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 MIGUEL RELVAS - O POLVO

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MensagemAssunto: MIGUEL RELVAS - O POLVO   MIGUEL RELVAS - O POLVO EmptyQua Fev 01, 2012 1:24 pm

Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas (Lisboa, 5 de Setembro de 1961) é um político português.

É o mais velho de três filhos de João Augusto Garção de Miranda Relvas e de sua mulher Branca da Encarnação Martins Cassola (Portalegre, 17 de Fevereiro de 1936). Casou em Santarém com Ana Paula Milhano Pintão (Portalegre, 23 de Setembro de 1965), de quem tem uma filha Filipa, nascida em Lisboa a 17 de Fevereiro de 1992).

Viveu em Angola até 1974. De novo em Portugal, frequentou o Colégio Nun'Álvares, em Tomar, e a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, acabando por se licenciar em Ciência Política e Relações Internacionais em 2007, na Universidade Lusófona.

Foi secretário-geral da Juventude Social Democrata, de 1987 a 1989, deputado à Assembleia da República, entre 1991 e 2009, presidente da Assembleia Municipal de Tomar, entre 1997 e 2009, presidente da Região de Turismo dos Templários, entre 2001 e 2002, secretário de Estado da Administração Local de Durão Barroso, entre 2002 e 2004, e secretário-geral do PSD, de 2004 e 2005, e, novamente, a partir de 2010.

É o actual ministro dos Assuntos Parlamentares no governo de coligação PSD-CDS liderado por Pedro Passos Coelho.

É membro da Maçonaria.
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MensagemAssunto: Re: MIGUEL RELVAS - O POLVO   MIGUEL RELVAS - O POLVO EmptyQua Fev 01, 2012 1:27 pm

A ignorância e as mentiras de Miguel Relvas

29 de Outubro de 2011

Como seria de prever, o Governo já começou a preparar-nos, lentamente, para o fim definitivo dos subsídios de Férias e de Natal. Primeiro, foi Vítor Gaspar a falar, de forma inusitada, em «vários anos» de cortes, dando a entender que seriam mais de dois. Seguiu-se-lhe Miguel Relvas a preparar o terreno para Pedro Passos Coelho, como sempre a desdizer tudo o que andou a dizer nos últimos anos.

No meio disto tudo, as declarações de Miguel Relvas, para além de profundamente demagógicas, revelam um ministro que não sabe do que fala – e quem não sabe é ignorante – e que falseia a verdade em vários pontos. Ora, quem falseia a verdade mente. E quem mente é mentiroso.

Diz Miguel Relvas que há muitos países que só têm 12 vencimentos, citando a propósito a Holanda, a Inglaterra e a Noruega. E não se percebendo como afirmação tão momentosa não mereceu mais comentários por parte da nossa Comunicação Social, só se pode considerar lamentável que, na ânsia de enganar os contribuintes, os nossos governantes não se importem de passar por ignorantes.

Como Miguel Relvas deve saber, o rendimento do trabalho em todos os países é anual – aliás, é assim que se calcula o IRS. O que existe são formas diferentes de o distribuir durante o ano. Em Portugal, por exemplo, o rendimento anual é distribuído, ou era, por 14 meses.

Quanto aos exemplos dados por Miguel Relvas, chegam a roçar o ridículo. Nem de propósito, falha em todos eles.
Em Inglaterra, o rendimento anual é dividido por 52 semanas e não por 10, 12, 14 ou 16 meses. 52 semanas, senhor ministro.

Na Holanda, os trabalhadores têm direito a Subsídio de Férias, correspondente a 8% do salário anual. Ou seja, caso se tenha trabalhado um ano inteiro, recebe-se um pouco menos de um mês de salário no mês de Junho, para além do mês de férias pagas.

Na Noruega, o rendimento anual é realmente pago em 12 meses. No entanto, o valor do IRS é dividido por 11 meses, sendo que os trabalhadores por conta de outrém recebem, no mês de férias, o ordenado isento de impostos. Ora, não é isto um subsídio de férias?

Para além das mentiras e da ignorância confessa, nota-se no meio disto tudo uma demagogia profunda. Como é possível querer comparar os salários dos portugueses (salário médio anual de 11 689 euros) com os salários de países como a Holanda (23 022 euros), a Noruega (22 263 euros) ou o Reino Unido (22 185 euros)? E ainda por cima querer cortar definitivamente uma parte significativa desse rendimento anual?

O Governo até pode ter legitimidade, o que duvido, para impor este tipo de medidas. Que não faziam parte do Programa de Governo ou do acordo com a Troika. O que não pode é mentir descaradamente aos portugueses e continuar a fazê-lo constantemente como se nada fosse. É que ainda não passaram 5 meses e já estamos fartos destas mentiras. E que tal mentiras novas?

(Ricardo Santos Pinto)
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MensagemAssunto: Re: MIGUEL RELVAS - O POLVO   MIGUEL RELVAS - O POLVO EmptyQua Fev 01, 2012 1:29 pm

Miguel Relvas elogia "juventude bem preparada" que emigra

07.01.2012

O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, defendeu hoje que Portugal deve “olhar para outros mundos” e menos para a Europa e valorizou a existência de uma nova emigração protagonizada por uma “juventude bem preparada”.

“Se nós olharmos para a nossa história, sabemos que sempre que nos encostaram ao oceano foram os momentos de maior glória da nossa história”, disse Miguel Relvas.

Na sua opinião, “a verdade é que nos últimos 20 anos estivemos demasiado preocupados com a Europa”.

Ressalvando que os portugueses “não devem deixar de olhar para a Europa”, o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares disse que “Portugal é forte quando olha para o mundo”, acrescentando que “a vocação do Atlântico Sul é a vocação da nossa história”.

Para o governante, que falava nos Paços do Concelho de Penela, vive-se “um tempo de incerteza em Portugal como em toda a Europa” e o país “precisa necessariamente de exportar e precisa de encontrar novos mercados”.

Importa, no entanto, que esses mercados não sejam “os que vivem hoje no mesmo mar de incertezas em que nós nos encontramos”, referindo que a situação de Espanha deve preocupar Portugal.

Miguel Relvas recordou a sua recente viagem a Moçambique e disse ter apreciado em Maputo, em contacto com jovens licenciados portugueses que trabalham no país, a sua maneira de “ver o mundo com outros olhos” e a sua “capacidade de se adaptarem” a novas realidades.

“Temos uma adaptabilidade de tal forma que nos permite estarmos nas Américas, na Ásia ou nas Áfricas como estamos no nosso continente ou no nosso país”, afirmou.

“Está na hora e na altura de sabermos aproveitar essa condição natural” dos portugueses, pois “foi também por dificuldades que vivemos à época que nós fomos à vida, à procura de outros mundos e de outros mercados”, no século XV, disse.

Ao conversar com jovens portugueses, em Maputo, “tive grande orgulho naquilo que vi e ouvi”, perante um “outro tipo de emigração”, diferente da dos anos 60, com destino à Europa.

“Esta é uma emigração muito bem preparada. Nós investimos significativamente nos últimos 20 anos numa geração e hoje não lhes damos aquilo de que eles precisam, que é o emprego”, referiu.

Em Moçambique, com aqueles jovens, Miguel Relvas disse ter ficado “com a sensação de que pátria deles é o momento onde estão, a circunstância em que estão”.

O ministro visitou o concelho de Penela, ao abrigo de um programa que incluiu visitas ao Centro de Estudos de História Local e Regional Salvador Dias Arnaut, ao SmARTES – Casa das Indústrias Criativas e ao Penela Presépio, uma iniciativa que tira partido das condições naturais e patrimoniais desta vila muralhada cuja fundação é anterior à da nacionalidade.

(Lusa)
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