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 A ECONOMIA...

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Anarca

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MensagemAssunto: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptySex Ago 28, 2009 1:19 pm

Em Novembro de 2007, no Vaga Liberdade, transcrevi 4 artigos sobre Economia...

Penso que vale a pena recordar...
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptySex Ago 28, 2009 1:20 pm

É a Economia - I

Agosto 2007...

Só agora todos ficam boquiabertos ao constatarem o facto das empresas de credito de alto risco (subprime) terem sobrevivido os ultimos meses artificialmente com injecções de capital provenientes dos grandes bancos da praça, ávidos de investirem em tao lucrativo sector.

E há muitos meses que aqui alerto detalhadamente para o crash do imobiliario e do subprime nos EUA e desde o inicio deste blog em 2004 que alerto mais generalisticamente para um crash financeiro de proporçoes inimaginaveis que aí está para vir.

Esta é a primeira grande tempestade de um inverno que se aproxima a passos largos e avassaladoramente pesados.

Assim, avizinham-se mais surpresas para os media e publico em geral para os próximos meses.

O espalhar da crise para os mercados de crédito comuns é inevitável ao invés do que disse o secretário do Tesouro norte americano que deveria agora ser confrontado com tais afirmações.

De facto, o subprime falido estava suportado por divida à banca comum que agora também fica vulneravel perante tal terramoto.

Juntem agora a falta de liquidez destes bancos que necessitam como de pão para a boca de novos clientes num mercado já saturado e em declinio, com a necessidade de controlar melhor a concessão de crédito e apertar as regras para não cair no mesmo erro das subprime.

Inevitavel portanto o alastramento.

Alem disso, esta crise lança o fantasma do risco nos mercados, levando os investidores, especuladores ou o que lhes quiserem chamar a correr menos riscos e a tornar o mercado financeiro muito menos liquido exactamente numa altura em que este necessitava do contrário.

Por isso, a economia americana vai começar a viver um periodo em que todas as opçoes que pode tomar sao más.

Como se nao bastasse os chineses, atraves de um alto funcionario do Partido Comunista ligado às finanças, alertou os EUA para a iminencia de uma guerra economica em grande escala caso as tarifas aduaneiras dos States nao fossem flexibilizadas, ameaçando mesmo usar as astronomicas reservas de dolares para influenciar a economia americana e força-la a ceder, pois sem consumo e sem exportaçoes a America fica condenada ao desaparecimento.

Depois entram em cena os Bancos Centrais europeu e norte americano inundando o mercado de liquidez de modo a proteger o mercado financeiro e assegurar que o verdadeiro capitalismo nao triunfe sobre o intervencionismo e varra de uma vez por todas a imundicie financeira mundial.

O intervencionismo na economia está na moda e os carteis bancários dele beneficiam.

Assim, vivemos um periodo em tudo semelhante ao pré crash de 1929 mas com muito mais agravantes.

De facto, o racio entre os 0,01% mais ricos e os 10% mais pobres que desde 1929 até meados dos anos 80 andou nos 180-1, está agora em níveis de 880-1.

Imediatamente antes do crash de 1929 era de 850-1.

Na altura o mobil do crime foi o mercado de acções, hoje, como já venho alertando desde há muito, é o imobiliario. Mas a maior diferença de todas é que na altura os EUA eram uma potencia em ascensão rápida, hoje sao um império em franco declinio, com todos os problemas e sintomas que um imperio em declinio tem, uma moeda a desvalorizar abruptamente, a falta de confiança na sua moeda no estrangeiro, uma revolta dos estrangeiros contra tudo e todos os que representem esse imperio decadente e sobretudo, interminaveis e esgotantes guerras na periferia do império, um estado de guerra permanente.

Afinal, nothing lasts forever...

(POSTED BY MEROVECH)

Última edição por Anarca dia Qua Nov 28, 2007 11:56 am
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyQua Set 02, 2009 8:57 pm

É a Economia - II

Setembro 2007...

Aos bancos centrais falta solvência, não liquidez...

Está sempre tudo na mesma enquanto tudo está sempre a mudar. Gente que vai e vem, tal qual as bolhas económicas.

Parece que os humanos chegaram onde chegaram fruto de milhões de anos de selecção natural. Fomos moldados pela circunstância do nosso ambiente, tal como as girafas e os camaleões foram moldados pelos ambientes deles... e pelo acaso.

Aqui no blog, observamos os humanos como botânicos observam flores.

Vemo-los crescer e florescer e registamos as mudanças das suas vidas.

Às vezes são temerários e destemidos, às vezes até temem o vento que lhes sopra nos cabelos e resolvem enclausurar-se neles próprios.

É que as circunstâncias mudam, estão sempre a mudar e os humanos raramente ou nunca as acompanham com a mesma velocidade.

As pessoas hoje são mais ou menos iguais às que tomaram a Bastilha, erigiram as pirâmides ou cruzaram o estreito de Bering vestidos com peles.

Estão sempre a tentar conseguir muito por pouco, e ficam extremamente decepcionadas quando percebem ser impossível.

É por isso que criam o seu próprio ciclo de tentação, falhanço e arrependimento, repetindo-o vezes sem conta desde o príncipio dos tempos até hoje de manhã.

O que é hoje diferente é que nunca se viu padrões económicos e financeiros repetidos a tão grande escala como agora.

Nunca tanto dinheiro procurou tantos bens e serviços, nunca os bancos centrais tiveram tanto poder para distorcer o mercado, nunca as pessoas tiveram tantas possibilidades de se submergirem em dívidas, nunca os “capitalistas” puderam comprar tanta corda para se enforcarem, a crédito.

E nunca tantas instituições vieram tão rapidamente em seu auxílio.

E estávamos já nós de bata vestida para assistirmos ao último suspiro, às últimas convulsões e espasmos quando os bancos centrais vieram cortar a corda, na América cortando as taxas, na Europa não aumentando as taxas, distribuíndo mais crédito e dinheiro a quem menos merece.

Mas como sempre achamos que se vai passar exactamente o mesmo neste ciclo que se passou sempre em todos os outros, quando o dinheiro é abundante e fácil, o homem usa-o estupidamente.

Cometem-se erros que gradualmente se acumulam até que as correcções se tornam inevitáveis.

E aqueles que esperavam ter muito por nada, e que até pareciam estar a consegui-lo enquanto tudo funcionava bem, ficam à espera de ajuda e salvamento quando se vêem afinal sem nada.

E o salvamento chega, alivia as dores e um novo folego surge, o doutor chegou mesmo a tempo.

O mercado accionista americano atingiu um máximo a 19 de Julho, terá sido o máximo possível por causa da bolha de crédito norte-americana, ninguém sabe.

Mas sabemos que as acções desceram pouco, menos de 10% dos máximos históricos.

Um mês depois foi atingido um mínimo para esta crise e tem vindo a recuperar desde então.

- Tudo está bem, gritaram todos em uníssono.

Mas nada está bem na verdade.

O problema basilar do mundo financeiro é que padece de um síndroma que a moderna medicina financeira não pode curar.

Se tudo se resumisse a um simples problema de liquidez, os bancos centrais resolveriam o caso amanhã mesmo.

O problema não é a liquidez, é a insolvência, causada por demasiado crédito, não pela falta dele.

Pessoas, empresas, países, os devedores devem mais do que podem pagar.

Pedir mais emprestado não resolve o problema apenas o adia, talvez mesmo o disfarce, mas nunca o resolverá.

Nada é mais destructivo para uma economia do que dinheiro fácil.

Multiplica os erros mais comuns e aumenta os estragos causados.

A maior fonte de dinheiro fácil é o dólar.

O Fed imprime dinheiro como se não houvesse amanhã e até já deixou de publicar o seu índice M3, que mede a totalidade do dinheiro em circulação, para ninguém se assustar.

Mas existe ainda quem meça este valor em privado e chegue a conclusões que não devem ser lidas nas próximidades de objectos cortantes.

De facto a massa monetária americana aumenta 13% ao ano, 4 vezes mais do que o PIB americano, e na Europa anda quase nos 10%.

E muito dinheiro para todos nunca é boa ideia.

Os jornais falam-nos agora que é a Venezuela a descobrir isto da pior maneira.

O dinheiro fácil venezuelano veio do boom do petróleo e permitiu a Hugo Chavez dar asas aos seus delírios azuis derivados da sua admiração por Trotsky e Guevara.

Por isso, agora os preços no consumidor sobem 16% ao ano e certos produtos são impossiveis de encontrar mesmo a qualquer preço.

O bolívar, a moeda venezuelana cai mais de 30% ao ano e no mercado negro o decadente dólar ainda vale 4750 bolívares.

(POSTED BY MEROVECH)

Última edição por Anarca dia Qua Nov 28, 2007 11:55 am, editado 1 vezes
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyQui Set 03, 2009 7:25 pm

É a Economia - III

Novembro 2007...

A realidade chegou quase sem avisar aos mercados financeiros.

Os bancos e os consumidores americanos têm finalmente algo em comum, estão afogados em dívidas e o mercado habitacional americano não os deixa vir à tona respirar.

O Dow Jones está agora abaixo da média móvel dos 200 dias, o primeiro sinal de “venda”.

Os analistas pensam que qualquer coisa abaixo dos 12500 poderá despoletar vendas automáticas por parte do software usado para automatizar as ordens de bolsa, com o consequente crash do mercado.

Estamos a assisir a um colapso em tempo real.

A tempestade do crédito que assolou os EUA assola agora já todo o mundo, com a Ásia a ser a última a reconhecer isso, tendo até agora passado ao lado desta crise mas revelando os primeiros sintomas da doença com os rendimentos de depósitos a prazo a três meses na China e na Coreia a descerem a pique nos últimos dias para perto de 1%, com o consequente pânico e a retirada do dinheiro de aplicações de mais alto risco.

Terça-feira o governo chinês suspendeu totalmente o crédito bancário numa tentativa de parar a tempo uma autêntica bolha criada nos mercados financeiros.

Na Europa, o mercado interbancário de baixo risco das “covered bonds” foi suspenso o que denota o imenso nervosismo que reina entre os protagonistas financeiros.

Assim, o mecanismo de conversão de bonds em dinheiro colapsou.

Jon Basile, economista do Credit Suisse afirma : “Existem imensas más notícias aí fora”.

Na California o governador Schwarzenegger juntou-se a 4 entidades financeiras e congelou as taxas variáveis (ARM) para alguns dos devedores de maior risco.

Tenta assim evitar um colapso do mercado imobiliário da Califórnia cuja liquidez desceu mais de 40% nos últimos 2 meses com uma queda de preços da ordem dos 12%.

Com os preços das casas a descer e os empréstimos com carência de capital (onde só se paga juros e o capital em dívida permanece intacto) a subirem cada vez mais, não existe qualquer motivação para os que contrairam empréstimos os continuarem a pagar, pois nada da sua prestação está a amortizar o crédito pedido.

Legislação vem a caminho juntamente com ajudas e mais ajudas que serão sempre os contribuintes a pagar em vez dos verdadeiros causadores da crise.

(POSTED BY MEROVECH)

Última edição por Anarca dia Qua Nov 28, 2007 11:55 am, editado 1 vezes
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyQui Set 03, 2009 7:27 pm

É a Economia - IV

Talvez ainda em 2007...

Salve-se quem puder...

Última edição por Anarca dia Qua Nov 28, 2007 12:25 am, editado 1 vezes


PS: Afinal foi em 2009...
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyQui Set 03, 2009 9:13 pm

se forem ao google e clicarem em anarca e depois em imagens ...o nome anarca aparace la varias vezes

Esta por exemplo

A ECONOMIA... 3494028766_981db9aab9_o
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyQua Set 09, 2009 8:58 pm

A Crise...

Era uma vez um comerciante que vendia cachorros quentes, próximo de uma estrada com muito movimento.
Era surdo e, por conseguinte, não escutava rádio e também não lia jornais porque via já mal. Mas, vendia bons cachorros quentes.
Arrendou um pedaço de um terreno e colocou um grande outdoor onde, em letras garrafais, publicitava os seus artigos:
COMPREM DELICIOSOS CACHORROS QUENTES AQUI. OS MELHORES DA REGIÃO...
E porque as pessoas paravam e compravam, cada vez mais, aumentou as compras de salsichas e de pão, comprou um balcão maior, para se poder ocupar melhor do negócio e, com o acréscimo do trabalho, teve de mandar chamar o filho que estava a tirar o curso de economia na universidade numa cidade distante, para o ajudar.
Foi então que algo inesperado aconteceu.
O filho, ao chegar, disse-lhe: "Pai, vê-se mesmo que não escutas rádio, nem lês jornais. Estás a investir tanto! Não vês que estamos a atravessar uma grande crise? A situação está, francamente má e nem poderia estar pior para investimentos agora".
O pai pensou: "Se o meu filho que estuda economia numa afamada universidade, que lê os jornais todos os dias e que escuta a rádio, me fala assim, deve ter razão".
Assim sendo, para reduzir as despesas, o comerciante passou a comprar menos pão e salsichas, desmontou o outdoor e acabou com o arrendamento do terreno.
Como resultado, as vendas caíram em flecha...
"Tinhas razão, meu filho! Estamos, realmente, a passar por uma grande CRISE!?!"
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyQui Set 10, 2009 10:01 pm

Vem aí mais uma crise “mas diferente”

Alan Greenspan diz que não há duas iguais

O ex-presidente da Reserva Federal norte-americana, Alan Greenspan, espera uma nova crise financeira, mas de “natureza diferente”.

Tido como um dos responsáveis pela actual crise, dada a defesa de uma política financeira assente em pouca regulação e baixas taxas de juro, Greenspan explicou que é “insaciável a capacidade do ser humano” de acreditar que, depois de um longo período de prosperidade, esta se mantenha.

“A menos que alguém encontre a maneira de alterar a natureza humana, tenderemos para mais crise e nenhuma se parecerá a esta porque não existem duas crises que tenham algo em comum”, disse numa entrevista à BBC. No entender de Greenspan, a “natureza humana” é a responsável pelo problema.

Greenspan sublinhou que antecipou a crise actual e explicou que cabe à banca a responsabilidade principal por ter expandido em demasia os empréstimos de alto risco (‘subprime’).

(Correio da Manhã)
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptySeg Set 14, 2009 10:17 pm

"Teixeira dos Santos: «Crise de fundo ainda não acabou»"

Só se for aqui em Portugal, pois lendo noticiário estrangeiro, dá ideia que Portugal é um país rico, pois para África -(CPLP), dinheiro não falta.
Pois leiam estas notícias:

"Portugal e Moçambique vão criar um banco de investimento, com um capital social de 500 milhões de dólares (344,5 milhões de euros) e que terá sede em Maputo e uma sucursal em Lisboa."
in http://www.noticiaslusofonas.com

As empresas portuguesas já há muito, estão quase nas mãos de angolanos:

"Depois do BPI, da Galp, do BES e da ZON, Isabel dos Santos parece preparar-se para a entrada do grupo português Sonae em Angola. Portugal tem sido, para esta empresária angolana, a sua grande porta de entrada na União Europeia." (...) in

http://www.verdade.co.mz

Pergunto eu: Quando é que acaba esta sangria?
E o pior, é que tudo isto acontece, porque em regimes socialistas, os mais beneficiados são os ricaços e os pobres.
Para os primeiros - porque nunca ganharam tanto dinheiro;
Para os segundos porque alimentam-se, à custa das benesses socialistas - não precisam trabalhar - que lhes dá casinhas e subsidios de integraçao.
Os que mais sofrem, são os que pagam os impostos - classe média - e andam com a corda ao pescoço.
Essa é que é essa!
SIMPLESMENTE REVOLTANTE!

Mas ainda há mais notícias escabrosas que irei transcrever.

(Sol - Freda)
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptySeg Set 14, 2009 10:19 pm

E a crise ainda não acabou, mas só aqui em Portugal!

"O Ministério da Saúde de Portugal e o Secretariado Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) organizam terça-feira em Lisboa uma mesa-redonda de doadores para reunir os fundos necessários ao financiamento do Plano Estratégico de Cooperação em Saúde.(...)

A reunião decorre no âmbito da Presidência Portuguesa da CPLP.

Para garantir a execução do PECS, os ministros da Saúde dos Oito aprovaram em Maio a criação do Fundo Sectorial da Saúde da CPLP, instrumento financeiro de suporte às actividades da cooperação em saúde no seio da organização lusófona.

Na ocasião, Portugal e o Brasil dotaram o referido fundo com 200 mil euros cada um.
Ana Jorge apelou ainda à "responsabilidade social" das empresas." (...) in

http://www.noticiaslusofonas.com

(Sol - Freda)
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyQui Set 17, 2009 6:04 pm

Portugal entre os cinco maiores défices externos da Europa

Balança comercial relativa às trocas com países fora da UE é negativa em 8,4 mil milhões de euros
Portugal é o quinto país com maior défice externo da União Europeia a 27. A balança comercial relativa às trocas do país com países fora da UE registou, de Janeiro a Junho, um défice de 8,4 mil milhões de euros, de acordo com as primeiras estimativas do Eurostat, divulgadas esta quinta-feira.

No primeiro lugar deste ranking está o Reino Unido que registou um défice externo de 46,4 mil milhões de euros, seguido da França (-28,8 mil milhões), Espanha (-23,9 mil milhões) e a Grécia (-14,5 mil milhões).

Do lado oposto, destaque para a Alemanha. A maior economia da Europa ganhou 59,4 mil milhões de euros nas trocas comerciais com o resto do Mundo. Seguiu-se a Irlanda (19,4 mil milhões) e a Holanda (17,5 mil milhões).

No total, os 27 países da União terminaram o mês de Julho com uma balança comercial externa positiva em 0,7 mil milhões de euros.

Já na Zona Euro (16 estados-membros) a balança também foi positiva em 12,6 mil milhões de euros.

(Agência Financeira)
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptySáb Set 19, 2009 7:40 pm

Moody"s coloca risco da banca portuguesa ao nível da irlandesa

A decisão da Moody"s de agravar o risco dos bancos portugueses colocou-os ao nível da banca irlandesa, que teve de ser salva pelo Governo e está ainda a braços com a limpeza dos activos tóxicos.

A decisão da Moody's de agravar o risco dos bancos portugueses colocou-os ao nível da banca irlandesa, que teve de ser salva pelo Governo e está ainda a braços com a limpeza dos activos tóxicos.

Na quarta-feira a Moody's desceu um nível o "rating" da dívida de quatro bancos portugueses. A CGD passou a ter uma classificação de "Aa2", a mais alta da banca nacional. O Santander Totta manteve a notação em "Aa3", a segunda melhor. BCP e BES passaram a ter uma notação de "A1", juntando-se ao BPI. A agência desceu ainda a classificação do Montepio para "Baa1". Na Moody's, quanto mais letras e mais baixo o número, melhor o "rating".

Com a revisão, três dos maiores bancos portugueses (BCP, BES e BPI) ficaram com uma classificação idêntica aos dois principais bancos privados irlandeses, o Bank of Ireland e o Allied Irish (ver tabela na página ao lado). Ambos foram parcialmente nacionalizados, depois do sistema financeiro do país quase ter colapsado, devido às perdas no crédito. Ontem, o executivo de Dublin veio anunciar que o Estado vai pagar 54 mil milhões de euros para adquirir dívida dos bancos, para limpar o sector dos activos tóxicos e encorajar os empréstimos.

(Jornal de Negócios)

PS: Preparem-se para o aumento das Taxas de Juro...
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyTer Set 22, 2009 11:52 pm

"… E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infância desvalida, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?..."

(Almeida Garrett)
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyTer Set 29, 2009 4:13 pm

Um emigrante de Angola Chega a Portugal - Lisboa
No seu primeiro dia de descanso, decide sair e ver os arredores da sua nova cidade.
Andando rua abaixo rua acima em Lisboa, pára e diz à primeira pessoa que vê "obrigado senhor Português" por permitir-me estar neste país onde me deram casa e comida grátis, seguro, médico e educação grátis, obrigado.
A pessoa sorri e reponde: '...
Sinto muito mas eu sou Lituano!

O Angolano continua e encontra outro que caminhava na sua direcção e diz: senhor português, obrigado por este país tão belo que é Portugal.
A Pessoa responde:
Sinto muito mas eu não sou português sou Romeno.

O Angolano continua o seu caminho e à seguinte Pessoa que vê na rua cumprimenta-o e diz:
Obrigado por este país tão belo que é Portugal.
a Pessoa após o cumprimentar diz:
muito bem mas eu não sou português sou Marroquino.

O angolano continua o seu caminho e finalmente vê uma senhora bem vestida que vem ao seu encontro e pergunta: você é Portuguesa?
A mulher sorri e diz:
Sim e não... sou cigana.
Estranho e confuso o angolano pergunta:
Mas afinal onde estão os portugueses?
A cigana olha-o de cima abaixo e responde:
Espero que a trabalhar para nos sustentar.
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyTer Out 06, 2009 5:18 pm

Países árabes pretendem substituir dólar nas trocas de petróleo

Os países árabes estão a planear, juntamente com a China, Rússia, Japão, Brasil e França, a substituição do dólar como moeda de referência no comércio internacional de petróleo por um cabaz de divisas, que englobaria o euro, o yuan, o iene e ouro, de acordo com informações divulgadas esta terça-feira pelo jornal britânico ‘The Independent’.

Para além da substituição do dólar nas trocas de petróleo está a ser planeada a criação de um nova moeda única criada pelos países do Conselho de Cooperação do Golfo, que incluem a Arábia Saudita, o Abu Dhabi, o Qatar e o Kuwait.

(Correio da Manhã)
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyTer Out 06, 2009 9:25 pm

PARA MELHOR ENTENDER A CRISE DO SUBPRIME...

Para quem não entendeu ou não sabe bem o que é ou gerou a crise americana, segue breve relato económico para leigo entender...

É assim:

O Ti Joaquim tem uma tasca, na Vila Carrapato, e decide que vai vender copos "fiados"aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados. Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose do tintol e da branquinha (a diferença é o sobre preço que os pinguços pagam pelo crédito).

O gerente do banco do Ti Joaquim, um ousado administrador formado em curso muito reconhecido, decide que o livrinho das dívidas da tasca constitui, afinal, um activo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento, tendo o "fiado" dos pinguços como garantia.

Uns seis executivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO , CC D, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrónimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.

Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (os tais livrinhos das dívidas do Ti Joaquim).

Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.

Até que alguém descobre que os bêbados da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e a tasca do Ti Joaquim vai à falência.

Depois, toda a cadeia montada vai a seguir...

Viu... é muito simples...!!!
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyTer Out 20, 2009 12:36 pm

Nobel de Economia Alentejana

Um velho agricultor alentejano, com sérios problemas financeiros, comprou uma mula a outro agricultor por 100€, ficando a entrega da mula combinada para o dia seguinte...

Entretanto, no dia seguinte, o agricultor chegou e disse:

- Desculpe-me, mas tenho más notícias. A mula morreu.

- Bom, então devolva-me o dinheiro.

- Não posso. Já o gastei.

- Tudo bem. Mas, traga-ma na mesma.

- E o que e que vai fazer com uma mula morta?

- Vou rifa-la!

- Você não pode rifar uma mula morta!

- Claro que posso! Só que não vou dizer a ninguém que ela está morta...

Um mês depois, os dois homens encontram-se, e o agricultor que vendeu a mula perguntou:

- Então, que é que aconteceu à mula morta?

- Rifei-a como lhe tinha dito. Vendi 500 números a 2€ cada e tive um lucro de 998€.

- E ninguém reclamou?

- Só o fulano que a ganhou na rifa... Devolvi-lhe os 2€...
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyTer Out 27, 2009 10:42 pm

PLANO PARA SALVAR PORTUGAL DA CRISE

Passo 1:
Trocamos a Madeira e os Açores pela Galiza, mas os espanhóis têm que levar o Sócrates.

Passo 2:
Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário).
A indústria têxtil portuguesa é revitalizada. A Espanha fica encurralada entre os Bascos e o Sócrates.

Passo 3:
Desesperados, os espanhois tentam devolver o Sócrates. A malta não aceita.

Passo 4:
Oferecem também o Pais Basco. A malta mantem-se firme e não aceita.

Passo 5:
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência.
Cada vez mais desesperados, os espanhois devolvem-nos a Madeira e os Açores e dão-nos ainda o Pais Basco e a Catalunha.
A contrapartida é termos que ficar com o Sócrates.
A malta arma-se em difícil mas aceita.

Passo 6:
Damos a independência ao País Basco.
A contrapartida é eles ficarem com o Sócrates.
A malta da Eta pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar.
Sem o Sócrates Portugal torna-se um paraíso e a Catalunha não causa problemas.

Passo 7:
Afinal a Eta não aguenta o Sócrates, e o País Basco pede para se tornar território português. A malta faz-se difícil mas aceita (apesar de estar lá o Sócrates).

Passo 8:
Fazemos um acordo com o Brasil. Eles enviam-nos o lixo e nós mandamos-lhes o Sócrates.

Passo 9:
O Brasil pede para voltar a ser colónia portuguesa. A malta aceita e manda o Sócrates para os Farilhões das Berlengas apesar das gaivotas perderem as penas e as andorinhas do mar deixarem de pôr ovos.


Passo 10:
Com os jogadores brasileiros mais os portugueses Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!

Passo 11:
Os espanhóis ficam tão desmoralizados, que nem oferecem resistência quando os mandamos para Marrocos.

Passo 12:
Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.

Passo 13:
A dimensão extraordinária adquirida que une a Península e o Brasil, torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico. Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos, que são sujeitos a uma sobretaxa tão elevada que nem o preço do petróleo os salva.

Passo 14:
Economicamente asfixiados eles tentam aterrorizar-nos com o Bin Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o Sócrates e eles rendem-se incondicionalmente. Está ultrapassada a crise!
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptySex Out 30, 2009 1:21 pm

Medíocres tomaram conta da situação

Henrique Medina Carreira, Fiscalista em reacção à redução das perspectivas de evolução da dívida portuguesa.

Correio da Manhã – Quais são as implicações da Moody’s ter revisto em baixa a perspectiva de evolução da dívida de Portugal de 'estável' para 'negativo'?

Henrique Medina Carreira – É uma má notícia. Isso significa que as coisas estão más e que vão continuar a piorar. Quando baixam as classificações dos países, significa que as taxas de juro vão aumentar, o que não é positivo para um país que não está bem e que não vai estar.

Correio da Manhã –Que poderia o País fazer para contrariar estas previsões?

Henrique Medina Carreira – O que o País tem de fazer não está no nosso horizonte, porque nenhum partido apresenta medidas que solucionem os problemas. Perde-se muito tempo a discutir o supérfluo e ninguém apresenta propostas que resolvam problemas na Justiça ou de corrupção. O País como está não avança. Os medíocres tomaram conta da situação.

Correio da Manhã – A par da dívida portuguesa também as novas emissões de quatro bancos (Caixa, Espírito Santo, BCP e Banif) foram colocadas com perspectivas negativas. Que significa isto em concreto?

Henrique Medina Carreira – Significa que os financiamentos se vão tornar mais caros e que podem ser mais raros. Não se empresta dinheiro a quem está com a corda na garganta. Só se empresta dinheiro a quem se sabe que vai pagar e que vai pagar a horas. Se for o Ricardo Salgado a pedir, se calhar emprestamos-lhe logo, mas, se for uma pessoa qualquer, já pensamos duas vezes.

Correio da Manhã – Mas há algum modo de combater estas previsões negativas para o futuro?

Henrique Medina Carreira – O combate a estas perspectivas negativas vai depender da evolução da crise internacional e da nossa crise, que é uma crise diferente. A situação no País vai agravar-se ainda mais. A actual geração dos 30 anos e as seguintes vão passar dificuldades. O País está demasiado endividado.

(Sandra Rodrigues dos Santos)
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyQua Nov 04, 2009 1:05 pm

Pior resultado em duas décadas

A Comissão Europeia estima um aumento do défice em Portugal para 8% do PIB para este ano e 2010 e 8,7% em 2011. A confirmar-se as previsões de Bruxelas, 2011 ficará marcado pelo pior défice de sempre no País, apenas rivalizado pelos 8,68% de 1981. E mesmo para os 8% previstos para o próximo ano, é preciso recuar 24 anos, até 1985 para encontrar um valor tão negativo: 8,6%.

As previsões da Comissão Europeia apontam para um cenário ainda mais negro do que Bruxelas estimava há poucos meses. Em Maio, as projecções apontavam para um défice orçamental de 6,5% em 2009 e 6,7% em 2010. Apesar dos números, o Governo mantém a sua meta-limite dos 5,9% de défice no final deste ano, admitindo apenas pequenos ajustes. “Vamos aguardar os números da execução orçamental de Outubro para posteriormente podermos afinar as estimativas de défice para este ano”, afirmou Teixeira dos Santos.

O ministro das Finanças salientou ainda que os cálculos de Bruxelas não têm em conta toda a informação, já que em Portugal o calendário eleitoral arrastou a apresentação do Orçamento do Estado para Dezembro, altura em que será conhecido o cenário macroeconómico do Governo, bem como as projecções para as contas públicas.

Bruxelas reviu, contudo, em alta o crescimento da economia nacional, para -2,9% em 2009,0,3% em 2010 e 1% em 2011. Um desempenho melhor do que o da maioria dos países da UE em 2009, mas, a confirmar-se as projecções, Portugal fica no grupo de países, em que se integra a vizinha Espanha e a Grécia, em que a retoma terá mais dificuldade em instalar-se em 2010.

Teixeira dos Santos refere que esta melhoria tem, “por detrás, o conjunto de medidas que o Governo tem vindo a adoptar”. O comissário europeu, Joaquín Almunia, defendeu ontem que Portugal precisa de delinear uma melhor estratégia de consolidação orçamental.

(Correio da Manhã)
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptySex Nov 13, 2009 8:02 pm

Quem são os culpados do Défice?...

Socialistas Crentes: Pensam que a culpa do défice é de Barroso e Santana e acreditam que Sócrates só aumentou os impostos porque não esperava um défice tão grande.

Socialistas com QI>50: Dizem que a culpa é de Barroso e Santana e sabem que Sócrates só arranjou um défice tão grande para poder aumentar os impostos.

Santanistas: Dizem que Santana não teve tempo para ter culpa do défice e fingem que perceberam as contas de Constâncio. Têm os quatro a mesma opinião.

Barrosistas: Dizem que a culpa é de Guterres e acham que se não fosse a Manuela, o défice seria de 16,92%. Têm pena de não terem feito uma encenação tão gira há 3 anos.

Guterristas: Dizem que a culpa foi de Cavaco e fazem de conta que já sabiam quanto era o défice, embora não saibam muito bem para que é que serve. Acreditam que Constâncio é um génio matemático.

Comunistas Clássicos: Dizem que a culpa é das políticas de direita e pensam que os ricos podem pagar a crise. Ainda não perceberam o que é que o défice tem a ver com impostos. Acham que Constâncio é um perigoso neo-liberal.

CêDêEsses: Dizem que a culpa é das políticas de esquerda e pensam que os ricos devem ser subsidiados por causa da crise. Constâncio merece-lhes todo o respeito, até porque tem um grande BMW e mora na linha.

Bloquistas: Acham que a culpa é da direita e acreditam que a solução para o défice está no aumento da despesa pública. Pensam que Fernando Rosas percebe dessas coisas da economia e até seria um excelente Governador do Banco de Portugal.

Nacionalistas: Acham que a culpa do défice é da Europa e acreditam que isto só vai lá com um Salazar.

Benfiquistas: Só hoje é que ouviram falar no défice e ignoram tudo o que aconteceu na semana passada. Esse Constâncio, é o gajo que vem substituir o Camacho?
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyQua Dez 09, 2009 6:39 pm

(Mais uma versão sobre Capitalismos)

CAPITALISMO IDEAL
Você tem duas vacas.
Vende uma e compra um boi.
Eles multiplicam-se, e a economia cresce.
Você vende a manada e aposenta-se. Fica rico!

CAPITALISMO AMERICANO
Você tem duas vacas.
Vende uma e força a outra a produzir o leite de quatro vacas.
Fica surpreso quando ela morre.

CAPITALISMO JAPONÊS
Você tem duas vacas.
Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite. Depois cria desenhinhos de vacas chamados Vaquimon e vende-os para o mundo inteiro.

CAPITALISMO BRITÂNICO
Você tem duas vacas.
As duas são loucas.

CAPITALISMO HOLANDÊS
Você tem duas vacas.
Elas vivem juntas, em união de facto, não gostam de bois e tudo bem.

CAPITALISMO ALEMÃO
Você tem duas vacas.
Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de quantidade e horário previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa. Mas o que você queria mesmo era criar porcos.

CAPITALISMO RUSSO
Você tem duas vacas.
Conta-as e vê que tem cinco.
Conta de novo e vê que tem 42.
Conta de novo e vê que tem 12 vacas.
Você pára de contar e abre outra garrafa de vodka.

CAPITALISMO SUÍÇO
Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua.
Você cobra para guardar a vaca dos outros.

CAPITALISMO ESPANHOL
Você tem muito orgulho de ter duas vacas.

CAPITALISMO BRASILEIRO
Você tem duas vacas.
E reclama porque O seu rebanho não cresce...

CAPITALISMO HINDU
Você tem duas vacas.
Ai de quem tocar nelas.

CAPITALISMO PORTUGUÊS
Você tem duas vacas.
Uma delas é roubada.
O governo cria O IVVA -Imposto de Valor Vacuum Acrescentado.
Um fiscal vem e multa-o porque, embora você tenha pago correctamente o IVVA, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais.
O Ministério das Finanças, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presume que você tenha 200 vacas e para se livrar do sarilho, você dá a vaca que resta ao inspector das finanças para que ele feche os olhos e dê um jeitinho...
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptySeg Dez 21, 2009 7:01 pm

A Globalização...

O ratinho estava na toca, encurralado pelo gato, que do lado de fora, miava:

- MIAU, MIAU, MIAU ...

O tempo passava e o ratinho ouvia:

- MIAU, MIAU, MIAU ...

Depois de várias horas e já com muita fome o rato ouviu:

- AU! AU! AU!

Então deduziu:

"Se tem cachorro lá fora, o gato foi embora".

Saiu disparado em busca de comida.

Mal saiu da toca, o gato apanhou-o!

Inconformado, já na boca do gato perguntou:

- Eh gato! Que sacanice é esta?

E o gato respondeu:

- Meu filho, nesse mundo globalizado de hoje, quem não fala pelo menos duas linguas morre de fome...
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptyTer Dez 22, 2009 10:44 pm

Gestão à Portuguesa...

Todos os dias, a formiga chegava cedinho à oficina e desatava a trabalhar. Produzia e era feliz.

O gerente, o leão , estranhou que a formiga trabalhasse sem supervisão.
Se ela produzia tanto sem supervisão, melhor seria supervisionada...
E contratou uma barata, que tinha muita experiência como supervisora e fazia belíssimos relatórios.
A primeira preocupação da barata foi a de estabelecer um horário para entrada e saída da formiga.
De seguida, a barata precisou de uma secretária para a ajudar a preparar os relatórios e contratou uma aranha que além do mais, organizava os arquivos e controlava as ligações telefónicas.
O leão ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com índices de produção e análise de tendências, que eram mostrados em reuniões específicas para o efeito.
Foi então que a barata comprou um computador e uma impressora laser e admitiu a mosca para gerir o departamento de informática.
A formiga de produtiva e feliz, passou a lamentar-se com todo aquele universo de papéis e reuniões que lhe consumiam o tempo!
O leão concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga operária, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, cuja primeira medida foi comprar uma carpete e uma cadeira ortopédica para o seu gabinete.
A nova gestora, a cigarra, precisou ainda de computador e de uma assistente (que trouxe do seu anterior emprego) para ajudá-la na preparação de um plano estratégico de optimização do trabalho e no controlo do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se mostrava mais enfadada.
Foi nessa altura que a cigarra, convenceu o gerente, o leão, da necessidade de fazer um estudo climático do ambiente.
Ao considerar as disponibilidades, o leão deu-se conta de que a unidade em que a formiga trabalhava já não rendia como antes, e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico e sugerisse soluções.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e fez um extenso relatório, em vários volumes que concluía: "Há muita gente nesta empresa".

Adivinham quem o leão começou por despedir?
A formiga, claro, porque "Andava muito desmotivada e aborrecida".
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MensagemAssunto: Re: A ECONOMIA...   A ECONOMIA... EmptySeg Jan 04, 2010 11:53 pm

Nos próximos tempos vai-se assistir a uma guerra interessante:

1. A Depressão económica vai ser a mais dura, desde o 25 de Abril de 1974.

2. Os casos de imundicie política-financeira vão aumentar diáriamente. Loureiros, Coelhos, Costas, Rendeiros e afins, vão encher jornais e TV's, numa guerra interminável, que já passa pelas lojas maçons e pelos apaniguados da Igreja beata!

3. Haverá alguns líderes que vão assumir relevância: Mário Nogueira/ Jerónimo de Sousa, Alberto João Jardim, F. Louçã e Manuel Alegre.

4. Sócrates e Cavaco vão ser a face do Regime em forte abalo, momentos antes de ter novos protagonistas.

5. O lado financeiro vai abalar as famílias e empresas, mas também a enorme dívida externa e dívida pública. O torniquete financeiro vai arrasar as relações sócio-económicas.

5. O novo Código de Trabalho é o instrumento que inferniza as relações de trabalho, mas simultaneamente vai ser o "tic-tac" do Regime. Ninguém se vai sentir estável, excepto os que "já estão bem encostados". Isto vai jogar filhos contra pais.

7. Portugal está perante o desafio mais difícil desde a I República maçon. Pior do que no PREC.

(Portugal Profundo -Anonymous | 06.12.08 - 10:07 pm)
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