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 O DIABO, SATANÁS, BELZEBU, LÚCIFER, ETC...

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Anarca

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MensagemAssunto: O DIABO, SATANÁS, BELZEBU, LÚCIFER, ETC...   O DIABO, SATANÁS, BELZEBU, LÚCIFER, ETC... EmptyQua Out 14, 2009 4:53 pm

O Diabo...

Conhecem o Diabo?

Não serei eu quem lhes conte a vida dele. E, todavia, sei de cor a sua legenda trágica, luminosa, celeste, grotesca e suave!

O Diabo é a figura mais dramática da História da Alma. A sua vida é a grande aventura do Mal.

Foi ele que inventou os enfeites que enlanguescem a alma, e as armas que ensangüentam o corpo.

E todavia, em certos momentos da história, o Diabo é o representante imenso do direito humano.

Quer a liberdade, a fecundidade, a força, a lei. É então uma espécie de Pã sinistro, onde rugem as fundas rebeliões da Natureza. Combate o sacerdócio e a virgindade; aconselha a Cristo que viva, e aos místicos que entrem na humanidade.

É incompreensível: tortura os santos e defende a Igreja. No século 16 é o maior zelador da colheita dos dízimos.

É envenenador e estrangulador. É impostor, tirano, vaidoso e traidor. Todavia, conspira contra os imperadores da Alemanha; consulta Aristóteles e Santo Agostinho, e suplicia Judas que vendeu Cristo e Bruto que apunhalou César.

O Diabo ao mesmo tempo tem uma tristeza imensa e doce.

Tem talvez nostalgia do Céu!

(Eça de Queirós)
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MensagemAssunto: Re: O DIABO, SATANÁS, BELZEBU, LÚCIFER, ETC...   O DIABO, SATANÁS, BELZEBU, LÚCIFER, ETC... EmptySeg Abr 05, 2010 4:37 pm

O Número da Besta...

"E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte, para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis"
(Apocalipse 13)

Pesquisei sobre a origem do 666 e descobri que os números tem valor simbólico.

Assim, o número UM é símbolo de Deus, porque só Deus é UM. Só Deus é absolutamente simples e uno em sua substância.

O DOIS é símbolo da criatura, porque em toda criatura há ato e potência, essência e existência, substância e acidente.

O TRÊS simboliza a ordem espiritual, pois que tudo o que é espiritual é ternário. Deus é espírito, e nEle há três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. A alma humana é espiritual e racional, e na alma temos três potências: inteligência, vontade e sensibilidade. No raciocínio silogístico, há três frases: duas premissas e uma conclusão.

O número QUATRO simboliza a ordem material, pois que na ordem material há 4 pontos cardeais, 4 estações do ano. 4 elementos (terra, água, ar e fogo).

Somando 1+ 2 + 3 + 4 = 10.

Ora, DEZ são os mandamentos da Lei de Deus (UM) para a criatura (DOIS) ter ordem espiritual (TRÊS) e ordem material ( QUATRO).

O número SETE simboliza a perfeição total pois que ele resulta da soma da ordem espiritual (TRÊS) com a ordem material (QUATRO): 3 + 4 = 7. Por isso há sete notas musicais, sete cores, sete virtudes, sete bem-aventuranças, sete dons do Espírito Santo, etc.

O número SEIS é símbolo da perfeição nas partes, porque ele é formado de 1+ 2 + 3 = 6.

Mas, se multiplicarmos os componentes de SEIS se chega ao mesmo número: 1 x 2 x 3 = 6.

Portanto seis é a perfeição nas partes.

Mas o SEIS pode ser obtido tirando Um de SETE, isto é retirando Deus da perfeição total: 7 - 1= 6.

Ora, querer a perfeição total sem Deus é hipocrisia naturalista, que é própria do Panteísmo e da Gnose.

SEIS, então, nesse sentido, significa a falsidade. Chamar o Anticristo de SEIS, SEIS, SEIS é chamá-lo de HIPÓCRITA, HIPÓCRITA, HIPÓCRITA. É o oposto que se canta de Deus: Santo, Santo, Santo.

Essa interpretação do número 666 é uma simples hipótese de interpretação, que me foi ensinada, há muitos anos, por um velho amigo, Fernando de Mello Gomide.

(Orlando Fedeli)
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MensagemAssunto: Re: O DIABO, SATANÁS, BELZEBU, LÚCIFER, ETC...   O DIABO, SATANÁS, BELZEBU, LÚCIFER, ETC... EmptyDom Abr 25, 2010 5:43 pm

CÉU, INFERNO, PURGATÓRIO E LIMBO

A tradição católica do Purgatório decorre do judaísmo, do rezar pelos mortos.

A existência do Purgatório foi concebida em 593 durante o pontificado do papa Gregório I e proclamada pelo Segundo Concílio de Lyon (1274), pelo Concílio de Florença (1438 1445), e pelo Concílio de Trento (1545 1563).

Em 2005 a Igreja Católica ainda defende o Purgatório, tal como consta nas secções 1020-1032, 1054, 1472 e 1473 do Catecismo da Igreja Católica, publicado em 1992.

Segundo a actual doutrina católica, imediatamente após a morte, uma pessoa sofre o julgamento particular em que o destino da alma é especificado. Alguns unem-se com Deus no Paraíso e outros são destinados ao Inferno. O pecado mortal é uma “grave violação da lei de Deus”, um estado de punição e separação eterna de Deus. Algumas almas não estão suficientemente livres dos pecados veniais (que significa “pecados perdoáveis”) e as suas consequências para entrar imediatamente no Paraíso, as quais, estão destinadas a unirem-se com Deus no Céu, e para isso devem passar pelo estado de purificação do Purgatório. “não nos coloca em oposição directa com a vontade e amizade de Deus”. Embora “constitua uma desordem moral”, não priva o pecador da amizade com Deus e, consequentemente, da felicidade eterna do Céu. O perdão dos pecados e a purificação podem ocorrer durante a vida, por exemplo, no Sacramento do Baptismo e no Sacramento da Penitência. No entanto, se esta purificação não é atingida totalmente em vida, os pecados veniais podem ser purificados após a morte. No Purgatório, as almas “obtém a santidade necessária para entrar no Céu”. O Purgatório é uma purificação que envolve um castigo temporário doloroso, associada à ideia de fogo, semelhante ao Inferno. O Papa Gregório I escreveu que deve haver um fogo de purificação para algumas pequenas falhas. Orações para os mortos, esmolas, indulgências e obras de penitência na crença católica diminuem a duração do tempo que os mortos passam no Purgatório.

O Papa Paulo VI escreveu: a indulgência é “(…) uma remissão da pena (…) através da intervenção da Igreja”.

A Igreja Católica ensina que o destino dos que estão no Purgatório pode ser afectado pelas acções e intercessão dos vivos. Por causa da comunhão dos santos, os fiéis que ainda são peregrinos na terra são capazes de ajudar as almas do Purgatório, oferecendo orações em sufrágio por eles, em especial a missa.

Para inventar o Purgatório o clero católico recorreu a novas concepções de espaço e tempo; relacionar Terra e Além implicava numa espacialização do pensamento que, lidando com estruturas matemáticas, deixasse de lado as antigas concepções dualistas e criasse esquemas lógicos ternários nos quais a noção de intermediário passasse a ter papel fundamental. Foi assim que, entre guerreiros e sacerdotes, a nova concepção da sociedade de ordens introduziu os trabalhadores; entre o Céu e o Inferno, o sistema de Além completou-se com o espaço Purgatório.

Podemos dizer hoje, grosso modo, que o Purgatório corresponde à burguesia, tal como o Céu pertence à nobreza e ao clero e o Inferno pertence aos trabalhadores manuais: lavradores e artífices.

Fica assim patente que a criação do Purgatório serve a necessidade de criar um lugar ideológico para a burguesia, ou seja, para aqueles que não estavam livres do “pecado” de ter trabalhado mas que por outro lado tinham riquezas e eventualmente títulos.

Para percebermos melhor a finalidade do Purgatório é útil conhecer as ideias de Jacques Le Goff.

Ele separou o «Tempo de Deus» e o «Tempo dos Mercadores» (Le Goff, 1980: 43).

A Idade Média rege-se pelo tempo de Deus, ou seja, neste período o tempo é entendido como uma dádiva de Deus e como tal não podia ser alvo de moeda de troca (Deus dispunha o tempo dos seres humanos como bem entendia, gerido em seu nome pelas autoridades eclesiásticas); a sociedade era regida pela religiosidade (os sinos das igrejas ou dos mosteiros marcavam momentos para a fé – convocação para a missa, celebração de festas religiosas, etc.) e assim encontramo-nos perante uma forma de gerir o tempo, comunitária e centralizada na Igreja.

Apesar da sua existência ter sido inventada em 593, o Purgatório só foi utilizado em pleno Tempo dos Mercadores.

O tempo dos Mercadores rege-se pelo comércio e pela capacidade do indivíduo em fazer dinheiro – dispondo para tal do tempo que ele acha necessário (correndo o risco de criar um certo distanciamento ou falta de assiduidade nas suas obrigações religiosas); encontramo-nos, nesta situação, perante uma forma descentralizada e individualista de gerir o tempo e as obrigações na comunidade.

Para lidar com o embaraço provocado por esse egocentrismo monetarista que em tudo contraria a passagem bíblica de Mateus 19:24 (“Repito-vos: é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino do Céu”), tanto por interesse próprio das novas classes burguesas fazedoras de dinheiro como da tradicional classe clerical que dele tanto precisava, houve necessidade de reorganizar o sistema divino para permitir o ingresso dos endinheirados no Paraíso e/ou a sua aceitação social na comunidade: criou-se para isso, o Purgatório.

Com este artifício, o dinheiro do pecador (o qual sabia estar vedada uma ida directa para o Paraíso) podia ser utilizado para transaccionar o período de estadia nessa antecâmara intermédia chamada Purgatório, compatibilizando-se assim todos os interesses: os pecadores endinheirados sabiam que teriam de pagar pelas suas faltas de alguma maneira, num lugar (sem com isso hipotecar a sua salvação depois da morte ou a sua ostracização no mundo terreno), e o clero continuaria a ser coerente em relação às Escrituras: o seu papel como «gestor financeiro» do Purgatório juntava assim o ingresso no Paraíso de ser objecto de qualquer sanção ou comércio mundano.

A compra de tempo de penitência e redenção fora da ordem natural das coisas, ou seja, no Purgatório, terá implicações na fragmentação da dualidade moral (bom/mau) e na concepção e organização do império celeste: aquilo a que actualmente podemos chamar uma parlamentarização do mundo divino, perene, Iatico, eterno, começava a operar-se; e, com esse feito, começava também a desmoronar-se as estruturas religiosas que permitem uma tão radical mudança nesse organigrama supostamente imutável (pois se as organizações precisam de reestruturações nos seus departamentos é porque estas não funcionam tão bem nem são tão eficientes quanto seria desejável sejam elas terrestres ou celestes. Controlada que estava a gestão do tempo espiritual, devem ser verificadas as Implicações da gestão eclesiástica no tempo natural.

Céu/Purgatório/Inferno = Clero/Trabalhadores/Guerreiros

ou

Céu/Purgatório/Inferno = Nobres+Clero/Burgueses/Trabalhadores

(TEXTO BASEADO EM VÁRIAS OBRAS, ENTRE ELAS A HISTÓRIA DO ATEÍSMO EM PORTUGAL DO ARQUITECTO LUÍS FERREIRA RODRIGUES)
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MensagemAssunto: Re: O DIABO, SATANÁS, BELZEBU, LÚCIFER, ETC...   O DIABO, SATANÁS, BELZEBU, LÚCIFER, ETC... EmptySeg maio 10, 2010 12:50 pm

Paraíso Vs Inferno

O PARAÍSO
É um lugar onde:
- a polícia é britânica
- os cozinheiros são franceses
- os mecânicos são alemães
- os amantes são portugueses
- e tudo é organizado pelos suecos...

O INFERNO
É um lugar onde:
- a polícia é alemã
- os cozinheiros são ingleses
- os mecânicos são franceses
- os amantes são suecos
- e tudo é organizado pelos portugueses...
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MensagemAssunto: Re: O DIABO, SATANÁS, BELZEBU, LÚCIFER, ETC...   O DIABO, SATANÁS, BELZEBU, LÚCIFER, ETC... EmptySáb Jul 31, 2010 1:44 pm

O Dia da Besta...

Uns tipos com muito tempo livre apareceram por aí muito excitadinhos a afirmar que o dia 6 de Junho de 2006, era o Dia da Besta. Isto porque numericamente a data tem a configuração 666, normalmente associada a uma Besta qualquer.
Não fazendo ideia do significará ser o Dia da Besta, gostaria de dedicar este post a todas as bestas que conheço, e em especial:

- Às bestas que governam o país diariamente e que enchem o bandulho à conta de contribuíntes que cada vez têm menos dinheiro para si porque cada vez pagam mais para alimentar um Estado que pouco faz por eles.

- Às bestas dos empresários nacionais que não fazem nada pelo país mas que gostam de exibir os seus fatinhos e comparar o tamanho das suas gravatas em eventos do tipo «Compra-me isso Portugal».

- Às bestas histéricas dos media que transformam diariamente o país num circo de celebridades pré-fabricadas e medíocres que almejam uma qualquer importância nacional que só têm nas suas cabecinhas loiras e ocas.

- Às bestas dos jornalistas que não percebem a diferença entre uma estrumeira e os artigos que diaria ou semanalmente escrevem, acreditando que chafurdar na merda lhes dá uma aura qualquer de intocáveis, e que só são intocáveis porque ninguém se lhes chega perto por causa do cheiro.

- Às bestas do serviço e do funcionalismo público, agarradas que nem lapas a direitos adquiridos e a regalias desajustadas da realidade do país.

- Às bestas da oposição, que confundem oposição com destruição e que, por isso mesmo, não conseguem por manifesta incapacidade desempenhar o papel que lhes está destinado.

- Às bestas dos tios e das tias, indigentes, tesos, improdutivos, mas com aquela pose ridícula de que são importantes para alguma coisa, e com uma pseudo-educação que os coloca, no seu miserável discernimento, acima de todos os outros.

A melhor maneira de comemorar o Dia da Besta é expôr todas estas alimárias, quanto mais não seja por um único dia, e dizer-lhes, nas trombas, que já os topamos. O ideal seria tatuar-lhes, com um ferro quente na testa, o número 666. Isso seria mesmo bestial.

(A Força da Razão)
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