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 OS PARTIDOS POLÍTICOS - O CANCRO DA DEMOCRACIA

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MensagemAssunto: Re: OS PARTIDOS POLÍTICOS - O CANCRO DA DEMOCRACIA   OS PARTIDOS POLÍTICOS - O CANCRO DA DEMOCRACIA - Página 2 EmptySex Ago 20, 2010 12:12 pm

Democracia ateniense...

Enquanto a democracia contemporânea em geral considera o governo um corpo formado por representantes eleitos, e o "povo" (geralmente) como um conjunto de cidadãos próprios de uma nação, homens e mulheres, acima dos 18 anos, os atenienses consideravam o "governo" como sendo a assembléia (ekklesia) que tomava decisões diretamente (sem intermédio de representantes) e o "povo" (geralmente) como os homens atenienses alfabetizados maiores de 18 anos.


Eu também acho que as pessoas deviam ser "habilitadas para votar". Não acho justo o meu voto ter o mesmo valor do voto do analfabruto que vai votar em quem o Padre da Freguesia manda...
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Anarca

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MensagemAssunto: Re: OS PARTIDOS POLÍTICOS - O CANCRO DA DEMOCRACIA   OS PARTIDOS POLÍTICOS - O CANCRO DA DEMOCRACIA - Página 2 EmptySex Out 08, 2010 7:00 pm

O esfomeado tiririca Ricardo "O Palhaço" Gonçalves

Pois bem...

...isto vai de mal a pior. Já não chegavam as medidas estupidas de um governo estupido liderado por incompetentes...

E ainda nos insultam!!!

Ainda nos chamam de BURROS!!!

Ricardo "O Palhaço" Gonçalves insultou todos aqueles Portugueses que lutam para sobreviver às medidas coveiras do pinóquio. Este Zézé tem a lata de dizer que não tem dinheiro para comer pois também lhe retiraram 5% do ordenado. E diz mais... "acham que 60€ de ajudas de custo dá para tudo?".

Vejam bem:

Pensava que nada me podia surpreender na política, mas eis que um deputado me acorda para a triste realidade: Portugal. O absurdo é o limite. O horizonte da estupidez ganha novos desígnios e contornos todo o santo dia. Ao deputado Ricardo Rodrigues dos gravadores junta-se agora o deputado Ricardo Gonçalves das refeições.
Se o primeiro meteu gravadores no bolso. Este afirma que o que lhe põem no bolso não chega para tudo, mesmo que seja um valor a rondar os 3700€/ mês. Uma miséria. "Se abrissem a cantina da Assembleia da República à noite, eu ia lá jantar. Eu e muitos outros deputados da província. Quase não temos dinheiro para comer" Correio da Manhã (vou fazer uma pausa para ir buscar uns kleenex...)
O corte de 5% nos salários irá obrigá-lo, como "deputado da província", a apertar o cinto e consequentemente o estômago, levando-o a sugerir com ironia mas com seriedade (!?) a abertura da cantina da AR para poder jantar. Uma espécie de Sopa dos Pobres mas sem pobres e sem vergonha. Só com políticos, descaramento e sopa.
"Tenho 60 euros de ajudas de custos por dia. Temos de pagar viagens, alojamento e comer fora. Acha que dá para tudo? Não dá" Valerá a pena acrescentar alguma coisa? Não me parece. Só dizer que as almôndegas que comi ao jantar não se vão aguentar no estômago durante muito tempo depois de ter feito copy/paste desta declaração
Mas continuando a dar voz ao Sr. Deputado: "Estamos todos a apertar o cinto, e os deputados são de longe os mais atingidos na carteira". Pois é, coitadinhos, andam todos a pão e água. Alguns são meninos para largar os bifes do Gambrinus.
Bem sabemos que os grandes sacrificados do novo pacote de austeridade do Governo vão ser os senhores deputados. Ninguém tinha dúvidas quanto a isto. E ajuda a explicar o "aperto de coração" que o Primeiro-Ministro sentiu ao ter de tomar estas "medidas duras". Sabia perfeitamente que ao fazê-lo estava a alterar os hábitos alimentares do Sr. Deputado Ricardo Gonçalves, o que é lamentável.
Que tal um regresso à província com o ordenado mínimo e um pacote senhas do Macdonalds? Ser deputado não é o serviço militar obrigatório. Pela parte que me toca de cidadão preocupado está dispensado. Não o quero ver passar necessidades.
Há quem sobreviva com pensões de valor equivalente a 4 dias de ajudas de custo do senhor deputado. Quem ganha o ordenado mínimo está habituado a privações, paciência. Agora com 3700€ por mês e 60€/dia de ajudas compreendo que seja mais difícil saber onde cortar. Podíamos começar por cortar na pouca-vergonha. Mas isso seria pedir demais.
In Expresso

(Democracia em Portugal)
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MensagemAssunto: Re: OS PARTIDOS POLÍTICOS - O CANCRO DA DEMOCRACIA   OS PARTIDOS POLÍTICOS - O CANCRO DA DEMOCRACIA - Página 2 EmptySex Out 15, 2010 1:42 pm

ACABEM COM OS PARTIDOS...

"O espírito de partido cria interesses próprios de partido, e exerce sobre toda a actividade mental uma acção perturbadora. E no que vai dito considera-se apenas a melhor hipótese possível: a hipótese, puramente teórica e verbal, de o partido se não engrossar com a malta dos pescadores de todas as águas, que fariam do movimento apenas mais um anzol para pescar na vasa podre do País o peixe dourado das suas ambições. O mais belo movimento de salvação nacional arriscar-se-ia assim a ser pervertido e falsificado pela massa ignata [sic; ignara?] dos sectários, não tardando a ser reduzidos ao silêncio e a ser sacrificados os apóstolos da salvação.

Estou a ver uma objecção aflorar aos lábios do leitor: «O que diz dos partidos políticos não se pode aplicar de pleno direito a todo e qualquer grupo? Não se sobreporão em nenhum caso os interesses do vosso grupo aos interesses do País?»

Mas não querendo nós, em caso algum, deter, como grupo, a governança da nação, quando e como podiam os interesses do nosso grupo colidir com os interesses gerais do País? A minha sinceridade intelectual obriga-me a responder que tal caso era possível. Seria possível, por exemplo, que o estabilismo mental, que o amor às nossas ideias, nos levasse a defendê-las tão afincadamente que a nossa propaganda resistisse à demonstração da sua falsidade ou da sua inconveniência. Esta e muitas outras hipóteses são absolutamente plausíveis quando não abandonamos o campo das simples possibilidades lógicas.

Temos, pois, que um grupo como o que constituímos na Seara Nova pode, em princípio, ser levado à defesa de ideias, de homens e de processos políticos que estejam em conflito com os interesses da nação. O que não se pode, porém, deixar de reconhecer é que as possibilidades desse facto estão aqui reduzidas a um mínimo que não se encontra realizado nos partidos políticos. Um grupo não partidário vale o que valem os seus homens; um partido político, pelo contrário, cria vícios e defeitos próprios.

Cremos, pois, ter demonstrado que, dado um mesmo grupo de homens, esse grupo dá mais garantias de desinteresse conservando-se completamente fora de todas as facções do que arrebanhando-se num partido político. A consciência dos interesses nacionais é assim menos refractada que através dum meio puramente partidário.

Mas há mais. A missão que a Seara Nova quer exercer na sociedade portuguesa tem de ser realizada em parte por homens de espírito científico, educados nas disciplinas do pensamento crítico, e por isso fundamentalmente incapazes de se arregimentarem em qualquer facção. Nunca em caso algum esses homens seriam homens de partido. Nunca em caso algum eles poriam, acima das suas convicções, das suas dúvidas ou das suas reservas mentais, qualquer dogma político ou qualquer autoridade partidária.

Mas, mesmo na hipótese de nos resolvermos a constituirmo-nos em partido político, nem por isso deixava de subsistir a necessidade de existir acima dele e de todos os outros partidos um órgão supremo da consciência nacional, em que todos fossem avaliados, comparados e discutidos, e que constituísse, por assim dizer, o tribunal da opinião para que houvesse sempre apelação e agravo.

Ora é este supremo órgão directivo, inspirador e orientador da opinião pública, formado por cabeças e não por espadas, que nós precisamos, antes de mais nada, constituir em Portugal. Enquanto isso se não fizer, o corpo da nação será sem alma e sem vontade, sem rumo e sem destino.

Constituindo-nos em partido político seria novamente errar o caminho - seria frustrar mais uma vez todas as esperanças de renovação nacional.

(Raul Proença, Seara Nova, nº 2, 5-11-1921; in Raul Proença, Antologia, I, prefácio, selecção e notas de António Reis, Lisboa, Ministério da Cultura, 1985, pp.266-269.)
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MensagemAssunto: Re: OS PARTIDOS POLÍTICOS - O CANCRO DA DEMOCRACIA   OS PARTIDOS POLÍTICOS - O CANCRO DA DEMOCRACIA - Página 2 EmptyQui Out 28, 2010 9:30 pm

Estava eu a pensar...
Tenho um cão que dorme em média 20 horas por dia. Ele tem toda a comida preparada. Pode comer qualquer coisa que lhe apeteça. A comida é-lhe dada sem custo.
Vai ao veterinário uma ou duas vezes ao ano, ou quando necessário, sempre que algum mal lhe aparece. E não paga nada por isso, e nada lhe é pedido.
Mora numa zona central, com boa vizinhança e numa casa que é o que ele necessita, mas não precisa limpar nada. Se ele fizer porcaria, alguém limpa.
Escolhe os melhores lugares da casa para fazer a sua soneca, e recebe essas acomodações completamente grátis.
Vive que nem um rei e sem que isso lhe acarrete qualquer despesa extra.
Todos os seus custos são pagos por pessoas que têm de sair de casa para ganhar a vida todos os dias.
Eu estive a pensar sobre isto, e de repente veio-me à idéia...
O meu cão será deputado?!!!...
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MensagemAssunto: Re: OS PARTIDOS POLÍTICOS - O CANCRO DA DEMOCRACIA   OS PARTIDOS POLÍTICOS - O CANCRO DA DEMOCRACIA - Página 2 EmptyTer Nov 02, 2010 3:55 pm

Se (por utopia) a partidocracia não existisse…

01.11.2010

O sistema eleitoral seria diferente e todos os deputados emanariam de círculos uninominais. As figuras gradas do regime teriam de dispersar o lobbying por 230 deputados; os banqueiros não iriam à Lapa, talvez fossem a S. Bento, mas lá não teriam 1 interlocutor isolado, mas 230; a Comissão Europeia ou Ângela Merckel teriam outros cuidados a pressionar uma Instituição com uma legitimidade idêntica ou até superior à sua.

As pressões existiriam, tal como hoje, mas a dispersão a que seriam obrigadas torná-las-ia mais visíveis. Muitos deputados claudicariam perante elas, mas todos sofreriam naturais e permanentes contra-pressões do seu eleitorado, na generalidade contra o aumento de impostos. Os eleitores teriam não só a arma da pressão, mas também a da sanção, o voto. A disciplina partidária seria letra morta, numa votação do orçamento os interesses (e o bolso) dos representados sobrepor-se-iam a qualquer veleidade ideológica.

Poderes dispersos geram naturalmente contra-poderes, uma regra de ouro que os centralistas bem conhecem. Num Parlamento eleito sob outro sistema mais representativo, haveria pressões e em muito maior número. Mas haveria sempre um orçamento aprovado e sem as lamúrias hipócritas de que se tratava de um mau orçamento.

(Blasfémias)
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MensagemAssunto: Re: OS PARTIDOS POLÍTICOS - O CANCRO DA DEMOCRACIA   OS PARTIDOS POLÍTICOS - O CANCRO DA DEMOCRACIA - Página 2 EmptyTer Jan 04, 2011 10:48 pm

Marinho Pinto: Não há partidos interessados em combater a corrupção

04.01.2011

Bastonário da Ordem dos Advogados considera que o financiamento dos partidos é "uma das principais causas da corrupção".

O bastonário da Ordem dos Advogados considera que "não há nenhum partido político verdadeiramente interessado no combate à corrupção" e alerta que o financiamento dos partidos é "uma das principais causas da corrupção" em Portugal.

"Os partidos gastam muito acima da capacidade contributiva dos seus militantes e apoiantes e hoje, seja nas câmaras [municipais], seja no poder central, o financiamento dos partidos é uma das causas graves da violação dos deveres funcionais e da própria corrupção", disse António Marinho Pinto em entrevista à agência Lusa.

Marinho Pinto, que na quarta-feira toma posse para um segundo mandato no cargo, considerou que ocorrem "casos verdadeiramente escandalosos" na sociedade portuguesa, mas que os "partidos encobrem" ou de falam às vezes, mas "devagarinho" e "ao de leve".

(Expresso)
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