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 FÉRIAS EM PRAGA - REPÚBLICA CHECA

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Anarca

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MensagemAssunto: FÉRIAS EM PRAGA - REPÚBLICA CHECA   FÉRIAS EM PRAGA - REPÚBLICA CHECA EmptyDom Jul 05, 2009 7:31 pm

Praga (em checo Praha) é a capital e a maior cidade da República Checa, situada na margem do Vltava. Conhecida como "cidade das cem cúpulas", Praga é um dos mais belos e antigos centros urbanos da Europa, famosa pelo extenso patrimônio arquitetônico e rica vida cultural. Importante também como núcleo de transportes e comunicações, é o principal centro econômico e industrial da República Checa. Capital da República Checa, situada na Boêmia central, a cidade de Praga localiza-se sobre colinas, em ambas as margens do rio Vltava (Moldávia), pouco antes de sua confluência com o rio Elba (Labe). O curso sinuoso do rio através da cidade, cheia de belas e antigas pontes, contrasta com a presença imponente do grande Castelo de Praga em Hradcany, que domina a capital na margem esquerda (oriental) do Vltava.

Praga possui uma área de 496 km²[carece de fontes?] e uma população de 1.169.106 habitantes (censo 2001), perfazendo uma densidade demográfica de 2.357,07 hab./km². Sua população estimada em 1 de janeiro de 2004 era de 1.165.581 habitantes[carece de fontes?]. Pelas estatísticas de emprego deduz-se que cerca de 300.000 pessoas ali trabalham sem no entanto serem residentes

Esta cidade no coração da europa foi sonhada, ou antes, preconizada por Libuse, uma das três filhas de Cech, um mítico guerreiro eslavo. Herdeira da região da Boémia, a princesa sediou-se com a sua tribo em Vyserhad, até que um dia, ao contemplar o rio Moldava, junto à colina de Petrin, foi-lhe revelado, através de uma aparição, que deveria fundar uma cidade cujo nome significa limiar e à qual estaria reservada “uma glória capaz de atingir as estrelas”. A princesa anunciou a nova ao seu povo, apontou para uma encosta sobre o rio e para aí se deslocou, após ter unido através do matrimónio a sua intuição à força musculosa do camponês Premysl, dando início à primeira dinastia que imperou na região, até ao século XIV.

A partir da Idade Média, essa cidade não só alcançou o brilho profetizado por Libuse, transformando-se primeiro na capital da vasta região da Boémia, como foi palco de uma vida política conturbada e plena de episódios, no mínimo, peculiares, de que resultaram revoluções ou sublevações populares utilizadoras de métodos tão diferentes quanto a defenestração (do latim “pela janela fora”) ou manifestações exemplarmente pacíficas, envolvendo milhares de populares. As primeiras implicaram que corpos de governantes contestados tivessem transposto em voo forçado janelas altaneiras de palácios (trajectórias nem sempre fatais, pois reza a história que alguns sobreviveram ao aterrarem em providenciais amontoados de estrume!) e as segundas, pelo contrário, permitiram profundas alterações no panorama político e económico do país (quase) sem derramamento de sangue.

Foi também nessa cidade – disputada por celtas e germânicos em tempos mais remotos e ocupada pelos exércitos franceses, alemães, austríacos e suecos ao longo dos últimos séculos – que viveram artistas como o compositor neo-romântico Dvórak, o poeta Rainer Maria Rilke, o escritor Kafka, autor das admiráveis mas opressivas e claustrofóbicas obras “O Processo” e “Metamorfose”, ou Milan Kundera, celebrizado por não menos perturbantes, mas mais libertinas criações literárias, de que são exemplo “A Insustentável Leveza do Ser” (adaptada também ao cinema) ou “O Livro do Riso e do Esquecimento”.

Em cada esquina dessa capital da Europa de Leste, à partida mais semelhante a Paris do que a Moscovo, existe um clube de jazz com concertos diários ou salas de espectáculos com dezenas de óperas, bailados, concertos de música clássica e peças de teatro em cartaz.

No Inverno cobre-se de neve e transforma-se no cenário de sonho para qualquer conto de fadas e na Primavera ganha um fôlego e uma luz dourada inigualáveis, convidativos ao romance e a passeios infindáveis, orquestrados por músicos de rua. Citando prazeres mais prosaicos, é também esse o lugar no mundo onde se bebe mais cerveja e, supomos nós a julgar pelos cardápios dos restaurantes, se come mais carne de porco (assada, em bife, picada, em tarte e pudins...) – valha-nos a recente descoberta das cozinhas italiana e oriental!

Apesar de todas as particularidades, a cidade é sobretudo celebrada pela beleza e pelo perfeito estado de conservação dos seus edifícios, de uma riqueza arquitectónica assombrosa. Reúnem estilos tão diversos quanto o barroco, o renascentista, a art déco, a arte nova, o cubismo e o funcionalismo, passando ainda por alguns exemplares, mais raros, do românico e do gótico.

Visitar Praga para apreciar o seu castelo, as igrejas, os museus e as salas de espectáculos é motivo mais do que legítimo – até porque foi classificada pela UNESCO como Património Mundial. Reflectindo esses edifícios a sua trajectória política, social e cultural, porque não tentar desvendar os segredos que guardam do passado e assim sorver um pouco mais da alma primitiva da que é considerada por muitos como a “mais bela cidade do mundo”? Perante as avalanches de turistas que inundam as estreitas ruelas medievais de Praga, esta poderá ser a forma de melhor sentir e interiorizar o pulsar poético que lhe é peculiar.

Depois é só deixar-se embalar pela música: nas ruas, nas pontes, nas salas de concertos e nos clubes de jazz, guardando o ritmo para o passeio do dia seguinte.

Informações úteis

Geografia:

Praga é a capital da República Checa, integrando-se na vasta região da Boémia (o país compreende ainda as regiões da Morávia e Silésia).
Com mais de um milhão de habitantes, ocupa uma área de cerca de 500 km2. A cidade é atravessada pelo rio Moldava, estando as duas margens ligadas por 17 pontes.

Indicativos: 00 420 (República Checa) + 2 (Praga)

Documentos: Passaporte

Diferença horária: Uma hora a mais que Portugal Continental.

Clima: A temperatura média é de 9ºC. No Inverno os termómetros descem até aos -5 ºC e no Verão sobem aos 24ºC.

Quando ir: Depende das preferências de cada um, pois Praga é uma cidade atraente em qualquer estação do ano. No Inverno há menos turistas e quando neva, por altura do Natal, a cidade transforma-se num verdadeiro cenário de conto de fadas. No entanto, nessa altura do ano a oferta cultural é menor e os dias são muito curtos (cerca de seis horas de sol).
Na Primavera e Verão, embora um pouco claustrofóbica devido à enorme afluência de turistas, oferece, por outro lado, um grande número de concertos e festivais de música, teatro e dança.

Onde comer

Arzenal, Valentinská, 56, tel: 004224814099. Concebido pelo designer holandês de origem checa, Boreck Sipek, este restaurante funciona como galeria de arte e loja de cristais, vidros e cerâmicas. Serve especialidades japonesas e tailandesas sob um décor, no mínimo, invulgar. A partir
de 1000Kc (cerca de €30).

Bazaar, Nerudova 40, Tel: 004257535050, www.restaurantbazaar.cz.
Restaurante trendy situado numa das ruas mais movimentadas do Bairro Pequeno que serve cozinha mediterrânica com uns toques de exotismo a combinar com a decoração do local, um misto de tenda de Ali-Babá
e restaurante intimista francês. Refeição a partir de 1000 Kc (cerca de €30).

Country Life, Melantrichova 15. Restaurante vegetariano em regime de buffet com loja de produtos naturais. No Verão pode-se jantar no pátio, em pleno bairro judeu. Refeição a partir de 150 Kc (cerca de €4,5).

U supa, Celetná 22. Cervejaria tradicional que serve gastronomia típica checa e cerveja Barník. Situada numa das principais ruas da Cidade Velha, além do interior animado, dispõe de um pátio típico medieval, irresistível nas noites quentes de Verão. Refeições a partir de 350 Kc (cerca de €10).

A não perder

Casa Municipal (Obecni dúm), Nám. Republiky 5, www.obecnidum.cz
Magnífico edifício Arte Nova construído entre 1905 e 1910. Foi restaurado recentemente, dispondo de uma galeria de exposições, um café e dois restaurantes luxuosos.

Museu Mucha, Panská 7, www.mucha.cz - Grande impulsionador da arte nova, que divulgou através de cartazes da actriz francesa Sarah Bernhardt, Mucha é homenageado neste espaço, onde além de cartazes é possível apreciar algumas pinturas menos conhecidas do artista, fotografias e ainda um filme biográfico.

Museu da Cidade de Praga, Na Poricí 52, www.museumprahy.cz
Traça a história da cidade e dos seus habitantes desde a Pré-História. A principal atracção é um modelo gigantesco em papel da cidade que levou 11 anos a concluir.

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