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 MAGOS E BRUXOS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

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Anarca

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MensagemAssunto: Re: MAGOS E BRUXOS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE   MAGOS E BRUXOS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE - Página 2 EmptySex Dez 04, 2009 9:51 pm

Salomão

filho do Rei David com Bate-Seba, tornou-se no terceiro rei de Israel (reino ainda unificado) e reinou durante quarenta anos. O nome Salomão ou Shlomô , que em hebraico deriva da raiz Shalon, que significa "paz", tem o significado de "Pacifico". Foi adicionalmente chamado de Jedidias pelo profeta Natã, nome que em hebraico significa "Amado de IHVH". (II Samuel 12:24, 25)Foi ele quem ordenou a construção do Templo de Jerusalém, também conhecido como o Templo de Salomão.

Salomão notabilizou-se pela sua grande sabedoria, prosperidade e riquezas abundantes, bem como um longo reinado sem guerras.

Salomão sucedeu a seu pai, David, no trono de Israel, em cerca de 997 a. C.

Depois de guiar o seu povo com grande sabedoria, e depois de construir o grande Templo de Jerusalém, ( do qual nos dias de hoje resta apenas um muro, chamado «muro das lamentações»), Salomão foi um grande praticante de magia negra. Há relatos que indicam que Salomão , no seu tempo, terá sido o rei mais rico á face da terra e que, ainda hoje e em termos comparativos, seria muito mais rico e poderoso que qualquer chefe de estado existente.Há quem afirme que a sua enorme fortuna advem do poder de Deus, enquanto que outros defendem que advem do seu profundo conhecimento de magia negra e demoniologia, sendo que teria sido do controlo sobre os demónios que Salomão ganhou a sua incomensurável riqueza.

O Rei Salomão prestou culto e praticou artes magicas ligadas a Deuses que mais tarde vieram a ser classificados como demónios, tais como os Astarote (dos sidônios), Moloque (dos amonitas), e Camós (dos moabitas), aos quais edificou altares e santuários no Monte das Oliveiras. (I Reis 11:1,2; Neemias 13:26) Salomão prestou culto e praticou artes magicas relacionadas com Astarte, uma Deusa reconhecida pelos fenícios, sidónios, sumérios acádios, e mesmo egípcios e gregos. Os seus rituais desta deusa a que Salomão cedeu a sua devoção e artes de magia, eram multiplos, passando por ofertas corporais de teor sexual, libações, e também a adoração das suas imagens ou ídolos. O seu principal culto ocorria no equinócio da primavera e era altura de grandes celebrações à fertilidade e sexualidade. A sexualidade e o erotismo ligados á pratica do seu culto fazia dela uma deusa muito adorada entre os povos da altura, e o rei Salomão acabou por adorar esta deusa (1Reis 11:15), contrariando o seu Deus
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MensagemAssunto: Re: MAGOS E BRUXOS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE   MAGOS E BRUXOS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE - Página 2 EmptySáb Dez 05, 2009 11:37 pm

São Cipriano

A lenda de São Cipriano - O Feiticeiro - confunde-se com um outro célebre Cipriano imortalizado na Igreja Católica, conhecido como Papa Africano. Apesar do abismo histórico que os afasta, as lendas combinam-se e os Ciprianos, muitas vezes, tornam-se um só na cultura popular. É comum encontrarmos fatos e características pessoais atribuídas equivocadamente. Além dos mesmos nomes, os mártires coexistiram, mas em regiões distintas.

Cipriano – O Feiticeiro - é celebrado no dia 2 de Outubro. Foi um homem que dedicou boa parte de sua vida ao estudo das ciências ocultas. Após deparar-se com a jovem (Santa) Justina, converteu-se ao catolicismo. Martirizado e canonizado, sua popularidade excedeu a fé cristã devido ao famoso Livro de São Cipriano, um compilado de rituais de magia.

A fantástica trajetória do Feiticeiro e Santo da Antioquia, representa o elo entre Deus e o Diabo, entre o puro e o pecaminoso, entre a soberba e a humildade. São Cipriano é mais que um personagem da Igreja Católica ou um livro de magia; é um símbolo da dualidade da fé humana.

O Feiticeiro

Filho de pais pagãos e muito ricos, nasceu em 250 d.C. na Antioquia, região situada entre a Síria e a Arábia, pertencente ao governo da Fenícia. Desde a infância, Cipriano foi induzido aos estudos da feitiçaria e das ciências ocultas como a alquimia, astrologia, adivinhação e as diversas modalidades de magia.

Após muito tempo viajando pelo Egito, Grécia e outros países aperfeiçoando seus conhecimentos, aos trinta anos de idade Cipriano chega à Babilônia a fim de conhecer a cultura ocultista dos Caldeus. Foi nesta época que encontrou a bruxa Évora, onde teve a oportunidade de intensificar seus estudos e aprimorar a técnica da premonição. Évora morreu em avançada idade, mas deixou seus manuscritos para Cipriano, dos quais foram de grande proveito. Assim, o feiticeiro dedicou-se arduamente, e logo se tornou conhecido, respeitado e temido por onde passava.

A Conversão Cristã

Vivia em Antioquia a bela e rica donzela Justina. Seu pai Edeso e sua mãe Cledonia, a educaram nas tradições pagãs. Porém, ouvindo as pregações do diácono Prailo, Justina converteu-se ao cristianismo, dedicando sua vida as orações, consagrando e preservando sua virgindade.

Um jovem rico chamado Aglaide apaixonou-se por Justina. Os pais da donzela (também convertidos à fé Cristã) concederam-na por esposa. Porém, Justina não aceitou casar-se. Aglaide recorreu a Cipriano para que o feiticeiro aplicasse seu poder, de modo que a donzela abandonasse a fé e se entregasse ao matrimônio.

Cipriano investiu a tentação demoníaca sobre Justina. Fez uso de um pó que despertaria a luxúria, ofereceu sacrifícios e empregou diversas obras malignas. Mas não obteve resultado, pois Justina defendia-se com orações e o Sinal da Cruz.

A ineficácia dos feitiços fez com que Cipriano se desiludisse profundamente perante sua fé e se voltasse contra o demônio. Influenciado por um amigo cristão de nome Eusébio, o bruxo converteu-se ao cristianismo, chegando a queimar seus manuscritos de feitiçaria e distribuir seus bens entre os pobres.

Os Fantasmas

Em um capítulo de seu livro, Cipriano narra um episódio ocorrido após sua conversão:

"Numa noite de sexta-feira, caminhava por uma rua deserta quando se deparou com quatorze fantasmas. Essas aparições eram bruxas que imploravam ajuda. Cipriano respondeu-lhes que havia se arrependido de sua vida de feiticeiro, e que havia se tornado temente a Jesus Cristo. Logo depois caiu em sono profundo, e sonhou que a oração do Anjo Custódio o livraria daqueles fantasmas. Ao despertar teve uma breve visão do Anjo. Assim, auxiliado pela oração de São Gregório e do Anjo Custódio, esconjurou e livrou a alma atormentada das bruxas."

A Morte

As notícias da conversão e das obras cristãs de Cipriano e Justina, chegaram até o imperador Diocleciano que se encontrava na Nicomédia. Assim, logo foram perseguidos, presos e torturados. Frente ao imperador, viram-se forçados a negar a fé cristã. Justina foi chicoteada, e Cipriano açoitado com pentes de ferro. Não cederam.

Irritado com a resistência, Diocleciano ainda lançou Cipriano e Justina numa caldeira fervente de banha e cera. Os mártires não renunciaram, e tampouco transpareciam sofrimento. O feiticeiro Athanasio (que havia sido discípulo de Cipriano) julgou que as torturas não surtiam efeito devido a algum sortilégio lançado por seu ex-mestre. Na tentativa de desafiar Cipriano e elevar a própria moral, Athanasio invocou os demônios e atirou-se na caldeira. Seu corpo foi dizimado pelo calor em poucos segundos.

Após este fato, o imperador Diocleciano finalmente ordenou a morte de Justina e Cipriano. No dia 26 de Setembro de 304, os mártires e um outro cristão de nome Teotiso, foram decapitados às margens do Rio Galo da Nicomédia. Os corpos ficaram expostos por 6 dias, até que um grupo de cristãos recolheu e os levou para Roma, ficando sob os cuidados de uma senhora chamada Rufina. Já no império de Constantino, os restos mortais foram enviados para a Basílica de São João Latrão.

O Livro

O famoso Livro de São Cipriano foi redigido antes de sua conversão, mas o mistério que envolve a vida do Santo interfere também em seu livro. Uma parte dos manuscritos foi queimada por ele mesmo. A questão é que não se sabe quando, e por quem os registros foram reunidos e traduzidos do hebraico para o latim, e posteriormente levados para diversas partes do mundo.

No decorrer dos anos, o conteúdo sofreu alterações significativas. Houve uma adaptação de acordo com as necessidades e possibilidades contemporâneas; além da adequação necessária na tradução para os vários idiomas. Esses fatores colocam em dúvida a fidelidade das versões recentes, se comparadas às mais antigas.

Atualmente, não é possível falar do Livro, mas sim dos Livros de São Cipriano. As edições capa preta e capa de aço; ou aquelas intituladas como o autêntico, o verdadeiro, ou o único, enfatizam um mesmo acervo mágico central, e ainda exaltam o cristianismo e a vitória do bem sobre o mal. Porém, existem grandes diferenças no conteúdo. Enquanto alguns exemplares apresentam histórias e rituais inofensivos, outros apelam para campos negativistas e destrutivos da magia.

Num aspecto geral, encontra-se instruções aos religiosos para tratar de uma moléstia, além de cartomancia, esconjurações e exorcismos. A Oração da Cabra Preta, Oração do Anjo Custódio e outras da crença popular também são inclusas (Magnificat, Cruz de São Bento, Oração para Assistir aos Enfermos na Hora da Morte, etc.). Além dos rituais de como obter um pacto com o demônio, como desmanchar um casamento e da caveira iluminada com velas de sebo.
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