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 ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL

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MensagemAssunto: ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL   ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL EmptySeg Jul 19, 2010 4:46 pm

Almerindo da Silva Marques (Caranguejeira, 20 de Dezembro de 1939), economista português.

Fez estudos na Escola Industrial e Comercial de Leiria e no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (actual ISEG), tendo-se licenciado em Finanças (1969). Iniciou o seu percurso antes do 25 de Abril de 1974, no Banco da Agricultura, onde chegou a Secretário-Geral do Conselho de Administração.

Em 1974 aderiu ao Partido Socialista. Mário Soares nomeou-o Secretário de Estado da Administração Escolar no I Governo Constitucional (1976-1978). Foi também deputado à Assembleia da República, eleito pelo Círculo de Leiria (1983-1985).

Voltou à banca na década de 1980, como quadro do Banco Espírito Santo. Pouco depois participou na criação da Sociedade Gestora da Rede Multibanco, a que presidiu (até 1986). Seguidamente foi presidente do Conselho de Administração do Banco Fonsecas & Burnay (1986-1989) e daí saiu para assumir funções como administrador-delegado do Barclays em Portugal (1989-1997). Foi vogal do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (1998-2002) e do Banco Nacional Ultramarino (1999-2002) e presidente do Conselho de Administração da firma Sogrupo (Grupo CGD) (1999-2002), até assumir a presidência da Rádio e Televisão de Portugal (2002-2007), incumbido para a restruturação financeira daquele sector audiovisual do Estado. Em 2007 foi nomeado por Mário Lino (então Ministro das Obras Públicas) para a presidência da Estradas de Portugal, onde se mantém.
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MensagemAssunto: Re: ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL   ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL EmptySeg Jul 19, 2010 4:49 pm

Almerindo Marques vai recorrer do chumbo do TC

19.07.2010

O Tribunal de Contas (TC) recusou a atribuição de visto prévio ao contrato da concessão rodoviária Baixo Alentejo, estabelecido entre a Estradas de Portugal e um consórcio liderado pela Edifer. É a terceira concessão rodoviária que vê recusada a atribuição de visto prévio, depois das concessões Douro Interior, adjudicada ao consórcio liderado pela Mota-Engil, e Auto-Estrada Transmontana, adjudicada ao consórcio encabeçado pela Soares da Costa.

O consórcio Estradas da Planície, liderado pela Edifer, garantiu que vai manter os trabalhos de projecto e construção da concessão rodoviária Baixo Alentejo, cujo visto prévio foi recusado pelo Tribunal de Contas.
A Estradas da Planície diz que «manterá a continuidade dos trabalhos de projecto e construção» da concessão rodoviária Baixo Alentejo e afirma desejar «que a actual situação venha a ser rapidamente desbloqueada». «As Estradas da Planície e os seus accionistas manifestam total intenção de assegurar o investimento e proporcionar a concretização de todos os projectos que constam do contrato de concessão assinado com as Estradas de Portugal», refere um comunicado.
O grupo diz ainda que já tomou conhecimento do acórdão do TC e que já foi informado pela Estradas de Portugal (EP) de que a empresa vai recorrer.
O TC recusou a atribuição de visto prévio ao contrato da concessão rodoviária Baixo Alentejo e a Estradas de Portugal já anunciou que vai recorrer desta decisão, tendo 15 dias para entregar o recurso ao tribunal.
O Tribunal de Contas detectou três violações à lei no contrato da concessão rodoviária do Baixo Alentejo, adjudicada ao consórcio liderado pela Edifer, segundo o acórdão disponível na página da instituição na Internet. Os juízes do TC apontam a ausência de um estudo, exigido por lei, que demonstre que a parceria público-privada era o modelo mais adequado à concessão Baixo Alentejo, a «degradação» das condições oferecidas à Estradas de Portugal da fase inicial para a fase final do concurso e a fixação de «um valor ilegal e desproporcionado» para a aquisição dos documentos do concurso.
A concessão rodoviária Baixo Alentejo, adjudicada ao consórcio liderado pela Edifer, já é a terceira concessão à qual o TC recusa a atribuição de visto prévio, depois das concessões Douro Interior, adjudicada ao consórcio liderado pela Mota-Engil, e Auto-Estrada Transmontana, adjudicada ao consórcio encabeçado pela Soares da Costa.
Esta concessão rodoviária prevê a construção de 124 quilómetros de novas estradas e a exploração e conservação de 220 quilómetros já em serviço, num investimento total de 690 milhões de euros e que inclui a construção de trajectos como a auto-estrada entre Sines e Beja, o ex-IP8, agora denominado A26.

Estradas de Portugal recorre da decisão do TC

A Estradas de Portugal já foi notificada da recusa do Tribunal de Contas na atribuição do visto prévio à concessão rodoviária Baixo Alentejo e vai recorrer da decisão, disse à Lusa fonte oficial da empresa.
A empresa «vai recorrer [da recusa da atribuição do visto] com os fundamentos do anterior recurso», enviado ao TC para recorrer do visto prévio do tribunal aos contratos das concessões rodoviárias Douro Interior e Auto-Estrada Transmontana.
A empresa liderada por Almerindo Marques tem 15 dias para enviar o recurso ao TC.
Nas concessões Douro Interior e Auto-Estrada Transmontana, o TC alega que a EP violou a lei ao permitir que os consórcios que foram apurados para as negociações finais dos dois concursos – Mota-Engil e Soares da Costa – tivessem apresentado propostas piores do que as iniciais. O tribunal presidido por Guilherme d’Oliveira Martins aponta também o facto de a EP ter anulado os pagamentos à cabeça que receberia dos consórcios, cujo valor total ascendia a 430 milhões de euros.
A EP, por seu turno alega que a recusa do visto prévio resulta de uma diferente interpretação das regras internas dos programas de concurso destas concessões, afirmando que a empresa acolheu o aumento dos custos financeiros resultantes da crise financeira que se manifestou entre a primeira e a segunda fases do concurso, um argumento que não é acolhido pelo TC. Quanto aos pagamentos à cabeça, o presidente da EP, Almerindo Marques, explicou que seriam devolvidos aos agrupamentos pela empresa ao longo do período da concessão, acrescidos de uma taxa de juro. Estes adiantamentos «só interessavam à EP se acontecessem com uma taxa de juro que fosse favorável à EP, mas concluiu-se que era mais oneroso para a empresa receber esses adiantamentos e pagar os juros do que recorrer à banca», disse Almerindo Marques.

(Alentejo Popular)
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MensagemAssunto: Re: ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL   ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL EmptySeg Jul 19, 2010 4:53 pm

EP: Almerindo Marques diz que défice de 95 milhões é «normal»

10.07.2010

«O valor do défice não preocupa a Estradas de Portugal. É um défice normal atendendo à dimensão e à fase de desenvolvimento do projecto da EP», disse Almerindo Marques, em declarações aos jornalistas na sede da empresa.

Estradas de Portugal sem dinheiro para SCUT

A SIC noticiou sexta-feira que a EP está a ficar sem dinheiro para pagar todos os compromissos assumidos com as SCUT, citando uma carta na qual a empresa pública pede ajuda aos Ministérios das Finanças e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

Até Setembro, a Estradas de Portugal tem de pagar mais de 2.000 milhões de euros, mas ainda há poucos dias contabilizou um défice de tesouraria de, pelo menos, 95 milhões de euros.

O presidente do Conselho de Administração explicou que esta carta é de «mera rotina» e que a mesma é enviada «periodicamente» aos accionistas e àqueles dois ministérios, que tutelam a empresa.

«Ministério das Finanças deve 220 milhões à EP»

«A situação financeira da empresa descrita na carta é coincidente com outras descrições similares. A empresa está numa fase de investimento grande e como é normal, em qualquer empresa pública ou privada, não tem condições de auto-financiamento, e, por conseguinte, vai recorrer ao crédito», disse Almerindo Marques, citado pela Lusa.

Nobre aconselha rigor na gestão de empresas públicas

O responsável adiantou ainda que a EP está actualmente numa «discussão jurídica» com o Ministério das Finanças, tendo em vista a devolução de cerca de 220 milhões de euros de IVA.

«Se nos for devolvido o valor já pago é evidente que não tínhamos défice e reajustávamos os volumes de crédito», explicou.

No entanto, prosseguiu, se isso não acontecer até Setembro, já estão aprovados por bancos dois créditos no valor de 75 milhões de euros.

«Não temos nenhum problema em relação aos pagamentos que já estão planeados», assegurou o responsável.

Almerindo Marques disponível para ir ao Parlamento

Questionado se considera inocente a divulgação daquela carta numa altura em que PS e PSD estão a negociar a introdução de portagens nas SCUT, Almerindo Marques responde: «Naturalmente que não».

Já quanto ao requerimento do PSD para que Almerindo Marques vá ao Parlamento explicar a situação financeira da EP, o presidente da empresa manifestou-se disponível para explicar «coisas tão elementares e tão simples», rejeitando a ideia da existência de um buraco financeiro na empresa.

«Buraco financeiro revela bandalheira e na empresa onde eu estiver não há bandalheira», referiu.

(TVI)
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MensagemAssunto: Re: ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL   ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL EmptySeg Jul 19, 2010 4:58 pm

sábado, 10 de Julho de 2010

Almerindo Marques, com longo currículo em filmes de terror, parece que está em apuros. Por que será?... :-)

(Braganza Mothers)
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MensagemAssunto: Re: ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL   ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL EmptySeg Jul 19, 2010 5:02 pm

A passagem de Almerindo Marques pela RTP...

Aquilo nem começou muito mal, com Fátima Campos Ferreira a fazer uma espécie de acto de contrição, modalidade «light», em nome da RTP que, segundo a jornalista, «nem sempre foi exemplar». Ainda assim, logo Fátima deslizou para a dissolução dos sugeridos pecados da RTP nas culpas mais amplas do próprio País, e percebe-se porquê: porque no confundir é que está o ganho.

Um pouco mais à frente, depois de uma um tanto despropositada referência ao caso afinal menor da saída de Marcelo da TVI, vieram imagens supostamente optimistas da Guerra Colonial, o emblemático «Adeus, até ao meu regresso, nós por cá todos bem». E foi tudo: nenhuma referência à cumplicidade com os crimes aquém-mar da ditadura, com a «eliminação» censória de verdadeiramente grandes portugueses, com a sistemática mentira acerca do País e do mundo.

Paciência, já havia sido dito que a RTP «nem sempre fora exemplar» e a porta da absolvição estava assim como que aberta. Fátima passou depois ao elogio do «Prós e Contras», isto é, de si própria, e apresentou os convidados: quatro em palco, dois sentados na plateia, um só deles representando telespectadores, nenhum crítico de TV (o que não surpreende, pois é sabido que a RTP está zangada com o único que conhece), nenhum homem da cultura, da sociologia. Interlocutores concentrados, enfim. E, apesar disso, a emissão alargou-se por cerca de três horas, neste tempo se incluindo perto de meia hora para publicidade comercial, institucional ou à própria programação.

Tenho como provável que a presença do presidente da RTP, Almerindo Marques, como aliás seria quase indispensável, contribuiu decisivamente para a extensão do programa. Tudo bem se boa parte do tempo tivesse sido dedicada aos efeitos de cinquenta anos da RTP sobre o País ou, dizendo-o de outro modo, ao apuramento do bem que a TV devia ter feito ao País, e não fez, dos males que porventura nele terá injectado, e não devia. Mas não aconteceu nada disso, esse arrolamento de activos e passivos ficou por fazer, e talvez em consequência dessa omissão aquelas três horas tiveram tantas fases chatas, de uma chateza quase apenas cortada pelo espectáculo ridículo da voracidade empresarial de Pinto Balsemão, disfarçada de acrisolado amor pela pura concorrência, e pelo permanente toque de paciente ironia de Augusto dos Santos Silva.

O dado que não entrou

Falou-se muito de dinheiro, o que bem se compreende: em casa de pobre conta-se muito os tostões. A gestão de Almerindo Marques foi levada em ombros, metaforicamente falando, não se tendo falado suficientemente, ou mesmo nada, da contribuição que para o seu êxito foi dada pela paciência dos espectadores (a suportarem repetições por vezes já nauseantes), pelo sacrifício dos trabalhadores da RTP e pelas condições de ordem administrativa e financeira que lhe foram proporcionadas.

Porém, o mais grave é que isto de contar tostões, de optar pelo que parece barato sem cuidar a sério de saber do que se trata, não é propriamente um critério inatacável. Se a RTP, ao longo dos seus cinquenta anos (ou trinta e três, se quisermos subtrair à contagem os dezassete em que esteve a cumprir ordens do «regime autoritário», como dizem os eufemistas nada inocentes) tivesse arrancado o povo telespectador à ignorância secular a que foi condenado, à ainda generalizada convicção de que isso da cultura é um luxo inútil só próprio de gente presumida ou arcaica, se tivesse sido pelo menos uma escola elementar para o civismo e a cidadania, um exemplo de informação efectivamente plural e liberta de discriminações e preconceitos político-ideológicos, mesmo um custo aparentemente alto, digamos que próximo dos custos pagos pela generalidade dos restantes países europeus, seria barato.

Mas se a RTP apenas contribuiu para adicionar à velha ignorância a sólida robustez da inconsciência, se optou por criar um lugar de degredo para onde envia todos os programas suspeitos de serem «culturais» a fim de que os cidadãos não se habituem a frequentá-los, se recusou o risco de «educar o povo», denunciado por Balsemão como se fosse o pior e o mais disparatado dos crimes, e muitas vezes aceitou mesmo a implícita virtude de o deseducar, seguindo o exemplo das operadoras privadas, então todo e qualquer preço é caro e inaceitável, mesmo que pareça barato.

É que há valores não-contabilizáveis que são decisivos, ainda que o dr. Almerindo Marques e muitos outros não o saibam nem sonhem, e esses é que estão na raiz do que é imperioso fazer e do que é preciso recusar. Ao debate de perto de três horas faltou quem apresentasse esse dado, e foi uma falta funesta. Mas entende-se que esse seria o dado a que, precisamente, era preciso barrar a entrada no Teatro Armando Cortez de onde o «Prós e Contras» é transmitido. Neste sentido, o programa foi um êxito: o dado não entrou.

Um êxito para a RTP. Uma derrota para o País.

(Jornal Avante)
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MensagemAssunto: Re: ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL   ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL EmptySeg Jul 19, 2010 5:06 pm

Almerindo Marques deixa a RTP e vai para as Estradas de Portugal.

22.11.2010

Quando foi para a RTP, a convite de Morais Sarmento, o PS não gostou nada.
Hoje é o homem escolhido para as Estradas de Portugal pelo governo socialista.
Ontem um alto dirigente do Partido Socialista disse-me que o Oliveirense Rui Nelson Dinis vai ser um dos futuros administradores das Estradas de Portugal.
A ser verdade fico satisfeito, é mais uma excelente oportunidade para um Oliveirense mostrar o seu valor.
Espero que esta novidade se concretize.

Comentários:

Silvia Cordeiro | 22 de Novembro de 2007 pelas 16:02
A nomeação de Almerindo Marques para as estradas de Portugal deve ser o prémio por ter colocado um processo disciplinar ao José Rodrigues dos Santos.
No dia em que José Sócrates foi dar a famosa entrevista à RTP de explicações sobre as suas habilitações Almerindo Marques foi esperar o Primeiro-Ministro à entrada das instalações. A forma como “lambia as botas” e se babava perante o «engenheiro» não me deixou dúvidas sobre o seu posicionamento.
Um posicionamento que dá razão aos argumentos do pivô José Rodrigues dos Santos e pelos vistos também resultou no seu caso pessoal uma vez que foi nomeado para um dos cargos mais petecidos da gestão pública.

Alberto Marques - Águeda | 22 de Novembro de 2007 pelas 17:37
Concordo com o comentário da “Sílvia Cordeiro”…
Apesar de ter sido nomeado pelo PSD, e da reconhecida competência, Almerindo Marques tem feito uns últimos meses descaradamente pró-governo à frente da RTP.
Não se pode tapar o sol com a peneira. A RTP está instrumentalizada como há muitoa anos não se via. Não se trata apenas da habitual regra “a esquerda, sociologicamente, tem melhor imprensa”. É mais do que isso. É descarado.
O processo a José Rodrigues dos Santos foi a cereja no topo do bolo.
E a nomeação para a Estradas de Portugal, soa a prémio…

(4 linhas)
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MensagemAssunto: Re: ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL   ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL EmptySeg Jul 19, 2010 5:09 pm

Aumento da dívida à banca faz disparar passivo da EP para mais de mil milhões

21.04.2010

O passivo da Estradas de Portugal (EP) ultrapassou os mil milhões de euros no final de 2007, sofrendo um aumento de 135% face ao ano anterior, quando era de apenas 436 milhões de euros.

O relatório e contas - disponibilizado agora no "site" - da empresa que em Novembro de 2007 passou a sociedade anónima (SA) revela que só as dívidas a terceiros de curto prazo - que reflectem o endividamento bancário - sofreram um acréscimo de 152,8%, para quase 585 milhões de euros. Destes, 460 milhões dizem respeito a dívidas à banca, as quais aumentaram, em 2007, 618% face ao ano anterior.

As dívidas da empresa liderada por Almerindo Marques a instituições de crédito subiram de 64 milhões, em 2006, para 459,8 milhões em 2007. Os restantes 125 milhões respeitam a dívidas com fornecedores.

Para este acréscimo do endividamento bancário em 396 milhões de euros contribuiu o aumento dos encargos de investimento, nomeadamente quanto ao pagamento das rendas das Scut (auto-estradas sem custos para o utilizador), assim como a redução do financiamento com origem no Orçamento do Estado (em 134 milhões). Almerindo Marques admitiu, em Março do ano passado, que o endividamento bancário da empresa suba 30% a 40% em 2014.

Ainda que o passivo da EP tenha subido para 1,024 mil milhões, também o activo da empresa aumentou 9%, ultrapassando os 11,6 mil milhões de euros. O acréscimo do passivo reflecte ainda o aumento de 23,1% para 233,3 milhões de 'acréscimos e diferimentos', rubrica que inclui "um montante de 187,3 milhões de euros de encargos com rendas de Scut relativos a 2007, cuja facturação, nos termos contratuais, ocorreu em 2008".

O passivo da Estradas de Portugal (EP) ultrapassou os mil milhões de euros no final de 2007, sofrendo um aumento de 135% face ao ano anterior, quando era de apenas 436 milhões de euros.

O relatório e contas - disponibilizado agora no "site" - da empresa que em Novembro de 2007 passou a sociedade anónima (SA) revela que só as dívidas a terceiros de curto prazo - que reflectem o endividamento bancário - sofreram um acréscimo de 152,8%, para quase 585 milhões de euros. Destes, 460 milhões dizem respeito a dívidas à banca, as quais aumentaram, em 2007, 618% face ao ano anterior.

As dívidas da empresa liderada por Almerindo Marques a instituições de crédito subiram de 64 milhões, em 2006, para 459,8 milhões em 2007. Os restantes 125 milhões respeitam a dívidas com fornecedores.

Para este acréscimo do endividamento bancário em 396 milhões de euros contribuiu o aumento dos encargos de investimento, nomeadamente quanto ao pagamento das rendas das Scut (auto-estradas sem custos para o utilizador), assim como a redução do financiamento com origem no Orçamento do Estado (em 134 milhões). Almerindo Marques admitiu, em Março do ano passado, que o endividamento bancário da empresa suba 30% a 40% em 2014.

Ainda que o passivo da EP tenha subido para 1,024 mil milhões, também o activo da empresa aumentou 9%, ultrapassando os 11,6 mil milhões de euros. O acréscimo do passivo reflecte ainda o aumento de 23,1% para 233,3 milhões de 'acréscimos e diferimentos', rubrica que inclui "um montante de 187,3 milhões de euros de encargos com rendas de Scut relativos a 2007, cuja facturação, nos termos contratuais, ocorreu em 2008".

(Jornal de Negócios)
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MensagemAssunto: Re: ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL   ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL EmptySeg Jul 19, 2010 5:13 pm

Almerindo Marques rejeita denúncia de Francisco Louçã

09.09.2009

O presidente da Estradas de Portugal negou que o troço da auto-estrada entre Oliveira de Azeméis e Coimbra tivesse sido adjudicado à Mota Engil, como denunciou o coordenador do Bloco de Esquerda.

(RTP)
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MensagemAssunto: Re: ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL   ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL EmptySeg Jul 19, 2010 5:21 pm

EP compra à Igreja por mais de um milhão um terreno do tamanho de piscina olímpica

A CRIL rendeu ao Patriarcado de Lisboa mais de 1,2 milhões de euros por terreno na Buraca

A Estradas de Portugal - EP, SA pagou ao Patriarcado de Lisboa uma indemnização de mais de um milhão de euros (€1 116 600) pela expropriação de uma faixa de terreno na Buraca, com mil e duzentos metros quadrados. Um valor que excede em muito o preço do metro quadrado na Avenida da Liberdade (3 mil euros) ou mesmo nos parisienses Champs Elysées (sete mil euros). Nada se compara com o valor atingido pela propriedade do Instituto de Formação e Apostolado, a Quinta do Bom Pastor da Buraca, que estava no caminho traçado da IC17-CRIL (Circular Regional Interior de Lisboa), para o sublanço Buraca/Pontinha.

A Estradas de Portugal estava a expropriar terrenos para o lançamento da obra e a declaração de utilidade pública do terreno (a parcela 1.01), com carácter de urgência, já tinha sido publicada em Diário da República no ano anterior à assinatura do acordo entre as duas entidades, em Outubro de 2007.

Porém, a EP preferiu negociar directamente e fazer o acordo com a Igreja Católica sem recorrer ao processo de expropriação previsto na lei (ver caixa). Acontece que esse acordo acabou por sair muito caro à empresa - sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos.

O direito canónico vale mais do que o direito português. Pelo menos para a Estradas de Portugal. É o que diz o acordo relativo ao terreno a expropriar, que foi celebrado a 30 de Maio de 2008, entre a EP e o Instituto de Formação e Apostolado, que gere a Quinta do Bom Pastor da Buraca e é uma entidade colectiva religiosa, integrada no Patriarcado de Lisboa.

Na verdade, o considerando K desse acordo diz o seguinte: "As partes expressamente reconhecem que o presente acordo é celebrado em função da natureza religiosa do expropriado e tomando em consideração que o mesmo se rege pelo Direito Canónico, o qual é susceptível de condicionar o regime geral das expropriações previsto no Código da Expropriações, aprovado pela Lei n.o 168/99 de 18 de Setembro." Afirmação que as partes do contrato aceitaram como boa mas que o ordenamento jurídico português não sufraga nem admite em parte alguma.

Nos termos do acordo assinado, ambas as partes acordaram reduzir a área da parcela expropriada de 1494 metros quadrados (área que havia sido declarada de utilidade pública urgente) para 1244.

Por essa área, o Patriarcado recebeu uma indemnização de €186 600 (cento e oitenta e seis mil e seiscentos euros).

A essa parcela acresceu uma "indemnização pela desvalorização de 14% da propriedade do expropriado" no montante de €840 mil. Ou seja, a EP pagou mais de 800 mil euros pela desvalorização do terreno da Igreja, ao qual só foram deduzidos 14 por cento da sua extensão. Além disso, a EP pagou ainda uma indemnização de €80 mil para transformar um antigo caminho pedonal no acesso de veículos pesados à Casa do Bom Pastor. Mas não basta: a EP comprometeu-se ainda a pagar mensalmente € 10 mil como "indemnização pela não utilização da Casa do Bom Pastor da Buraca durante o período de execução da obra (correspondente aos custos de manutenção da Casa, os quais se manterão durante aquele período)".

Ora, acontece que todos estes valores foram obtidos com base numa avaliação que terá sido feita pela própria Igreja, não se sabe por que técnicos, nem com que critérios ou objectivos. E, nem sequer, quando terá sido feita. Essa "avaliação", é citada no considerando C do acordo com a EP a que o i teve acesso e atribui à propriedade o valor de €6 000 000 (6 milhões de euros). Assim se compreendem os valores pagos pela EP.

Até à hora de fecho desta edição não foi possível obter uma reacção do Patriarcado de Lisboa, nem sequer deixar uma mensagem na caixa de mensagens do porta-voz, Padre Edgar Clara - que tem o voice mail cheio. Na impossibilidade de obter uma resposta da EP em tempo útil, o i tentou sem sucesso contactar directamente o seu presidente, Almerindo Marques, e o administrador que assinou o acordo pela EP, Rui Nelson Dinis.

Este troço da CRIL, que tem menos de quatro quilómetros de extensão, implicou 1400 processos relativos a compensações por direitos de propriedade, dos quais 550 foram resultantes de processos de expropriação.

As expropriações e a complexidade da obra acabaram por ter impacto no custo final a pagar pela Estradas de Portugal. Assim, a conclusão do projecto, que tinha sido concebido para reforçar a rede viária da grande Lisboa para a Expo-98, só deverá ficar concluído este Verão.

(i)
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MensagemAssunto: Re: ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL   ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL EmptySeg Jul 19, 2010 5:23 pm

Estradas de Portugal - Almerindo ganha o dobro do salário dos seus antecessores

19.07.2010

A administração liderada por Almerindo Marques tem uma remuneração anual que corresponde ao dobro dos seus antecessores. Almerindo, o seu vice-presidente Eduardo Gomes e os seus três vogais custaram em 2008 aos cofres da empresa cerca de 808 mil euros, enquanto que a gestão de António Laranjo não ultrapassava cerca de 430 mil euros

Almerindo Marques, presidente da EP desde 23 de Novembro de 2007, tem um vencimento anual de cerca de 193 mil euros por ano (correspondente a 13.850 euros por mês), o seu vice-presidente Eduardo Gomes ganha 161 mil euros e os três administradores executivos recebem 151.200 euros cada um. Destes três gestores, apenas dois estão em exercício de funções desde 24 de Agosto de 2009 – altura em que o administrador Gonçalo Reis solicitou a renúncia do mandato por se ter candidatado a vereador da Câmara Municipal de Lisboa nas listas do PSD.

No tempo de António Laranjo – que não foi reconduzido pelo secretário de Estado Paulo Campos em Novembro de 2007 — o presidente recebia anualmente um salário de 86.497 euros (ano de 2006) – sensivelmente o mesmo que o vice-presidente – e os restantes vogais executivos cerca de 73.994 euros. Os vogais não executivos – que foram extintos – ganhavam 19.961 euros.

A principal explicação reside no facto de Laranjo ter liderado a EP quando esta era uma entidade pública empresarial, logo os administradores tinham o estatuto de gestores públicos com os respectivos vencimentos tabelados.

Almerindo, por seu lado, aceitou o convite de José Sócrates para liderar uma sociedade anónima de direito privado, embora com um único accionista: o Estado. O estatuto remuneratório do conselho de administração de Almerindo é estabelecido por uma Comissão de Fixação de Remunerações eleita em Assembleia Geral pelo accionista Estado - cuja tutela técnica está a cargo do Ministério das Obras Públicas, enquanto que a tutela financeira é detida pelo Ministério das Finanças.

(Sol)
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MensagemAssunto: Re: ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL   ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL EmptySeg Jul 19, 2010 7:26 pm

assim mesmo... grande Almerindo... só tenho que aplaudir... mostra que és moço competente... aliás eram inumeras as empresas estrangeiras que te queriam como gestor... mas tu um verdadeiro patriota decidis-te por uma empresa made in portugal.

(Sol - meiodoido, em 2010-07-19)
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MensagemAssunto: Re: ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL   ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL EmptySeg Jul 19, 2010 7:28 pm

O que aqui se questiona não é a competência de Almerindo Marques, pois se fosse incompetente, e não sei se não é, uma vez que a Estradas de Portugal atravessa uma crise financeira, seria desviado para outra qualquer empresa do estado, como sucede com todos os gestores públicos. Nunca nenhum foi despedido por incompetência. O que aqui se questiona é a forma desabrida como umas dúzias de malandros retiram para seu proveito próprio o que a tantos mataria a fome e que muito trabalharam toda a vida. Ser competente não é mais que a sua obrigação. Quem cultiva a batata que ele come, quem lhe costura o fato, quem lhe faz os sapatos, quem lhe construiu a casa, tambem é competente e não aufere ordenado milionário nem prémio principesco. Limita-se a contar cêntimos todo o mês. Assim só caminhamos num sentido: o da revolta.

(Sol - LuisSousaDias, em 2010-07-19)
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MensagemAssunto: Re: ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL   ALMERINDO MARQUES - O EXECRÁVEL EmptyTer Set 21, 2010 12:57 pm

Estradas - Almerindo Marques vai hoje ao Parlamento explicar situação financeira da EP

21.09.2010

Almerindo Marques vai hoje ao Parlamento prestar esclarecimentos sobre a situação financeira da empresa.

A audição de Almerindo Marques na Comissão Parlamentar de Obras Públicas, que terá início às 15 horas, surge no âmbito de um requerimento apresentado pelo grupo parlamentar do PSD, depois de ter sido divulgada na comunicação social uma carta em que a EP pedia ajuda aos ministérios das Finanças e das Obras Públicas.

Segundo a mesma carta, enviada a 28 de Junho e divulgada no início de Julho, a empresa tinha um défice de tesouraria de, pelo menos, 95 milhões de euros.

Na altura, o presidente da EP afirmou que o défice de 95 milhões de euros era "normal" e garantiu a inexistência de problemas em relação aos pagamentos planeados.

Almerindo Marques disse que a carta era de "mera rotina" e que a mesma era enviada "periodicamente" aos dois ministérios, que tutelam a empresa.

Também o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, afirmou, aquando da divulgação da carta, que a EP tinha cumprido todos os compromissos e que o envio da missiva era uma "acção normal" no relacionamento com a tutela.

A EP encerrou 2009 com um lucro de 74,5 milhões de euros, uma subida de 39,8% face ao ano anterior.

Antes da audição do presidente da EP, os deputados da Comissão Parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações vão votar dois requerimentos - um do BE e outro do PCP - a solicitar a audição do ministro António Mendonça para prestar esclarecimentos sobre o processo de introdução de portagens nas SCUT (auto-estradas sem custo para o utilizador).

O Governo aprovou, a 9 de Setembro, a resolução que estabelece as regras para a cobrança de portagens em todas as SCUT.

Nas SCUT Norte Litoral, Grande Porto e Costa da Prata a cobrança terá início a 15 de Outubro deste ano.

Nas restantes SCUT - Interior Norte, Beiras Litoral e Alta, Beira Interior e Algarve - a cobrança de portagens terá início a 15 de Abril de 2011.

(Diário Económico)
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