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 O EMPREGO

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MensagemAssunto: O EMPREGO   O EMPREGO EmptyDom Abr 25, 2010 12:40 pm

Não sei se já repararam, mas as marmitas e os tupperwares voltaram às empresas.

Sem que alguma vez tenham saído das fábricas.

Não se almoça, come-se qualquer coisa.

Nos supermercados dos grandes centros urbanos, há gente a pedir aparas de frango e de fiambre.

No interior do País, famílias insuspeitas recorrem aos cabazes alimentares distribuídos pelas câmaras.

Onde antes se tirava ao supérfluo hoje tira-se à comida.

Os filhos, a creche, as distâncias casa-trabalho, o empréstimo, os ordenados baixos, os aumentos inexistentes, as miragens do amanhã que tarda, não garantem a dignidade nem dão asas aos desejos.

Mas os salários de miséria convivem amiúde com expectativas de grandeza. Marcas, empresas, estrategas de marketing, bancos, governantes, artistas, modelos, futebolistas, convencem-nos de que podemos ter a vida que não conseguimos pagar.

Dizem-nos, insinuam, que podemos ter as férias do patrão. O gabinete e o bem bom.

A casa, o carro e o relógio do chefe.

Ir onde ele vai, frequentar o mesmo restaurante, o ginásio, o spa, o que tiver de ser. Ler o que ele lê para assim estarmos mais próximos da cadeira do poder.

«Se ele pode porque é que eu não posso?!», perguntamos, indignados.

Grande civilização esta que democratiza a ilusão, mas esconde o preço para sustentar a miragem.

No fundo, governos, empresas, bancos, dão-nos crédito ao sonho, mas dizem-se indisponíveis para ajudar-nos a pagar a realidade de todos os dias.

E nós vamos na conversa.

Queremos ser cada vez maiores e melhores.

Belos, giros, modernaços, actualizados, ambiciosos. Dantes, no tempo dos nossos avós, até a ambição era uma coisa feia, mal vista e frequentada. Tresandava a falta de escrúpulos. Hoje é condição obrigatória em anúncio de emprego no jornal.

Buscamos o amor e a paixão em livros de ocasião, as competências em manuais, as curas em técnicas orientais. Por vezes, no local de trabalho, dizem que somos indispensáveis. Falam de motivar equipas, libertar o génio que há em nós. Dão-nos cursos para nos tornarmos trabalhadores multi-qualquer-coisa, flexibilizar ritmos, encarar a insegurança na profissão como um desafio às nossas capacidades. Mas na mercearia, ao final do dia, ainda não aceitam elogios como pagamento.

Um dia, dizem-me alguns, ainda crédulos, isto vai estourar como uma panela de pressão.

Lamento desiludir: não vai.

Ficcionamos a vida como uma série de televisão. E gostamos de nos ver assim. Sempre à espera do próximo episódio. Do final feliz que não vem com a realidade.

(Recebido por e-mail)
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MensagemAssunto: Re: O EMPREGO   O EMPREGO EmptyTer Abr 27, 2010 1:04 pm

Citação :
Grande civilização esta que democratiza a ilusão, mas esconde o preço para sustentar a miragem.

Eu acho que não esconde.

As pessoas é que se tornaram mais invejosas que a conta e querem imitar, em tudo ou até ultrapassar, o vizinho que, por azar ou capricho da sorte, tem mais que elas e pode sustentar certas mordomias.

Assim sendo, o que falta é bom senso e gastos de acordo com as reais possibilidades. Não é agradável, mas é a realidade e não se pode esperar por "sapatos d defunto", que tarde ou nunca se calçam...
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MensagemAssunto: Re: O EMPREGO   O EMPREGO EmptyQui maio 20, 2010 4:46 pm

Novas Regras para quem pretende a Reforma:

Noticias animadoras!

6 coisas que não sabes sobre as consequências do aumento da idade de reforma

- todos os locais de trabalho com mais de 100 trabalhadores vão passar a ser obrigados a ter agência funerária. Com mais de 500 trabalhadores vão também ter que ter um crematório (preferencialmente junto à zona de economato).

- ao completar 85 anos o trabalhador pode começar a trabalhar só da parte da manhã, mas também passa a trabalhar nas manhãs de Sábado.

- todas as repartições públicas vão estar equipadas com megafones para os utentes se fazerem ouvir.

- não vai ser necessário pagar 13º mês nem subsídio de férias aos trabalhadores com Alzheimer.

- o governo já tem uma parceria com a Ausónia e todos os locais de trabalho vão estar equipados com dispensadores de fraldas para adultos.

- nos serviços com atendimento ao público os utentes/clientes que mudarem as fraldas aos funcionários têm atendimento prioritário.
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MensagemAssunto: Re: O EMPREGO   O EMPREGO EmptyQua Jul 07, 2010 11:50 pm

NOVO CÓDIGO DE TRABALHO PROPOSTO PELO PS

1. INDUMENTÁRIA:

O Informamos que o funcionário deverá trabalhar vestido de acordo com o seu Salário.Se o virmos calçado com uns ténis Adidas de 100EUR ou com uma bolsa Gucci de 150EUR, presumiremos que está muito bem de finanças e portanto, não precisa de aumento.
Se ele se vestir de forma pobre, será um sinal de que precisa aprender a controlar melhor o seu dinheiro para que possa comprar roupas melhores e portanto, não precisa de aumento.
E se ele se vestir no meio-termo, estará perfeito e portanto, não precisa de aumento.

2. AUSÊNCIA DEVIDO A DOENÇA:

Não vamos mais aceitar uma declaração do médico como prova de doença.
Se o funcionário tem condições para ir até ao consultório médico também tem para vir trabalhar.

3. CIRURGIAS:

As cirurgias são proibidas.
Enquanto o funcionário trabalhar nesta empresa, precisará de todos os seus órgãos, portanto, não deve pensar em tirar nada.
Nós contratámo-lo inteiro.
Remover algo constitui quebra de contrato.

4. AUSÊNCIAS DEVIDO A MOTIVOS PESSOAIS:

Cada funcionário receberá 104 dias para assuntos pessoais, em cada ano.
Chamam-se Sábados e Domingos.

5. FÉRIAS:

Todos os funcionários têm direito a gozar ainda mais 12 dias de férias nos seguintes dias de cada ano:
1 de Janeiro,
Dia de Páscoa
25 de Abril,
1 de Maio,
10 de Junho,
15 de Agosto,
5 de Outubro,
1 de Novembro,
1 de Dezembro.
8 de Dezembro.
25 de Dezembro.

6. AUSÊNCIA DEVIDO AO FALECIMENTO DE ENTE QUERIDO:

Esta não é uma justificação para perder um dia de trabalho.
Não há nada que se possa fazer pelos amigos, parentes ou colegas de trabalho falecidos.
Todo o esforço deverá ser empenhado para que os não-funcionários cuidem dos detalhes.
Nos casos raros, onde o envolvimento do funcionário é necessário, o enterro deverá ser marcado para o final da tarde.
Teremos prazer em permitir que o funcionário trabalhe durante o horário do almoço e, daí sair uma hora mais cedo, desde que o seu trabalho esteja em dia.

7. AUSÊNCIA DEVIDO À SUA PRÓPRIA MORTE:

Isto será aceite como desculpa. Entretanto, exigimos pelo menos15 dias de aviso prévio, visto que cabe ao funcionário treinar o seu substituto.

8. O USO DO WC:

Os funcionários estão a passar tempo demais na casa de banho.
No futuro, seguiremos o sistema de ordem alfabética.
Por exemplo,Todos os funcionários cujos nomes começam com a letra 'A' irão entre as 9:00 e 9:20, aqueles com a letra 'B' entre 9:20 e 9:40, etc.
Se não puder ir na hora designada, será preciso esperar a sua vez, no dia seguinte.
Em caso de emergência, os funcionários poderão trocar o seu horário com um colega.
Ambos os chefes dos funcionários deverão aprovar essa troca, por escrito.
Adicionalmente, agora há um limite estritamente máximo de 3 minutos na sanita.
Acabando esses 3 minutos, um alarme tocará, o rolo de papel higiénico será recolhido, a porta da sanita abrir-se-á e uma foto será tirada.
Se for repetente, a foto será afixada no quadro de avisos e Intranet do Serviço com o título infractor Crónico.

9. A HORA DO ALMOÇO:

Os magros têm 30 minutos para o almoço, porque precisam comer mais para parecerem saudáveis.
As pessoas de tamanho normal têm 15 minutos para comer uma refeição balanceada que sustente o seu corpo mediano.
Os gordos têm 5 minutos, porque é tudo que precisam para tomar uma salada e um moderador de apetite.
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MensagemAssunto: Re: O EMPREGO   O EMPREGO EmptyTer Ago 24, 2010 3:11 pm

Estado recusou entrada de 2 mil funcionários públicos desde Julho

24.08.2010

O Ministério das Finanças recusou a entrada de quase dois mil funcionários desde julho no âmbito do congelamento de admissões à Função Pública inscrito no PEC, disse hoje à Lusa o secretário de Estado da Administração Pública.

«No que diz respeito à administração central, já foi possível recusar a abertura de 230 concursos» correspondente a «1800, 2000 pessoas», disse o secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos.

No âmbito das medidas excepcionais do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), a Assembleia da República aprovou o congelamento nas admissões à Função Pública, numa regra que entrou em vigor a 01 de Julho.

De acordo com Castilho dos Santos, «o Governo está a cumprir a regra», acrescentando que a maioria dos concursos publicados em Diário da República referem-se a «concursos internos», ou seja, dirigem-se a funcionários públicos e têm em vista a mobilidade entre serviços do Estado.

A excepção à regra, explica o responsável, acontece em casos de concursos aprovados no início do ano ou mesmo em 2009 e que só agora são «publicitados em Diários da República» e que são «cerca de vinte» ou casos em que foram esgotadas as renovações contratuais legais mas cuja prestação dos serviços continua a ser necessária pelo que se abrem concursos para a inclusão destes trabalhadores na função pública.

Os auxiliares de educação têm sido os principais funcionários abrangidos por esta medida.

Já em relação à notícia de hoje do jornal i, segundo a qual a administração local já abriu concursos para 1500 funcionários, o secretário de Estado afirma que, apesar do no PEC também ser requerida contenção nas autarquias, estas são autónomas na contratação de funcionários tendo apenas o dever de informar, posteriormente, o Ministério das Finanças e a Direcção Geral da Administração Local dessas decisões.

«O Governo apresentou uma proposta de lei ao Parlamento no sentido de haver procedimento prévio não vinculativo do Ministro das Finanças [aos concursos], sem pôr em causa a soberania das autarquias, e não foi aceite», afirmou.

Os trabalhadores da administração local representam cerca de um terço dos 675 mil funcionários públicos.

Lusa/SOL
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MensagemAssunto: Re: O EMPREGO   O EMPREGO EmptySáb Set 18, 2010 9:53 pm

O emprego em Portugal para militantes do PS…

Empresário:
Bom dia Sr. Eng., há quanto tempo ??!!

Ministro:
Olha, olha, está tudo bem ?!

Empresário:
Epá, mais ou menos, tenho o meu filho desempregado. Tu é que eras homem para me desenrascar o miúdo ...

Ministro:
E que habilitações é que ele tem?!

Empresário:
Tem o 12.º completo

Ministro:
O que que é que ele sabe fazer ?!

Empresário:
Nada, só sabe ir para a Discoteca e deitar-se às tantas da manhã.

Ministro:
Posso arranjar-lhe um lugar como Assessor. Fica a ganhar cerca de 4000, agrada-te ?!

Empresário:
Isso é muito dinheiro, com a cabeça que ele tem era uma desgraça. Não arranjas algo com um ordenado mais baixo ?!

Ministro:
Sim, um lugar de Secretário. Já se ganha 3000.

Empresário:
Ainda é muito dinheiro, não tens nada volta dos 600/700 ?

Ministro:
Epá, isso não, para esse ordenado tem de ser Licenciado, falar Inglês e dominar Informática
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MensagemAssunto: Re: O EMPREGO   O EMPREGO EmptySeg Out 11, 2010 12:34 pm

A IMAGEM DO FUNCIONALISMO PÚBLICO EM PORTUGAL...

Dois leões fugiram do Jardim Zoológico.

Na hora da fuga, cada um tomou um rumo diferente, para despistar os perseguidores.

Um dos leões foi para as matas e outro foi para o centro da cidade.

Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou. Tinham-se sumido.

Depois de uma semana, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas.

Voltou magro, faminto, alquebrado e foi preciso pedir a um deputado que arranjasse vaga no Jardim Zoológico outra vez, porque ninguém via vantagem em reintegrar um leão tão carcomido.

Assim, o leão foi reconduzido à sua jaula.

Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para o centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado e voltou para o Jardim Zoológico gordo, sadio, a vender saúde.

Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:

"Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com essa saúde? Eu, que fugi para a mata, tive de pedir clemência, porque quase não encontrava o que comer... Como é que... vá, como foi?"

O outro leão então explicou:

"Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário e ninguém dava por falta dele."

"E por que voltaste então para cá? Tinham acabado os funcionários?"

"Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Tinha comido o director geral, um director de serviços, um chefe de divisão, um chefe de repartição, um chefe de secção, funcionários diversos e ninguém deu por falta deles! Mas, no dia em que eu comi o que servia o cafezinho... apanharam-me...!"
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MensagemAssunto: Re: O EMPREGO   O EMPREGO EmptyQui Out 21, 2010 9:04 pm

FMI pede mais flexibilização laboral em Portugal

20.10.2010

O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende uma flexibilização do mercado laboral português, no relatório Regional Economic Outlook para a Europa, em que também prevê que em 2011 só Portugal e a Grécia não devem crescer.

Para a instituição liderada por Dominique Strauss-Kahn, Portugal, tal como a Espanha e a Grécia, continuam entre os países com «maior potencial de crescimento do emprego» já que ainda têm um mercado laboral «inflexível» e «limitações» ao ambiente empresarial.

O FMI refere que a falta de reformas nestas áreas nos países do Sul da Europa é «consistente com a diferença de produtividade» nesta região.

Neste documento, o FMI volta a reforçar os valores de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para Portugal que já tinha anunciado a 6 de Setembro no World Economic Outlook : 1,1 por cento este ano e estagnação (zero por cento) em 2011.

«O Produto Interno Bruto [da Europa] deve crescer 2,3 por cento em 2010 e 2,2 por cento em 2011. Com a excepção da Grécia e Portugal, o crescimento de todos os países vai ser positivo no próximo ano», afirma o documento.
Na zona euro o crescimento será de 1,7 por cento em 2010 e 1,5 por cento em 2011, face aos 1,7 por cento da Europa a 27 países tanto este ano como no próximo.

No entanto, nos valores do crescimento de Portugal para o próximo ano ainda não terão sido tidas em conta as medidas de austeridade que fazem parte da proposta do Orçamento do Estado para 2011, apesar de a instituição reconhecer os «ambiciosos esforços de consolidação» de Portugal provocados pela «pressão dos mercados».

A 6 de Outubro, Jorg Decressin, director adjunto do FMI, disse que a economia portuguesa «deverá sofrer um contracção de cerca de 1,4 por cento» se forem incluídas as novas medidas.

Ainda de acordo com o relatório, a inflação de Portugal vai situar-se nos 0,9 por cento em 2010 e 1,2 por cento em 2011, enquanto na zona euro a estimativa é de 1,6 e 1,5 por cento, respectivamente.

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MensagemAssunto: Re: O EMPREGO   O EMPREGO EmptySáb Nov 27, 2010 8:01 pm

Depois do Orçamento, Governo quer flexibilizar mercado laboral

27.11.2010

A proposta de Orçamento do Estado para 2011 foi viabilizada com a abstenção do PSD. Agora, o próximo objectivo do Governo é convencer os parceiros sociais a aceitarem mais flexibilidade laboral.

Orçamento do Estado para 2011: aprovado. Próximo passo: convencer os parceiros sociais a aceitar a flexibilização do mercado de trabalho, que tanto tem sido exigida pelas empresas e pelas organizações internacionais como forma de aumentar a competitividade da economia portuguesa.

No dia em que viu finalmente o Parlamento aprovar o Orçamento, Sócrates deixou claro que as prioridades para o futuro passam por executá-lo e definir uma agenda para o crescimento económico e para o emprego. Por isso, anunciou de imediato um diálogo social. Poucos dias após uma greve geral que juntou UGT e CGTP a uma só voz, 22 anos depois, o primeiro-ministro entra num novo desafio: convencer os sindicatos a aceitar o "aprofundar" das reformas no mercado de trabalho que se ajustem às actuais condições económicas, pedido ontem pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.

(Diário Económico)
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MensagemAssunto: Re: O EMPREGO   O EMPREGO EmptySeg Dez 06, 2010 10:25 pm

EMPREGO KAPUTT

04.12.2010

«Há dias foi inaugurada em Ferreira do Alentejo (FA) uma unidade industrial que é descrita como um dos maiores e mais modernos lagares de azeite do mundo. Uma capacidade instalada para processar mais de 900 t de azeitona por dia produzindo qualquer coisa como 200 mil litros de azeite, são números impressionantes. Para se ter uma ideia do que isto significa repare-se que junto à Estação do Crato está em funcionamento um lagar convencional, que era modelar há 25 anos, mas que processa numa campanha o que este de Ferreira poderia processar num dia. E, dado importante, enquanto o lagar do Crato dá trabalho permanente a uma dezena de empregados e temporário (durante a campanha) a outros tantos, ao de Ferreira do Alentejo bastam quinze pessoas para operar a unidade! Portanto, por comparação, os ganhos de produtividade são inquestionáveis e, por arrasto, a competitividade do produto final só pode beneficiar por isso. Mas e o emprego?» (Manuel Rocha)

Publicada por joshua
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MensagemAssunto: Re: O EMPREGO   O EMPREGO EmptyQui Dez 16, 2010 6:25 pm

110 mil trabalhadores podem voltar ao activo com novas medidas do Governo

16.12.2010

O Governo vai avançar com um programa de recuperação urbana que chamará milhares de pessoas desempregadas ao longo dos próximos anos. Haverá incentivos para as empresas.

Os desempregados vão ser incentivados nos próximos anos a aceitarem trabalho nas obras de reabilitação urbana, avança hoje o Diário de Notícias

A notícia foi bem recebida pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas. O presidente, Reis Campos, diz que a ideia tem seguidores em toda a Europa e que o sector poderia assim recuperar 110 mil dos trabalhadores que tem vindo a perder nos últimos anos.

"Tudo o que seja neste momento centrar toda a actividade da construção e do imobiliário neste segmento de mercado que é a reabilitação é benéfico para o País. aliás, é aquilo que tem sido feito na Europa", adianta Rui Pereira à Antena 1.

Segundo o mesmo responsável, "num estudo que fizemos há muito pouco tempo, a confederação calculou que dos 190 mil trabalhadores que o sector da construção e do imobiliário perdeu desde 2002, 110 seriam recuperáveis nos próximos anos".

(Diário Económico)
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