| | A DOMESTICAÇÃO DE PORTUGAL... | |
| | Autor | Mensagem |
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Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: A DOMESTICAÇÃO DE PORTUGAL... Qua Jun 17, 2009 5:40 pm | |
| A domesticação da sociedade … "Como foi possível passar da contestação à obediência, da revolta à «servidão voluntária» como lhe chamava La Boétie? Indiquemos um só mecanismo que o Governo utiliza: a ausência total de resposta a todo tipo de protesto. Cem mil pessoas na rua? Que se manifestem, têm todo o direito – quanto a nós continuaremos a enviar-lhes directivas, portarias, regulamentos a cumprir sob pena de…(existe a lei). Ausentando-se da contenda, tornando-se ausente, o poder torna a realidade ausente e pendura o adversário num limbo irreal."
(...)
"No processo de domesticação da sociedade, a teimosia do Primeiro-Ministro e a teimosia da sua Ministra da Educação são técnicas terríveis de dominação, de castração e de esmagamento, e de fabricação de subjectividades obedientes. (...)"
(excertos de um texto de José Gil publicado na edição de 2 de Outubro de 2008 da revista Visão)
Nota: José Gil (nasceu em 1939) é um filósofo e ensaista português. Os seus trabalhos são em língua francesa e portuguesa. Estudou em França, nomeadamente com o filósofo Gilles Deleuze. Leciona filosofia na Universidade Nova de Lisboa e no Colégio International de Filosofia (Collège International de Philosophie) em Paris. | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A DOMESTICAÇÃO DE PORTUGAL... Qui Jun 18, 2009 3:48 pm | |
| Pouca gente sabe, mas os Meios de Comunicação, a Educação, a Universidade, o Governo, o Futebol e muitas outras fontes de informação, são controladas por poderosos grupos de terroristas psicológicos.
Institutos de inteligência, que vem treinando desde o nazismo, e mesmo muito antes, tem levado a cabo as mais macabras experiências psicopoliticas e psicosociológicas na mente humana.
A psique humana vem sendo destruída paulatinamente a quase cem anos. (Pesquisar “Instituto Tavistock” e “Instituto RAND”)
Mecanismos lógicos de controle de massa foram descobertos e amplamente usados pelo mais alto esquadrão de terroristas psicológicos mundiais.
De entre estes mecanismos, vejamos alguns rápidos exemplos dos que eles acharam e têm usado para aniquilar a liberdade do ser humano.
Eis um rápido comentário sobre alguns destes mecanismos:
Trabalho
O trabalho há que muito deixou de ser uma forma do homem se preencher fazendo aquilo que gosta ou que julga necessário para a sua felicidade e desenvolvimento dos seus dons. A elite económica encontrou nele uma poderosa ferramenta de manipulação de massas. Além disso, os poderosos associaram-no a uma das facetas mais podres do ser humano: a competição. Para competir e ganhar (mesmo que tudo isso vá ficar apenas na promessa) o ser humano está disposto a ser escravizado e abusado, como nos tem mostrado estas gigantescas experiências sociais.
Festivais
Festivais, carnavais, peregrinações, bacanais, pão e circo, festas da colheita, da fertilidade, da uva, do pêssego, de uma divindade, da cerveja, jogos de futebol, etc. Desde as sociedades mais antigas, os grandes déspotas descobriram que o povo adora esquecer os problemas e balançar o rabo por horas a fio por qualquer motivo idiota. O mundo pode estar caindo, mas se o povo tiver festa, está tudo bem.
Totems
A criação artificial de ídolos, heróis e lendas se mostrou muito eficiente na história para capturar a atenção das massas e acabar na veneração. Os Média se especializaram em totemizar pessoas e cultos. Mesmo os mais imbecis se tornam admiráveis depois de um tratamento de beleza feito pela máquina da propaganda mundial.
Zigurates
Desde a Torre de Babel que a maçonaria aprendeu que o povo adora uma obra. Construções de monumentos, pirâmides, grandes prédios, igrejas, etc. Esta é uma ferramenta importantíssima no terrorismo social usado pelos poderes dominantes. O motivo do ser humano adorar uma grande construção vai além do que estas rápidas palavras poderiam analisar.
Feitiçaria
A idéia de poder controlar a vida dos outros e a própria, através de simpatias, macumbas, passes, orações, rezas e fetiches é irresistível para a massa silenciosa. O fascínio pelo desconhecido, mesmo que este desconhecido não seja nada, pode levar bilhões de seres humanos a se comportarem como se fossem poderosos feiticeiro.
A figura forte de um inimigo.
Alguém já disse: “Nenhuma sociedade subsiste sem um inimigo!”. A NATO descobriu isso, e trata há muito tempo de criar inimigos imaginários no Vietname, em Cuba, no Oriente Médio e onde for necessário. | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A DOMESTICAÇÃO DE PORTUGAL... Sáb Jun 20, 2009 8:55 pm | |
| OS PORTUGUESES E AS RÃS...
Conhecem aquela experiência da rã?...
Introduziram uma rã numa panela com água muito quente. Naturalmente que a rã saltou logo borda fora.
Numa segunda operação colocaram a rã em água tépida... A rã não se moveu.
Colocaram então o recipiente a aquecer lentamente no fogo, mas com um aumento constante da temperatura, ainda que suave. Pouco antes de alcançar a temperatura mortal para a rã, viu-se que ela tentou fazer um movimento, e logo de seguida flutuou inerte.
Ficou a dúvida se a rã morreu ainda antes de tentar saltar fora da panela, ou se a permanência na água quente tinha anulado a sua capacidade de salto.
Os nossos políticos sabem muito bem que não podem governar Portugal como gostariam, e por isso, conduzem-nos gradualmente, sem pressa e sem parar, rumo aos seus objectivos... | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A DOMESTICAÇÃO DE PORTUGAL... Qua maio 12, 2010 1:42 pm | |
| Recordando a MP...
A Mocidade Portuguesa era uma organização juvenil que procurava desenvolver o culto do chefe e o espírito militar, ao serviço do Estado Novo.
A ela deveriam pertencer, obrigatoriamente, os jovens dos sete aos catorze anos. A mocidade portuguesa foi criada em 19 de Maio de 1936.
O desporto era fundamental devido à disciplina que implica.
Esta instituição Juvenil encontrava-se dividida por quatro escalões estários:
os lusitos (dos 7 aos 10 anos), os infantes (dos 10 aos 14 anos), os vanguardistas (dos 14 aos 17 anos) e os cadetes (dos 17 aos 25 anos).
O primeiro comissário Nacional a dirigir a Mocidade Portuguesa foi Francisco José Nobre Guedes.
Em Dezembro de 1937 formou-se a Mocidade Portuguesa feminina.
Os seus objectivos, de acordo com a ideologia do Estado Novo, era formar uma nova mulher, boa católica, futura mãe e esposa obediente.
Mas, a partir de 1971, a Mocidade Portuguesa foi perdendo importância, sendo extinta após o 25 de Abril de 1974. | |
| | | Anarca
Mensagens : 13406 Data de inscrição : 02/06/2009
| Assunto: Re: A DOMESTICAÇÃO DE PORTUGAL... Qui maio 13, 2010 12:04 pm | |
| Hino da Mocidade Portuguesa
Lá vamos, cantando e rindo Levados, levados, sim Pela voz de som tremendo das tubas, - clamor sem fim Lá vamos, (que o sonho é lindo!) Torres e torres erguendo, Rasgões, clareiras, abrindo! - Alva da Luz imortal, Roxas névoas despedaça Doira o céu de Portugal! Querer! Querer! E lá vamos! - Tronco em flor, estende os ramos À mocidade que passa Cale-se a voz que, turbada, Já de si mesma se espanta; Cesse dos ventos a insânia, Ante a clara madrugada, Em nossas almas nascida: E, por nós, oh Lusitânia, - Corpo de Amor, terra santa - Pátria! serás celebrada; E por nós serás erguida; Erguida ao alto da Vida Querer é a nossa divisa; Querer, - palavra que vem das mais profundas raízes: Deslumbra a sombra indecisa Transcende as nuvens de além... Querer, - palavra da Graça Grito das almas felizes Querer! Querer! E lá vamos Tronco em flor estende os ramos À Mocidade que passa. | |
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