anunciou hoje o despedimento de cerca de 195 trabalhadores nas unidades de rolhas e aglomerados compósitos para fazer face ao "impacto negativo da crise global" na actividade do grupo.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), a Corticeira Amorim explica o despedimento colectivo, que assinala ser o primeiro na história do grupo, com a necessidade de adequar a produção, sobretudo naquelas duas unidades, à quebra na procura.

O processo de despedimento colectivo abrange a dispensa de 75 trabalhadores na unidade de rolhas e de 118 na de aglomerados compósitos.

A redução na produção da unidade de rolhas é justificada pela Corticeira Amorim com as consequências que a actual crise global vão "certamente evidenciar" no consumo nos principais mercados-alvo do sector vinícola, para além da perda de quota do mercado de rolha de cortiça.

Quanto ao sector de aglomerados compósitos, a empresa refere um "provável" impacto negativo nas vendas dos seus produtos, que incluem componentes para a indústria automóvel e para a construção, "sectores cujas dificuldades são amplamente conhecidas".

Quer dizer que a empresa do glutão Amorim, o tal mais rico de Portugal, tem um excelente staf que lhe permite antever as oscilações do mercado, o que é normal e ainda bem.

Mas o senhor glutão, não quer correr o risco de ganhar menos, de suportar algum recuo nos seus resultados, tem que ganhar o mesmo, ainda que à custa de mais 195 famílias no desemprego e ao mesmo tempo vê-se livre de mais alguns trabalhadores, sem problemas com muito bem diz o Penim Redondo.

Felizmente, ainda há por ai algumas (poucas) excepções. Para dizer que numa delas por certo o mercado do café, dos azeites ou do vinho, também vai conhecer algum recuo, naturalmente que a família Nabeiro, vai ganhar menos este ano. A crise existe realmente. mas não ouço falar em despedimentos em manter lucros à custa da miséria alheia.

Já sei o que dizem os glutões, que o problema não é deles é do Estado, é a este que compete zelar pelos desempregados, é para isso que pagam impostos.

Sei isso, mas eles também sabem no país em que vivem e as consequências dos seus actos, do mesmo modo que Mário Rui Azinhais Nabeiro, sabe que podiam ganhar muito mais, se tivesse empregados a menos.

É por essas e por outras que não bebo café quando o que me querem servir, não é Delta.

(Claras o Contestatário)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptySeg Jul 19, 2010 4:43 pm

Estradas de Portugal - Almerindo ganha o dobro do salário dos seus antecessores

19.07.2010

A administração liderada por Almerindo Marques tem uma remuneração anual que corresponde ao dobro dos seus antecessores. Almerindo, o seu vice-presidente Eduardo Gomes e os seus três vogais custaram em 2008 aos cofres da empresa cerca de 808 mil euros, enquanto que a gestão de António Laranjo não ultrapassava cerca de 430 mil euros

Almerindo Marques, presidente da EP desde 23 de Novembro de 2007, tem um vencimento anual de cerca de 193 mil euros por ano (correspondente a 13.850 euros por mês), o seu vice-presidente Eduardo Gomes ganha 161 mil euros e os três administradores executivos recebem 151.200 euros cada um. Destes três gestores, apenas dois estão em exercício de funções desde 24 de Agosto de 2009 – altura em que o administrador Gonçalo Reis solicitou a renúncia do mandato por se ter candidatado a vereador da Câmara Municipal de Lisboa nas listas do PSD.

No tempo de António Laranjo – que não foi reconduzido pelo secretário de Estado Paulo Campos em Novembro de 2007 — o presidente recebia anualmente um salário de 86.497 euros (ano de 2006) – sensivelmente o mesmo que o vice-presidente – e os restantes vogais executivos cerca de 73.994 euros. Os vogais não executivos – que foram extintos – ganhavam 19.961 euros.

A principal explicação reside no facto de Laranjo ter liderado a EP quando esta era uma entidade pública empresarial, logo os administradores tinham o estatuto de gestores públicos com os respectivos vencimentos tabelados.

Almerindo, por seu lado, aceitou o convite de José Sócrates para liderar uma sociedade anónima de direito privado, embora com um único accionista: o Estado. O estatuto remuneratório do conselho de administração de Almerindo é estabelecido por uma Comissão de Fixação de Remunerações eleita em Assembleia Geral pelo accionista Estado - cuja tutela técnica está a cargo do Ministério das Obras Públicas, enquanto que a tutela financeira é detida pelo Ministério das Finanças.

(Sol)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptySeg Ago 23, 2010 12:12 pm

Marcelo diz que seria "loucura" chumbar o Orçamento

23.08.2010

O comentador diz que não é bom os mercados financeiros olharem para PS e PSD e considerarem que "estão a brincar com coisas sérias".

Marcelo Rebelo de Sousa alertou ontem no habitual comentário semanal na TVI para as consequências decorrentes de os principais partidos não chegarem a consenso sobre o Orçamento de Estado para 2011.

O comentador destacou que no actual momento de crise que o país atravessa, com grandes dificuldades ao nível do financiamento no exterior, o chumbo do OE 2011 seria uma "loucura".

"Só se estiverem loucos", disse. "Aliás, eu já acho um bocadinho de loucura aquela conversa que ouvi há dois dias, que era um vice-presidente do PSD a dizer assim: mostrem lá o Orçamento até 9 de Setembro, que é a data em que termina o prazo para o Presidente dissolver [o Parlamento], para nós sabermos como é que votamos e saber se o Presidente deve dissolver ou não", disse o comentador social-democrata.

Marcelo acrescentou que "isto é brincadeira" e que o PS respondeu "também com brincadeira dizendo: Até 9 de Setembro não temos as contas feitas. Isso é brincadeira estar a falar numa dissolução até 9 de Setembro, como é brincadeira estar a admitir que o Orçamento de Estado é chumbado".

Ao principal partido da Oposição o comentador deixou o conselho de viabilizar o Orçamento para o próximo ano, argumentando que o chumbo não é a melhor estratégia para quem quer ser Governo na próxima legislatura. "Não é bom os mercados financeiros olharem e dizerem que eles estão a brincar com coisas sérias", frisou.

(Diário Económico)

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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptyQui Set 02, 2010 1:26 pm

Justiça Social? - Vejamos onde se encontra a real origem do Poder que nos domina.

02.09.2010

Para acabar com a crise e desenvolver o bem-estar dos portugueses, surgem as mais diversas sugestões. Agora, no Público aparece esta que merece séria meditação.

O presidente da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, que detém a cadeia de supermercados Pingo Doce e os hipermercados Feira Nova, defende redução do IRS e IRC e aumento do IVA, considerando que «o próximo Orçamento do Estado (OE) é “a última oportunidade para reduzir o papel do Estado-sorvedouro dos impostos”

Ou sou mais ignorante do que pensava ou esta proposta de um capitalista não surpreende absolutamente nada. Defende os seus interesses e os dos seus pares do topo da lista dos mais ricos e não tem escrúpulos de agravar tragicamente a vida dos mais pobres. Efectivamente, quer aliviar o IRS e o IRC que afectam mais os que têm rendimentos mais altos e libertam os que pouco têm.

Pelo contrário, quer agravar o IVA que afecta, por igual, todos os consumidores desde o mais pobre que apenas compra um pão para enganar a fome.

Se tal ideia fosse aceite, aumentaria de forma trágica o fosso, já demasiado acentuado, entre os mais ricos e os mais pobres!

(Democracia em Portugal)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptySeg Set 20, 2010 5:30 pm

Adivinhe...

11.09.2010

Adivinhe:

1 - Tem um processo em curso de investigação
2 - Negou coisas que o seu chefe disse
3 - Esteve muito ligado ao PSD tendo sido ministro
4 - Sabe fazer umas cantarolas
5 - Também sabe jogar golfe
6 - Desde há uns meses nunca mais se ouviu falar

De quem falamos?...



Resposta:

Dias Loureiro a viver actualmente à grande e á fartazana em Cabo Verde.
É o dono do maior Resort Turistico da Ilha do Sal...

Publicada por Bar do Alcides
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptyTer Set 21, 2010 6:47 pm

Vara é o novo presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa África

21.09.2010

Armando Vara é o novo presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa África, tendo assim a seu cargo as actividades da empresa brasileira em Moçambique e Angola. A informação foi dada por fonte autorizada da Camargo Corrêa, que adiantou que Vara ocupou o cargo no dia 1 de Setembro, tendo viajado para Portugal no dia 14, com regresso previsto para daqui duas semanas a Maputo, onde trabalhará.

Recorde-se que Armando Vara é acusado de vários crimes em Portugal, nomeadamente tráfico de influência e dolo. Ocupava, até início de Julho, o cargo de vice-presidente do Millennium BCP (sócio maioritário do Millennium bim) do qual se terá demitido. Note-se que Vara estava suspenso da administração do BCP desde Novembro de 2009, em razão do processo que corre contra ele em tribunal.

Em Moçambique, a Camargo Corrêa tem 51% de uma cimenteira, mais precisamente em Nacala, num investimento de cerca de

42 milhões de euros, e uma capacidade de produção de 350.000 toneladas por ano. Por outro lado, também actua no ramo da construção civil, no projecto de uma mina de carvão da também brasileira Vale, em Moatize, num investimento de 1,3 mil milhões de dólares.

No sector de energia eléctrica, a Camargo Corrêa detém um contrato de 1,5 mil milhões de dólares para construir a barragem moçambicana de Mphanda Nkuwa.

Em Angola, a Camargo Corrêa trabalha na reabilitação da Estrada Nacional Lubango - Benguela, sendo também responsável pela implementação de acessos na Zona do Porto e de Vias Marginas em Luanda. Desenvolve ainda projectos de incorporação imobiliária e de construções e edificações para comércio e residências.

No início do ano, o grupo brasileiro anunciou a construção de uma cimenteira em Angola, num investimento de 200 milhões de dólares, em parceria com a angolana Gema e a Escom, do grupo Espírito Santo.

(Sol)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptyTer Set 28, 2010 1:07 pm

Estradas de Portugal premeia atrasos

28.09.2010

A Variante Sul de Coimbra foi inaugurada por António Mendonça com dez meses de atraso. EP pagou 351 mil euros por antecipação de abertura de obra que estava três meses atrasada. Estrada tem 5 km e custou 19 milhões.
A empresa Estradas de Portugal (EP), gestora da rede rodoviária nacional, pagou cerca de 350 mil euros à construtora Ferrovial Agroman a título de sobrecustos pela antecipação de abertura de um troço da Variante Sul de Coimbra - obra que estava atrasada cerca de três meses.

A proposta para o pagamento do prémio partiu dos serviços da EP, mas a autorização dada pelo então vice-presidente Eduardo Gomes em Novembro de 2009 pode ter violado a lei. O facto de o despacho de Gomes, a que o SOL teve acesso, ser totalmente omisso no enquadramento legal que permitiria pagar os 350 mil euros, «põe em causa os princípios da transparência e da imparcialidade» impostas pela lei, assegura Raúl Mota Cerveira, advogado da Miranda & Associados.

5 km em dois anos
A Variante Sul de Coimbra, com uma extensão de cinco quilómetros que custaram 19,2 milhões de euros, foi uma obra atribulada desde o início. Teve três consignações (entrega dos terrenos para o inicio da obra) entre Novembro de 2007 e Abril de 2008, prevendo-se a conclusão para Novembro de 2009. Mas acabou por ser inaugurada apenas no passado dia 13 de Setembro pelo ministro António Mendonça.

Foi precisamente na data em que a obra deveria estar terminada (Novembro de 2009) que o Centro Operacional Centro Norte (COCN) da EP fez a proposta a Eduardo Gomes para a abertura parcial do troço de 2,6 quilómetros entre o nó de Almegue e a EN 241.

Antecipação de abertura do troço diminui atraso
Em informação remetida para o vice-presidente da EP, Godinho Miranda, director COCN, afirmou que a troço deveria estar concluída em Julho de 2010. Contudo, acrescentou, era possível antecipar a abertura do mesmo para Dezembro de 2009 - o que faria com que, mesmo assim, o «atraso», fosse «pouco superior a dois meses».

«Face aos sobrecustos apresentados pelo adjudicatário no valor de 351.753, 22 euros, os mesmos entendem-se em conformidade com os trabalho derivados da eventual antecipação», concluiu o director do COCN.

Eduardo Gomes concordou com a proposta, invocando apenas «os benefícios sócio-económicos» para as populações abrangidas pelo troço. O vice-presidente da EP fez questão de elogiar «a razoabilidade dos valores negociados», «tendo em conta a conclusão de uma parte significativa da obra com um atraso de três meses». Quando à fundamentação legal que permitiria proceder ao pagamento dos 350 mil euros, nem uma palavra.

Raul Mota Cerveira, jurista especialista em Direito Público, não tem dúvidas em classificar o despacho de Eduardo Gomes como «ilegal» por violar «os princípios da transparência e da imparcialidade, pois não se consegue apreender se e quando podia haver lugar à antecipação da entrega e à remuneração dos custos adicionais daí resultantes». Para o sócio da Miranda, «a EP deveria ter sido mais transparente, fundamentado convenientemente a decisão tomada», concluiu.

EP tem que reclamar pagamento de multas
O jurista diz ainda que, «para que a legalidade seja cumprida», a «EP tem (ou terá) de aplicar e cobrar multas» pelos atrasos registados. «Quando no final se fizer a conta final da empreitada, nesta deve levar-se em linha de conta não só o preço inicial, o valor dos sobrecustos, mas também os valores das multas pois, o facto de terem sido aprovados sobrecustos não inviabiliza que as multas sejam aplicadas e cobradas», afirmou.

O SOL enviou diversas perguntas escritas à EP, mas não obteve qualquer resposta da administração de Almerindo Marques até ao final do fecho da edição.

(luis.rosa@sol.pt)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptyDom Out 03, 2010 1:16 pm

Tacho para a cunhada de José Sócrates

02.10.2010

Cunhada de Sócrates é assessora na EPAL

A EPAL, empresa pública tutelada pelo Ministério do Ambiente, contratou em Junho deste ano, já em plena derrapagem das contas públicas, a cunhada do primeiro-ministro para assessora do conselho de administração. A admissão de Mara Mesquita Carvalho Fava, irmã de Sofia Fava (ex-mulher de José Sócrates), nos quadros da EPAL ocorreu após quase dois anos como trabalhadora da empresa a recibos verdes. A cunhada de José Sócrates terá um salário mensal bruto de 2103 euros, acrescido de 21,5% do ordenado por isenção de horário de trabalho.

O ingresso de Mara Fava nos quadros da EPAL foi revelado pelo próprio jornal da empresa: na edição de Junho de 2010 do ‘Águas Livres’, na coluna Movimento de Pessoal, indica-se que foram admitidas Mara Fava e Mariana Barreto Dias de Castro Henriques, mulher de Jorge Moreira da Silva, ex-secretário de Estado do Ambiente, ex-consultor do Presidente da República e vice-presidente do PSD.

A Comissão de Trabalhadores, em resposta ao CM, assume que o assunto "é falado entre os trabalhadores da EPAL e em termos nada abonatórios para os envolvidos directa ou indirectamente na sua admissão, assim como para a justificação do vencimento mais isenção de horário de trabalho".

COMENTÁRIO: Assessora de um assessor!!!! looooooooooooooool 2103€ + 452€ (21,5%) = 2555€ por mês!!! Para quem era precária....de um momento para o outro não é nada mau!!! É para isto que ser vem os Institutos Públicos, Empresas Municipais, Fundações...

(Democracia em Portugal)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptyQui Out 07, 2010 12:25 pm

DELAPIDAR. DESBARATAR.

06.10.2010

«O certo é que o modelo até agora seguido permite a existência de generais sem brigadas, de coronéis sem unidades, de majores sem esquadrões; e sargentos-rancheiros permanentemente na "logística" e no refeitório. E aos milhares.
Lá equipamento, operacionalidade, unidades dotadas de efectivos etc., isso é que não!
Assim como na CP/Refer existe um chefe para cada 16 subordinados, também nas FA's (especialmente o Exército) existe certamente um oficial superior por cada dúzia de soldados. Que bom. E três sistemas de saúde distintos. E gasolina para as deslocações de alguns srs. generais. E edifícios vazios. Mas também "roubo" inter-ministerial que delapida património do ministério da defesa. Nisto não se fala porque não dá jeito.
Se o "país" soubesse, talvez estivesse disposto a pagar equipamento, treino e cumprimento de missões. Assim vai pagando, comodamente e não acordando as moscas, a inércia das reformas por fazer.»

Publicada por joshua
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptyDom Out 10, 2010 7:49 pm

É assim que ELES gastam o dinheiro que depois nos roubam... para poderem gastar mais no futuro...

A medidazita que faltou...

Ferreira Fernandes (DN 2010-09-30)

Ele é vogal de uma dessas entidades reguladoras portuguesas - insisto, não é ministro de país rico, é um vogal de entidade reguladora de país pobre - e foi de Lisboa ao Porto a uma reunião. Foi de avião, o que nem me parece um exagero, embora seja pago pelos meus impostos.
Se ele tem uma função pública é bom que gaste o que é eficaz para a exercer bem: ir de avião é rápido e pode ser económico. Chegado ao Aeroporto de Sá Carneiro, o homem telefonou: "Onde está, sr. Martins?"
O Martins é o motorista, saiu mais cedo de Lisboa para estar a horas em Pedras Rubras.
O vogal da entidade reguladora não suporta a auto-estrada A1. O Martins foi levar o senhor doutor à reunião, esperou por ele, levou-o às compras porque a Baixa portuense é complicada, e foi depositá-lo de volta a Pedras Rubras.
O Martins e o nosso carro regressaram pela auto-estrada a Lisboa. O vogal fez contas pelo relógio e concluiu que o Martins não estaria a tempo na Portela.
Encolheu os ombros e regressou a casa de táxi, o que também detestava, mas há dias em que se tem de fazer sacrifícios.
Na sua crónica nesta edição do DN, o meu camarada Jorge Fiel diz que o Estado tem 28 793 automóveis. Nunca perceberei por que razão os políticos não sabem apresentar medidas duras.
Sócrates, ontem, ter-me-ia convencido se tivesse também anunciado que o Estado passou a ter 28 792 automóveis.
In D.N.

(Democracia em Portugal)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptyTer Out 19, 2010 12:08 pm

Assessores..

As autarquias utilizam dinheiros públicos para empregar os “funcionários” do partido disfarçando-os de assessores.

Na CML o fenómeno adquiriu a dimensão de escândalo tendo-se percebido que a pouca vergonha beneficiava todos os aparelhos partidários, ainda que, como em tudo na vida, "todos os pássaros comem trigo mas só o pardal é que paga”.

Guilherme Silva acumula as funções de deputado da República com as de Assessor de Aberto João Jardim e nos intervalos exerce a advocacia o que por vezes o leva a trocar os cartões e apresentar-se em serviços como deputado em exercício de funções de causídico.

Santana Lopes - que quer regressar à Câmara - enquanto lá esteve, ajeitava os seus rendimentos graças à generosidade do autarca amigo de Vila Real de Santo António que lhe paga 37.000 euros para “dar parecer sobre um contrato de arrendamento, para analisar o recente regulamento de taxas e licenças em vigor no município, para definir o modelo jurídico mais apropriado à requalificação de dois prédios urbanos e para prestar serviços jurídicos no âmbito de concursos para a conservação de espaços públicos e da rede viária".

(O Jumento)
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MensagemAssunto: Re: A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA   A CLEPTOCRACIA PORTUGUESA - Página 3 EmptyQua Out 20, 2010 1:09 pm

A super jurista!

19.10.2010

Mafalda Coelho Moreira nasceu em 20 de Janeiro de 1983, é licenciada em Direito, de fresca data - tem de ser! - e, segundo o Correio da Manhã, no ano passado auferiu rendimentos pouco superiores a 1.000 euros mensais.

Mas as dificuldades acabaram, pelo menos por agora: em 6 de Maio, foi nomeada para o gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Sérgio Tavares Vasques, a fim de realizar consultas e estudos de natureza técnico-jurídica, pelo período de um ano, renovável sucessiva e automaticamente por iguais períodos de tempo, com a remuneração mensal de 4.088 euros, à qual acresce o IVA à taxa em vigor. Segundo o jornal i, é mais do dobro do vencimento de muitos juristas do Ministério mas - diz o governante - justifica-se, dada a necessidade de “dar resposta atempada ao elevado volume de trabalho”. A jovem licenciada deve ser uma verdadeira locomotiva jurídica!

Já teve página no Facebook, mas eclipsou-se. Porque terá sido?

In C.M. - Numa altura em que o Governo pede contenção, esta nomeação está a gerar desconforto entre os funcionários das Finanças, em particular entre os juristas que auferem um salário médio de dois mil euros. Relativamente a Mafalda Coelho Moreira, o CM sabe que, em 2008, apresentou um rendimento de 18 mil euros (cerca de 1300 euros por mês). Em 2009, a advogada trabalhou para a empresa KPMG & Associados, onde recebeu cerca de nove mil euros. Trabalhou ainda para a sociedade Telles de Abreu e Associados, por um rendimento anual de perto de seis mil euros. No total, em 2009, Mafalda Coelho Moreira auferiu quase 15 mil euros (pouco acima de mil euros por mês).

(Democracia em Portugal)
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