Antes de morrer...
Visitar Toledo - um museu entre muralhas - e a Catedral que demorou duzentos e cinquenta anos a construir...
Almoçar no Museo del Jamón, em Madrid, e dar um passeio à noite pelas Ramblas, em Barcelona.
Contemplar os gárgulas da Notre Dame de Paris e as cinquenta e duas colunas da Catedral Duomo em Milão.
Entrar na Catedral de Chartres, não pela porta principal, mas pelo claustro lateral, e depois contemplar em toda a extensão, a nave esquerda.
No Louvre, admirar o Código de Hamurábi, a Vitória Alada da Samotrácia, a Vênus de Millo e a Mona Lisa.
No Prado encontrar Velázquez, Goya e El Greco.
Comparar Fátima com Lurdes, onde Bernadette Soubirous ficou face a face com a Virgem Maria.
Conhecer as sanzalas junto do rio Cuango, viajar para Cape d'Antibes, na Riviera Francesa, e daí para os pórticos chineses da Chinatown em Londres.
Em Efesus, na Turquia, entrar na casa onde a Nossa Senhora viveu os últimos dias e ficar espantado com a devoção de tantas pessoas num país mulçulmano.
Meter os dedos nos buracos da coluna da Catedral de Santiago de Compostela e pedir a Deus o que quer que seja...
De frente para o Bosfóro, percorrer os jardins do Palácio de Topkapi com as fontes cristalinas que não só refrescavam, mas também dificultavam a audição dos curiosos…
No Rijksmuseum admirar Rembrandt.
Subir os 259 degraus até à Galeria dos Sussurros na Catedral de St. Paul’s e tomar uma taça de Mateus Rosé no segundo andar da Torre Eiffel no Restaurante Jules Verne.
Subir até à Abadia do Mont Saint-Michel enquanto a maré avança.
Contemplar os vitrais da Sainte-Chapelle e passear pela Grand Place em Bruxelas.
Admirar os afrescos do tecto na Capela Sistina.
Percorrer os castelos do Vale do Loire, os Palácios de Versailles e de Schönbrunn, a Praça de São Pedro, o Cemitério de Père Lachaise, a Basilica de San Marco e o Palácio dos Doges em Veneza.
Em Estocolmo rezar na Catedral de Storkyrkan, - a minha preferida - e na Sinagoga de Jerba sentir Deus, enquanto contempla uma simbólica Arca da Aliança colocada contra a parede virada para Jerusalém.
Entrar na silenciosa Mesquita Azul de Istambul e compreender porque não se encontra Deus nas Igrejas cheias de gente...
Passar a noite no Mosteiro de Santa Catarina, e, de madrugada, subir com os peregrinos ao Monte Sinai para ver o nascer do Sol.