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 ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA

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MensagemAssunto: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptyDom Jul 19, 2009 3:49 pm

Alberto João Jardim diz que caso Pinho parecia coisa de "meninos na Assembleia da República"

Alberto João Jardim recusou comentar a demissão do ministro Manuel Pinho mas brincou com a situação, dizendo que o que viu na televisão, pareceu-lhe que se tratava de "uns meninos que fizeram gestos malcriados" no Parlamento.

Comentar Artigo Aumentar a fonte do texto do Artigo Diminuir a fonte do texto do Artigo Ouvir o texto do Artigo em formato �udio "Eu fiz dois voos, cheguei aqui, a Faro, liguei a televisão e não percebi nada. Uma história qualquer de gestos e eu a pensar «deve ser hoje o dia da educação na Assembleia da República» e foram uns meninos que foram lá e fizeram gestos malcriados, qualquer coisa esquisita que aconteceu", disse aos jornalistas, momentos antes de participar no comício do arranque da pré-campanha de Macário Correia para a Câmara de Faro.

Mais tarde, acrescentou Alberto João, "vi o ministro `SS` a dizer que pedia desculpa não sei de quê, e pensei: «Mais uma trapalhada destes tipos»".

(Público)
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptyDom Jul 19, 2009 5:10 pm

Citações de Alberto João Jardim:

«Não me surpreende que, dentro dessa cultura pidesca, [o PS] também queira obrigar as pessoas a votar se as pessoas não querem vota»
DN 17.Junho.2009

«Continentais que não gostam de trabalhar não são bem vindos»
Sic Notícias 14.Mar.2009

«Se fosse noutro país o Governo já tinha caído [caso Freeport]»
Sic Notícias 1.Fev.2009

«Com o dinheiro, algum à custa da Madeira, esperava-se um resultado mais substancial»
(comentando a vitória de Carlos César nos Açores)
CM 21.Out.2008

«[Sócrates] é pessoa sem vergonha»
Correio da Manhã online, 22 Set.2008

«Se o povo da Madeira amanhã quiser a independência, ai eu sou o primeiro a estar ao lado do Povo»
Sic Notícias 15.Jan.2008

«Eu creio que é uma legislação que faz Portugal continuar a copiar o fundamentalismo que em certas matérias se apossou na nossa civilização»
(sobre a nova lei do tabaco)
A Uniao 2.Jan.2008

«Onde é que está esse sacana [Marques Mendes]? é tão pequenino que ninguém o vê.»
PÚBLICO 30.Julho.2007

«Se pisei o risco, não o ultrapassei, mas tenho mais a fazer do que me preocupar com o que diz o Marcelo»
referindo-se a Marcelo Rebelo de Sousa, que não concorda com o sistema de inaugurações de manhã e à tarde na pele de presidente do Governo Regional e comícios à noite como candidato do PSD.
in 'portugaldiario.iol.pt' 01.Maio.2007

«Estamos subordinados às patetices que se fazem em Lisboa»
SIC Notícias, 14.Jan.2007

«Olha, pois eu cresci com a Comunicação Social quase toda contra mim»
contrapondo a jornalista que lhe lembrava que muitos políticos cresceram à sombra da C.S. SIC Notícias, 14.Jan.2007

«Hoje, o Sócrates é o Vasco Gonçalves nº2»
SIC Notícias, 14.Jan.2007

«Essa estória que há liberdade de imprensa em Portugal é uma treta»
SIC Notícias, 14.Jan.2007

«Meus senhores, eu já estou farto de vos dizer que não me incomodem a falar nem de medíocres, nem de colaboracionistas, nem de gente rasca como o PS. Não me falem nessas coisas.»
in "Jornal da Madeira, 15 de Agosto de 2006"

«Não sou uma besta»
in revista ÚNICA, 02.10.2004

«Magoa-me ser tratado como um boçal»
in revista ÚNICA, 02.10.2004

«Há uns bastardos da comunicação social do continente - digo bastardos para não dizer filhos da puta - que aproveitaram este ensejo para desabar ódio sobre a minha pessoa.»
Alberto João Jardim, Presidente do Governo Regional da Madeira - SIC (Junho 2005).

«Se eu fosse mulher, sentia-me ofendido, porque hoje em Portugal as mulheres já mostraram o que valem, já deram a entender, e já o povo percebeu, que as mulheres não precisam dessa esmola para nada».
Referindo-se à Lei da Paridade, promulgada por Cavaco Silva, Jornal da Madeira on-line, 9.08.2006

«O Miguel Sousa Tavares do ponto de vista de isenção, e no tocante à Madeira, é um biltre.»
TV Guia, Julho 2006
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptySeg Jul 20, 2009 11:52 pm

Jardinices

A anunciada proposta de lei de revisão constitucional do inefável Alberto João, como carinhosamente o tratam os seus amigos e seguidores, tendo claramente um gato dentro, não perde tempo a esconder-lhe o rabo. Louvemos-lhe a franqueza. Jardim quer ser, com direito a veto por causa das moscas, presidente da região, e é lícito pensar que já alimentava tal ideia na cabeça quando deixou antever, tempos atrás, ainda que com um cauteloso grau de nebulosidade vocabular, o seu abandono da política, dando-nos um gosto que afinal, como as rosas de Malherbes, viria a durar pouco. A inteligência de Jardim não é nada do outro mundo, mas, em compensação, a sua esperteza parece não ter limites. Como limites parece não ter a nossa ingenuidade. Imaginar aquele Berlusconi madeirense fora dos salões e dos gabinetes reservados do poder era o que se poderá chamar um não-ser absoluto, uma contradição em termos. Jardim nasceu para mandar e mandará até ao seu último suspiro. Detestando Portugal como detesta, nunca aceitaria ser presidente da República, bastar-lhe-á sê-lo de Madeira, Porto Santo e Selvagens. No fundo, o que a proposta de lei pretende é estabelecer em Portugal uma constituição configurada à sua própria medida, isto é, curta, redonda, sem bicos.

Uma das pontas incómodas que o querido “leader” madeirense desejaria capar é o negregado comunismo. Receio bem que venha a partir os dentes no intento. Os comunistas têm uma longa e dura experiência de vida na clandestinidade, ilegalizá-los equivaleria a ter de levantar todas as pedras espalhadas por esse Portugal fora para ver se haveria algum escondido debaixo delas. O mais interessante nas próximas horas será o festival de falsos patrotismos que explodirá na Assembleia Regional, com os oradores abraçados às insígnias locais e algum possível espezinhamento e queima da bandeira das quinas por causa dos dois terços de cor vermelha que congestionam ainda mais as rubicundas faces de Jardim. Também será interessante ver como Manuela Ferreira Leite, esse lince da política continental, descalçará esta bota. Recomendo aos meus quatro leitores que estejam atentos aos acontecimentos. Vão ter algo que contar aos seus netos.

Publicado em O Caderno de Saramago
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptySex Jul 31, 2009 2:28 pm

Programa do PS é "insultuoso"

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, comentou o programa eleitoral do PS para dizer que se trata de "um insulto ao povo madeirense".

'O programa que o PS apresenta para a Região Autónoma da Madeira é nada! Como tal, um insulto ao povo madeirense, epigrafado, hipocritamente de aprofundar a autonomia', escreveu o também líder do PSD/Madeira num artigo de opinião publicado esta sexta-feira no ‘Jornal da Madeira'.

No artigo, Jardim considerou que as linhas programáticas do PS constituem 'uma provocação insultuosa ao povo madeirense' e que 'mantêm a violação dos compromissos do Estado para com a Madeira', além de serem uma 'ameaça às instituições de governo próprio da região', prevendo imposições à Assembleia Legislativa da Madeira.

Sobre as devoluções do património à Madeira, o presidente do Governo Regional considerou que 'os socialistas, usurpadores, limitam-nas aos desafectos, aos não utilizados e aos abandonos, em suma, só o pode ou em ruínas'.

Jardim criticou ainda o PS por ser 'centralizado, jacobino, colonialista, que tem a lata de escrever que sempre esteve associado de forma decisiva à Autonomia Política Insular', mas, escreveu o líder social-democrata, esteve 'associado a contrariá-la'.

(Correio da Manhã)
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptySex Jul 31, 2009 7:33 pm

Jardim acusa Sócrates de “dar cabo” de Portugal com “a política de Salazar”

Alberto João Jardim classificou ontem José Sócrates de ser “um homem sem vergonha” que continua a “mentir aos portugueses” e “a fazer promessa que dão para rir”. Acusou ainda o primeiro-ministro de estar a “dar cabo disto com a política de Salazar” e de “roubar a Madeira”, com a colaboração do “inqualificável e incompetente Teixeira dos Santos”, ministro das Finanças.

Na festa do Chão da Lagoa, marcada pela ausência de Manuela Ferreira Leite, o líder dos sociais-democratas madeirenses, num discurso cuja única novidade foi ser mais curto do que é habitual, desafiou o PSD nacional a “abandonar o politicamente correcto” e de “ter a coragem e visão para mudar Portugal”.

Manuela Ferreira Leite, na brevíssima mensagem ontem lida pelo secretário-geral Marques Guedes, considerou que o PSD-Madeira, “símbolo de confiança no futuro”, “é fundamental” na tarefa do partido para vencer as próximas eleições. A presidente social-democrata - cujo nome quando referido pelo seu representante na festa mereceu alguns apupos, mais tarde reparados com aplausos pedidos por Jardim - justificou com “motivos inultrapassáveis” a ausência na festa onde, disse, “teria tido o maior gosto” em estar.

Marques Guedes que classificou de “extraordinária” a festa e de “magnífica” a obra de Jardim na Madeira, partilhou com “o mar de gente” presente a sua “convicção de que o PSD vai ganhar as próximas eleições”, para pôr fim à actual “governação ruinosa para a Madeira e para Portugal”.

(Correio da Manhã)
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptyQua Ago 19, 2009 4:14 pm

Alberto João Jardim "solidário" com Manuela Ferreira Leite na escolha dos candidatos a deputados

Alberto João Jardim saiu em defesa de Manuela Ferreira Leite. O líder do PSD na Madeira, Alberto João Jardim, não percebe as críticas à lista de candidatos a deputados e diz que quem discorda deve demitir-se.

Jardim diz que quem não está de acordo com listas do PSD deve demitir-se

Foi sempre das vozes mais críticas contra a liderança de Manuela Ferreira Leite. No ano passado, nem sequer a convidou para a festa do PSD no Chão da Lagoa, na Madeira, por achar que Ferreira Leite não tinha capacidade para vencer as eleições.

Agora, o presidente do Governo Regional da Madeira declarou apoiar a lista de candidatos a deputados aprovada terça-feira pelo Conselho Nacional do PSD e manifestou a sua solidariedade para com Manuela Ferreira Leite.

"Eu nestas coisas, quando é de fazer listas, eu costumo dizer: quem não está de acordo demite-se. Estou de acordo com as listas aprovadas no Conselho Nacional do Partido e estou totalmente solidário com a líder nacional do partido, fazendo votos que ela meta este país na ordem, que isto está uma bandalheira", declarou.

Jardim concorda com as listas de que ele próprio faz parte e não percebe a polémica em torno da exclusão de Pedro Passos Coelho.

"Não vejo por que é que ele havia de fazer parte das listas, não vejo. As listas obedecem a um critério de qualidade e de lealdade", disse.

Lealdade para com a líder que Jardim não vê em Passos Coelho,
adversário de Ferreira Leite nas eleições para a liderança do PSD, no ano passado.

As mesmas eleições em que Alberto João Jardim acusou Ferreira Leite de ser a candidata do regime e do sistema.

Agora que é candidato a deputado pela Madeira, Jardim volta a falar em solidariedade com Manuela Ferreira Leite para responder ao PS, que o acusou de ser um candidato virtual.

Alberto João Jardim lidera a lista de deputados à Assembleia da República pela Madeira. Mas mesmo que seja eleito deputado, Jardim já disse que não sai do governo regional.

(Lusa)
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptyTer Nov 17, 2009 12:53 pm

Jardim diz-se pouco interessado com «o que se passa na Sicília hispânica»

O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, disse hoje não estar interessado em saber o que se passa na 'Sicília hispânica' quando confrontado com o caso 'Face Oculta'

«Eu estou preocupado e empenhado é com o povo madeirense e com a Madeira, o que se passa na Sicília hispânica é um problema daquela gente que eu não tenho nada com isso, nem quero saber daquilo para nada», declarou. Alberto João Jardim fez esta observação no final de uma reunião do Governo Regional com a Câmara Municipal de Santa Cruz para programar as obras no concelho.

O processo Face Oculta investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas, havendo 15 arguidos, incluindo o presidente da REN-Redes Eléctricas Nacionais, José Penedos, e Armando Vara, que suspendeu as suas funções de vice-presidente do Millenium/BCP.

(Lusa / SOL)
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptyTer Jan 05, 2010 12:00 am

(Recordar é viver)

Madeira - Jardim reclama afastamento de figuras do PSD nacional que desejem a vitória de Sócrates

14.12.2008 - 09h24 Lusa

O presidente do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, avisou ontem que não admite que existam pessoas ao mais alto nível no partido que possam desejar a vitória de José Sócrates para defenderem os seus interesses económicos.

Alberto João Jardim apelou ainda às bases para fazerem uma limpeza desses personagens, promovendo o ressurgimento do velho PPD de Sá Carneiro e de Cavaco Silva.

“O PSD-M não admite que haja grupos ao mais alto nível dentro do PSD que querem a vitória de Sócrates para defenderem os seus interesses económicos”, disse Jardim no comício que marcou a festa de Natal do partido na Madeira.

“Eu faço, daqui, em nome do PSD-Madeira, um apelo às bases do partido para que se livrem dessa gente toda, para que afastem as personagens dos últimos anos e meses e que façam um ressurgimento do partido: o velho PPD-PSD de Sá Carneiro e de Cavaco Silva”, declarou. Na sua opinião, “o PPD pode ganhar as eleições, o PPD pode correr com o Sócrates”.

Alberto João Jardim salientou ainda que 2009 será um ano difícil, considerando que os socialistas preparam “novas vinganças” contra a Madeira, pelo que é “vital correr com o Sócrates para o futuro dos portugueses”. Por isso, as palavras de ordem para 2009 serão “resistir, lutar e trabalhar”, prometeu.
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptyTer Jan 12, 2010 10:57 pm

(Recordar é viver)

O Circo Madeirense...

"Um homem de cadeira de rodas eléctrica, com uma criança ao colo, tenta atropelar o orador. A polícia mete-se a meio.”

Era só mais uma corrida às inaugurações. Mas, no final da tarde de ontem, a PSP teve de intervir durante o discurso de Alberto João Jardim no nó que liga a via rápida ao Bairro da Nazaré. Baltazar Aguiar, candidato do PND, não admitiu que Jardim se referisse à sua família. Em alto e bom som, interrompeu o discurso oficial e chamou "mentiroso" a Jardim. A multidão exaltou-se e os agentes da polícia tiveram de fazer segurança aos homens da Nova Democracia.

A manhã correra bem a Alberto João Jardim. No Seixal, num acto benzido pelo padre da freguesia, abrira as portas da nova junta e piscinas, com foguetes e buffet oferecido à população pela construtora. Chegados à segunda inauguração, centenas de pessoas enchem os passeios. No meio da multidão os candidatos do PND, mais o actor que interpreta Manuel do Bexiga, aquecem os ânimos. Jardim finge que nada se passa, mas as "bocas" lançadas pela personagem não deixam dúvidas. Uma jovem ameaça "aquelas bestas com uma porrada" e, de imediato, passa à agressão. A polícia intervém.

Já no palco, Jardim, na qualidade de presidente do governo demissionário, decide homenagear aqueles que "foram enxovalhados por alguns que, na Madeira, ganharam fortunas à custa dos trabalhadores madeirenses". Lembrou os homens que "plantaram a cana-de-acúçar e que a entregavam no engenho do Hinton, deitados no muro da ribeira, com a balança que era do patrão e que pagava o que queria".

Nesta altura percebe-se que o discurso vai azedar. Um dos elementos da PND presente na inauguração, Jorge Welsh, é herdeiro dos Hinton. Mas o pior estava para vir quando Jardim se dirige "aos colonos do Baltazar que não remiam a terra", sendo preciso "ir para tribunal para que a terra fosse entregue" a quem a trabalhava.

"Evoco todos esses trabalhadores humilhados e ofendidos por famílias que deviam ter vergonha do passado e ter honra na Madeira Nova." De repente, uma voz saída da multidão grita: "Mentiroso, mentiroso. Você é um mentiroso", sobrepondo-se às palavras de Jardim.

É Baltazar Aguiar, candidato do PND, cunhado de Manuel Monteiro e filho do primeiro líder do CDS/ /PP regional, o advogado Baltazar Aguiar, que não admite a referência de Jardim à sua família.

A confusão instala-se. Baltazar continua. Jardim mal consegue acabar o discurso. A PSP cerca os homens do PND. Ao mesmo tempo, Baltazar diz que Jardim "está a insultar milhões de madeirenses", pois na ilha, "incluindo na família dele [Jardim], houve colonos e senhorios". "A minha família foi colona e senhoria. É uma vergonha que este senhor, 30 anos depois de Abril, venha virar o povo contra o povo. E que a cinco dias das eleições se façam inaugurações eleiçoeiras para insultar as pessoas."

Um homem de cadeira de rodas eléctrica, com uma criança ao colo, tenta atropelar o orador. A polícia mete-se a meio. Jardim está afastado. Diz que não se apercebeu de nada. Segue para a terceira inauguração, a de uma ETAR no Caniçal.

Depois, mete-se num avião para Porto Santo. Deixa de ser presidente do governo para ser líder do PSD no comício da noite.

(Diário de Notícias)
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptySex Jan 15, 2010 12:51 am

Biografia simplificada do A. J. Jardim

É licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, tendo sido professor nos ensinos técnico e secundário. É professor convidado da Universidade Independente de Lisboa.

Foi director do Centro de Formação Profissional da Madeira, assim ingressando na função pública, a cujos quadros pertenceu, depois de concluído o estágio de advocacia. Por ter passado à situação de aposentado, já não faz parte dos quadro do CFPM.

Como jornalista , foi director do diário Jornal da Madeira e ainda colabora semanalmente com este matutino. Também é colaborador de vários meios de comunicação social nacionais, regionais e de países de emigração portuguesa.

Foi dirigente cooperativo e, nessa qualidade, administrador de empresas, pertence aos corpos gerentes de várias instituições de solidariedade social, sendo ainda presidente da direcção da "Fundação Social Democrata da Madeira", embora sem funções executivas.

Cumpriu o serviço militar como Oficial de Acção Psicológica em Lisboa, e na Madeira.

Co-fundador na Madeira do Partido Social Democrata, vem presidindo às suas Comissões Políticas Regionais, integrou as respectivas Comissões Políticas Nacionais, incluso como vice-presidente de uma, sendo actualmente vogal por inerência, tendo sido presidente da Mesa do Congresso Nacional do referido Partido. É presidente honorário da Juventude Social Democrata da Madeira.

É vice-presidente do Partido Popular Europeu.

Vem sendo sucessivamente eleito deputado à Assembleia da República e à Assembleia Legislativa da Madeira, onde esteve um ano e meio como líder da sua bancada, mas desde então optou sempre pelo cargo de Presidente do Governo Regional, que exerce desde Março de 1978. Nesta qualidade, é membro do Conselho de Estado, do Conselho Superior de Defesa Nacional e do Conselho Superior de Segurança Interna, da República Portuguesa.

É membro do Comité das Regiões da União Europeia, do qual foi já Vice-Presidente (2000 e 2001), tendo representado Portugal no Conselho Consultivo da Política Regional e Local da Comunidade Europeia, que antecedeu aquele. Desde 1978 membro do Congresso dos Poderes Locais e Regionais do Conselho da Europa, onde preside à delegação portuguesa.

Foi o presidente da Conferências das Regiões Periféricas da União Europeia, entre 1978 e 1996, da qual é agora Presidente Honorário.

É membro-fundador da Assembleia das Regiões da Europa, a cujo “bureau” já pertenceu.

É doutorado «honoris causa» em Ciências Políticas pela Universidade de S. Cirilio (Itália).

Contraditório e fortemente autonomista, constrói um projecto de desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira (o qual atingiu níveis nunca antes vistos na história do arquipélago); embora sendo uma personalidade polémica, e sendo acusado por vezes de autoritarismo, corrupção, silenciamento da oposição e de utilização do seu cargo para a obtenção de fins pessoais, tem governado sempre com maioria absoluta, legitimada democraticamente.

Em 19 de Fevereiro de 2007, apresentou a demissão do cargo de Presidente do Governo Regional em protesto contra a nova Lei de Finanças Regionais que o governo de José Sócrates apresentou. A sua renúncia levou o Presidente da República a dissolver a Assembleia Legislativa da Região, após parecer do Conselho de Estado e a convocar eleições antecipadas para 6 de Maio de 2007.
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptySex Abr 09, 2010 11:31 am

Algumas declarações de Alberto João Jardim, sobre o Presidente da República...

"Cavaco Silva é um tecnocrata, um político muito caloiro.
Vejo nele um bom ministro, mas não lhe reconheço capacidade para chefiar um governo"
1982, AGOSTO

"Não é fácil esta relação financeira com o governo da República [chefiado por Cavaco Silva].
Pensar que vai aparecer um primeiro-ministro, seja de que partido for,
a dizer que está perdoada a dívida da Madeira, sem mais nem menos,
isto é acreditar que o Céu vai transferir-se para a Terra.
Isso não vai acontecer, não acredito no perdão da dívida".
1991, NOVEMBRO

"A ida do prof. Cavaco para Belém seria nociva ao País e ao PSD"
1993, NOVEMBRO

"Não é com as caras de ministros do último governo de Cavaco Silva
que se vai fazer a renovação do PSD"
1996, JANEIRO

"Marcelo está a conduzir bem o partido.
Isso não podia continuar num certo dogmatismo e na teimosia política
que marcou desastrosamente os últimos dois anos do cavaquismo"
1996, DEZEMBRO

"Para voltar aos tempos do cavaquismo, só por cima do meu cadáver.
Os fantasmas do cavaquismo não assustam, têm é de ser exorcizados de vez"
1996, DEZEMBRO

"As nossas lutas [pela autonomia] tiveram obstacularização dentro do nosso partido no tempo de Cavaco Silva e dos seus colegas de direcção"
1998, FEVEREIRO

"Se é para voltar ao cavaquismo, serei oposição dentro do partido"
1999, MARÇO

"Ele [Cavaco] não gosta muito da minha maneira de fazer política,
pois enquanto esteve no poder nunca me convidou para colaborar
em qualquer actividade partidária. Não me fez falta nenhuma".
2000, ABRIL

"É natural que eles queiram ver-se livres de mim.
Dentro do PSD cavaquista não morrem de amores por mim"
2001, OUTUBRO

"Só o facto de Cavaco Silva não gostar que ele seja o líder do PSD
é mais uma razão para eu apoiar Santana Lopes"
2004, JANEIRO

"Se Santana Lopes não avançar para Belém, Cavaco Silva não terá caminho livre",
2004, MAIO

"Não gostava de ver Cavaco Silva como candidato do PSD à Presidência da República"
2004, OUTUBRO

Cavaco Silva teve um comportamento "inqualificável" e proferiu declarações que "prejudicam o PSD e causam instabilidade no país".
"Em democracia os maus políticos são aqueles que são rejeitados pelo povo (…)
o povo já o rejeitou numas eleições presidenciais".
2004, DEZEMBRO

Cavaco Silva “é um homem do sistema (…)
Não espere que alguém do partido na Madeira se levante cedo para ir pedir os votos nele”.
2004, DEZEMBRO

"Estou farto deste PSD e ideologicamente num campo oposto às opções neoliberalistas e cavaquistas"
2005, FEVEREIRO

[Como Cavaco] "diz que a Constituição não é um problema do País,
ninguém levanta aqui o rabo da caminha para trabalhar para o cavalheiro" [nas presidenciais]
2005, JUNHO

“A atitude do professor Cavaco justifica a abertura de um processo disciplinar que, se houver vergonha, culmina com a expulsão do senhor Silva”
2005, FEVEREIRO

Cavaco Silva “apesar de ter uma maioria absoluta, deixou as Forças Armadas e as forças de segurança no estado subversivo em que se encontra.
Deixou a Educação no estado decadente e sem valores em que se encontra, a justiça com a falta de credibilidade que tem. E a cultura foi o que se viu.
Nas áreas que eram essencialmente políticas não mexeu uma palha”.
2005, AGOSTO

(João Heitor)

PS - Eles que são do mesmo partido é que se devem conhecer...
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptyDom Abr 11, 2010 10:01 pm

Jardim volta a recusar comemorações do 25 de Abril

O parlamento da Madeira volta este ano a não celebrar o 25 de Abril. O PSD chumbou o requerimento feito pelo PCP para celebrar esta "data marcante da História" que permitiu a Portugal dar "um salto a nível político, social e económico e que foi igualmente preponderante na conquista da autonomia das regiões autónomas".

A maioria social-democrata de Jardim alega que as comemorações do 25 de Abril “devem realizar-se na Assembleia da República"

A maioria social-democrata que inclui anualmente na agenda parlamentar uma sessão solene do 25 de Novembro, alega que as comemorações do 25 de Abril “devem realizar-se, com toda a dignidade, na Assembleia da República". Tem sido assim nos últimos anos, com o PSD a rejeitar idênticas propostas apresentadas pelo PS e BE com o argumento de que “a Madeira não teria a autonomia política que tem se não fosse o 25 de Abril” e de que “a autonomia é fruto da revolução de Abril, da democracia e da liberdade”.

A queda do antigo regime já foi, por decisão de Alberto João Jardim, assinalada no dia 24 e no dia seguinte ao da revolução dos cravos. “Todos nós devemos fazer um esforço para que grandes mudanças, não um 25 de Abril mas um 26 de Abril, sucedam neste país”, declarou o presidente do governo madeirense, na passada quarta-feira, num congresso de reumatologistas.

Em 2001, ano em que o PSD decidiu celebrar o “dia seguinte” com uma sessão solene na Assembleia da Madeira, o líder insular reclamou a mudança do regime democrático e da Constituição da República. “Sou um homem do 26 de Abril, do que está para vir”, justificou então Jardim que, declarando não pactuar com a “aldrabice montada institucionalmente em Portugal”, acusou “a direita e o centro de serem colaboracionistas com este regime”.

Quando em 1995 o PSD celebrou, pela primeira vez, o 26 de Abril no parlamento, toda a oposição regional, do CDS/PP ao BE, não compareceu à sessão e justificou a ausência numa conferência de imprensa conjunta, dada no salão nobre e interrompida por um estranho corte de luz, acto imediatamente assinalado pelos deputados com a “Grândola, vila morena”, cantada às escuras.

A celebração em 2003 foi marcada pela cena protagonizada por Coito Pita que, antes de usar da palavra, em nome do PSD, atirou para o chão um cravo vermelho deixado pelo orador do PS na tribuna, em homenagem aos capitães de Abril. O deputado social-democrata aproveitou a intervenção para acusar “Lisboa, a República e a Assembleia da República de continuar a impôr à Madeira um regime colonialista, como o fizeram com as ex-províncias ultramarinas”

Em 2006, Jardim, na qualidade de presidente do governo, decreta tolerância de ponto no dia 24 de Abril e diz recusar “partilhar sessões evocativas com cavernícolas políticos”. Justificou aquele o novo “feriado” referindo que “o povo madeirense fez de 30 anos de autonomia uma homenagem ao 25 de Abril, com o seu trabalho e derrotando as canalhices da pseudo-esquerda local”.

Ao justificar a abolição da sessão comemorativa no parlamento regional, a partir de 2005, Jardim invocou "a falta de nível" das intervenções da oposição. Segundo o líder madeirense, "o 25 de Abril merece outra dignidade que não aquela cagada".

No ano passado, o PND realizou um simulacro de “rendição de Jardim à democracia e ao 25 de Abril de 1974”. Com quatro viaturas militares na entrada da Quinta Vigia, residência oficial do presidente do governo madeirense, os dirigentes daquele partido pretenderam chamar a atenção para o regime político “ditatorial vigente há mais de 30 anos” na região.

“O problema de não comemorar o 25 de Abril é pouco relevante. O mais grave é não se praticar o 25 de Abril, é não termos um 25 de Abril na Madeira”, concluiu o líder do PND, Baltazar Aguiar.
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptyTer Abr 20, 2010 2:08 pm

Madeira: Jardim, Sócrates, fundos e catástrofes

Como, após um desastre natural, se arranjam mil milhões e, entre adversários, se forja uma amizade

É raro duas partes saírem realmente satisfeitas de uma negociação difícil. Todavia, foi o que aconteceu na Madeira. José Sócrates e Alberto João Jardim competiam nos sorrisos e nos elogios que dirigiam um ao outro. Estariam ambos felizes? Era improvável, mas verdade. A famosa Festa da Flor, pretexto para mostrar ao mundo que a Madeira está pronta para voltar a receber os milhares de turistas que sustentam a sua economia, serviu simultaneamente de pano de fundo à dura negociação entre o governo regional e o da República.

As obras de reconstrução da Madeira estavam a decorrer a uma velocidade extraordinária, mas não havia dinheiro. E a continuação dos trabalhos a bom ritmo estava seriamente posta em causa sem uma injecção grande de liquidez.

Ontem, após a corrida matinal de Sócrates pela marginal do Funchal, o primeiro-ministro e o presidente do governo regional deram uma conferência de imprensa em que anunciaram o resultado das negociações da véspera: a reconstrução vai custar 1.080 milhões de euros. Desses, o Estado português vai contribuir com 740 milhões. O restante, ou seja 330 milhões, será financiado pelo governo da Madeira. Sendo assim, de que riam, Alberto João Jardim e José Sócrates, visivelmente contentes? Parecia que, assim de repente, Portugal já não estava à beira da falência e que a tensão criada pelo ministro Teixeira dos Santos em torno da aprovação da Lei das finanças regionais, que esteve no centro de um verdadeiro braço de ferro entre a Madeira e o PS nacional, não passara de um ligeiro amuo...

Com felicidade mútua Jardim e Sócrates tinham uma boa razão para festejar. Pelo lado do Estado português, além do empréstimo de 250 milhões pedidos ao Banco Europeu de Investimentos, as próprias transferências feitas pelo Orçamento de Estado (200 milhões nos próximos três anos) não serão contabilizadas para o défice do Estado. Ou seja, como num truque de magia, Sócrates ajuda a Madeira, endivida-se, mas simultaneamente "limpa" das contas do défice não só os empréstimos contraídos em função da catástrofe, mas também as transferências do Orçamento de Estado que, em termos normais, seriam contabilizadas para o cálculo da dívida pública.

E depois, há o banho de multidão, que nunca é de mais para um político. E do qual Sócrates já precisava. No dia em que começaram os trabalhos da comissão parlamentar de inquérito ao negócio PT/TVI, José Sócrates foi aplaudido em todos os trajectos a pé que fez no Funchal. Os homens do primeiro-ministro exultavam. Finalmente, um banho de multidão. E logo na Madeira!

Onde param as doações generosas?

Os trabalhos de reconstrução do Funchal e da muito afectada Ribeira Brava têm decorrido a uma velocidade vertiginosa, que todos admiram. Porém, a verdade é que o dinheiro começava realmente a faltar dado que, até agora, o governo regional não recebera um euro a mais. Aliás, curiosamente, os milhões que a generosidade portuguesa canalizou para as entidades na Madeira não entram no orçamento da reconstrução. Poucas são as entidades que contribuem financeiramente para obras, sendo a maioria das verbas da solidariedade canalizadas para o realojamento e apoio social às populações. Assim, o governo de Alberto João precisava, e precisa, de uma urgente injecção de fundos. Tem, agora, razões para comemorar. Como disse ontem ao i o vice-presidente do governo regional da Madeira: "Os dois governos restabeleceram o diálogo e a normalidade que deve imperar entre as instituições democráticas". E, na opinião de João Cunha e Silva, "há todas as condições para que esse clima se mantenha".
Foi assim, a curta história de uma viagem que acabou entre brindes e que deixa a José Sócrates uma certeza: já chegámos á Madeira!

(Jornal i)
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptyDom maio 16, 2010 12:12 am

Alberto João Jardim acusa direcção do PSD de "levar o PS às costas"

14.05.2010

Alberto J. Jardim está solidário, apesar de não concordar com o caminho escolhido que é o aumento de impostos. Um caminho que o Governo seguiu com a ajuda do PSD, lembra João Jardim, para quem Pedro Passos Coelho leva o Governo socialista, não ao colo, mas às costas.
Um recado que surge após o pedido de desculpa do líder do PSD.

(Jornal de Notícias)
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptySex Jul 09, 2010 4:53 pm

Pedro Santana Lopes apresenta biografia «Alberto João Jardim. O rei da madeira»

8.7.2010

Pedro Santana Lopes apresenta, esta quinta-feira, às 18h30, a biografia «Alberto João Jardim. O rei da madeira» de Maria Henrique Espada, na livraria Bulhosa Entrecampos.

Sinopse:

Em Coimbra, a animação era uma constante. O Barão, alcunha pela qual Alberto João Jardim era conhecido desde os tempos de liceu, estava sempre no centro da festa. Os estudos, esses, ficavam para trás e foram concluídos a custo. Quem não lhe vaticinava grande futuro enganou-se. De professor de liceu e colunista pouco conhecido do Jornal da Madeira, apontado muitas vezes como próximo do regime de Salazar, Alberto João Jardim transformou-se, quatro anos depois do 25 de Abril de 1974, no incontestado presidente do Governo Regional. A jornalista Maria Henrique Espada traça o retrato político e pessoal do homem que está há 32 anos no poder na Madeira. Nesta biografia não autorizada, ficamos a conhecer a sua ligação à fundação do PPD/Madeira, o apoio que teve do bispo e da Igreja, a sua acção como líder parlamentar, os bastidores do seu primeiro governo, o papel fundamental, embora inadvertido, na ascensão de Cavaco Silva em 1985 e as suas hesitações e ambições de se tornar líder do PSD Nacional. De verbo fácil, rápido e inspirado, exagerado, controverso, com capacidade de executar, ainda que recorrendo à dívida para se financiar, descarado e com uma enorme capacidade negocial e reivindicativa, Alberto João Jardim é uma figura incontornável da política portuguesa. Por si, já passaram vários presidentes, primeiros-ministros e ministros. Jardim cruzou-se com praticamente todos os protagonistas da História portuguesa do pós-25 de Abril e ele permanece.

(Lux)
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptyQua Jul 21, 2010 11:38 am

Revisão Constitucional - Jardim agradece se for expulso do PSD

Alberto João Jardim declarou esta terça-feira estar «frontalmente contra» a proposta de revisão constitucional do PSD de Pedro Passos Coelho e disse que o partido fazia um favor se o expulsasse
«Esta não é a ideologia do meu PSD. Estou frontalmente contra e estou no direito de estar contra. Expulsem-me, que é um favor que me fazem», disse o líder do PSD-Madeira aos jornalistas, em S. Vicente, à margem da cerimónia de entrega de duas viaturas aos bombeiros.

O líder madeirense considerou ser «inaceitável» que o PSD não tenha aceitado «transplantar o projecto da Assembleia Legislativa da Madeira» para a proposta nacional de revisão constitucional.

Pelo que, garantiu, «a Madeira irá apresentá-la autonomamente» na Assembleia da República.

«Estamos a caminhar para um partido cada vez mais diferente entre a Madeira e o PSD nacional», disse.

Jardim declarou rejeitar «o despedimento sem justa causa», incluído na proposta de revisão constitucional do PSD.

Entre as razões para discordar do projeto do PSD, defendeu que «o Estado tem que ter responsabilidades para com as classe mais desfavorecidas, nos domínios da saúde da e educação» e referiu entender que «qualquer mudança de governo tem que estar sujeita ao povo português».

O líder madeirense já tinha considerado «absurda» a proposta de existir apenas um representante da República para as duas regiões autónomas, que também consta da proposta do PSD nacional.

Lusa / SOL
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptyQua Jul 21, 2010 1:06 pm

5 revelações sobre Alberto João Jardim

19.07.2010

Alberto João é mediático e conhecido de todos. Mas uma biografia não autorizada revela factos surpreendentes no percurso do líder da Madeira.

A vida de Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim, de 67 anos e há 32 no poder na Madeira, é contada pela jornalista Maria Henrique Espada na biografia não autorizada que acaba de lançar, "Alberto João Jardim - O Rei da Madeira". Alguns aspectos menos conhecidos:

1 - O primeiro discurso político público foi em honra de Salazar

Fê-lo quando tinha 18 anos, no dia 28 de abril de 1961, por ocasião do 72º aniversário de Salazar. Foi na sede da Liga 28 de Maio, na sessão organizada pela Mocidade Portuguesa, que geria a residência de estudantes de Lisboa onde Alberto João vivia.

2 - Demorou 13 anos a licenciar-se

Licenciou-se em Direito em 1973, 13 anos depois de ter iniciado o curso. Acabou-o estando já na Madeira, e como trabalhador estudante, com média final de 11 valores.

3 - Chorou com um raspanete aos 32 anos

Em 1975, quando era diretor do "Jornal da Madeira", o presidente da Junta de Planeamento, brigadeiro Carlos Azeredo, ficou furioso com a cobertura a uma conferência de imprensa sua. Chamou-o, deu-lhe uma descompostura, e ameaçou até dar-lhe um coice.

4 - Ponderou integrar a rede armada na Madeira no PREC

No 11 de março de 1975 e no 25 de novembro do mesmo ano, período conhecido por PREC (Processo Revolucionário Em Curso), pensou aderir a uma rede armada que o PPD Madeira tinha organizado na ilha, para resistir no caso de se instalar um regime comunista no continente.

5 - Foi o único político português fotografado em cuecas

Foi em 1997, no Carnaval da Madeira, que ele criou na ilha e de que é um dos animadores. A fotografia, tirada quando mudava de roupa para participar no desfile, apareceu no extinto jornal "Tal & Qual".

(Expresso)
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptyQua Jul 21, 2010 1:08 pm

Ao discursar em memória de salazar no dia em que este completava 72 anos, o dr alberto joão mostrou que respeitava os mais velhos, o que só lhe fica bem.
Ao arrastar a sua licenciatura durante 13 anos para usufruir em pleno das farras de lisboa e coimbra nos anos 60, só demonstrou que era esperto.
Ao chorar com um raspanete de um arcaísmo castrense que não sabia distinguir um quilo de arroz de um jeep, só demonstrou que é emotivo e custou-lhe a engolir o sapo, o que revela dignidade.
Ao ponderar entrar numa rede armada no PREC só demonstrou que os tinha grandes e pretos.
E ao se deixar ser fotografado em cuecas só demonstrou que um indivíduo bem resolvido com a sua sexualidade e com a sua aparência de cuecas.
Em resumo, eu que não gostava lá muito do homem comecei a não desgostar completamente do mesmo. Para além do mais é do psd, ainda que do psd madeira que é uma espécie de ppd que discursa à direita e governa à esquerda e por isso não é lá muito psd.

(Expresso - AvôMetralha)
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptyQua Out 06, 2010 7:00 pm

A. J. Jardim - "Portugal precisa de uma IV República”

06.10.2010

O presidente da Madeira apelou ontem à criação da IV República em Portugal, porque as três primeiras foram "uma tristeza".

"Hoje, cem anos após a proclamação da República, e ao fim de três Repúblicas, eu tenho que gritar bem alto, dizendo a Lisboa que estamos disponíveis mas, para isso, tenho que terminar as minhas palavras dizendo viva a IV República", afirmou Alberto João Jardim, na inauguração de uma escola na freguesia de São Jorge, um investimento de quatro milhões de euros.

"Portugal precisa de uma IV República porque, isto, que se está fazendo, vai nos empurrar cada vez mais para o abismo", sustentou.

Para Alberto João Jardim, o começo da I República foi "um regime muito triste, mas a segunda República também foi muito triste, um regime ditatorial, a ditadura do Estado Novo, foi uma ditadura que vai contra qualquer princípio civilizacional, vai contra qualquer ideal republicano (...)", afirmou

"E esta terceira República é outro desastre, porque nos trouxe à situação em que nos encontramos, completamente desesperada, para a qual os autonomistas social-democratas da Madeira há 20 anos vínhamos avisando e dizendo que as coisas iam chegar a um ponto insuportável. Em Lisboa ninguém quis ouvir", sublinhou.

Por isso, declarou Alberto João Jardim "é que, hoje, centenário da República, eu olho para Lisboa e digo basta, não, não e não, não estamos mais para aturar isto", acentuando que "a desgraça é quem trouxe Portugal para esta situação, e a desgraça para a Madeira é que se mantenha um Governo que tem um ministro das Finanças que passa a vida a tomar decisões contra o povo madeirense".

"Eu estou, aqui, com grande respeito pelos ideias republicanos mas abominando os três regimes republicanos que temos suportado desde 1910", concluiu.

(Diário Económico)
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptySáb Out 09, 2010 2:13 pm

Opiniões de A. J. Jardim, sobre o actual Presidente da República...

"Cavaco Silva é um tecnocrata, um político muito caloiro.
Vejo nele um bom ministro, mas não lhe reconheço capacidade para chefiar um governo"
1982, AGOSTO

"Não é fácil esta relação financeira com o governo da República [chefiado por Cavaco Silva].
Pensar que vai aparecer um primeiro-ministro, seja de que partido for,
a dizer que está perdoada a dívida da Madeira, sem mais nem menos,
isto é acreditar que o Céu vai transferir-se para a Terra.
Isso não vai acontecer, não acredito no perdão da dívida".
1991, NOVEMBRO

"A ida do prof. Cavaco para Belém seria nociva ao País e ao PSD"
1993, NOVEMBRO

"Não é com as caras de ministros do último governo de Cavaco Silva
que se vai fazer a renovação do PSD"
1996, JANEIRO

"Marcelo está a conduzir bem o partido.
Isso não podia continuar num certo dogmatismo e na teimosia política
que marcou desastrosamente os últimos dois anos do cavaquismo"
1996, DEZEMBRO

"Para voltar aos tempos do cavaquismo, só por cima do meu cadáver.
Os fantasmas do cavaquismo não assustam, têm é de ser exorcizados de vez"
1996, DEZEMBRO

"As nossas lutas [pela autonomia] tiveram obstacularização dentro do nosso
partido no tempo de Cavaco Silva e dos seus colegas de direcção"
1998, FEVEREIRO

"Se é para voltar ao cavaquismo, serei oposição dentro do partido"
1999, MARÇO

"Ele [Cavaco] não gosta muito da minha maneira de fazer política,
pois enquanto esteve no poder nunca me convidou para colaborar
em qualquer actividade partidária. Não me fez falta nenhuma".
2000, ABRIL

"É natural que eles queiram ver-se livres de mim.
Dentro do PSD cavaquista não morrem de amores por mim"
2001, OUTUBRO

"Só o facto de Cavaco Silva não gostar que ele seja o líder do PSD
é mais uma razão para eu apoiar Santana Lopes"
2004, JANEIRO

"Se Santana Lopes não avançar para Belém, Cavaco Silva não terá caminho livre"
2004, MAIO

"Não gostava de ver Cavaco Silva como candidato do PSD à Presidência da República"
2004, OUTUBRO

Cavaco Silva teve um comportamento "inqualificável" e proferiu declarações que "prejudicam o PSD e causam instabilidade no país".
"Em democracia os maus políticos são aqueles que são rejeitados pelo povo (…)
o povo já o rejeitou numas eleições presidenciais".
2004, DEZEMBRO

Cavaco Silva “é um homem do sistema (…)
Não espere que alguém do partido na Madeira se levante cedo para ir pedir os votos nele”.
2004, DEZEMBRO

"Estou farto deste PSD e ideologicamente num campo oposto às opções neoliberalistas e cavaquistas"
2005, FEVEREIRO

[Como Cavaco] "diz que a Constituição não é um problema do País,
ninguém levanta aqui o rabo da caminha para trabalhar para o cavalheiro" [nas presidenciais]
2005, JUNHO

“A atitude do professor Cavaco justifica a abertura de um processo disciplinar que, se houver vergonha, culmina com a expulsão do senhor Silva”
2005, FEVEREIRO

Cavaco Silva “apesar de ter uma maioria absoluta, deixou as Forças Armadas e as forças de segurança no estado subversivo em que se encontra.
Deixou a Educação no estado decadente e sem valores em que se encontra, a justiça com a falta de credibilidade que tem. E a cultura foi o que se viu.
Nas áreas que eram essencialmente políticas não mexeu uma palha”.
2005, AGOSTO

PS - Eles lá sabem...
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptySáb Nov 27, 2010 8:08 pm

Jardim: Deus repôs parte do que os socialistas roubaram na Madeira

27.11.2010

O presidente do Governo madeirense afirmou este sábado que o grupo de apostadores que ganhou mais de 50 milhões de euros do jackpot do Euromilhões foi como a "mão de Deus" a "repor o que os socialistas roubaram na Zona Franca".

Alberto João Jardim falava no Funchal, à margem da sessão solene do Dia Nacional dos Engenheiros. Para o líder madeirense, esta noticia "foi a sua alegria de hoje, ainda por cima para pessoas carenciadas". "Foi como se me tivesse saído a mim o Euromilhões", disse.

"Vejo nisto a mão de Deus. Os socialistas roubaram-nos na Zona Franca e Deus depôs parte daquilo que eles nos roubaram", argumentou.

(Correio da Manhã)
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MensagemAssunto: Re: ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA   ALBERTO JOÃO JARDIM - O SOBA DA MADEIRA EmptyQui Dez 16, 2010 6:27 pm

João Jardim: Portugal não está a viver uma democracia, mas um regime de pensamento único

16.12.2010

O presidente do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou hoje que Portugal "não está numa democracia, mas num regime de pensamento quase único".

Jardim discursou, sem limite de tempo, durante cerca de duas horas no encerramento da discussão na generalidade do Plano e Orçamento Regional para 2010, numa das poucas presenças do executivo madeirense na Assembleia Legislativa da Madeira.

"Nós não estamos numa democracia em Portugal. Estamos num regime de quase pensamento único, em que as pessoas que se opõem ao sistema político são marginalizadas", declarou.

E acrescentou: "Convençam-se de uma vez por todas que nós não estamos numa democracia em Portugal, o que se passa é o seguinte, a opinião pública é controlada".

Jardim começou o longo discurso por elogiar a remodelação feita no edifício do parlamento regional, fazendo votos que seja o local para a tomada de "futuras decisões históricas".

Disse que se assiste em Portugal a um "processo de subversão da sociedade portuguesa, mantendo-se o reforço do Estado, destruindo o poder de compra dos cidadãos e as PME". Segundo o líder madeirense, "a Madeira não está controlada", razão pela qual se "gasta milhões numa campanha contra a Madeira porque esta região é contra o regime político".

Jardim declarou "não aceitar a continuidade de um governo que não em categoria para lá estar". Criticou também a campanha contra a Zona Franca, que considerou um "autêntico escândalo", sublinhando que as empresas se não forem os benefícios fiscais vão para outras praças financeiras "Estamos metidos num país sem credibilidade externa e com um ministro da Finanças que odeia a Madeira e faz uma guerra pessoal e politica contra a região", apontou.

Jardim censurou também o "Estado conservador em termos constitucionais e desconfiado em relação as autonomias regionais".

Segundo o governante insular, é necessário "provocar a revisão constitucional", adiantando que "se não se fizer é preciso uma grande reflexão sobre os futuros caminhos da Madeira", sem por em causa a solidariedade nacional.

Segundo Jardim, "a Madeira está hoje numa situação colonial", pelo que "desafiou os que têm dúvidas sobre o que quer o povo madeirense" a viabilizar um referendo.

Defendeu ainda mais competências fiscais e económicas, sustentando que "o Estado português é incapaz de resolver os problemas em que meteu os portugueses e a Madeira conseguiu nos últimos 30 anos mostrar ser capaz de encontrar soluções".

"Estas transferências que estamos a pedir não significam mais encargos para a República e para o povo português, mas poderes para esta Assembleia, até para fugirmos à arbitrariedade de Lisboa", referiu

O presidente do Governo madeirense frisou que a União Europeia precisa "melhorar supervisão financeira, ter um sistema de gestão de crises e deve fazer uma legislação absolutamente nova para o sistema financeiro", realçando ou se verifica uma "grande alteração no sistema financeiro europeu ou continuamos a ir para o fundo".

Salientou que este Orçamento Regional "é apenas uma peça, uma consequência de uma conjuntura de roubo e perseguição contra a Madeira". E concluiu: "há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não".

(Lusa)
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