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 GRANDES MISTÉRIOS - A Origem do Cosmos e do Homem

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MensagemAssunto: GRANDES MISTÉRIOS - A Origem do Cosmos e do Homem   GRANDES MISTÉRIOS - A Origem do Cosmos e do Homem EmptyDom Jan 03, 2010 10:54 pm

A Origem do Cosmos e do Homem - I

A Origem do Cosmos

Descobrimentos muito recentes colocaram em relevo que o Cósmos caminha para a morte como mais um ser vivo que nasceu e terminará por desaparecer como o mais ínfimo vírus ou o mais complexo e inteligente dos cérebros humanos.

A vida de todo ser que respira é um reflexo da grande pulsação cósmica, e uma conseqüência também. Conhecemos qual será o final de toda criação, mas desentranhar a origem é muito mais difícil.

Já podemos fazer uma idéia de quando, porém vejamos agora como surgiu o Cósmos e a origem do Sistema Solar e a Terra. Ao pobre Giordano Bruno tocou-lhe acabar na fogueira por ter-se atrevido a supor que o Universo era infinito, que as longínquas estrelas eram outros sóis, e que no espaço infinito o Universo se expandia.

A pista lhe foi dada pelo fenômeno conhecido como "efeito Doppler", e um exemplo a mão nos oferece o assobio do trem. Todos podemos comprová-lo experimentalmente. Situemo-nos ao lado de uma via férrea e aguardemos a chegada de um trem. O silvo da locomotiva é sempre o mesmo; e, no entanto, nós o perceberemos mais agudo quando o trem se aproxima,

As galáxias tingidas de vermelho

Todos sabemos que a radiação luminosa vai do vermelho ao violeta, despregando-se na fração intermediária a gama de cores do arco-íris. A cada cor corresponde uma determinada longitude de onda e, portanto, uma determinada freqüência; as mais baixas correspondem às gamas do vermelho, e as mais altas as do violeta. Mais além destes limites o olho humano não percebe nada, e por isso, havendo ondas de longitude e freqüência invisíveis, falamos de raios infravermelhos e ultravioleta. Agora então, pelo "efeito Doppler", estabelece que quando um objeto aproxima-se de nós a elevadíssima velocidade o percebemos de cor branco-acinzentado; e, quando se distancia, de cor avermelhada. Isto é o que nos dizem os astrônomos: foram observadas muitíssimas nebulosas, muitíssimos agrupamentos de estrelas, grande quantidade de galáxias cuja luz vai tingindo-se de vermelho, sinal evidente de que se distanciam a tremendas velocidades.

A descoberta de Newton

Tudo o que acontece no Cosmos, sobre a Terra, em nossa galáxia como nas mais distantes, está regido por uma série de leis físicas. A mais geral delas é a da gravitação, formulada por Newton, depois de que uma maçã madura, caindo da árvore, foi dar em sua cabeça. De um episódio tão insignificante Newton deduziu que a maçã não o havia pego, mas que qualquer partícula de matéria, independentemente de sua magnitude, atrai a outra e por sua vez é atraída por outra, em dependência das massas em jogo e de suas recíprocas distâncias. Textualmente, a lei de Newton diz que "um corpo material atrai a outro com uma força que é diretamente proporcional a suas massas e inversamente proporcional ao quadrado de suas distâncias". O que é entendido por massa? Cuidado com as idéias equivocadas: uma coisa é a massa e outra é o peso, apesar de que ambas medidas por gramos; qualquer objeto, transferido a qualquer parte do Universo, é composto sempre da mesma quantidade de matéria, e tal quantidade é sua massa; enquanto que o peso indica as condições às quais o objeto está submetido. Isto é, o peso é a gravidade que o corpo sofre em um determinado lugar. Colocamos um exemplo: um quilo de chumbo a nível do mar pesará 999 gramos se o levamos à altitude de alguns quantos mil metros, e na superfície lunar somente 166,666 gramos, pois, como disse Newton, a atração gravitacional depende das massas e das distâncias em jogo. E posto que a massa da Lua é um sexto que a da Terra, é evidente que sua força de atração corresponderá a um sexto da terrestre, ainda que a quantidade de matéria do chumbo permaneça idêntica lá em cima e aqui embaixo.

O proto-sol

As mais recentes observações astronômicas nos informam que o tipo de matéria mais difundido no Cosmos é o elemento químico mais simples que é conhecido em estado natural: o hidrogênio. E nada nos impede de supor que, desde que este começou a ser assim, as coisas não variaram. E junto com as imensas quantidades de hidrogênio que supõe a infinidade do Cosmos, desde sempre tem havido, da mesma forma, imensas nuvens de partículas, de nominadas de poeira cósmica.

Estas partículas, por efeito da gravitação, começaram a aglomerar-se até que, no centro da nuvem, foi produzida uma certa densidade, com a qual aumentaram as forças de atração da zona central, de forma que a aglomeração central foi crescendo cada vez mais. A um certo ponto, na parte mais interna do aglomerado, que poderíamos denominar de "proto-sol", por efeito das pressões progressivamente mais elevadas que iam sendo produzidas, alcançaram temperaturas tão extraordinárias, que atuaram como detonador das conseqüentes reações termo-nucleares, isto é, de fusão dos núcleos de hidrogênio.

O nascimento das galáxias

Quando o proto-sol originário estalou, a infinitude do espaço recebeu em seu seio, antes somente povoado de hidrogênio e poeira cósmica, bilhões e bilhões de massas, que em suas correspondentes regiões (o que chamamos Universos, como nossa Via Láctea e a Messier 31) formaram galáxias.

Foi possível estabelecer que o núcleo da galáxia da qual falamos, e a de Andrômeda, são quase gêmeas, têm dimensões análogas e um diâmetro de 50 anos luz, porque ambas têm a forma de um disco volumoso em seu centro. Cada galáxia não é mais que um imenso torvelinho, uma grande fábrica de estrelas, segundo o esquema primordial; no centro, isto é, no que é chamado núcleo da galáxia, existem estrelas concentradas dois milhões de vezes mais densamente que na periferia.

Nessa zona central as estrelas não possuem sistemas planetários, estes são possíveis somente em certas zonas periféricas.

No centro da galáxia imprime, rodando sobre si mesmo no sentido das esferas do relógio, um movimento centrífugo à espiral, que se comporta ao contrário de um vértice, isto é, vai como enovelando. Do centro brotam violentíssimos jorros de hidrogênio, para a direita e para a esquerda, e estes jorros são os que movem a espiral.

A zona dos sistemas planetários

A parte da espiral denominado fértil para a formação de sistemas planetários ao redor das estrelas se encontra aproximadamente à mesma distância do centro da circunferência máxima exterior da mesma espiral. Nosso sistema solar é encontrado nessa parte.

O Sol, projeção de um fragmento mínimo da explosão da massa original, começou por sua conta a funcionar como núcleo central de uma mini aglomeração de hidrogênio e poeira cósmica, até que aumentou sua densidade ao ponto de desencadear a reação termonuclear explosiva, e os "planetas" são os fragmentos da explosão do Sol. Esta foi a explosão que se verificou há 6 bilhões de anos, não a cósmica primordial de cuja antiguidade logo falaremos. As massas projetadas tentaram por sua vez comportar-se como proto-sóis, mas não o conseguiram, e graças a isso se converteram em planetas, distribuídos em anéis orbitais ao redor de seu centro, o Sol, que não gerou uma espiral. Por que não conseguiram as massas planetárias as condições necessárias para transformar-se em estrelas? Simplesmente por esta razão: tratando-se de massas menores, não foram alcançadas as temperaturas suficientes para desencadear a reação nuclear. Unicamente tiveram lugar reações secundárias que provocaram a formação dos diversos elementos químicos. Em seguida a superfície externa dessas massas primitivamente gasosas, foi solidificando-se, enquanto que sua parte interna permanecia em estado fluído.

Mandala de Kunrig, budista do século XV. E um diagrama sagrado que mostra a estrutura do Universo, localizando a Terra também no centro, como é habitual nas representações sânscritas.

"Mandala é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e atualização de um tempo divino."
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MensagemAssunto: Re: GRANDES MISTÉRIOS - A Origem do Cosmos e do Homem   GRANDES MISTÉRIOS - A Origem do Cosmos e do Homem EmptySeg Jan 04, 2010 11:50 pm

A Origem do Cosmos e do Homem - II

Vida e Morte do Sistema Solar

O sistema solar se comporta como um organismo vivo, e envelhece lentamente, sofrendo as transformações naturais do processo. Como parte integrante do Universo, que também vive e chegará a desaparacer algum dia, nosso sistema nasceu - dando lugar por sua vez ao nascimento da Terra e dos demais planetas - e morrerá inexoravelmente dentro de alguns milhares de milhões de anos. ,Sua história é dilatadíssima no tempo, mas sumamente simples em suas etapas importantes.

Em sua origem o sistema solar estava constituído por uma imensa massa de gás (hidrogênio e algumas condensações) misturada com poeira cósmica, e não existia todavia um sol propriamente dito.
Com o transcurso do tempo a nuvem foi contraindo e adquirindo alguns contornos mais delimitados.
A massa gasosa foi adquirindo a forma circular, o sol foi se formando no centro e foi sendodesprendida matéria.
Foram sendo concretadas as massas desprendidas, enquanto que o Sol começou a dimanar energia. Já eram distinguidos os planetas.
Os proto-planetas foram pouco a pouco adquirindo uma forma regular, e o Sol diminuiu de diâmetro por contrações.
Foi produzida no interior do Sol a temperatura suficiente para que desse início à transformação do hidrogênio.
Depois os proto-planetas giraram em torno ao Sol em órbitas definitivas, e o Sol estabilizou sua energia. Etapa atual.
Dentro de 6 bilhões de anos o hidrogênio interior do Sol será deslocado à superfície. O astro crescerá.
Aumentará consideravelmente a energia dimanada do Sol e aumentará a temperatura dos planetas.
Prosseguindo em sua expansão, o Sol chegará a adquirir, dentro de 6 bilhões de anos, um diâmetro 50 vezes maior.
Então o hélio começará a arder, e em seguida o Sol voltará a crescer até um diâmetro 300-400 vezes maior que o actual.
Todos os planetas, que haviam sido integrados no Sol, já estarão destruídos. Estamos na última etapa.
Pelas forças gravitacionais, quando tiver sido consumida a matéria, o Sol será transformado numa estrela anã.
O Sol estará morto.


Última edição por Anarca em Sex Jan 08, 2010 1:01 am, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: GRANDES MISTÉRIOS - A Origem do Cosmos e do Homem   GRANDES MISTÉRIOS - A Origem do Cosmos e do Homem EmptySex Jan 08, 2010 12:57 am

A Origem do Cosmos e do Homem - III

A Origem da Terra

Terra e o Sistema solar começaram a existir há 5 ou 6 bilhões de anos. É um fato, não uma suposição. Já não restam nem dúvidas nem discussões, o cálculo é correto, a Ciência possui o método que lhe pemitiu formular a cifra. Como o conseguiu? qual é esse método? Façamos um pouco de história: são acontecimentos de nosso tempo e merecem ser conhecidos.

Uma tarde de abril - faz isso vinte anos - o diretor da seção de egiptologia do Museu de História Natural de Chicago recebeu uma ordem que produziu-lhe perplexidade e indignação: tinha que serrar vandalicamente um pedaço da barca funerária do faraó Sesostris III, uma das peças mais esplêndidas da coleção e enviar o pedaço de madeira ao professor Willard F. Libby, prêmio Nobel, catedrático da Universidade da Califórnia e um dos pais da era atômica.

O invento de um fantástico relógio

De má vontade e resmungando o diretor obedeceu, e qual não foi seu desespero quando soube que o precioso e insubstituível fragmento foi carbonizado em um forno pelo dito supersábio, que, naturalmente, não estava louco. Resultava que o professor Libby, célebre por seus estudos e pesquisas no campo da química radioativa, havia idealizado, um método para medir o tempo transcorrido por reações nucleares. Havia inventado um fantástico "relógio" que, segundo sua teoria, teria pemitido cronometrar com rigorosa exatidão os milênios do passado, da mesma maneira que o nosso cronômetro de pulso nao informa da passagem dos segundos do presente.

O que Libby pretendia, destruindo esse fragmento arqueológico, era comprovar se seu método funcionava, e posto que os especialistas em egiptologia haviam calculado que a barca de Sesostris III tinha 3.750 anos, quis ver se com seu invento chegava à mesma conclusão. E efetivamente, assim foi, ainda que o cronômetro do passado corrigiu ligeiramente aos arqueólogos: a barca não tinha 3.750, mas exatamente 3.621. O método de Libby é baseado na degradação do carbono radioativo absorvido pelas plantas e que, portanto, devia estar contido também na madeira que haviam usado os carpinteiros do faraó. Por isso havia requerido a amostra. No entanto, a conta atrás de Libby tinha um topo: setenta mil anos. Como se chegou pois aos 6 bilhões de anos?

Buscando a idade da terra

A resposta é relativamente simples. A barreira dos setenta mil anos corresponde ao período de vida média do carbono 14. O que fazia falta para medir mais além de seu limite as idades, era empregar isótopos radioativos de vida média mais longa. E isso precisamente foi o que fizeram depois de Libby outros cientistas, obtendo a idade da Terra e do Sistema Solar mediante a análise da radioatividade das rochas mais antigas e de meteoritos, respectivamente. O elemento chave foi o isótopo do urânio 238, o metal que após uma série de transmutações acaba sendo chumbo; e precisamente devido a sua alta radioatividade, dentro de alguns milhões de anos todo o urânio presente da terra terá desaparecido, e seu lugar não restará mais que chumbo. Eis aqui o procedimento para calcular a idade da Terra: dando-se uma relação entre o urânio e o chumbo, se pode concluir com toda exatidão dentro de quanto tempo será transmutado o urânio; mas também se pode,analizando as rochas que o contém, averiguar quanto tempo transcorreu desde que não havia mais que urânio e não urânio e chumbo, ou somente chumbo.

Montes Urais: 300 milhões de anos

Por exemplo, foi falado que a das jazidas dos montes Urais têm uma idade compreendida entre os 270 e 300 milhões de anos. Outros minerais da Noruega arrastam uma cifra de 900 milhões de anos e, até a data, a rocha mais antiga, detectada na península de Kola, resultou ter a venerável idade de 3.500 milhões de anos. Os meteoritos são os que permitiram chegar aos 6 bilhões de que falamos. Se ressuscitasse Maomé tiraria suas barbas e rasgaria as vestimentas ao ver como os cientistas, sem respeito algum, se permitem manipular as pedras que do céu nos lançou Alá. A título de aviso: a famosa pedra negra da Kaaba de Meca, segundo revelou o profeta, quando Alá a jogou, era branquíssima, e tornou-se negra por causa dos pecados dos homens.

Os 6 bilhões de anos dos meteoritos

Em resumo: posto que os meteoritos contém essencialmente os mesmos materiais dos quais está feita a Terra, se considera que como esta pertence ao sistema solar; e tendo alguns quantos deles revelado a análise a idade de 6 bilhões de anos de existência, foi concluído que todo o sistema, como mínimo, existe desde então, salvo nos caia outra mensagem de Alá todavia mais antiga.
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MensagemAssunto: Re: GRANDES MISTÉRIOS - A Origem do Cosmos e do Homem   GRANDES MISTÉRIOS - A Origem do Cosmos e do Homem EmptySeg Jan 11, 2010 10:59 pm

A Origem do Cosmos e do Homem - IV

A vida do Planeta Terra

ATerra surgiu do Sol e desaparecerá devorada por ele dentro de alguns poucos milhares de anos. Sua vida terá durado apenas um instante, uma pulsação da existência do Cosmos que é medida em milhares de milhões de anos. Somente em suas etapas intermediárias a Terra adquiriu algumas condições propícias para o desenvolvimento da vida; e quando estas condições desaparecerem por excesso de temperatura, os seres vivos desaparecerão também.

A massa solar foi a origem da Terra, ao desprender-se matéria que paulatinamente foi adquirindo sua forma actual.
Uma vez que o planeta estava formado, apareceu a atmosfera, produzida pelos gases interiores, porém muito densa.
Depois a atmosfera se fez apta para a vida e esta apareceu. É a etapa na qual atualmente nos encontramos.
Quando o Sol se convertei em uma estrela gigante vermelha a atmosfera desaparecerá pelo excessivo aquecimento.
Nosso planeta terminará por desaparecer, assimilando-se ao Sol, dentro de 7 ou 8 mil milhões de anos.

Cercando-nos ao pequeno mundo do sistema planetário ao qual pertencemos, fixemos nossa atenção na diferença fundamental que existe entre as estrelas e os planetas. Enquanto uma estrela é uma entidade que continua emitindo no espaço circundante radiações, partículas várias, etc., o planeta, apesar de estar formado pela condensação de uma certa quantidade de materiais, é uma aglomeração que aparece ao término de um complicado processo cósmico. A galáxia permitiu a concentração de matéria necessária para o nascimento das estrelas, e estas últimas, com suas reações termonucleares, o intercâmbio das forças gravitacionais e eletromagnéticas, determinam as condições mais favoráveis para que os planetas sejam formados e desenvolvidos. Pode, portanto, dizer-se que, em nosso âmbito, o Sol foi a oficina que fabricou os elementos, e os planetas, seus produtos inacabados, hoje todavia continuam estando em elaboração.

Acerca da idade do Cosmos, que pelo que explicamos, evidentemente deve ser muito superior aos 6 bilhões de anos de existência do sistema Solar. Nos anos sessenta o astrônomo norte-americano Allen Sandage, observando estrelas da acumulação NGC 188, comprovou que contavam 24 bilhões de anos; e isso todavia não é nada, pois o astrônomo suíço Zwicky já fala de formações estelares de vários bilhões de anos.

Nosso solo, nossa Terra

Já vimos como, segundo as teorias científicas mais acreditadas, nosso planeta originou-se a partir da primordial nuvem cósmica da qual nasceram os vários corpos do Sistema Solar. Agora então, por efeito da gravidade, na parte mais central da proto-terra foram acumulando-se os elementos mais pesados, enquanto que por efeito das enormes pressões que iam desenvolvendo-se e pela conseqüente elevação da temperatura, começaram a fraguar-se alguns complicados processos químicos que desembocaram na formação das várias substâncias que compõem nosso planeta. Desde sempre se sabia que baixando até o interior da Terra a temperatura cresce. "Está averiguado - fazia dizer Julio Verner a seu célebre professor Otto Liedenbrock, protagonista do livro "Viagem ao centro da Terra" - que o calor aumenta aproximadamente um grau cada trinta metros de profundidade debaixo da superfície. Se a proporção permanece constante, por 1.500 léguas, isto é, por 6.000 quilômetros, até o centro da Terra, lá embaixo a temperatura seria de 2 milhões de graus".

6 trilhões de toneladas

Nos tempos de Verne se pensava que a Terra não fosse mais que uma estrela que pouco a pouco havia esfriado e que o calor central seria o resíduo desse corpo primitivo e incandescente; os estratos geológicos mais superficiais, deste ponto de vista, não podiam ser mais que solidificações produzidas pelo esfriamento. No entanto, hoje se sabe que nosso globo se formou por condensação de uma porção ínfima da nuvem cósmica que continha hidrogênio e "poeira espacial"; somente sucessivamente teve lugar o processo de reaquecimento da massa que produziu os diferentes elementos e substâncias.

Em seguida vejamos como se sabe o que é o que existe debaixo de nossos pés: por meio de cálculos indiretos nós conhecemos qual é o peso total da Terra: 6.000.000.000.000.000.000.000 (6 quatrilhões) toneladas, quantidade que já conheciam os antigos egípcios e os chineses.

Em cima da crosta terrestre se encontra a atmosfera, um envoltório gasoso que contém majoritariamente nitrogênio, oxigênio, vapor de água, anidrido carbônico e, em porcentagens pequenas, outros vários tipos de gases como hidrogênio, neón, hélio, etc. A mais de 100.000 quilômetros de altitude as partículas gasosas estão "ionizadas", isto é, compostas de eletrons negativos e em núcleos (ou pedacinhos de átomos) positivos, e sua região é chamada ionosfera.

Provavelmente enormes ilhas de granito, mais rápidas que a matéria de outras lavas mais pesadas, flutuaram sobre elas, até que pouco a pouco tudo foi solidificando-se e extendendo-se em profundidade e superfície. Ou talvez o granito fundido agrupou-se em enormes bolhas subterrâneas da crosta, e somente mais tarde, quando solidificou-se, foi empurrando para cima, emergindo entre o basalto mais pesado que constitui o mantel. Nenhum cientista se atreve a dizer como foram formados na realidade os primeiros escudos continentais e como ocuparam suas posições em superfície.

A Terra se prepara para a vida, aparece a chuva

Enquanto isso os gases expulsos das entranhas da Terra haviam formado uma densa cortina de nuvens negras que por séculos e séculos impediram a chegada dos raios solares. Em seguida uma parte do vapor de água contido nesse envoltório gasoso começou a condensar-se em gotas de água e começou a chover. Porém logo ao chegar às rochas ardentes novamente a água se evaporava, voltando à atmosfera gasosa. E assim por séculos e séculos, por milhões e milhões de anos, até que pelo esfriamento da crosta foi evaporada cada vez menos água da que caia. As enormes covas e bacias existentes devido à irregularidade na distribuição das rochas solidificadas foram enchendo-se de água já não evaporável, e quando por fim as chuvas começaram a diminuir e a clarear-se gradualmente a densidade da atmosfera, os oceanos primordiais já existiam.

Outro fenômeno produziu o processo de esfriamento da crosta terrestre: o enrugamento desua epiderme, isto é, a formação das cordilheiras, entre espantosos terremotos e furores vulcânicos. Houveram três orogênesis, e a última, denominada Alpina, é a que formou os alpes, as Montanhas Rochosas e os Andes. E segundo parece, o Himalaia todavia está em fase de desenvolvimento.
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MensagemAssunto: Re: GRANDES MISTÉRIOS - A Origem do Cosmos e do Homem   GRANDES MISTÉRIOS - A Origem do Cosmos e do Homem EmptyTer Jan 12, 2010 10:16 pm

A Origem do Cosmos e do Homem - V

Origem da vida

Como surgiu sobre a Terra a primeira manifestação de vida? A teoria evolucionista afirma que todos os organismos viventes parecem ser fruto de uma série de mudanças genéticas, pelo qual, remontando-nos progressivamente para trás no tempo, chegaríamos a poucas, senão uma só entidade vivente original.

Mas, o que é em realidade um organismo vivente? Em um plano estritamente científico a vida pode ser definida como "um processo químico de autoperpetuação", que é iniciada com o nascimento e acaba com a morte. Deste ponto de vista o organismo vivente não seria mais que essa entidade "capaz de desencadear a reação química e de mantê-la".

Naturalmente esta definição científica parece demasiadamente simplista, sobretudo, se é aplicada a organismos superiores, e em particular ao homem, e, de certa forma, com todas suas limitações e pobreza, é válida.

Explicando mais, pode ser dito que os organismos viventes:

a) Possuem um mecanismo baseado na química dos ácidos nucleicos, sendo ele o que permite a reprodução de indivíduos semelhantes entre si, porém também o que oferece a possibilidade de sofrer mutações e evoluir;
b )estão constituídos por partes que funcionam harmonicamente;
c) são capazes de auto-construir, uma vez nascidos, sua própria estrutura funcional somática aproveitando as substâncias químicas e a energia do ambiente circunstante;
d )reagem aos estímulos;
e) são capazes de auto-regular-se e adaptar-se,dentro de certos limites, às variações ambientais.
Que estejam formados por uma só célula ou, como nós, por bilhões de células perfeitamente articuladas em órgãos especializados, que por sua vez são coordenados e conectados uns com os outros, todos os seres viventes encaixam-se no esquema característico exposto.

A composição dos seres vivos

Analisado, um ser vivente é água, sais minerais e uma série de compostos orgânicos. Estes últimos, por sua vez, constam de quatro tipos de átomos: carbono, oxigênio, nitrogênio e hidrogênio. Em medida menor, existe também compostos orgânicos que contém átomos de enxofre, fósforo, ferro magnésio, cálcio, etc. No entanto, o conjunto dos compostos dos quatro elementos principais compreendem 99% de toda a matéria vivente, sobretudo tendo em conta que o hidrogênio e o oxigênio são os elementos fatoriais da água.

Analisando todavia mais, encontramos que os compostos orgânicos dos seres vivos podem ser divididos em quatro grupos: gorduras, hidra-tos de carbono, proteínas e ácidos nucleicos. As gorduras são os compostos mais simples, os hidratos de carbono são os açúcares; mais complicadas e organizadas são as proteínas e os ácidos nucleicos, porém sobretudo os últimos.

O mecanismo da transmissão hereditária

E é mais, precisamente neles reside um dos mistérios mais peculiares do fenômeno vital: a capacidade de transmitir os caracteres hereditários de uma geração a outra, pelo qual de um cachorro nasce um cachorro e de um homem nasce um homem.

Como veremos, o mecanismo desta transmissão já não é de todo um segredo, porém se quiséssemos "fabricar" um organismo vivente determinado, o problema da exata dosificação das substâncias necessárias todavia está muito longe de ser resolvido.

Se pensa, por exemplo, que as proteínas, justamente consideradas como os "ladrilhos" do edifício vivente, têm uma estrutura a cargo de 25 aminoácidos diferentes, que se juntam para formar cadeias de centenas de milhares de átomos, segundo proporções distintas, variadamente dispostas e permitindo o mais amplo desdobramento de redobramentos. Sendo assim, o número das possíveis proteínas é infinito e os seres viventes exploram abundantemente esta imensa variedade, pois não existem duas espécies de organismos viventes, animais ou vegetais, que possuam as mesmas proteínas.

Agora então, para entender como nasce um ser vivente, antes que nada é preciso recordar como foram originadas as moléculas químicas tão complicadas. Pense que o engenho mais complexo criado por nossa cultura, os computadores eletrônicos, não são mais que alguns ridículos jogos se são comparados com o mais simples organismo vivo, pois, de fato, em uma só célula, em um minuto primo, são desenvolvidas mais reações que as que possa produzir em um mês a maior indústria química do mundo.

As primeiras estruturas biológicas

Se supõe que a vida teve que ser originada no oceano.
No entanto, ao princípio, a atmosfera não continha todavia o oxigênio tão indispensável atualmente para a vida: estava formada por anidrido carbônico, nitrogênio, vapor de água, amoníaco e gases sulfúreos.

Puderam desenvolver-se, em tais condições, estruturas biológicas não dependentes do oxigênio, como as atuais? Cuidado com negar talhantemente tal possibilidade. Teoricamente, tal eventualidade é possível, e ninguém nos pode assegurar que em qualquer planeta dos bilhões e bilhões existentes não exista precisamente vida em formas biológicas completamente diversas das nossas.

De todos os modos, voltando a essa atmosfera primitiva, um fato já o temos por certo, pois foi conseguido reproduzí-lo em laboratório, como em seguida veremos: as nuvens da atmosfera sem oxigênio eram carregadas de eletricidade, igualmente ao que sucede com as nuvens atuais, e eram produzidas tormentas apocalípticas, com violentíssimas descargas elétricas. Pois bem, supõe-se que estas descargas, em união com as radiações solares e as reações químicas em ato nas quentes águas oceanicas, produziram as primeiras complexas moléculas biogeradoras.

A descoberta de Miller

Não faz muitos anos, em 1952, um estudante norte-americano, Sranley Lloyd Mil-ler, idealizou e realizou uma sugestiva experiência: em um matrás colocou os gases que se supõe constituiam a atmosfera de há 3,5 bilhões de anos e em seguida provocou descargas elétricas. E depois de deixar repousar algum tempo, o estudante Miller teve a agradabilíssima surpresa de comprovar que no fundo de seu instrumento de laboratório haviam sido depositadas grandes quantidades de aminoácidos. Em uma palavra, e com um método muito simples, Miller havia sintetizado substâncias orgânicas, como a glicina e a alanina, do tipo também presente nos tecidos viventes. P.H. Abelson insistiu no caminho de Miller e além de descargas elétricas ensaiou também com raios ultravioletas, como em 1949 haviam projetado dois cientistas alemães, Wilhelm Groth e H. von Weyssenhof, e também obteve aminoácidos. Mais todavia: nos últimos anos da década dos sessenta, em nuvens gasosas do espaço exterior foram descobertas moléculas todavia mais complicadas que representavam as primeiras fases da evolução para a célula vivente; mas em 1970 um bioquímico cingalês, Cyril Ponnamperuma fez uma descoberta mais sensacional: examinando um meteorito que havia caído na Austrália em 28 de setembro de 1969 encontrou nele vestígios de cinco aminoácidos: glicina, ala-nina, ácido glutâmico, valina e prolina, que não eram devidos a contaminação terrestre.

No caminho da vida

Em 1961 o bioquímico espanhol Juan Oró repetiu a experiência de Miller acrescentando ácido cianídrico à mistura básica e obteve, além do consabido, alguns peptídeos e purinas, entre as quais havia a adenina, um componente essencial dos ácidos nucleicos.

Em 1962 Oró empregou também formaldeído como uma das matérias primas e obteve nada menos que ribossoma e desoxirribossoma, da mesma forma, integrantes dos ácidos nucleicos. Por sua parte em 1963 Ponnamperuma obteve um "dinocleótido", isto é, duas cadeias juntas; e em 1963, dois anos antes, havia conseguido sintetizar tritosfato de adenosina, composto essencial para os mecanismos de intercâmbio de energia nos tecidos vivos.

A engenharia biogenética

E não devemos esquecer que em 1959 ao médico e farmacólogo espanhol Severa Ochoa foi outorgado o Prêmio Nobel por suas descobertas acerca do mecanismo de síntese biológica dos ácidos ribonucleicos e desoxirribonucleicos, os famosos DNA e RNA, dos quais chegou o momento de falar, pois se sabe que precisamente Severo Ochoa e sua equipe, depois de ter examinado um vírus em seus componentes, proteína e ácido nucleico, substituiram este com outro artificial e conseguiram um novo organismo vital.

Atualmente a engenharia biogenética está "criando" formas viventes novíssimas e, dito seja de passagem, perigosíssimas algumas quantas delas.
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MensagemAssunto: Re: GRANDES MISTÉRIOS - A Origem do Cosmos e do Homem   GRANDES MISTÉRIOS - A Origem do Cosmos e do Homem EmptyQua Jan 13, 2010 10:10 pm

A Origem do Cosmos e do Homem - VI

DNA - Os "moldes" da vida

Resumindo todas as descobertas, a hipótese acerca da origem da vida, na atualidade, é formulada assim: no caldo de cultivo dos oceanos primordiais, grupos de moléculas químicas, cada vez mais complexas e organizadas começaram a reagir entre si.

Talvez a primeira proteína e o primeiro ácido nucleico se formaram ao mesmo tempo e, ao encontrarem-se, juntaram-se sintetizando assim o primeiro ser vivo; em seguida, por sucessivas mutações e empregando sempre de maneira melhor os elementos e as substâncias do ambiente circunstante, foi desencadeado o processo evolutivo até complexidades cada vez maiores, e não devemos crer que tal progressão tenha acabado com o homem atual, continuará nos séculos vindouros e... quer Deus que não o aceleremos, porque também se sabe que as radiações nucleares e cósmicas são precisamente os fatores que presidem as mutações evolutivas.

Em laboratório foram criados monstros e seres vitalíssimos por efeito de radiações, e estes últimos não se parecem em nada à espécie empregada como material experimental.

A repetição do ciclo vital

E como poderia ser acelerada a velocidade das lentas mutações evolutivas? Debilitando as faixas de contenção de Van Allen, coisa que estupidamente nossa civilização está provocando com o emprego industrial de gases contaminantes da ionosfera e da atmosfera. Claro que, ainda que nós desaparecéssemos, não desapareceria de todo a vida no planeta, pois, como foi dito, também em sua etapa primordial a atmosfera não continha oxigênio e sim grandes quantidades de anidrido carbônico, vapores sulfúreos, amoníaco e metano. E, no entanto, como parecem indicar os vestígios orgânicos encontrados nas rochas eozóicas, e como pode estar acontecendo por exemplo nos planetas Júpiter, Vênus ou Saturno, nessa época precisamente foi iniciada a vida, com estruturas biológicas que não necessitavam do oxigênio e sim de gases para nós venenosos.

Nasce o animal mais perigoso

No grande pavilhão dos monos do zoológico de New York, onde se encontram as jaulas dos gorilas, chimpanzés e orangotangos, existe um cartaz que chama a atenção de todo visitante que ali chega pela primeira vez. O cartaz diz "O animal mais perigoso da Terra", e... cada qual se reconhece refletido no espelho que se encontra colocado debaixo do cartaz. E diga se o que se quiser, na realidade o animal mais daninho e perigoso que pisa o planeta é o homem. Mas, por que o cartaz e o espelho se encontram na seção dos grandes antropóides? Porque na segunda metade do século passado e nas primeiras décadas do presente foi sustentada a capa e espada que o homem descendia de algum dos três monos antropóides, coisa que hoje em dia ficou completamente descartada.

O que deu pé à opinião equívoca foi uma interpretação bastante pueril da teoria evolucionista formulada por Charles Darwin. Indubitavelmente temos que supor que os grandes monos e o

homem não se parecem tanto por pura casualidade, mas dali a concluir que somos umas mutações "fetalizadas" deles, como sustentou Bolk neste século... vai um abismo.

A evolução em interdição

Quando se proclamava a descendência huma na dos simios e os paleontólogos e os antropólogos buscavam avidamente o "elo" perdido da cadeia, não se sabia nada do papel da radioatividade na produção das mutações, nem haviam sido produzidas novas espécies ou mutantes nos laboratórios, como indicamos mais acima. Unicamente se contava com o material paleontológico e, vendo como cronologicamente se passava de seres viventes mais simples a espécies cada vez mais complicadas que, no entanto, conservavam certos traços morfológicos dos anteriores, se concluiu que das primeiras células viventes que se formaram no oceano há três milhões e meio de anos pela união de proteínas e ácidos nucleicos, nasceram em primeiro lugar animais de corpo mole e muito simples, e em seguida, progressivamente, os invertebrados, os vertebrados, os anfíbios, os répteis, as aves e os mamíferos.

Naturalmente os primeiros a exister foram os micro-organismos vegetais e animais, mas... o discutível é a cadeia, ou se quiser, a classificação das espécies.

A adaptação da vida

Atualmente, e precisamente devido ao processo de revisão dos critérios de classificação das espécies, formulado por Linneu, a tendência dos zoólogos prefere considerar que o fenômeno vida foi manifestado, em dependência da evolução das condições ambientais, assumindo as formas mais aptas em cada etapa daquela, de tal maneira que primariamente a vida foi desenvolvida e diversificada no meio aquático porque era impossível em terra firme; em seguida, quando as condições globais da biosfera o permitiram, a vida foi desenvolvida e diversificada também em espécies de sangue frio terrestres, isto é, em formas anfíbias e reptilianas, porém incluindo nesta última aves e mamíferos de sangue frio; e por fim, quando as condições ambientais requiseram animais de temperatura constante, isto é, de sangue quente, a vida assumiu as formas das aves e dos mamíferos actuais.

Os Mutantes

Uma mutação é uma modificação casual ou induzida na informação genética. A mutação só é passada para os descendentes de organismos complexos se ocorrer em gâmetas.

Para que haja mutação, é primeiro necessário que ocorra um dano na seqüência de nucleotídeos do DNA. As células possuem um arsenal de mecanismos de reparação do DNA encarregados de anular o dano, mas ocasionalmente há uma falha nesses mecanismos (ou o dano é simplesmente irreparável), e as células replicam-se nestas condições. Ainda, as células replicadas com danos no DNA raramente persistem. Apenas uma pequena proporção de células sobrevivem carregando os danos genéticos da célula-mãe, passando a apresentar estas novas características: enfim ocorre uma mutação.

Mutações podem ter diversas origens: podem ser ocasionais, tomando parte na pequena probabilidade de erro espontâneo no momento da duplicação do DNA na mitose ou na meiose; podem ser provocados por agentes mutagênicos de origem eletromagnética, química ou biológica; podem ser ainda induzidas em laboratório com o uso intencional destes mesmos agentes sobre organismos vivos.

As mutações atuam de forma crucial na evolução das espécies. As alterações morfológicas, nas quais a teoria da Seleção natural se baseia, se devem a mutações que promovem o surgimento de novas características em uma determinada população, que por um motivo ou outro faz com que seus portadores sejam mais bem sucedidos que seus concorrentes e predecessores. Da mesma forma, mutações que produzem indivíduos menos adaptáveis ao seu meio tendem a ser rapidamente eliminadas por seus concorrentes, já que a probabilidade de um indivíduo mais fraco reproduzir-se é menor.
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MensagemAssunto: Re: GRANDES MISTÉRIOS - A Origem do Cosmos e do Homem   GRANDES MISTÉRIOS - A Origem do Cosmos e do Homem EmptySex Jan 15, 2010 9:34 pm

A Origem do Cosmos e do Homem - VII

A origem da inteligência

De todos os modos, com relação ao homem, o problema chave não reside nem em sua anatomia nem em sua fisiologia, claramente animais e muito semelhantes às dos grandes antropóides. O homem é diferenciado deles por sua "inteligência" reflexiva e raciocinante, isto é, por ser um animal capaz de "cultivar' suas próprias experiências, transformá-las em idéias e com elas "fabricar" modelos tecnológicos de aplicação prática para viver mais facilmente em um ambiente naturalmente hostil.

O que é pois a inteligência? Estamos seguros de que o homem, desde que a vida apareceu sobre a Terra, foi e continuará sendo o único animal inteligente?

Não existe maneira de dar respostas contundentes. Nem sabemos a ciência fixa o que é a inteligência nem podemos negar que, em épocas anteriores, outros animais a tiveram, ou que outros possam tê-la no futuro. E, sobretudo, o que não podemos afirmar é que a inteligência seja um produto da atividade cerebral, coisa que todavia são empenhados em sustentar muitos ambientes científicos materialistas herdeiros de concepções decimonônicas.

O que sabemos é como funciona o cérebro, porém só em parte. Por exemplo, não sabemos quase nada acerca das funções telepáticas e telecinéticas, correspondendo às segundas a capacidade de deslocar objetos a distância por meio de ondas cerebrais.

Nada sabemos, cientificamente falando, acerca dos fenômenos mediúnicos, ou dos devidos aos denominados "videntes" e "sensitivos", capazes de perceber enfermidades passageiras, descobrir avarias em aparelhos sem inspecioná-los ou detectar água a muitos metros de pro fundidade.

Somos os únicos seres inteligentes?

Naturalmente isto quer dizer que se nossa ciência ocidental contemporânea todavia não sabe como pronunciar-se acerca destes poderes, não lhes é lícito continuar sustentando que a inteligência é uma propriedade exclusivamente humana porque somente o homem possui um cérebro e uma organização neurológica peculiarmente sua. Olho com a cibernética. Já não são poucos os que sustentam que proximamente teremos computadores eletrônicos capazes de ter consciência, vontade e sentimentos, sem possuir cérebro humano.

Os antigos, da constatação da inteligência, deduziam a existência de uma alma, e todavia Descartes proclamava "penso, logo existo", para afirmar em seguida que a autêntica realidade essencialmente humana era sua entidade pensante e imaterial, isto é, sua alma inteligente. Porém Descartes está demasiadamente próximo de nós.

Um perpétuo fluir?

Mais longínqua é a voz de Heráclito de Efeso, eco dos ensinamentos daquele Pitágoras que por vinte anos foi sacerdote de Osiris no Egito. Escutemos uma vez mais essa voz.

"Todas as coisa saem de uma coisa, e uma coisa de todas as coisas. Nenhum dos deuses ou dos homens fez este mundo, que é o mesmo para todos; porém ele sempre existiu, como agora existe, e sempre será um eterno Fogo, que se em um ladp se apaga, por outro acende. Todas as coisas podem transformar-se em Fogo, e o Fogo em todas as coisas, quase como as mercadorias com o dinheiro e o dinheiro com as mercadorias. O sol não pode superar seus limites, e o sol é novo cada dia".

Por séculos e séculos a Ciência e a Filosofia ocidental tentaram safar-se da doutrina do perpétuo fluir, buscando algum substrato permanente que servisse de base aos fenômenos da eterna mutação afirmada por Heráclito. E parecia, por fim, que a Química satisfazia esta ânsia, pois foi comprovado que o fogo, que aparentemente destrói, na realidade transforma: os elementos voltam a combinar-se, porém cada átomo, se pensou, que existia antes da combustão, continua existindo todavia quando o processo terminou, pelo qual foi concluído que os átomos eram indestrutíveis e que, portanto, qualquer mudança no mundo físico consistia somente em uma reciclagem de elementos persistentes. Porém tudo veio abaixo quando foi descoberta a radioatividade, quando foi visto que os átomos se desintegravam.

Energia e matéria

Obstinadamente os físicos quiseram então ver nos prótons e nos elétrons pequenas e indestrutíveis unidades, e por alguns anos supôs-se que gozaram das mesmas propriedades que antes eram atribuídas aos átomos. E dali outro engano, quando foi comprovado que os elétrons e os prótons podem chocar-se e explodir, formando não uma nova matéria, mas uma onda de energia que é difundida no Universo à velocidade da luz. Não era o caso de substituir a matéria com a energia? Porém se estabelece que a energia, não é algo conceituável como uma coisa, como é feito com a matéria: a energia não é mais que uma característica dos processos físicos... e a mesma pode ser analogicamente identificada com o Fogo de Heráclito, porque a energia é o que queima, não o que é queimado. O que é queimado desapareceu da cena da física contemporânea.

Um Universo pensante

E passando do infinitamente pequeno ao macro-cósmico, a astronomia já não nos permite pensar que os corpos celestes são eternos. Os planetas sairam do Sol, e o Sol se desprendeu de uma nebulosa. A doutrina do perpétuo fluir que Heráclito herdou da antiga Ciência egípcia preocupa muito à Ciência de hoje, porém já não restam recursos para refutá-la.

"Hoje, escrevia há alguns anos o célebre físico e astrônomo James Jeans, o acordo no campo da física é quase unânime: o universo, mais que a uma imensa e perfeita máquina, vai parecendo cada vez mais a uma única inteligência pensante".

E que, como redescobria Carl Jung, seu pensamento é manifestado no que a nós nos parece matéria e organizações materiais. E dissemos redescobria por todo o conglomerado tradicional das crenças e religiões animistas, talvez sobrevivências de ciência perdidas nas trevas vai repetindo esse conceito, essa idéia, essa teoria.
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